• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.16 número3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.16 número3"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

LA DETERMI N ACI ÓN Y EL APOYO COMO FACTORES DE ÉXI TO EN EL

ABANDONO DEL TABAQUI SMO

I sabel Cr ist ina Echer1 Sér gio Saldanha Menna Bar r et o2

Est e est udio t uvo com o obj et ivo analizar los fact or es que cont r ibuyen par a obt ener éxit o en abandonar

el t abaqu ism o. Es u n est u dio cu alit at iv o, en el cu al fu er on en t r ev ist ados 1 6 in div idu os de Por t o Alegr e, en

Br asil, que dej ar on de fum ar hace m ás de seis m eses, con punt uación ≥ 5 de la escala de Fager st r öm . Las infor m aciones fuer on ex am inadas por un Análisis de Cont enido, por m edio de las et apas de análisis, ex am en

del m at er ial y t r at am ient o de los r esult ados. El abandono del t abaquism o es el r esult ado de un conj unt o de

fact or es, siendo el foco de est e ar t ículo la det er m inación ( quer er par ar y la dificult ad de par ar de fum ar ) y el

apoy o r ecibido ( pr of esion al, f am iliar , social y espir it u al) . Los r esu lt ados su gier en qu e la det er m in ación del

fum ador de quer er par ar de fum ar , aliada al apoyo de segm ent os de la sociedad son fact or es que ayudan de

for m a significat iv a par a el pr oceso de abandono del t abaquism o.

DESCRI PTORES: t abaqu ism o; cese del t abaqu ism o; in v est igación cu alit at iv a

DETERMI NATI ON AND SUPPORT AS SUCCESSFUL FACTORS FOR SMOKI NG CESSATI ON

This st udy aim ed t o analy ze det er m inat ion and suppor t as successful fact or s for sm ok ing cessat ion.

Qualit at ive st udy in w hich 16 individuals fr om Por t o Alegr e, Br azil, w ho had ceased sm oking for m or e t han six

m ont hs, w it h scor e 5 accor ding t o Fager st r öm scale, w er e int er v iew ed. I nfor m at ion w as ex am ined t hr ough

Cont ent Analy sis accor ding t o t he follow ing st eps: pr e- analy sis, m at er ial inv est igat ion and r esult t r eat m ent .

Sm oking cessat ion w as a consequence of a gr oup of fact or s, w it h det er m inat ion ( t he w ill t o cease sm oking and

t h e d if f icu lt y t o cease sm ok in g ) an d t h e r eceiv ed su p p or t ( occu p at ion al; f am ily ; social, an d sp ir it u al, an d

t hr ough a specific cour se and suppor t gr oups) as t he focus of t his ar t icle. The r esult s suggest t hat t he sm oker ’s

det er m inat ion t o cease sm oking t oget her w it h t he suppor t of societ y segm ent s and t he benefit s fr om t hat ar e

helpful fact or s in t he sm ok ing cessat ion pr ocess.

DESCRI PTORS: sm ok in g; sm ok in g cessat ion ; qu alit at iv e r esear ch

DETERMI N AÇÃO E APOI O COMO FATORES DE SUCESSO N O ABAN DON O DO TABAGI SMO

Est e est udo t eve por obj et ivo analisar fat or es que cont r ibuem par a o sucesso no abandono do t abagism o.

Est u do qu alit at iv o, n o qu al f or am en t r ev ist ados 1 6 in div ídu os de Por t o Alegr e, RS, Br asil, qu e par ar am de

fum ar há m ais de seis m eses, com pont uação 5 pela escala de Fager st r öm . As infor m ações for am exam inadas

at r avés da Análise de Cont eúdo, por m eio das et apas de pr é- análise, explor ação do m at er ial e t r at am ent o dos

r esu l t a d o s. O a b a n d o n o d o t a b a g i sm o r esu l t o u d e u m co n j u n t o d e f a t o r es, sen d o f o co d est e a r t i g o a

det er m inação ( quer er par ar e dificuldade de par ar de fum ar ) e o apoio r ecebido ( pr ofissional, fam iliar , social

e espir it u al) . Os r esu lt ados su ger em qu e a det er m in ação do f u m an t e de qu er er par ar de f u m ar , aliada ao

apoio de segm ent os da sociedade são fat or es que aux iliam de for m a significat iv a o pr ocesso de abandono do

t ab ag ism o.

DESCRI TORES: t abagism o; abandono do hábit o de fum ar ; pesquisa qualit at iv a

1

(2)

I NTRODUCCI ÓN

E

l t ab aq u i sm o con st i t u y e u n p r ob l em a d e salu d p ú b lica m u n d ial, q u e com p r om et e la v id a d e

fum ant es y de los indiv iduos ex puest os al hum o del

cigarro y a la polución am bient al. Anualm ent e, m ueren

cer ca de 4 m illones de per sonas en t odo el m undo de

enfer m edades r elacionadas al t abaco. Si no se t om an

las m edidas adecu adas, alr ededor del añ o 2 0 2 0 , el

t a b a q u i sm o se r á r e sp o n sa b l e p o r 1 0 m i l l o n e s d e

m uer t es/ año. De esas m uer t es, 7 m illones ocur r ir án

en los países en desar r ollo( 1).

Ent re las posibilidades para auxiliar el proceso

d e p a r a r d e f u m a r s e e n c u e n t r a n e l a b o r d a j e

co g n i t i v o - co m p o r t a m e n t a l , l a f a r m a co t e r a p i a , e l

acom pañam ient o clínico, los gr upos t er apéut icos y el

apoyo de la fam ilia. Desde la década del 80, se r esalt a

la im p or t an cia d e la d iv u lg ación en los m ed ios d e

com u n icación de los dañ os cau sados por el cigar r o,

l a s v e n t a j a s e n d e j a r d e f u m a r y l o s d a ñ o s

am bient ales pr oducidos por ese hábit o, lo que puede

ayudar en el abandono y en la disuasión de iniciar el

t abaquism o( 2). A pesar de que cer ca de 8 0 % de los

f u m a n t e s d e s e a n p a r a r d e f u m a r, a p e n a s

a p r o x i m a d a m en t e 3 % a l a ñ o co n si g u en p a r a r si n

ay uda, lo que pone en ev idencia el papel del equipo

d e l a sa l u d y d e l a so ci ed a d en l a p r o m o ci ó n d e

incent iv os que est im ulen el cesar de fum ar( 3).

La m ot iv ación par a est e pr oy ect o se or iginó

e n l a c r e e n c i a d e q u e e l c o n o c i m i e n t o y l a

com pr en sión de f act or es asociados al aban don o del

t a b a q u i s m o p u e d e n o f r e c e r s u b s i d i o s p a r a

increm ent ar la adhesión de los fum ant es a la decisión

d e p ar ar d e f u m ar, así com o r ed u cir el n ú m er o d e

j óv enes que se inician en el uso del t abaco.

A p e s a r d e l a s f r e c u e n t e s c a m p a ñ a s d e

in cen t iv o p ar a ab an d on ar el cig ar r o, se sab e p oco

sobr e los m ot iv os r eales que llev an a una per sona a

abandonar esa dependencia. Ant e est o, se desar r olló

un est udio( 4) par a inv est igar los fact or es de éx it o en

el abandono del t abaquism o, el que ident ificó que el

p a r a r d e f u m a r f u e r e su l t a d o d e u n co n j u n t o d e

fact or es: det er m inación de abandonar el t abaquism o,

a p o y o r e ci b i d o , r e st r i cci o n e s so ci a l e s a l ci g a r r o ,

infor m ación sobr e los daños causados por el cigar r o,

c a m p a ñ a s d e e s c l a r e c i m i e n t o , u t i l i z a c i ó n d e

est r at egias y beneficios r elacionados a la decisión de

par ar de fum ar. Est e ar t ículo analiza la cont r ibución

de la det er m in ación de aban don ar el t abaqu ism o y

d el ap oy o r ecib id o en el p r oceso d e ab an d on ar el

t ab aq u ism o

METODOLOGÍ A

S e t r a t a d e u n e s t u d i o c u a l i t a t i v o ,

ex plor at or io- descr ipt iv o, en que fuer on ent r ev ist ados

1 6 in div idu os de Por t o Alegr e, RS, r eclu t ados en la

com u n id ad p or in t er m ed io d e car t eles, d iv u lg ación

ent re am igos e indicación de los propios part icipant es.

La d ef i n i ci ó n d e ese n ú m er o f u e r ea l i za d a p o r l a

sat u r aci ó n d e l o s d at o s( 5 ). Par a ser i n cl u i d o en el

est udio, el indiv iduo deber ía haber par ado de fum ar

h ace m ás d e seis m eses y p r esen t ar u n g r ad o d e

d ep en d en cia ≥ 5 p or la escala d e Fag er st r öm( 6 ), la

cu al con sist e en u n cu est ion ar io con seis pr egu n t as

con una punt uación que var ia de cer o a 10. El gr ado

d e d e p e n d e n ci a e s cl a si f i ca d o d e a cu e r d o co n e l

núm er o t ot al de punt os: m uy baj o ( 0 a 2) ; baj o ( 3 y

4) ; m ediano ( 5) ; elevado ( 6 y 7) ; y m uy elevado ( 8

a 10) .

El p r oy ect o f u e ap r ob ad o p or el Com it é d e

Ét ica en I nv est igación del Hospit al de las Clínicas de

Por t o Alegr e. Todos los candidat os m anifest ar on est ar

d e a cu e r d o e n p a r t i ci p a r d e l e st u d i o f i r m a n d o e l

Tér m in o de Con sen t im ien t o Libr e y Esclar ecido. Los

p r i n c i p i o s é t i c o s f u e r o n r e s p e t a d o s c o n f o r m e l a

Resolución 1 9 6 / 9 6 del Consej o Nacional de Salud.

Las en t r ev i st as, sem i est r u ct u r ad as f u er o n

r ealizadas por la au t or a pr in cipal en la r esiden cia o

local de t r abaj o de los par t icipant es, t eniendo com o

asu n t o or ien t ador : “ ¿Qu é f act or es con t r ibu y en par a

el éx it o en el abandono del t abaquism o?”

Los r esult ados fuer on ex am inados r ealizando

u n A n á l i s i s d e Co n t e n i d o( 7 ), q u e c o m p r e n d ía

ex plor ación , sist em at ización y oper acion alización de

l a s i n f o r m a ci o n e s, cl a si f i ca ci ó n y r e co r t e d e l o s

diálogos en unidades de significado, culm inando con

l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s c a t e g o r ía s y p o s i b l e s

ex plicacion es par a el f en óm en o in v est igado.

La co n f i r m a ci ó n d e l a s i n f o r m a ci o n e s f u e

r ealizada por m edio del m ecan ism o de v er ificar dos

v eces y por la par t icipación de un r ev isor ex t er no( 5),

q u e l e y ó y a n a l i z ó l a s e n t r e v i st a s y e l a b o r ó u n

r e s u m e n i n t e r p r e t a t i v o , o b t e n i e n d o l o s m i s m o s

r esu lt ados en con t r ados por la in v est igador a.

Pa r a m a n t e n e r e l a n o n i m a t o , l a s

d e c l a r a c i o n e s f u e r o n i d e n t i f i c a d a s p o r c ó d i g o s

n u m é r i c o s q u e d i s t i n g u e n l a s e n t r e v i s t a s y l a

punt uación en la escala de Fager st r öm ( ej em plo: E1F5

(3)

RESULTADOS Y DI SCUSI ÓN

Los ent r ev ist ados t enían ent r e 24 y 62 años

y pr esent aban div er sas pr ofesiones, com o: am as de

casa, v igilant e, t écnico en gr áfica, act r iz, est udiant e

y p r o f e s o r d e n i v e l m e d i o y u n i v e r s i t a r i o ,

a d m i n i s t r a d o r, p r o p a g a n d i s t a d e l a b o r a t o r i o ,

m a sa j i st a , a u x i l i a r a d m i n i st r a t i v o y d e m ecá n i ca ;

t am b i én d i v er so s g r ad o s d e esco l ar i d ad , d esd e l a

en señ an za f u n d am en t al com p let a h ast a el n iv el d e

post gr adu ación . El in icio del u so del cigar r o ocu r r ió

ent r e los 11 y 22 años de edad. La dur ación del hábit o

var ió de 9 a 42 años y la cant idad de cigar r os por día

se sit uó ent r e 15 y 40 con un punt aj e en la escala de

Fager st r öm de 5 a 10 punt os, pr om edio de 7,4 punt os.

Lo s e n t r e v i s t a d o s p a r a r o n d e f u m a r d e

difer ent es for m as: con apoy o pr ofesional y v olunt ad

pr opia ( E2F7, E3F10, E6F10, E7F10, E9F9) , con apoyo

pr ofesional y chicle de nicot ina ( E10F10) , par t icipación

en gr upos de apoy o r ealizado por un pr ofesional de

la salud ( E2F7, E3F10, E10F10, E11F5, E14F5) y los

d e m á s n o u t i l i za r o n t r a t a m i e n t o e sp e cíf i co . Co n

r elación a t en t at ivas an t er ior es d e p ar ar d e f u m ar,

h ab ían h ech o u n a t en t at iv a ( E3 F1 0 , E4 F7 , E1 0 F1 0 ,

E11F5) , dos ( E2F7, E7F10, E9F9, E15F8, E16F8) , t r es

( E5F6, E12F5, E13F6, E14F5) , y los dem ás ninguna.

Lo s r e su l t a d o s co m p r u e b a n q u e cu a n t o m a y o r l a

d e p e n d e n ci a m á s se p r o cu r a e l a co m p a ñ a m i e n t o

p r o f e si o n a l y e l u so d e f á r m a co s. El p e r ío d o d e

abst inencia, por ocasión de la ent r ev ist a, osciló de 8

m eses a 4 años.

Det er m in ación de aban don ar el t abaqu ism o

Det er m in ación sign if ica, en est e est u dio, la

fu er za qu e llev ó a los fu m an t es a per sev er ar en su

d ecisión d e alej ar se d el cig ar r o a d esp ech o d e las

adv er sidades, en t r e ellas la v olu n t ad de f u m ar qu e

per m anece y el significado del cigar r o en la v ida de

los fum ant es. Las declar aciones de los ent r ev ist ados

r ev elar on la d if icu lt ad v iv en ciad a en el p r oceso d e

p ar ar d e f u m ar y la d et er m in ación n ecesar ia p ar a

p e r m a n e ce r l e j o s d e l ci g a r r o . Est a ca t e g o r ía f u e

dividida en dos subcat egor ías: quer er par ar de fum ar

y dificult ad en parar de fum ar.

Qu er er par ar de fu m ar

Lo s e n t r e v i s t a d o s a p u n t a r o n c o m o

det erm inant e la decisión del propio individuo en parar

d e f u m ar, si n l a cu al el co m p r o m et i m i en t o co n el

cam bio no ocur r e, inclusiv e cuando est án r ecibiendo

au x ilio f am iliar / pr of esion al y u san do m edicam en t os.

Yo decidí voy a parar, paré y ya... Lo m ás im port ant e es

t ener fuer za de volunt ad E1F5.

Se no t uviera fuerza de volunt ad, t u no vas a conseguir

nunca, ni con el t r at am ient o... E5F6 .

Tiene que est ar decidida, pues t iene que t ener fuer za

de volunt ad, por que el r em edio ayuda, m as él no t r abaj a solo

E6 F1 0 .

Yo pienso que m í det erm inación fue perseverant e y, en

segundo, el aviso de los m édicos... Si no t uviese m i volunt ad, yo

no podr ía conseguir lo E10F10.

El ca m b i o p a r a a l g u n o s en t r ev i st a d o s f u e

pr ecedido de sit uaciones y / o ev ent os específicos que

los hicier on ver su hábit o de fum ant e de ot r a m aner a,

en la cual el cigarro aparece com o un problem a a ser

r esu elt o. Cu an d o cu est ion ad os sob r e el p or q u e d el

cam bio, la gr an m ay or ía r espondió que sim plem ent e

t om ó la d ecisión . Las d eclar acion es m ost r ar on q u e

sin la decisión indiv idual el pr oceso de abandono del

c i g a r r o n o o c u r r e y q u e e s t e c a m b i o d e

com por t am ient o est á asociado a la r eflexión, volunt ad

y det er m inación per sonal. El pr ofesional y los gr upos

fam iliar y social pueden m ot ivar, apoyar y auxiliar en

est e proceso, pero la decisión de cam biar precisa ser

asum ida por el indiv iduo.

La det er m in ación de par ar de f u m ar de los

ent r ev ist ados habr ía sido, según ellos, m ot iv ada por

v ar ios fact or es ( Tabla 1 ) .

Tabla 1 - Mot ivos que cont r ibuyer on para el abandono

d el t ab aq u i sm o d e l o s en t r ev i st ad o s, p r esen t ad o s

según el coeficient e de dom inancia ( CD) . Port o Alegre,

RS, 2006

Indicadores DC

Deseo de cambio/ determinación 80

El cigarro interfiriendo en la convivencia social - las leyes de

restricción de uso del tabaco 35

Influencia de personas queridas 35

Sentido estético y olfativo 30

Daños a la salud 26

Preocupaciones con la salud 23

Valorización de la vida 13

Observar problemas de salud 10

Conocimiento sobre los maleficios 9

Incomodar-se com o cigarro 7

Incomodarse con el cigarro 7

Dinero 6

Profesional de la salud 4

Campañas en los medios de comunicación 4

Espiritualidad 2

Representar al fumante en teatro 1

Participar en comisión contra el tabaquismo 1

(4)

Es t o s m o t i v o s r e v e l a n p r i n c i p a l m e n t e l a

n e c e s i d a d d e l d e s e o i n d i v i d u a l d e c a m b i o /

det er m in ación e in flu en cias de ot r as per son as en la

decisión de par ar de f u m ar, com o de pr of esion ales,

fam iliar es, am igos y m edios de com unicación social,

sugir iendo la im por t ancia del papel de la com unidad

en la m ot iv ación in div idu al. Eso r efu er za la idea de

q u e l a m o t i v a c i ó n p a r a e l c a m b i o n o r e s i d e

sim plem en t e den t r o del in div idu o, y t ien en t am bién

u n con t ex t o in t er per son al.

Los r esult ados de est a inv est igación r at ifican

o t r o s e s t u d i o s , q u e t a m b i é n r e f i e r e n s e r

im prescindible reforzar la m ot ivación de los fum ant es,

así com o t r abaj ar en conj unt o con fam iliar es y am igos

e n e l se n t i d o d e a n i m a r l o s e n su d e ci si ó n( 8 ). La

m ot iv ación es f act or p r ep on d er an t e y la acción d e

l o s p r o f e si o n a l e s d e l a sa l u d d e b e a p o y a r a l o s

fum ant es a dej ar de fum ar y aler t ar sobr e los r iesgos

de fum ar y los beneficios de par ar( 9).

Ot r o s est u d i o s ap u n t an q u e l a m o t i v aci ó n

per sonal es uno de los fact or es m ás im por t ant es par a

abandonar el t abaquism o y est á int er r elacionada con

u n a g a m a d e v a r i a b l es h er ed i t a r i a s, p si co l ó g i ca s,

fisiológicas y am bient ales. Conseguir que el indiv iduo

com ien ce a p en sar en p ar ar d e f u m ar es u n g r an

p aso p ar a q u e ef ect iv am en t e d ej e d e f u m ar( 8 ). Los

r esu lt ad os d e est e est u d io, p on en en ev id en cia la

m ot i v aci ón i n d i v i d u al com o u n o d e l os p r i n ci p al es

fact or es par a el abandono. Por eso se cr ee necesar io

d e s a r r o l l a r a c c i o n e s p a r a m o t i v a r y a p o y a r e l

ab an d on o d el t ab aq u ism o, q u e es el m ej or y m ás

bar at o m edio de pr ev en ción , t r at am ien t o y cu r a de

v a r i a s e n f e r m e d a d e s a so ci a d a s a l ci g a r r o co n e l

o b j e t i v o d e m e j o r a r l a c a l i d a d d e v i d a d e l a s

p ob lacion es.

Dificult ad en par ar de fum ar

Los en t r ev ist ados r elat ar on qu e n o v u elv en

a fum ar debido al sufr im ient o int enso del pr oceso de

par ar de fum ar, que im plicó en una r elación agr esiv a

co n l a s p e r so n a s, n o e st a r b i e n co n si g o m i sm o ,

s e n t i m i e n t o d e f r a c a s o y l a s e ñ a l i z a c i ó n d e l

r ecom en zar en el sim ple act o de colocar u n cigar r o

en la boca.

Yo no vuelvo a fum ar , nunca m ás voy a fum ar . No es

por que el cigar r o hace m al, es solam ent e par a no pasar por el

sufr im ient o por que pasé al par ar de fum ar E2F7.

Yo no pongo un cigar r o en la boca, pues si lo hago, voy

a quer er fum ar . ¿Sabe por qu e m e m ant engo en esa decisión?

Por que es m uy difícil par ar de fum ar ... E3F10.

Aquellas t r es pr im er as sem anas fuer on t er r ibles. Yo

m e peleaba con el per r o, con las par edes, est aba peleando con

t odo, fue hor r ible ... Hay que t ener m ucha per sist encia E10F10.

Par a los en t r ev ist ados, m an t en er el con t r ol

sobr e su com por t am ient o ent r e t ener placer en fum ar

y r econocer los m aleficios del cigar r o fue v er balizado

com o una et apa difícil a ser vencida y, para eso, es

pr eciso det er m inación, r esponsabilidad por el cam bio

y apoy o.

Lo q u e en con t r am os v alid an u n est u d io en

q u e m u ch os p acien t es r ef ier en el g r an su f r im ien t o

individual y fam iliar y poca t oler ancia la síndr om e de

a b s t i n e n c i a , l o q u e d i f i c u l t a l a r e s o l u c i ó n d e

m a n t e n e r s e s i n e l t a b a c o( 8 ). Lo s e n t r e v i s t a d o s

r ef ir ier on q u e el acom p añ am ien t o p r of esion al y la

ut ilización de m edicam ent os son im por t ant es en esa

f a se, co n el o b j et i v o d e m i n i m i za r el su f r i m i en t o

causado por el síndr om e de abst inencia, aum ent ando,

así, el éx it o en el abandono del t abaquism o.

A l g u n o s d e l o s e n t r e v i s t a d o s y a h a b ía n

r e a l i z a d o t e n t a t i v a s a n t e r i o r e s d e a b a n d o n o d e l

cig ar r o p or la sit u ación d e r ecaíd a, h ech o q u e los

m ot iv ó, en est a v ez, a buscar ay uda pr ofesional. La

lit erat ura refiere que la recaída no debe ser vist a com o

un fr acaso, y si com o un m om ent o de r eflexión sobr e

l o s f a c t o r e s q u e l o s l l e v a r o n a r e c a e r y p a r a

pr epar ar los m ej or par a la pr óx im a t en t at iv a; se h a

en con t r ado qu e la m ay or ía de los f u m an t es h acen ,

en p r om ed io, t r es a cu at r o t en t at iv as h ast a p ar ar

definit iv am ent e( 10- 11).

El abor daj e cognit iv o com por t am ent al puede

a u x i l i a r en el a p o y o a l o s f u m a n t es, a l co m b i n a r

i n t e r v e n c i o n e s c o g n i t i v a s y e n t r e n a m i e n t o d e

habilidades com por t am ent ales buscando ell abandono

y la pr evención de r ecaídas( 9- 10). El abor daj e adecuado,

seg ú n los en t r ev ist ad os, f av or eció el cam b io d e su

com p or t am ien t o.

A p e sa r d e l su f r i m i e n t o r e l a t a d o p o r l o s

e n t r e v i s t a d o s , f u e p o s i b l e p e r c i b i r l a i n t e n s a

sa t i sf a cci ó n y e l o r g u l l o d e m o st r a d o s p o r h a b e r

par ado de fu m ar, u n act o qu e les t r aj o ben eficios a

su s v idas.

Ap oy o r ecib id o

Los en t r ev ist ados r elat ar on la n ecesidad de

c o n t a r c o n a p o y o p r o f e s i o n a l , f a m i l i a r, s o c i a l y

espir it ual, condiciones que const it uyer on fact or es que

colaboraron para vencer la dependencia a la nicot ina.

(5)

f u m an t e n ecesit a cr ear u n v ín cu lo d e id en t if icación

con det er m inada per sona, que puede ser un her m ano,

u n p ar ien t e, u n v ecin o, u n en f er m er o, u n m éd ico,

et c, par a aux iliar lo en est e pr oceso( 12).

Es t a c a t e g o r ía f u e s u b d i v i d i d a e n t r e s

su b ca t e g o r ía s: a co m p a ñ a m i e n t o d e p r o f e si o n a l e s

capacit ados y ut ilización de m edicación, cur so y grupos

d e a p o y o e s p e c íf i c o s , a p o y o f a m i l i a r, s o c i a l y

esp ir it u al.

Aco m p a ñ a m i e n t o d e p r o f e si o n a l e s ca p a ci t a d o s y

u t ilización de m edicación

El acom pañ am ien t o pr of esion al f u e descr it o

com o un im por t ant e fact or dur ant e el abandono del

t a b a q u i sm o , a sí co m o e n a l g u n a s si t u a ci o n e s l a

u t i l i zaci ó n d e m ed i cam en t o s co ad y u v an t es d e ese

p r o ceso .

Mu ch a s v e ce s, l a s i n t e r v e n ci o n e s d e l o s

pr ofesionales del ár ea de la salud buscan suplir una

p r e su m i b l e f a l t a d e co n o ci m i e n t o d e l i n d i v i d u o a

r espect o de lo que causó la apar ición de det er m inada

en fer m edad. Nu m er osos t r abaj os y a dem ost r ar on la

asociación del t abaquism o con cier t as enfer m edades,

sin em b ar g o, a p esar d e q u e ese f act or d e r iesg o

pueda ser elim inado, los servicios de la salud no han

co n seg u i d o h a cer q u e l a s p er so n a s a b a n d o n en el

t ab aq u i sm o( 1 2 ), l o q u e r ef l ej a l a d i f i cu l t ad q u e l as

per son as en fr en t an par a parar de fu m ar.

El h e c h o d e l a s i n t e r v e n c i o n e s p a r a

i n t e r r u m p i r e l u s o d e l t a b a c o t o d a v ía n o e s t á n

int egr adas y disponibles en las r ut inas de la salud y

el d escr éd it o d e alg u n os p r of esion ales en cu an t o a

los t r at am ient os par a la dependencia de la nicot ina,

c o n s t i t u y e n a l g u n o s o b s t á c u l o s p a r a p a r a r d e

fum ar( 8, 10).

Las int ervenciones en est e est udio, revelaron

su pot en cial, con f or m e declar acion es qu e pon en en

e v i d e n c i a l a i m p o r t a n c i a d e l a c o m p a ñ a m i e n t o

p r o f e s i o n a l y l o s b e n e f i c i o s d e l a u t i l i z a c i ó n d e

m ed icación .

Solit a no lo podría conseguir y resolví buscar ayuda. Yo

m e acom pañe de un profesional. El rem edio ayuda bast ant e, pues

aquel deseo, aquella desesper ación la r et ir a ... Sin em bar go,

nosot ros m ism os t enem os que est ipular un plazo, el cigarro t iene

que incom odar a gent e ... E2F7.

Sim plem ent e por el esfuerzo yo no lo habría conseguido.

Busqué una am iga que t rabaj a con t abaquism o para que m e diera

soport e. Fue ella quien m e recet ó el rem edio. Fue fundam ent al el

m edicam ent o, después de 5 días yo no t enía m ás volunt ad y paré

de com pr ar cigar r o E7F10.

El m édico decía: cuando t u t e propones, no pares nunca

de t r at ar , m uer a t r at ando, per o no t e des por vencida, busca

aquello que quier es ... E9F9.

Lo s d i á l o g o s r e v e l a n q u e e l a p o y o d e u n

pr ofesional pr epar ado par ece ser de gr an v alor par a

v encer et apas com o v olv er a las consult as m édicas,

usar de m aner a cor r ect a la m edicación y pedir m ás

auxilio si así lo desea. Y t am bién, reflej an el discurso

d e los p r of esion ales en su s ab or d aj es d e est ip u lar

una fecha y m ant ener se det er m inado, lo que par ece

haber at enuado de for m a a m ov ilizar y aux iliar a los

f u m an t es.

Se p ien sa q u e las est r at eg ias d e ab or d aj e

d e b e n v a l o r i za r l o s a sp e ct o s p r o p i o s d e l a e d a d ,

enfocando el est ilo y la calidad de vida, y el refuerzo

d e a c t i t u d e s y h a b i l i d a d e s p a r a e n f r e n t a r l a s

sit uaciones que llev an al t abaquism o.

El desaf ió es descu br ir y com pr en der com o

ay u dar a for t alecer la m ot iv ación par a el cam bio, y

eso es part e im port ant e de la evaluación individual( 13).

Con base en las declar aciones, es posible infer ir que

no se debe pr esuponer que los fum ant es v er án una

pér dida o beneficio de la m ism a m aner a que los no

f u m a n t e s , p u e s l o s v a l o r e s s o n d i f e r e n t e s y,

c o n s e c u e n t e m e n t e , l o s a b o r d a j e s p r e c i s a n s e r

dist in t os.

El t r a t a m i e n t o p a r a l a d e p e n d e n ci a t i e n e

c o m o e j e c e n t r a l e l a b o r d a j e c o g n i t i v o

-c o m p o r t a m e n t a l , q u e -c o m b i n a i n t e r v e n -c i o n e s

c o g n i t i v a s y e n t r e n a m i e n t o d e h a b i l i d a d e s

c o m p o r t a m e n t a l e s b u s c a n d o e l a b a n d o n o y l a

p r e v e n c i ó n d e r e c a íd a s , p o d e m o s a c r e c e n t a r l a

ut ilización de m edicam ent os par a r educir el deseo y

los sínt om as de la abst inencia, de m odo que el fum ant e

pueda t oler ar m ej or el abandono del cigar r o( 9, 14). Un

est udio m uest r a que el uso de t er apia de r eposición

d e n i c o t i n a , c u a n d o e s c o m p a r a d o a n o u s a r l a ,

au m en t a la p r op or ción d e ab st in en cia en cer ca d e

50%( 15).

Es r e c o m e n d a d o a p r o v e c h a r a l g u n o s

(6)

t a b a q u i s m o , c o m o l a g e s t a c i ó n y e l p e r ío d o d e

hospit alización, así com o adopt ar abor daj es dist int as

d ep en d ien d o d e la ed ad( 1 6 ). Es t am b ién im p or t an t e

t r ab aj ar el am b i en t e so ci al d el f u m an t e p ar a q u e

f a m i l i a r e s, a m i g o s y co l e g a s d e t r a b a j o p u e d a n

ay u dar( 9 ).

A p a r t i r d e l a s e n t r e v i st a s, se p e r ci b e l a

n ecesidad de la par t icipación de pr ofesion ales de la

salu d de las difer en t es ár eas ( m édicos, en fer m er os,

d e n t i s t a s ) y d e l a p o b l a c i ó n e n g e n e r a l e n l a

im plem ent ación de pr ogr am as par a apoy ar a los que

q u i e r e n a b a n d o n a r e l t a b a q u i sm o . Eso i m p l i ca l a

necesidad de consider ar ese hábit o una enfer m edad

cr ónica, que puede t ener fases de rem isión y r ecidiva,

id en t if ican d o f act or es q u e llev an a la r ecaíd a p ar a

pr epar ar los m ej or par a la pr óx im a t en t at iv a.

Cu r so y gr u pos de apoy o específicos

Par t icipar de cur sos y/ o gr upos de apoyo fue

i d e n t i f i c a d o c o m o u n a e s t r a t e g i a e f i c i e n t e p a r a

con segu ir aban don ar el cigar r o.

Pi e n so q u e e l g r u p o a y u d a m u ch o , p o r q u e l o s

int er cam bios de exper iencias son m uy im por t ant es. Una señor a

salió cuando est aba lloviendo par a buscar cigar r os ..., est aba

aver gonzada, solo quien fum a ent iende eso ... E9F9.

No t enía conocim ient o de t odos los det alles par a par ar

de fum ar y los vine a conocer en el gr upo. Piensa en par ar de

fum ar - pr ocur e un gr upo, un equipo que sabe E10F10.

Es im por t ant e pr im er o t om ar una decisión per sonal y

después buscar apoyo, sea en gr upos, t er apia individual o con

am igos, por que solo es m ás difícil. Com par t ir exper iencias es

im port ant e y yo recom iendo, porque creo que va al encuent ro de lo

que buscam os, sobr e infor m ación, sobr e los beneficios, t u t ienes

un apoyo de com o hacerlo m ej or ... E14F5.

U n i m p o r t a n t e a s p e c t o p a r a q u i e n e s

dependient e de la nicot ina es la dificult ad de explicar

a los ot r os com o se sient e. Según las declar aciones,

solo q u ien f u m a en t ien d e la d if icu lt ad d e p ar ar d e

fum ar. Para ellos, la part icipación en grupos de ayuda

es esp ecial p or q u e su s in t eg r an t es v iv en el m ism o

pr oblem a, t ienen las m ism as dificult ades y car encias.

De acuerdo con los diálogos, la part icipación en curso

y g r u p o s d e a p o y o p a r e ce h a b e r si d o e f e ct i v a a l

or ien t ar al f u m an t e, pr esen t ar le cam in os y r ef or zar

la v olunt ad par a abandonar el cigar r o.

Apoy o fam iliar, social y espir it ual

Par ar d e f u m ar p ar ece n o h ab er si d o u n a

ex p er ien cia f ácil; p ar a v en cer la, el ap o y o f am iliar,

social y espir it u al f u e r efer ido por los en t r ev ist ados

com o im por t ant e. La fam ilia es el cent r o de apoy o y

est ím u lo, local en qu e el fu m an t e se sien t e segu r o,

pu dien do ex pr esar su s t em or es y r ecibir afect o qu e

lo ayudar á a enfr ent ar las dificult ades. Com o se puede

obser v ar en los diálogos, ese apoy o est uv o pr esent e

y fue r elat ado com o un fact or de incent ivo im por t ant e.

Mi niet o t enía 6 años. El veía las cam pañas en la TV y

decía: ‘Abuela, ust ed ya per cibió que la TV est á diciendo que el

cigar r o m at a?’ Aquello m e dolía en el fondo ... El decía que no

quer ía que yo m ur iese. Aquello calaba fondo y fue ayudando

E6 F1 0 .

Pienso que la diferencia est á en el acogim ient o, en hacer

con que las per sonas que conviven con el fum ant e lo ayuden a

par ar de fum ar ... E7F10.

Est aba fum ando en la calle, debaj o de un árbol, gozando

de m i cigar r o, cuando m i hij o llegó y dij o: ¿m adr e, t odavía est ás

f u m an do? . . . ¿n o t e das cu en t a qu e con eso t u acor t as la

perm anencia con nosot ros? ... quiero t ant o que t ú t e quedes m ucho

t iem po t odavía conm igo. ... Ese fue un ar gum ent o que nunca

nadie había usado, de am or , de afect o E13F6.

El apoyo de los fam iliar es, de los am igos, de

los niños y de ot r os fum ant es fue det er m inant e par a

el aban don o del cigar r o. Así, es im por t an t e qu e las

p er son as p r óx im as d em u est r en in t er és en ay u d ar,

e n t r e g u e n a p o y o y p a r t i c i p e n d e l a s i t u a c i ó n ,

cont r ibuy endo par a la super ación de dificult ades. Los

fum ant es t uv ier on, según los ent r ev ist ados, un papel

im por t an t e en est e pr oceso por el sim ple h ech o de

no fum ar pr óx im o a ellos en el pr oceso de par ada.

Par a algunos, las cr eencias t am bién par ecen

haber t enido una influencia im por t ant e en el abandono

del t abaqu ism o.

Soy espirit ualizada ... Cuando llega un m om ent o en que

no conseguim os, cr eo que t iene hast a que r ezar par a pedir . El

r ezar ayuda m ucho E3F10.

Yo m edit aba m ucho. Cr eo que la necesidad de esa

volunt ad de fum ar es asunt o de segundos ... Aprendí a educarm e

en ese sent ido E4F7.

Las declar aciones m uest r an la necesidad de

apoyo par a conseguir abandonar el cigar r o y el r espet o

(7)

CONSI DERACI ONES FI NALES

Los r esult ados de est e est udio sugier en que

l a d et er m i n a ci ó n d el f u m a n t e d e q u er er p a r a r d e

fum ar y el apoyo de var ios segm ent os de la sociedad

influenciar on el abandono del t abaquism o.

La d e t e r m i n a c i ó n d e q u e r e r p a r a r f u e

n ecesar i a p ar a q u e el cam b i o d e co m p o r t am i en t o

pudiese ocur r ir y llev ó los fum ant es a per sev er ar en

su decisión, a pesar de las adversidades, posibilit ando

l a co m p r en si ó n d e q u e el i n d i v i d u o p r eci sa est a r

conscient e de la r esponsabilidad por su salud.

La decisión de par ar de f u m ar h abr ía sido,

según los ent r ev ist ados, m ot iv ada por influencias de

ot r as p er son as, com o f am iliar es, am ig os y m ed ios

d e com u n icación social; p or eso, es im p or t an t e la

par t icipación de la t oda com unidad en el pr oceso. Se

d e st a ca l a n e ce si d a d d e r e f u e r zo e sp e ci a l e n l a

m o t i v a c i ó n , s i n l a c u a l l o s p a r t i c i p a n t e s n o

co n seg u i r ía n d ej a r d e f u m a r y d e m a n t en er se en

ab st in en cia.

Ad e m á s d e e so , l o s a p o y o s: p r o f e si o n a l ,

fam iliar, social y espirit ual t uvieron un papel dest acado

e n l a p r o m o c i ó n d e l a b a n d o n o d e l c i g a r r o . Lo

en con t r ado per m it e in f er ir la im por t an cia qu e t ien e

q u e , l o s p r o f e si o n a l e s d e l a sa l u d y l a so ci e d a d ,

com p r en d an la d if icu lt ad q u e es p ar ar d e f u m ar y

creen condiciones afect ivas y t écnicas que fort alezcan

la m ot ivación par a el cam bio de com por t am ient o, sin

la cual los fum ant es no conseguir ían m ant ener se en

abst inencia. Para eso es im prescindible que el equipo

m u l t i d i sci p l i n ar i n cl u y a l a f am i l i a en ese p r o ceso ,

escuchando sus necesidades; así los fam iliares podrán

cont r ibuir en el t r at am ient o. Tam bién aler t a sobr e la

n e ce si d a d d e p r e p a r a r l o s e q u i p o s d e sa l u d , d e

d i sp o n e r d e p r o g r a m a s e f e ct i v o s p a r a d e t e n e r e l

t abaquism o, y, obt ener acceso a los m edicam ent os.

Consider ando que la m ot iv ación es un fact or

p r e p o n d e r a n t e , u n a d e l a s a c c i o n e s d e l o s

p r o f e s i o n a l e s d e l a s a l u d e s o r i e n t a r s i e m p r e ,

i m p i d i e n d o , p o r e j e m p l o , q u e f u m a n t e s o s u s

fam iliares salgan de una consult a o int ernación sin la

inform ación de que fum ar perj udica la salud, inclusive

cuando el indiv iduo no m anifiest e el deseo de parar.

Es t a a c c i ó n c o n t r i b u y e e n e l s e n t i d o d e h a c e r

r e f l e x i o n a r a l f u m a n t e y f a v o r e ce r e l ca m b i o d e

com p or t am ien t o.

Con base en las declar acion es, se cr ee qu e

una de las alt er nat iv as de educación en salud a ser

r e a l i za d a p o r l o s p r o f e si o n a l e s p a r a d i sm i n u i r e l

t abaquism o es v alor izar la par t icipación de fum ant es

en abst inencia, en gr upos t er apéut icos, com o m odelos

d e i d en t i f i caci ón y r ef er en ci al es d e est r at eg i as d e

éx i t o , co m o u n a co n t r i b u ci ó n si g n i f i cat i v a p ar a l a

im plem ent ación de polít icas de educación y salud en

la pr ev en ción del t abaqu ism o.

AGRADECI MI ENTOS

A los pr of essor es An n a Lu z y José Rober t o

Goldim , la est udiant e de gr aduación Gior dana Mot t a,

a la FAPERS y el CNPq/ UFRGS por el auxílio con beca

de iniciación cient ífica, y el FI PE do HCPA por el apoyo

f in an cier o.

REFERENCI AS

1 . Wor ld Healt h Or gan izat ion [ h om epage on t h e I n t er n et ] .

Ge n e b r a : W HO; 2 0 0 4 [ ci t e d 2 0 0 6 Ja n 3 0 ] . Th e f u t u r e .

Av ailable fr om : ht t p: / / w w w . w ho. int / t obacco/ en/ at las3 8 . pdf: 2. Repace J, Low r ey A. I ndoor air pollut ion, t obacco sm ok e

an d p u b lic h ealt h . Scien ce 1 9 8 0 ; 2 0 8 ( 2 ) : 4 6 4 - 7 2 .

3 . Ci n ci p r i n i PM, Hech t SS, Hen n i n g f i el d JE, Man l ey MW, Kram er BS. Tobacco addict ion: im plicat ions for t r eat m ent and

can cer p r ev en t ion . J Nat l Can cer I n st 1 9 9 7 ; 8 6 : 1 8 5 2 - 6 7 .

4. Echer I C. Fat or es de sucesso no abandono do t abagism o

[ t e s e ] . Po r t o A l e g r e ( RS ) : Fa c u l d a d e d e M e d i c i n a / Univ er sidade Feder al do Rio Gr ande do Sul; 2006.

5 . Polit D, Beck CT, Hu n gler BP. Fu n dam en t os em pesqu isa

em enfer m agem . 5. ed. Por t o Alegr e ( RS) : ARTMED; 2004.

6 . Fager st r öm KO, Schneider NG, Lunell E. Effect iv eness of

nicot ine pat ch and nicot ine gum as individual v er sus com bined

t r e a t m e n t f o r t o b a c c o w i t h d r a w a l s i m p t o m s . Psy ch o p h a r m a co l o g y 1 9 9 3 ; 1 1 1 : 2 7 1 - 7 .

7. Bar din L. Análise de cont eúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.

8 . Dór ea AJP, Bot elho C. Fat or es dificult ador es da cessação

do t abagism o. J Br as Pn eu m ol 2 0 0 4 agost o; 3 0 ( 2 ) : 4 1 - 6 . 9 . Mei r el l es RHS, Go n ça l v es CMC. Ab o r d a g em co g n i t i v o

-c o m p o r t a m e n t a l d o f u m a n t e . J B r a s Pn e u m o l 2 0 0 4

a g o st o ; 3 0 ( 2 ) : 3 0 - 5 .

10. Brasil, Minist ér io da Saúde, I nst it ut o Nacional de Câncer,

Co o r d e n a ç ã o d e p r e v e n ç ã o e V i g i l â n c i a . A b o r d a g e m e

t r at am ent o do fum ant e: Consenso 2001. Rio de Janeir o ( RJ) :

I N CA; 2 0 0 1 .

11. Kir chencht ej n C, Chat k in JM. Dependência da nicot ina. J Br as Pn eu m ol 2 0 0 4 ag ost o; 3 0 ( 2 ) : 1 1 - 8 .

1 2 . St u ch i RAG, Car v alh o EC. Cr en ças d os p or t ad or es d e

doença cor onar iana, segundo o r efer encial de Rokeach, sobr e

(8)

f ev er ei r o ; 1 1 ( 1 ) : 7 4 - 9 .

13. Miller WR, Rollnick S. Ent r evist a Mot iv acional: pr epar ando

as pessoas par a a m u dan ça de com por t am en t os adict iv os. Por t o Aleg r e ( RS) : ARTMED; 2 0 0 1 .

1 4 . Vieg as CCA, Reich er t J. Tr at am en t o m ed icam en t oso. J

Br as Pn eu m ol 2 0 0 4 ag ost o; 3 0 ( 2 ) : 3 6 - 4 0 .

1 5 . Ot er o B, Per ez CA, Szk l o M, Est ev es GA, Pi n h o MM,

Recebido em : 22.5.2007 Apr ovado em : 25.2.2008

Szk lo AS, et al. En saio clín ico r an dom izado: efet iv idade da a b o r d a g em co g n i t i v o - co m p o r t a m en t a l e u so d e a d esi v o s

t r a n sd ér m i co s d e r ep o si çã o d e n i co t i n a , n a cessa çã o d e fum ar, em adult os r esident es no Município do Rio de Janeir o,

Br asil. Cad Saú d e Pú b lica 2 0 0 6 ; 2 2 ( 2 ) : 4 3 9 - 4 9 .

1 6 . Per eir a LFF. Abor dagen s de gr u pos especiais: pacien t es

Imagem

Tabla 1 -  Mot ivos que cont r ibuyer on para el abandono d el   t ab aq u i sm o   d e  l o s  en t r ev i st ad o s,   p r esen t ad o s según el coeficient e de dom inancia ( CD)

Referências

Documentos relacionados

Se descr ibió la in flu en cia m at er n a en las elecciones que hacen los pr eadolescent es y la pr ot ección de los j óv enes ant e com por t am ient os de r iesgo.. El an álisis

Obser v am os qu e ex ist e pr ev alen cia de las cau sas organizacionales sobre el grado de previsión de las fallas, siendo así, m ient ras m ás organizacionales son las

TFD hizo posible una pr oducción ex t ensa y r ica de códigos infor m acionales som et idos a un pr oceso de Análisis Com par at iv

Pr edom inam t r at am ent os m edicam ent osos e baix os índices.. de int

en su t ot alidad, siendo analizadas según el Análisis de Cont enido de Bardin y el fundam ent o t eórico de Coping. Los hallazgos del est udio fuer on en t r es cat egor ías cent

Lo encont r ado apunt a par a la im por t ancia de las r elaciones int er per sonales ent r e los m iem br os del equipo de la ESF para el enfrent am ient o del est rés laboral y

Los dat os fueron recolect ados por m edio de ent revist a sem iest ruct urada con 10 enferm eros con un m ínim o de un año de ex per iencia en UTI ; los dat os fuer on int er pr

El obj et ivo de est e est udio fue ident ificar las CBs de pacient es int er nados, los m anguit os cor r espondient es y los t am años disponibles en las clínicas.. Los anchos