• Nenhum resultado encontrado

Rev. bras. ortop. vol.52 número3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. bras. ortop. vol.52 número3"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Subcondroplastia

no

tratamento

de

lesões

medulares

ósseas

no

joelho

Experiência

inicial

Marcelo

Batista

Bonadio

a,∗

,

Pedro

Nogueira

Giglio

a

,

Camilo

Partezani

Helito

a

,

José

Ricardo

Pécora

b

,

Gilberto

Luis

Camanho

b

e

Marco

Kawamura

Demange

b

aUniversidadedeSãoPaulo,InstitutodeOrtopediaeTraumatologia,GrupodeJoelho,SãoPaulo,SP,Brasil

bUniversidadedeSãoPaulo,FaculdadedeMedicina,DepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem22dejunhode2016 Aceitoem18dejulhode2016 On-lineem22dejaneirode2017

Palavras-chave: Cimentosparaossos

Substitutosósseos/administrac¸ão& dosagem

Medulaóssea/lesões Edema

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliarousodatécnicadesubcondroplastianotratamentodaslesõesmedulares ósseasemsérieinicialdecincocasos.

Métodos:Oestudoincluiupacientesentre40e75anos,comdoremjoelhocompelomenos seismesesdedurac¸ão,associadaàressonânciamagnéticacomlesãohipercaptanteem ponderac¸ão deT2natíbia ounofêmur.Ospacientesforamavaliadossegundoaescala visualanalógicadedor(EVA)epeloKneeInjuryandOsteoarthritisOutcomeScore(KOOS),uma semanaantesdacirurgiaeuma,três,seis,12e24semanasapós.Asubcondroplastiafoi feitacomtécnicadesenvolvidaparaopreenchimento,guiadoporradioscopia,daáreade lesãoósseamedular,comousodesubstitutoósseoempastaàbasedefosfatodecálcio. Resultados: Opreenchimentofoifeitocomsucessoemtodososcasos,quatronocôndilo femoralmedialeumnoplanaltotibialmedial.Aavaliac¸ãopeloKOOSapresentouuma médiapré-operatóriade38,44pontose62,7,58,08,57,92,63,34e71,26pontoscomuma, três,seis,12e24semanasapósacirurgia,respectivamente.Naavaliac¸ãopelaEVA,amédia foi de7,8pontosnopré-operatórioe2,8,3,2,8,1,8e0,6pontosnosmesmosperíodos. Todosospacientesconseguiramdeambular,semapoioadicional,jánoprimeirodiaapós oprocedimento.Umpacienteapresentoumínimoextravasamentodeenxertoparapartes moles,causoudorlocalqueseresolveucompletamenteapósumasemana.

Conclusão:Atécnicadesubcondroplastiadesenvolvidaproporcionoumelhorias significati-vasnosparâmetrosdedorecapacidadefuncionalnaavaliac¸ãodecurtoprazo.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

TrabalhodesenvolvidonaUniversidadedeSãoPaulo,FaculdadedeMedicina,HospitaldasClínicas,InstitutodeOrtopediae Trauma-tologia,GrupodeJoelho,SãoPaulo,SP,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:bonadio@usp.br(M.B.Bonadio).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2016.07.014

(2)

Keywords: Bonecements

Bonesubstitutes/administration &dosage

Bonemarrow/injuries Edema

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Toevaluatetheuseofsubchondroplastyinthetreatmentofbonemarrowlesions inaninitialseriesoffivecases.

Methods:Thestudyincludedpatientsagedbetween40to75yearsold,withpainintheknee foratleastsix6months,associatedwithhigh-signalMRIlesiononT2sequences,onthe tibiaorfemur.PatientswereassessedusingthevisualanaloguepainscaleandtheKOOS score,oneweekbeforesurgeryandone,three,six,12,and24weeksaftertheprocedure. Subchondroplastywasperformedwithatechniquedevelopedforfillingtheareaofthebone marrowlesionwithacalciumphosphatebonesubstitute.

Results:Thefillingwasperformedonthemedialfemoralcondyleinfourpatientsandmedial tibialplateauinonecase.TheassessmentbytheKOOSscorepresentedapreoperative averageof38.44pointsand62.7,58.08,57.92,63.34,and71.26pointswithone,three,six,12, and24weeksaftersurgery,respectively.IntheevaluationbytheVAS,theaveragewas7.8 pointspreoperativelyand2.8,3,2.8,1.8,and0.6pointsoverthesameperiods.Allpatients wereabletoambulatewithoutadditionalsupport,onthefirstdayaftertheprocedure.One patienthadaminimalgraftdislocationtothesofttissue,withlocalpain,whichresolved completelyafteraweek.

Conclusion:Thesubchondroplastytechniqueprovidedsignificantimprovementsinthe para-metersofpainandfunctionalcapacityintheshort-termassessment.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

A osteoartrite do joelho atualmente é aceita como uma doenc¸aqueacometetodaaarticulac¸ão.Éinterpretadacomo um processo multifatorial que envolve cartilagem, osso, menisco,ligamentos, tecidosinovial emusculatura, é difí-cildefinir quantode cada um dessesfatores contribui em cadacaso.Asalterac¸õesdoossosubcondralsãoatualmente reconhecidas como um fator importante nesse processo artrítico.1,2

As lesões medulares ósseas (LMO) caracterizadas por aumentodesinalnassequências emT2comsupressãoda gorduranosexamesderessonânciamagnética(RM), conhe-cidascomolesõesde“edemaósseo”,representamumosso subcondralalteradodopontodevistamecânicoehistológico. Tais lesões têm sido relacionadas com dor, deformac¸ãoda superfíciearticulareprogressãoaceleradadaosteoartrite.3–6 Avaliac¸ões histológicas dessas lesões demostram não ser áreas de edema propriamente dito, mas um conjunto de alterac¸õesinespecíficasqueenvolvemfibrose,necroseda gor-dura medular, microfraturas do trabeculado ósseo e uma mineralizac¸ão deficiente,corrobora a hipótese de áreas de excessivaremodelac¸ãoósseasemcapacidadedeformarum ossocomcaracterísticasnormais.7,8

Estudosde história natural demostramuma progressão aceleradaparaartroplastia totaldojoelho (ATJ)em pacien-tes com LMO,9 comaté nove vezes maischancede serem submetidosaATJemtrêsanos.10Existe,portanto,um inte-resseemterapêuticasdirecionadasaoossosubcondralpara preservac¸ãodaarticulac¸ão.

O usodoalendronatode sódioedoranelatode estrôn-ciotemsidopesquisadocomoumaopc¸ão,porémaindacom resultadosdivergentesquantoaocontroledaprogressãoda doenc¸a.11–14

A subcondroplastia consiste na aplicac¸ão de substituto ósseosintéticoàbasedefosfatodecálcionasLMO,parao tra-tamentodelesõescomfalhadotratamentoconservador.Seu objetivoémelhoraraqualidadeestruturaldoossosubcondral afetadoeproporcionarumremodelamentoósseolocal,busca evitarocolapsoósseoeaprogressãodaartrite.15,16

Alguns relatos prévios na literatura demonstram a via-bilidade e aplicabilidadeda técnica para reduc¸ão de dore melhoria defunc¸ão,com riscopequenode complicac¸ões.17 Porém,esteéoprimeiroestudoqueavaliaareprodutibilidade da técnica desubcondroplastia com outro sistemaeoutro substitutoósseo,foradosEstadosUnidos.

Dessaforma,apresentamosaavaliac¸ãodosresultados ini-cias dotratamentodas LMOcom usoda subcondroplastia, daaplicabilidadeeviabilidadedatécnicacirúrgicaemnosso meioeosresultadosfuncionaisiniciais.

Material

e

métodos

EsteestudofoiaprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisasob onúmero859.206.

(3)

Figura1–Lesãomedularósseaemcôndilofemoralmedial, comhipersinalemressonânciamagnéticaemponderac¸ão deT2.

emregião subcondral doplantãotibial ou côndilo femoral (fig.1).

Foram usados como critérios de exclusão para o tra-tamento: doenc¸as autoimunes,insuficiência renal dialítica, classificac¸ãoradiográficadeosteoartriteKellgren-Lawrence18 superioraograu3,desviodoalinhamentodomecânicodos membrosinferioresmaiordoque8grausoualterac¸ões radi-ográficasdaarticulac¸ãofemoropatelarassociadasasintomas dedoranteriornojoelho.

As imagens de RM foram analisadas no servidor iSite PACS (Philips, Amsterdam, Netherlands), As lesões foram mapeadas e medidas nos planos axial, coronal e sagital,paraoplanejamentodolocaldeinjec¸ãoetrajetóriada cânulausadaparaoprocedimento.Foramfeitasradiografias emincidênciasanteroposterior,perfileRosenbergdosjoelhos epanorâmica demembros inferiores,paraclassificac¸ão de Kellgren-Lawrenceeaferic¸ãodoalinhamentodosmembros inferiores.

Ospacientesforamavaliadosumasemanaantesdo proce-dimentoecom1,3,6,12e24semanasapós,segundooKOOS, epelaescalavisualanalógica(EVA)dedor.

Descric¸ãodatécnicacirúrgica

Apósomapeamentoospacientesforamsubmetidosao pro-cedimento de subcondroplastia. O procedimento foi feito sobraquianestesia, em centrocirúrgico, comtécnicas con-vencionais de antissepsia e assepsia. Os pacientes foram posicionadosemdecúbitodorsalemmesaradiotransparente, com um coxim abaixo do quadril ipslateral, para melhor controle da rotac¸ão externa do membro. Um coxim tam-bémfoiposicionadosobojoelhoaseroperado,auxiliouna

Figura2–Imagemderadioscopiaintraoperatória, composicionamentodecânulaemlesãomapeada emressonânciamagnética.

incidêncialateral da fluoroscopia,evitou asobreposic¸ão da imagemdojoelhocontralateral.Conformeplanejamento pré--operatório,com auxílio da fluoroscopiaem incidênciasde frenteeperfil,foidemarcadoopontodeentradadacânula. Amesmafoi entãointroduzida,comcontrole da fluorosco-pia,emdirec¸ãoaocentrodalesão,previamentedeterminado (fig.2).Aprogressãofoifeitamanualmenteoucomauxíliode martelo.

O substituto ósseo em pasta (enxerto) foi então prepa-radoatéalcanc¸arestadolíquido/pastosoeinjetadonaregião afetada. Através da fluoroscopia foi possível visualizar a distribuic¸ão do produto na medularóssea, garantiu que a aplicac¸ãoestavadeacordocomomapeamentodalesão(fig.3). FoiusadooprodutoGraftysHBS® (Graftys,AixenProvence, France)(Anvisa:80517190001).

Os pacientes ficaram internados, receberam alta no primeirodiadepós-operatório.Apósoprocedimentoos paci-entesforamliberadosparacargatotalconformetolerado,com amplitudedemovimentolivre.Duranteainternac¸ãoos paci-entesreceberamanalgesiacom dipirona1gendovenoso de seisemseishorasassociadoatramadol100mgendovenoso deoitoemoitohorassobdemandaseindicadadorsuperior a6naescalavisualanalógica.Apósaaltahospitalar,os paci-entesreceberamanalgesiacomdipirona4gporviaoralaodia (1gdeseisemseishoras)porsetedias.

Análiseestatística

(4)

Paciente Idade Sexo Lateralidade Topografiadalesão Kellgren-Lawrence

1 61 F D Femoralmedial I

2 69 M E Tibialmedial II

3 58 F E Femoralmedial II

4 85 F E Femoralmedial I

5 70 F D Femoralmedial II

quantitativosdedistribuic¸ãonãoparamétricaforam analisa-dospelotestedeMann-Whitney.

Resultados

Osresultadosapresentadossãorelativosàcasuísticainicial doestudoprospectivoemandamento.

Foramavaliadosprospectivamentecincopacientes, qua-tro do sexo feminino e um do masculino, com média de 67,7 (+/-9,67) anos, apresentavam dor em um dos joelhos porpelomenosseismeses,apósummínimodetrêsmeses detratamentoconservadorsemmelhoria. Todosos pacien-tesapresentavamexamedeRMcomlesãohipercaptanteem regiãosubcondraldeplanaltotibialoucôndilosfemoraisna ponderac¸ãoemT2comsupressãodegordura.

Opreenchimentocomosubstitutoósseofoifeitono côn-dilofemoralmedialemquatropacientesenoplanaltotibial medialemumcaso.

Três pacientes tiveram classificac¸ão radiográfica de Kellgren-Lawrence grauIIedois pacientes grauI. Nenhum dospacientesapresentavalesãooucirurgiaprévianojoelho avaliado(tabela1).

A avaliac¸ão pelo KOOS apresentou uma média na pontuac¸ãototalpré-operatóriade38,44pontose62,7(p<0,05), 58,08(p<0,05),57,92(p<0,05),63,34(p=0,07)e71,26(p<0,05) pontoscom1,3,6,12e24semanasapósacirurgia, respec-tivamente.Naavaliac¸ãopelaEVA,amédiafoide7,8pontos no pré-operatório e 2,8 (p<0,05), 3 (p<0,05), 2,8 (p<0,05),

Figura3–Imagemderadioscopiaintraoperatória,com radiopacidadeapóspreenchimentoporsubcondroplastia, emregiãomapeadanaressonânciamagnética.

9

EVA de dor

8

7

6

5

4

3

2

1

0

Pré 1 Sem 3 Sem 6 Sem 12 Sem 24 Sem

Figura4–Médiadaescalavisualanalógica(EVA)dedorno pré-operatório(Pré)ecomuma,três,seis,12e24semanas apósasubcondroplastia.

1,8 (p<0,05) e 0,6 (p<0,05) pontos, nos mesmos períodos (fig.4).

Umdospacientesteveumamínimaquantidadedeenxerto extravasadoparapartesmoles,notrajetodeintroduc¸ãoda cânula,apresentavadorlocalporumasemana,quese resol-veucompletamenteapósesseperíodo.Oacompanhamento radiográficotambémdemonstroureabsorc¸ãoprogressivado produto, que após seis meses da cirurgia ainda era parci-almente identificadonaradiografia.Nenhumdospacientes necessitou de procedimentos adicionais durante o segui-mento.

Todosospacientesconseguiramdeambular,semapoio adi-cional,jánoprimeirodiaapósoprocedimento.

Discussão

Comoachadoprincipaldesteestudo,observamosqueoscasos submetidosasubcondroplastiaapresentaramumamelhoria significativanacapacidadefuncionaljánaprimeirasemana apósoprocedimento,quesemantevenosseismeses subse-quentes.Tambémseobservouumasignificativamelhorada dordeformarápida,quetambémsemanteveduranteosseis mesesdeseguimento.

(5)

Estudosdemonstramqueapresenc¸adeLMOemalguns pacientescomosteoartritetemassociac¸ãocomdor,evoluc¸ão dadoenc¸a,deformac¸ãoarticulareprogressãorápidapara tra-tamentocomartroplastia.3,5,10

Osubstituto ósseo àbasede fosfatode cálciotem sido usadoprincipalmentecomoumaopc¸ãodeenxertiaem defei-tosósseos.20–22Nessafunc¸ão,ascerâmicasbifásicasdefosfato decálcioapresentambonsresultados comoum osteoindu-toreosteocondutor.23,24Taispropriedadespodemcontribuir paraoequilíbrionamineralizac¸ãoósseaquefoiperdidanas áreasdeLMO,podemmodificaraevoluc¸ãodapatologia. Dife-rentementedahidroxiapatita,comtempomuitoprolongado dereabsorc¸ão,ascerâmicasbifásicasdefosfatodecálciotêm umadegradac¸ãomaissemelhanteaoossoautólogo.25

Apesardenãosero motecentraldopresente estudo,a análisedeoutrosfatoresquepodemestarassociadoscoma presenc¸adaLMOédefundamentalimportância.Porexemplo, aavaliac¸ãocuidadosadoalinhamentodomembropode indi-caranecessidadedeseassociarumaosteotomiaparareduzir asobrecargadocompartimentoafetado.

Nossotrabalhoapresentaumatécnicacirúrgicasimplese reprodutível,queobtevesucessoemseuobjetivodeinjetaro substitutoósseoàbasedefosfatodecálcionasáreasdelesão medularóssea.Aúnicacomplicac¸ãoduranteoestudo,com extravasamentodosubstitutoósseo,nãogerouconsequências significativasparaopaciente.Evidenciamostambémreduc¸ão significativadaEVAdedoremelhoriadoKOOSapósa sub-condroplastia.

O estudo tem como importante limitac¸ão o número pequenodepacienteseaausênciadegrupocontrole, repre-sentaumaexperiênciainicial,emumseguimentoaindade curtoprazo.Estudomaior, comseguimentodelongoprazo, encontra-seemandamento.Aindaassim,opresenteestudo épioneiropelodesenvolvimento eapresentac¸ão datécnica cirúrgicadesubcondroplastianaliteraturanacional.

Conclusão

A técnica de subcondroplastia desenvolvida é segura, pro-porciona melhorias significativas nos parâmetros de dor e capacidadefuncionalnaavaliac¸ãodecurtoprazo.A subocon-droplastiapodeserumanovamodalidadedetratamentopara aosteoartriteemestágiosiniciaisquandodapresenc¸adelesão damedularósseaassociada.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. MadryH,vanDijkCN,Mueller-GerblM.Thebasicscienceof thesubchondralbone.KneeSurgSportsTraumatolArthrosc. 2010;18(4):419–33.

2. OrthP,CucchiariniM,WagenpfeilS,MengerMD,MadryH. PTH[1–34]-inducedalterationsofthesubchondralbone provokeearlyosteoarthritis.OsteoarthritisCartilage. 2014;22(6):813–21.

3.FelsonDT,ChaissonCE,HillCL,TottermanSM,GaleME, SkinnerKM,etal.Theassociationofbonemarrowlesions withpaininkneeosteoarthritis.AnnIntMed.

2001;134(7):541–9.

4.SowersMF,HayesC,JamadarD,CapulD,LachanceL, JannauschM,etal.Magneticresonance-detected

subchondralbonemarrowandcartilagedefectcharacteristics associatedwithpainandX-ray-definedkneeosteoarthritis. OsteoarthritisCartilage.2003;11(6):387–93.

5.RoemerFW,GuermaziA,JavaidMK,LynchJA,NiuJ,ZhangY, etal.ChangeinMRI-detectedsubchondralbonemarrow lesionsisassociatedwithcartilageloss:theMOSTStudy.A longitudinalmulticentrestudyofkneeosteoarthritis.Ann RheumDis.2009;68(9):1461–5.

6.KrausVB,FengS,WangS,WhiteS,AinslieM,GraverandMP, etal.Subchondralbonetrabecularintegritypredictsand changesconcurrentlywithradiographicandmagnetic resonanceimaging-determinedkneeosteoarthritis progression.ArthritisRheum.2013;65(7):

1812–21.

7.KazakiaGJ,KuoD,SchoolerJ,SiddiquiS,ShanbhagS, BernsteinG,etal.Boneandcartilagedemonstratechanges localizedtobonemarrowedema-likelesionswithin osteoarthriticknees.OsteoarthritisCartilage. 2013;21(1):94–101.

8.TaljanovicMS,GrahamAR,BenjaminJB,GmitroAF,Krupinski EA,SchwartzSA,etal.Bonemarrowedemapatternin advancedhiposteoarthritis:quantitativeassessmentwith magneticresonanceimagingandcorrelationwithclinical examination,radiographicfindings,andhistopathology. SkeletalRadiol.2008;37(5):423–31.

9.TanamasSK,WlukaAE,PelletierJP,PelletierJM,AbramF, BerryPA,etal.Bonemarrowlesionsinpeoplewithknee osteoarthritispredictprogressionofdiseaseandjoint replacement:alongitudinalstudy.Rheumatology. 2010;49(12):2413–9.

10.ScherC,CraigJ,NelsonF.Bonemarrowedemainthekneein osteoarthrosisandassociationwithtotalkneearthroplasty withinathree-yearfollow-up.SkeletalRadiol.

2008;37(7):609–17.

11.ShiraiT,KobayashiM,NishitaniK,SatakeT,KurokiH, NakagawaY,etal.Chondroprotectiveeffectofalendronatein arabbitmodelofosteoarthritis.JOrthopRes.

2011;29(10):1572–7.

12.ReginsterJY,BadurskiJ,BellamyN,BensenW,ChapurlatR, ChevalierX,etal.Efficacyandsafetyofstrontiumranelatein thetreatmentofkneeosteoarthritis:resultsofa

double-blind,randomisedplacebo-controlledtrial.AnRheum Dis.2013;72(2):179–86.

13.PelletierJP,RoubilleC,RaynauldJP,AbramF,DoraisM, DelormeP,etal.Disease-modifyingeffectofstrontium ranelateinasubsetofpatientsfromthePhaseIIIknee osteoarthritisstudySEKOIAusingquantitativeMRI:reduction inbonemarrowlesionsprotectsagainstcartilageloss.Ann RheumDis.2015;74(2):422–9.

14.HayamiT,PickarskiM,WesolowskiGA,McLaneJ,BoneA, DestefanoJ,etal.Theroleofsubchondralboneremodelingin osteoarthritis:reductionofcartilagedegenerationand preventionofosteophyteformationbyalendronateintherat anteriorcruciateligamenttransectionmodel.Arthritis Rheum.2004;50(4):1193–206.

15.SharkeyPF,CohenSB,LeinberryCF,ParviziJ.Subchondral bonemarrowlesionsassociatedwithkneeosteoarthritis.Am JOrthop.2012;41(9):413–7.

(6)

18.KellgrenJH,LawrenceJS.Radiologicalassessmentof osteo-arthrosis.AnnRheumDis.1957;16(4):494–502.

19.Ulrich-VintherM,MaloneyMD,SchwarzEM,RosierR,O’Keefe RJ.Articularcartilagebiology.JAmAcadOrthopSurg. 2003;11(6):421–30.

20.EvaniewN,TanV,ParasuN,JurriaansE,FinlayK,DeheshiB, etal.Useofacalciumsulfate-calciumphosphatesynthetic bonegraftcompositeinthesurgicalmanagementofprimary bonetumors.Orthopedics.2013;36(2):e216–22.

21.KimJK,KimNK.Curettageandcalciumphosphatebone cementinjectionforthetreatmentofenchondromaofthe finger.HandSurg.2012;17(1):65–70.

22.WingeMI,ReikerasO,RokkumM.Calciumphosphatebone cement:apossiblealternativetoautologousbonegraft.

23.SurmenevRA,SurmenevaMA,IvanovaAA.Significanceof calciumphosphatecoatingsfortheenhancementofnew boneosteogenesis–Areview.ActaBiomater.

2014;10(2):557–79.

24.KoCL,ChenWC,ChenJC,WangYH,ShihCJ,TyanYC,etal. Propertiesofosteoconductivebiomaterials:calcium phosphatecementwithdifferentratiosofplatelet-rich plasmaasidentifiers.MaterSciEngCMaterBiolAppl. 2013;33(6):3537–44.

Imagem

Figura 2 – Imagem de radioscopia intraoperatória, com posicionamento de cânula em lesão mapeada em ressonância magnética.
Figura 3 – Imagem de radioscopia intraoperatória, com radiopacidade após preenchimento por subcondroplastia, em região mapeada na ressonância magnética.

Referências

Documentos relacionados

of age on the mechanism of ring fractures, reported that com- mon fall was the most frequent cause of this type of injury in the elderly and, of those, females were the most affected,

Trata-se de uma série retrospectiva relativamente pequena de pacien- tes, com acompanhamento médio de 14 meses; não foi feita comparac¸ão com outros métodos de fixac¸ão,

Elastic stable intramedullary nailing versus nonoperative treatment of displaced midshaft clavicular fractures – a randomized, controlled, clinical trial. Jubel A, Andemahr J,

A média das medidas de amplitude do lado contralate- ral foi maior quando comparada com o lado operado e as diferenc¸as entre o lado fraturado e o lado contralateral, para

Regarding radiographic parameters, the mean values of the contralateral side were also higher when compared with the operated side, but the differences of these measurements were

O único estudo que inclui uma série de casos com fraturas foi de Dirani et al ., 9 publicado em revista não indexada, que ava- liaram 122 casos de suspeita de abuso físico com

Regarding fracture pattern, although many expect AACA fractures to have typical features, such as transepiphyseal detachment in young children ( Fig. 4 ), the present study, in

Tenotomy versus tenodesis in the treatment of the long head of biceps brachii tendon lesions. BMC