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BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.

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Academic year: 2021

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BOSI, Alfredo.

Reflexões sobre a

arte.

São Paulo: Ática, 1985.

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Alfredo Bosi (São Paulo, 26 de agosto de 1936) é um professor universitário, crítico e historiador de literatura brasileira, e também imortal da Academia Brasileira de Letras.

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O que se entende por arte

• Provocar o sentimento do belo; • Objeto (material);

• O receptor (o homem do seu tempo) percebe, sente, aprecia (efeito psicológico);

• Possibilidade de consumo e fruição; • Uso social;

• Representa a criatividade do ser humano. Os homens entram em relação com o universo e consigo mesmos.

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3 vias da reflexão estética:

• O fazer;

• O conhecer; • O exprimir.

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Arte é construção:

• Arte é transformar; • Arte é um fazer;

• Qualquer atividade humana, conduzida regulamente a um fim, pode ser artística;

• Arte é produção (trabalho)arranca o ser do não ser. Techné;

• Ars (latim) matriz de arte, raiz do verbo

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• Platãocriação (poiesis)- Passe do não ser ao ser da criação. Artesãos são criadores ou poetas

(poietés) (Banquete)

• Império Romano: artes liberales (homens livres) X

artes serviles (ofícios, homens humildes)

• Poética do Barroco artificialidade da arte (dado por Deus X forjado pelos homens)

• Séc. XX Objeto artístico construído (não é mais natural, ser dado)

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“Madame, isto não é uma mulher, é

uma tela”.

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Arte e jogo

• Arte como jogo Kant em “Crítica do Juízo”: arte como atividade desinteressada, prazer estético que anima o jogo da criação é

subjetivo (representações).

• Baumgarten  empregou o termo estética pela 1ª vez: “ao artista é dado combinar

sensações, imagens, representações; ao filósofo cumpre articular conceitos” (p.15)

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• Estética Romântica Fantasia ou imaginação criadora. Homo Ludens (p.16)

Palavra de ordem : " é preciso liberar a

emoção". Em vez da serenidade,

objetividade, ponderação, disciplina, temos a efusão violenta de efeitos e paixões, as dissonâncias, a desarmonia em vez de harmonia. Tudo leva a um subjetivismo radical: ímpeto irracional, selvagem, patológico. Daí a ênfase no noturno e nas trevas: mórbido, doentio, demoníaco.

(11)

A liberdade e as técnicas:

• Enthousiasmós entusiasta: aquele que recebeu um deus dentro de si.

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As convenções e os gêneros:

• Wassily Kandinsky: “Todos os procedimentos são sagrados quando interiormente necessários” (Do espiritual na arte). (p.21)

(13)

No limiar da forma:

• “(...) Que nossa imaginação aguce nossa inteligência, e que nossa inteligência assegure nossa imaginação; sem esta reciprocidade de ação, a investigação tem todas as probabilidade de ser quimérica” (Pierre Boulez, A música Hoje) p.22

(14)

• O uso leva ao costume;

• Uma forma artística pode ganhar em expressão e em adaptabilidade.

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Platão: conhecimento e analogia

(16)

Arte é conhecimento

• Saber para melhor sentir • Leonardo da Vince e o

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• Cada época é qualificada, rica de conteúdos próprios, constituída de sistemas de significação, universos de valores que a distinguem de outras épocas. (p.44)

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Arte e expressão

• “O corpo que baila busca incessantemente sair de si, encontrar-se com um ser- ou em um ser- que lhe dê em plenitude aquela mesma vida que o aquece em move cada gesto” (p.53).

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A expressão e as fronteiras da

identidade

• Tendência à metamorfose;

• Apanhar a identidade profunda dos seres;

• “ A tragédia é o momento em que se forçam os limites e tocam-se os extremos. Rompem-se os ligamentos dos ossos. O sangue

esguicha. A pele murcha. Os membros

incham ou estiolam-se. Sob as linhas do rosto desenha-se caveiras” (p.66).

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• “O homem será barata, será monstro, será espectro, será vampiro, será anjo, será demônio. A voz do homem preferirá o grito ou o silêncio à mediação do discurso. O som musical descerá ou subirá até as fronteiras do ruído. A

paisagem será pesadelo e

alucinação. A História, à espera de um novo Gênesis, será Apocalipse”. (p.67)

Referências

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