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MULTIPLICAÇÃO: MÉTODOS DE ENSINO NO PROCESSO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

ÂMBITO ESCOLAR

Toda instituição de ensino tem por finalidade o aprendizado do aluno, já que é nele que os costumes escolares realizam-se de forma positiva e negativa, desta forma estando à família do mesmo modo desenvolverá um papel muito importante, que poderá contribuir para a aprendizagem de seu filho, tanto o contexto familiar e o escolar que tem o papel de crescer a sociabilidade a afetividade e o bem-estar físico dos indivíduos, por isso é interessante ocorrer um estudo e a articulação entre família/escola, já que para a formação integral do sujeito, para que este possa possuir uma educação de características, a família deve contribuir, nessa continuidade. O que muitas vezes acontece é a família passar a responsabilidade a escola e aos docentes dificultando e sobrecarregando os mesmos, desta forma as responsabilidades, em vez de ser transferidas, devem tornar-se compartilhadas, considerando que ambas precisam ser parceiras, pois a instituição de ensino por mais esforços que se façam nunca será como a família e nem conseguira substituir a família.

Para que haja um entendimento entre família e a escola e necessário, antes de qualquer coisa, saber sobre o que pensam os pais e o seu papel na metodologia da escolarização dos seus filhos, desta forma tentar sensibilizá-los do seu valor. Através dos métodos de estudo, visto que essa atuação poderá amparar na atividade pedagógica dos docentes e juntos família e escola serão responsáveis pela introdução do sujeito na comunidade fazendo com que mesmo seja autônomo e crítico em vínculo ao ambiente que está inserida é essencial refletir sobre as diferentes configurações e dinâmicas familiares para desta forma compreender os discursos de participação dos pais.

Na presença escolar dos filhos as famílias se formam e vivem de várias maneiras, logo para analisar o elo entre escola e a família do mesmo modo é preciso aprofundar um pouco sobre funções e o planejamento das famílias. O padrão familiar patriarcal com o pai no comando financeiro do lar, definindo e direcionando- se o rumo das pessoas não é mais o principal, há muitas famílias que a mulher, por diversas vezes, assume as duas funções, a de pai e mãe, nos dias de hoje é possível se deparar com famílias que nunca tiveram a figura do pai ou da mãe em comum.

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Na mesma linha a interferência da família em relação à criança representar o seu comportamento escolar mais tarde, se a mesma costuma valorizar os programas de TV, filmes, passeios em shoppings em vez de ler livros, revistas, jornais e explorar lugares que agreguem determinado gênero de cultura como museus e bibliotecas, a criança adotará do mesmo modo em determinada medida esses valores lembrando que as famílias carentes não estão sendo excluídas, não possuir condições de fornecer uma característica de vida satisfatória como alimentação, cinema, teatro, passeio, entretanto sim que as mesmas podem apresentar-se e simplificar convivência procedendo desta forma em resultados da mesma forma adequada mesmo não tendo situações tão pertinentes.

O interesse agregado pelos pais, à educação dos filhos, o período gasto ao estimular as crianças a aprender a valorização de seus trabalhos, a participação ativa dos familiares estimula muito o educando a fim de que este melhore o seu desempenho escolar. A literatura defende que as crianças que possuem acompanhamento familiar, boa convivência de relacionamento, regras, limites entre outros, tem bom rendimento não apresentando dificuldades quanto as normas e rotinas escolares.

Desta forma considera-se que a família tenha um elo com a escola e participe do êxito escolar de diferentes maneiras, suas ações podem ou não auxiliar para que seu filho de continuidade aos estudos, outro já apresentam atitude de resistência a escola, os responsáveis deveriam ter a rotina de sempre visitar a instituição de ensino para saber como está o comportamento do seu filho, seus rendimentos escolares e estar à disposição para fazer parte do ensino ao seu filho.

A matemática também faz parte, na economia, na tecnologia, no comércio ou mesmo nas atividades mais simples do dia a dia. Como relatado por Ogliari (2008), a maior parte da população estão cientes que a matemática está inserida em suas vidas, entretanto, não dão conta de que as suas aplicações envolvem grandes decisões e movem a comunidade de forma implícita.

Mas, conforme o autor supracitado, mesmo as pessoas admitindo a influência da matemática em suas vidas, não conseguem compreender o tamanho do seu valor, e isso muitas vezes deve-se ao aprendizado deficitário dos conteúdos na época escolar, pois, muitos docentes preferem a quantidade do que a qualidade

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dos conteúdos e acabam não demonstrando as suas aplicações dos conteúdos matemáticos no dia a dia.

No nosso dia a dia obriga o indivíduo a fazer uso essencial e extraordinário do dispositivo que é a matemática (com o avanço da tecnologia, dos meios de comunicação e do conhecimento científico), mas Rodrigues (2005) destaca-se que infelizmente ele não percebe que a utiliza e acaba passando despercebido. É importante que a vinda do estudo matemático seja percebida e clara, analisada e aplicada a inúmeras situações que circundam o mundo visto que a matemática desenvolve o raciocínio, garante uma forma de vinte cinco pensamentos, possibilita a criação e amadurecimento de ideias, o que traduz a (autonomia) fatores estes que estão intimamente ligados a sociedade.

Diante disso favorece e facilita a interdisciplinaridade, bem como a sua relação com outras áreas do conhecimento (filosofia, literatura, política, arte, etc.) (Rodrigues, 2005, p,5). Na vida do dia a dia, a matemática informal faz parte do ser humano, fazendo parte do ato mais simples possíveis como, por exemplo, compra e venda. De acordo Hoffmann velho e Machado de Lara (2011) a matemática informa subdivide na dessemelhança de combinação de práticas diferenciadas provenientes de troca de conhecimentos, muitas vezes fruto das imposições culturais repassadas.

O autor destaca-se que essa valorização e reconhecimento das diferentes culturas matemáticas a importância no campo das tendências em Educação Matemática, denominada Etnomatemático, que procura esclarecer, compreender e praticar na vida, respeitando sempre o ambiente cultural próprio (Hoffmann velho, Machado de Lara, 2011).

Desse modo, unir a matemática ao cotidiano do aluno não é fácil, e muitos docentes ficam divididos entre cumprir-se a quantidade de matérias propostos e dar uma aula com maior qualidade, contudo, excluindo algumas matérias, ou melhor, a qualidade em prejuízo da quantidade. Mas essa mudança de comportamento e apenas uma questão de tempo e de incentivo ao docente.

De acordo com Nunes, Carraher e Schliemann (2011), o docente pode criar um vínculo importante através da matemática na escola, a fim de torná- la menos acadêmica e mais vinculada aos métodos de raciocínio aos quais temos nas feiras e nos comércios. Desta maneira pode-se fazer uma relação entre a matemática na escola e a utilizada no dia a dia dos alunos, visto que o seu ensino de aprendizagem

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e de suma importância para a comunidade, que muitas das vezes continua sendo ensinada mas de modo que não inclui o que ocorre no cotidiano dos alunos.

A instituição de ensino, que se interessa em ensinar para a cidadania, os estudantes devem ser preparados a atuar no ambiente social, a noção da cidadania, hoje exige participação atuante de acordo com Gigante e Santos (2012).

Atentamos que para qualquer melhora na aprendizagem da matemática é necessário que o estudante seja confrontado de acordo com o que acontece na sua vida diariamente é necessário fazer uma relação por meio de questões matemáticas e a sua vida diária, por diversas vezes os docentes se prendem em somente aplicar conteúdos utilizando fórmulas sem ao menos fazer qualquer vínculo de acordo com o dia a dia dos estudantes.

E ainda de acordo com Nunes, Carrher e Schlimann (2011) “o conhecimento da matemática em sala de aula é único momento de interação por meio da matemática organizada pela sociedade científica, ou seja, a matemática clara e a matemática como atividade humana”

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Matemática (1997):

Os alunos trazem para a escola conhecimentos, ideias e intuições, construídas através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural. Eles chegam à sala de aula com diferenciadas ferramentas básicas para, por exemplo, classificar, ordenar, quantificar e medir. Além disso, aprendem a atuar de acordo com os recursos, dependências e restrições de seu meio (BRASIL,1997, p.25).

Segundo Gigante e Santo, (2012), é necessário, que o sistema se utilize com os estudos matemáticos, que vão além das operações e acima de tudo de acordo com a construção do raciocínio. As autoras também se apresentam que atividades de matemática feito no colégio, deve então garantir que o estudante avance as suas habilidades e competências e construa seus direitos e deveres de cidadãos.

Para investir nesses objetivos, é necessário que o ensinamento seja associado de avaliação com a função maior de diagnostico que o docente seja um construtor de recursos que contribui de fato o conhecimento dos estudantes, a qual tenha espaço para o diálogo, a discussão, o pensamento, a busca da liberdade e da inovação e para a superação de limitações. (2012, p.155).

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Deve destacar-se que as crianças antes mesmo de ver as matérias no colégio chegam a fazer algumas atividades matemáticas de acordo como se destaca Toledo e Toledo (1997, p.66)

Em suas brincadeiras e atividades do dia a dia, as crianças realizam intuitivamente operações com quantidades de objetos: elas juntam seus brinquedos aos de seus amiguinhos, repartem igualmente certas quantidades de balas, dão algumas de suas figurinhas ao colega, compram suas coleções de carrinhos, fazem agrupamentos com quantidades iguais de peças de um quebra-cabeça, etc.

.Na opinião de Barros (2013) o dia a dia pode ser aplicado como objetivo de conhecimento escolar, por diferentes possibilidades que propicia visualizar as mudanças feitas por homens comuns, ultrapassando assim o conceito de que a vida diária é realizada e permeada de alienação.

Desta forma é necessário trabalhar em sala de aula através de questões que incluam o dia a dia, no sentido de que os estudantes sejam capazes utilizar a matemática de uma maneira mais presente, assim os estudantes conseguem compreender que aplicando na escola o estudo adquirido ao longo da sua jornada diária, ocorre uma melhor facilidade em resolver questões matemáticas.

Se não for desta maneira, a educação faz-se além da veracidade, o aluno será influenciado a submeter-se a um cenário postiço, não tendo sentido algum para o aluno, nesse modo é primordial o conhecimento do ensinamento da matemática, para as operações básicas, levar para a classe seus experimentos da sua própria rotina na forma de somar, diminuir, multiplicar e distribuir o uso de jogos, sucatas, materiais escolares, coleções matemáticos, uso de materiais tecnológicos e entre outros no sentido de melhorar a prática dos exercícios fundamentais da matemática, que estão direcionadas para a realidade da fase a qual os estudantes estão colocados. A educação da matemática é além da realidade traz uma enorme insatisfação em seu sistema escolar, de modo que fazer exercícios matemáticos sem relação com as circunstâncias do problema não tem significado algum para o estudante enquanto indivíduo. Ubiratan D''Ambrosio refere-se algumas razões pelos quais se deve instruir a matemática são os seguintes: por ser utilizável como meio de vida, por ser adequado como ferramenta de trabalho, por fazer partes de nossas raízes educacionais, por facilitar a entender com naturalidade a pensar melhor, por sua proporção própria como um sistema lógico e preciso. (D''Ambrosio,2006)

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Sendo assim, o conhecimento matemático deve ter como contexto o conhecimento dos estudantes em relação as suas experimentações do quotidiano suas condições e suas relações com o seu mundo real e virtual. No momento em que o docente conduz a prática da matemática para o ambiente do estudante, manifesta o raciocínio em algo que não é diferente, é algo que é capaz de ser trabalhado, incluindo seus objetivos verdadeiros em relação a sua vida, e seu aprendizado.

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