A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
4 OS JOGOS MATEMÁTICOS EM SALA DE AULA
4.1 ALGUNS DOS JOGOS MATEMÁTICOS
Os jogos são métodos pedagógicos essenciais para a preparação do conhecimento da matemática. A utilização dos jogos no ensino da matemática tem por objetivo fazer com que os alunos se interessem em aprender essa disciplina mudando o hábito de sala de aula e despertando o interesse do aluno.
4.1.1 TORRE DE HANÓI
Um jogo oriental formado de uma base, onde se dispõe três pequenos bastões em acomodação ventral, e três ou mais discos de amplitude declinante, perfurados ao centro que se intercalam nos bastões. A torre é formada então pelos discos aglomerados no bastão de uma das extremidades, que será chamada de haste A. O propósito do jogo é conduzir a torre para a haste C, usando a intermediária B. 22 A torre de Hanói pode ser usada desde principio do ensino fundamental, onde possibilita aos alunos uma série de indagações, no caminho para a descoberta da melhor estratégia para alcançar o fim.
Figura 1- Jogo Torre de Hanói.
Fonte: Cabral, Marcos Aurélio (2006).
No nono ano do ensino fundamental, onde é aprendido o conceito de função, este jogo pode ser empregado como uma técnica fomentadora para o ensino deste
47 conceito matemático (CABRAL, 2006). 4.1.2 QUADRADO MÁGICO
As normas do jogo estão pertinentes à repartição de um cartão com um quadrado mágico medindo 2X2 onde nas suas quatro condições possui dois símbolos distintos. Além do mais, no encerramento de cada linha e de cada coluna aparece um valor que condiz à soma dos valores dos símbolos colocados nessa linha ou coluna. O jogo concreta-se em determinar o valor de cada símbolo de modo a que as somas das linhas e das colunas estejam corretas. Cada símbolo tem o mesmo valor autonomamente da posição que ocupa no quadrado (MOTA, 2009)
Figura 2 – Jogo Quadrado mágico.
Fonte: Mota, Paula Cristina Costa Leite de Moura (2009).
Esta atividade pode ser útil para equacionar e resolver sistemas de equações, ao nível do 9º ano de escolaridade.
4.1.3 JOGO DE COORDENADAS CARTESIANAS
Segundo Cabral, (2006) este é um jogo que facilita a assimilação espacial, através da verificação e localização de pontos no plano, da evolução do raciocínio lógico, da ação exploratória, da simbolização e da abstração de conceitos. É apropriado para alunos a partir do sétimo ano do ensino fundamental. Será o ganhador, aquele aluno que obtiver primeiro uma linha de três pontos seguidos e colineares (sobre uma mesma linha reta na vertical, horizontal ou diagonal.
4.1.4 JOGO DE CARTAS COM QUADRILÁTERO
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desenvolver atividades que lhes permitam o reconhecimento das figuras de acordo com a classe a que pertencem e a descoberta das respectivas propriedades geométricas através da relação entre os seus elementos. Para jogar, colocar as peças voltadas para baixo, tirando cada jogador duas delas. Vira as peças de modo a que todos vejam e, tem de dizer se existe alguma relação entre elas. Se estiver correto fica com as peças e volta a tirar outras 24 duas. Caso contrário, coloca-as na mesa voltadas para baixo, passando a vez a outro jogador. No final ganha quem tiver mais peças (MOTA, 2009).
Figura 3 - Jogos de cartas com quadriláteros.
Fonte: Mota, Paula Cristina Costa Leite de Moura (2009).
4.1.5 JOGO DAS PROBABILIDADES
Como o próprio nome já diz, este é um jogo utilizado para se instruir o conceito de probabilidade. Tem que ser jogado por turmas que estejam estudando este conceito, que dependendo do contexto, é aprimorado comumente em turmas de 8º e 9º ano do ensino fundamental. Além do conceito de probabilidade, também é trabalhado neste jogo o conceito de proporção (CABRAL,2006).
49 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O jogo como método na aprendizagem da matemática no ensino fundamental, é imprescindível ser empregado de modo inovador, com preceitos mediados pelo professor. Essa variação renovadora de ensino proporciona uma aprendizagem relevante desde que posta de forma conveniente.
É fundamental desnudar o olhar de que o jogo é apenas uma diversão sem metas de aprendizagem, que os docentes empregam como dinâmica na classe. Dessa maneira, procuramos elucidar e revigorar a magnitude do jogo na didática da matemática, como e porque o professor deve manusear os jogos como um método de aprendizagem.
Sabemos que o jogo pode modificar a concepção habitual do ensino de matemática e que o docente é o primordial mediador de toda essa modificação, de sorte que essa temática necessita ser ampliada para outra escola e municípios.
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REFERÊNCIAS
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