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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

3 O JOGO COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM

Os jogos vêm sendo entusiasmo de muitos estudiosos da Educação Matemática, mecanismo de uma nova estrutura e ação pedagógica para entusiasmar os dicentes em um procedimento de ensino aprendizagem. Os jogos pedagógicos e as atividades lúdicas estão ganhando cada vez mais espaço na inovação do ensino e aperfeiçoamento dos processos de aprendizado, principalmente, quando o objetivo é o desenvolvimento global do aluno.

Existem dificuldades no ensino e aprendizagem das temáticas da disciplina, com isso há necessidade de novas propostas de ensino e outros recursos didáticos, que ajudam o professor em sala de aula, como também os alunos, na concepção do seu entendimento matemático. Para Selva (2009) o jogo matemático é uma atividade lúdica e educativa, propositadamente planejada, como objetivos claros sujeitam as regras feitas em comum, que propicia a interação com os conhecimentos e os princípios matemáticos, social e culturalmente produzidos, a formação de relações lógicas e numéricas e a aptidão de construir técnica para a solução de problemas.

Na área da educação, inicialmente, os jogos pedagógicos eram considerados uma atividade essencialmente inútil. Mas com o avanço das pesquisas, sobretudo, na área da neurociência, os jogos pedagógicos são reconhecidos como forma de observar a criança em toda sua autenticidade. A tendência, portanto, é que ele seja cada vez mais inserido nos métodos de ensino, desde o fundamental até a graduação.

Os jogos pedagógicos tornam a aprendizagem significativa e dinâmica. Neste aspecto, entra a importância do mediador preparado para contemplar o estágio de desenvolvimento, do interesse e do prazer do aluno em realizar determinadas atividades e encarar desafios, os jogos geram conflitos que desenvolvem o raciocínio para a busca de soluções criativas e inovadoras.

O uso de jogos inserido no método de ensino aprendizagem pode ser um artifício eficaz no sentido de motivação para o ensino da matemática. Logo, os jogos matemáticos como um recurso didático, são aptos de promover um ensino mais airoso e um aprendizado mais efetivo, fazendo com que as aulas sejam mais contestadores, mostrando que a Matemática pode ser agradável e atenuadora no conhecimento e assimilação dos conteúdos matemáticos.

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Grando (2000) destaca que, ao avaliar as características do jogo que pudessem justificar sua inserção em situações de ensino, enfatiza se que este constitui uma atividade lúdica, que envolve o gosto e a atenção do jogador pela ação do jogo, além de envolver a disputa e o desafio que induzem o jogador a conhecer seus limites e suas capacidades de superação de tais limites, na sua conquista, adquirindo confiança e coragem para se arriscar.

Borin (1996) estabelece que o jogo nas aulas de Matemática promova a atenuação de embaraços de muitos educandos que recear esta matéria e sentem incapazes para assimilar, pois, na conjuntura de jogo, na qual a encorajamento é grande, os alunos “falam matemática” e apresentam performance e práticas positivas frente a seus métodos de aprendizagem.

Por conta das abundantes transformações que o mundo tem suportado nas áreas social, político e econômico a educação tem que conduzir estas mudanças, promovendo ao aprendiz maior relação entre si, concepção do discernimento de modo ativo e aprazível e educando que pensem e interrogam.

A execução dos jogos como ordenação para a instrução e aprendizagem, advém de forma lenta, pois, os alunos precisam de tempo para se habituar a nova ordenação. Torna-se indispensável que o professor seja um conciliador da edificação da aprendizagem quando utilizá-lo, pois, precisa ser criado um espaço onde os alunos devem criar, ousar, instigar e comprovar. Segundo

Grando (2000), “O professor de Matemática se apresenta como um dos grandes responsáveis pelas atividades a serem desenvolvidas em sala de aula. Portanto, qualquer mudança necessária a ser realizada no sistema de aprendizado da matemática estará sempre vinculada à ação transformadora do professor”. Entretanto, verifica-se que o interesse na adaptação de novos métodos instrutivo visando o conhecimento dos alunos deverá partir do docente, e em sequência a escola e enfim os alunos.

O entendimento matemático por meio dos jogos torna mais apreciável por meio de averiguação causando a curiosidade do aluno, raciocínio lógico, concentração. As finalidades dos jogos pedagógicos é firmar aos alunos normas e limites para a construção e análise dos princípios matemáticos, gerar um ambiente expressivo para aprendizagem e construção dos conceitos matemáticos.

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concentração, da curiosidade, o companheirismo, a confiança e a auto-estima do aluno. Para isso, o jogo passa a ser visto como o auxílio que age livremente sobre suas ações e respostas, assim, desenvolve além do conhecimento matemático também a linguagem, pois, em muitos momentos terão que posicionar-se frente a alguma situação relacionada ao jogo.

Em relação ao ensino e aprendizagem, o objetivo do professor ao trabalhar com jogo está em relação à valorização do papel pedagógico, ou seja, amplia um trabalho de exploração e aplicação de conceitos matemáticos, para isso é necessário que o professor pergunte ao aluno sobre as jogadas e estratégias para que o mesmo possa perceber que esta utilizando o conteúdo abordado em classe.

Ao jogar se torne um ambiente de aprendizagem e não apenas uma cópia do conceito, como ocorre na resolução de exercícios denominados problemas.

O educador deve expor ao aluno que o jogo sem a interferência pedagógicas quanto aos mecanismo em determinadas jogadas se constituem primordiais, pois, irá retratar sobre as maneiras e tomadas de medidas qual a melhor jogada a ser cometida, permitindo o jogo cativante na área escolar como no meio social onde estamos inseridos.

Com a finalidade dos jogos possa alcançar a sua perfeição e efetivamente ser útil no método de ensino e aprendizagem, é indispensável levar em conta determinada aspectos. O professor deve sugerir algo interessante para os alunos resolverem, considerando o desenvolvimento do aluno. Os dissentes criam novas maneiras de jogar, quando o jogo passa a ser interessante, fazem e refazem ações, inventam maneiras mais difíceis de jogar, enfim movimentam-se física e intelectualmente, a fim de interagir no jogo. O docente também deve buscar adaptar um jogo para torná-lo mais desafiador e favorecer a participação ativa de todos os jogadores durante o jogo onde o professor deve estar atento à reação e a participação continua e a capacidade de abrangência dos alunos, seja observando, agindo ou pensando (CABRAL, 2006).

A ligação entre jogos e solução de problemas, segundo destaca Antunes (2006), enfatiza benefícios no método de criação e concepção de definição por meio da argumentação de temática entre os alunos e entre o docente. Para ele, o jogo é uma adversidade, porque, ao jogar, os indivíduos compõem conceitos, de forma recreativa, dinâmica, desafiadora e motivador.

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Por sua vez, Marques et al. (2013) demonstra que o jogo é de suma importância como um meio de artifício metodológico, pois, ele pode ser usado em classe, para aumentar a competência de lidar com informações e conceber acepção culturais para os métodos matemáticos. A aplicação de jogos nas aulas contempla os alunos a estudar e acatar regras, a desempenhar diferentes papéis, a debater e a regressar a acordos, a amplificar aptidões de pensar de forma independente e na edificação de conhecimento lógico matemático.

Os jogos matemáticos, segundo Montessori (2009), têm como primazia incentivar a criança no seu progresso sensorial e motor. Para isso, é marcante que os docentes mantenham a estabilidade na ordenação da riqueza material e cultural, promovendo aos alunos a conjunção de gerar recursos necessários para uma vida digna. A autora ainda manifesta que a criança aprende mais no decorrer de objetos dispostos em seu mundo e que nessa ação ela se aumenta, sendo mais ágil.

De acordo com Brasil (1997), as tarefas com jogos em classe são interessantes sugerir problemas, porque é apessoado para o aluno e possibilita a inovação na elaboração de estratégia durante o jogo.

Os jogos constituem uma condição hipotética que possibilita ir adiante do próprio domínio. O aluno tanto pode acolher como dissentir, e esse desempenho contribui para a formação da criança que, no amanhã, serão adultos mais questionadores.

No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN, 1998), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em correlação à inserção de jogos no ensino de matemática, pontuam que estes: representam uma forma de apontar adversidade, pois, liberam que estes sejam apresentados de modo acolhedor e possibilitam a imaginação na elaboração de táticas de solução de problemas e busca de resoluções. Permitem a demonstração de situações problema que requer soluções vivas e imediatas, o que encoraja a elaboração das ações.

A mediação pedagógica com jogos no sistema de aprendizagem a matéria de matemática podem ser cometida, segundo (GRANDO, 2004) em sete momentos distintos: a habituar com o instrumento do jogo, condecoração das regras, jogar para assegurar regras, ação pedagógica verbal, registro do jogo, ingerência escrita e jogar com eficiência.

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como peças de encaixe e cubos, é interessante que a escola inove com materiais recicláveis para que possam explorar mais os desafios. Mesmo sem o emprego de regras, a atividade já é pelo manuseio e conversa interior um produtivo estímulo.

A partir do momento que o estudante joga, ele responde questões a partir de uma tentativa e questões de erro, simula problemas através de tabelas, gráficos ou desenhos, diminui um problema mais simples ou até mesmo faz analogias de problemas semelhantes para desenvolver o pensamento através da dedução.

No processo de edificação de conhecimento, o jogo pode ser encarado como instrumento facilitador, isso facilita o desenvolvimento do aluno, sendo que os jogos matemáticos e a matemática recreativa são compostos de instrumentos lúdicos.

Ainda de acordo com Antunes (2006), nas escolas, as atividades podem ser inovadas com a utilização de figuras de papel, sólidos geométricos reciclados, como palitos de sorvetes, caixa de fósforos usada entre outros para que a aluno conheça determinadas formas e desenvolva o pensamento considerado abstrato. Fora da escola, a criança diariamente pode aprender a identificar objetos, entre eles, parede, móveis e janelas estimulando suas idéias de identificação.

Consideram-se os jogos um meio positivo no processo de aprendizagem, isso faz com que o educador escolha de maneira criteriosa o que pode ser adequado para cada situação relacionada ao pedagógico.

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