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Ação popular

No documento 1. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO (páginas 65-76)

QUESTÕES SOBRE O TEMA

8.4. Direitos e deveres individuais e coletivos

8.5.5. Ação popular

É o remédio colocado à disposição de qualquer cidadão com vistas a anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico ou cultural.

DICA: a expressão chave no caso da ação popular é ‗ato lesivo‟.

A legitimidade para o ajuizamento da ação popular é conferida aos cidadãos, ou seja, brasileiro no gozo de direitos políticos ativos (quem pode votar). Também os portugueses terão essa legitimidade, desde que haja reciprocidade – art. 12, § 1º, da CF/88.

Veja-se que não se exige a capacidade eleitoral passiva (possibilidade de ser votado). Assim, mesmo as pessoas entre 16 e 18 anos podem ajuizar a ação popular. Ressalve-se que não há necessidade de a pessoa estar assistida por seus pais, mesmo sendo relativamente incapaz, a teor do que estabelece o art. 4º do Código Civil. Isso porque a questão envolve direitos políticos e não civis.

A condição de cidadão é demonstrada por meio do título de eleitor ou de documento a ele correspondente (documento de quitação eleitoral, obtido até mesmo por meio da internet).

De outro lado, não podem propor ação popular: estrangeiros (excetuando-se os portugueses, desde que haja reciprocidade); apátridas (heimatlos); inalistáveis; inalistados, partidos políticos; organizações sindicais; e quaisquer outras pessoas jurídicas, além de brasileiros com direitos políticos suspensos ou que os tenham perdido (art. 15, CF/88).

Quanto ao Ministério Público, a Lei da Ação Popular – Lei nº 4.717/65 – diz que ele deverá prosseguir com a ação caso o autor dela desista. Atento ao novo enquadramento conferido às tutelas coletivas, o STJ vem conferindo a ele também a possibilidade de ajuizar a ação. A propósito, confira-se:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. (...). LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ARTS. 81 E 82, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ART. 129, III, DA CF. LEI COMPLEMENTAR N.º 75/93(...).

(...)

3. A nova ordem constitucional erigiu um autêntico 'concurso de ações' entre os instrumentos de tutela dos interesses transindividuais e, a fortiori, legitimou o Ministério Público para o manejo dos mesmos.

140

66 4. O novel art. 129, III, da Constituição Federal habilitou o Ministério Público à promoção de qualquer espécie de ação na defesa de direitos difusos e coletivos não se limitando à ação de reparação de danos.

5. Hodiernamente, após a constatação da importância e dos inconvenientes da legitimação

isolada do cidadão, não há mais lugar para o veto da legitimatio ad causam do MP para a Ação Popular, a Ação Civil Pública ou o Mandado de Segurança coletivo.

6. Em consequência, legitima-se o Parquet a toda e qualquer demanda que vise à defesa dos interesses difusos e coletivos, sob o ângulo material ou imaterial.141

Assim como acontece com o habeas corpus e com o mandado de segurança, há duas espécies de ação popular, quais sejam, preventiva e repressiva.

De igual modo, ela será cabível contra atos de autoridade pública ou de particular, desde que esteja configurada uma das hipóteses de sua incidência.

Só pode ser considerado cidadão o brasileiro (nato ou naturalizado) que está em pleno gozo dos direitos políticos ativos (quem pode votar).

Havendo a comprovação do perigo da demora e fumaça do bom direito, será cabível pedido de liminar.

8.5.5.1. Competência para julgamento da ação popular

Em regra, não há foro privilegiado para o julgamento de ação popular nem de ação civil pública.

Assim, a ação popular ou ação civil pública ajuizadas contra quaisquer autoridades (Presidente da República, Conselho Nacional de Justiça, Governadores, Conselho Nacional do Ministério Público etc) não são julgadas no STF, mas, sim, pelo juízo de 1º grau.

Nesse sentido:

EMENTA: Competência originária do Supremo Tribunal para as ações contra o Conselho

Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público (CF, art. 102, I, r,

com a redação da EC 45/04): inteligência: não inclusão da ação popular, ainda quando nela se

vise à declaração de nulidade do ato de qualquer um dos conselhos nela referidos. 1.

Tratando-se de ação popular, o Supremo Tribunal Federal - com as únicas ressalvas da incidência da alínea n do art. 102, I, da Constituição ou de a lide substantivar conflito entre a União e Estado-membro -, jamais admitiu a própria competência originária: ao contrário, a incompetência do

Tribunal para processar e julgar a ação popular tem sido invariavelmente reafirmada, ainda quando se irrogue a responsabilidade pelo ato questionado a dignitário individual - a exemplo do Presidente da República - ou a membro ou membros de órgão colegiado de qualquer dos poderes do Estado cujos atos, na esfera cível - como sucede no mandado de

segurança - ou na esfera penal - como ocorre na ação penal originária ou no habeas corpus - estejam sujeitos diretamente à sua jurisdição. 2. Essa não é a hipótese dos integrantes do Conselho Nacional de Justiça ou do Conselho Nacional do Ministério Público: o que a Constituição, com a EC 45/04, inseriu na competência originária do Supremo Tribunal foram as ações contra os respectivos colegiado, e não, aquelas em que se questione a responsabilidade pessoal de um ou mais dos conselheiros, como seria de dar-se na ação popular.142

No entanto, se a ação popular envolver conflito federativo (União x Estado; Estado x Estado; Estado x DF) haverá a competência originária do STF. Foi o que aconteceu, por exemplo, no julgamento da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, que ocorreu no STF143. O caso envolvia conflito entre a União e o Estado de Roraima.

QUESTÕES SOBRE O TEMA

1 (OAB SP 137 2009) Segundo a Constituição Federal de 1988 (CF), o sigilo das comunicações telefônicas

A) poderá ser violado, por ordem judicial ou administrativa, para instrução processual de ação de improbidade administrativa.

B) é absolutamente inviolável.

C) poderá ser violado, por ordem de ministro de Estado, para instrução de processo administrativo disciplinar.

141

RESP 700.206/MG, Relator Ministro Luiz Fux, DJe de 19.3.2010.

142

PET 3.674-QO/DF, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 19.12.2006.

143

67 D) poderá ser violado, por ordem judicial, para fins de investigação criminal.

2 (OAB SP 137 2009) É correto afirmar que a lei penal

A) não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

B) retroagirá, salvo disposição expressa em contrário.

C) não retroagirá, salvo se o fato criminoso ainda não for conhecido. D) retroagirá, se ainda não houver processo penal instaurado.

3 (OAB SP 137 2009) Segundo a CF, pode ser instituída pena

A) de caráter perpétuo. B) de trabalhos forçados. C) de perda de bens. D) de banimento.

4 (PGE AL Procurador do Estado 2009) Acerca da inviolabilidade do domicílio e de assuntos relacionados,

assinale a opção correta.

A) A análise da colisão entre a inviolabilidade da intimidade e do domicílio dos cidadãos e o poder-dever de punir do Estado prescinde da verificação da proporcionalidade e da aplicação do princípio da concordância prática, uma vez que o primeiro sempre prepondera sobre o segundo.

B) O conceito normativo de casa é abrangente; assim, qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade está protegido pela inviolabilidade do domicílio. Apesar disso, há a possibilidade de se instalar escuta ambiental em escritório de advocacia que seja utilizado como reduto para a prática de crimes. C) Nos casos de flagrante delito, desastre, ou mesmo para prestar socorro, não é permitido o ingresso no domicílio durante a noite sem o consentimento do morador.

D) É impossível a violação de domicílio com fundamento em decisão administrativa. Contudo, é possível o ingresso de fiscal tributário em domicílio, durante o dia, sem o consentimento do morador e sem autorização judicial.

E) O oficial de justiça pode, mediante ordem judicial, ingressar em domicílio no período noturno, sem a autorização do morador, para lavrar auto de penhora.

5 (TRE GO Técnico Administrativo 2009) Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a opção

correta.

A) A CF garante a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, mediante o pagamento das respectivas taxas.

B) Segundo a CF, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante prévia autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

C) É livre a manifestação do pensamento, sendo garantido o anonimato. D) A lei penal poderá retroagir para beneficiar o réu.

6 (TRE MG Técnico Administrativo) Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, a CF

A) estabelece ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, razão pela qual é vedado ao Estado garantir, na forma da lei, proteção aos locais de culto e às suas liturgias.

B) estabelece o direito de reunião pacífica, sem armas, em locais abertos ao público, desde que mediante autorização prévia da autoridade competente.

C) prevê a inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas em caráter absoluto.

D) reconhece ser livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

E) prevê que a casa é o asilo inviolável do indivíduo, de modo que ninguém pode, em qualquer hipótese, nela penetrar sem o consentimento do morador.

7 (DETRAN Auxiliar de Trânsito 2009) Se um motorista, multado pelo agente do DETRAN, por excesso de

velocidade, discordar da legalidade do ato, não poderá ajuizar ação perante o Poder Judiciário com o objetivo de anular a aplicação da multa, pois, nessa situação, o ato praticado pelo agente do DETRAN não está sujeito à apreciação do Poder Judiciário visto tratar-se de ato eminentemente administrativo.

8 (DETRAN Auxiliar de Trânsito 2009) Entre os direitos fundamentais previstos expressamente na CF está o

direito à duração razoável dos processos, tanto no âmbito judicial quanto no administrativo.

9 (DETRAN Auxiliar de Trânsito 2009) A Constituição Federal (CF) garante a todos o direito de reunir-se

pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização ou prévio aviso à autoridade competente.

Maria protocolou junto ao DETRAN requerimento com a finalidade de conhecer as informações acerca de sua pessoa constantes no banco de dados daquele órgão. O pedido foi negado pelo diretor, com base em portaria do

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órgão que proibia o acesso pretendido por Maria, apesar de as informações não serem de uso exclusivo do DETRAN. Diante dessa situação hipotética, julgue o item abaixo.

10 (DETRAN Auxiliar de Trânsito 2009) Para ter acesso às informações, Maria poderá valer-se do mandado de

injunção. Essa ação constitucional destina-se a assegurar o acesso a informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

11 (TCE TO Analista Judiciário 2009 – COM ADAPTAÇÕES) O mandado de segurança coletivo pode ser

impetrado por partido político, mesmo quando não tenha representação no Congresso Nacional.

12 (TRE MA Técnico Administrativo 2009) Acerca dos direitos e das garantias fundamentais expressos na CF,

assinale a opção correta.

A) Inexiste pena de morte, no Brasil, em qualquer hipótese.

B) É exigida autorização do poder público para realização de reuniões em locais abertos ao público, ainda que com finalidade pacífica.

C) Nenhum cidadão brasileiro pode ser extraditado.

D) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional.

E) A criação das associações e, na forma da lei, a de cooperativas, depende de autorização estatal.

13 (TRT 17ª Região Técnico Administrativo 2009) A CF assegura a todos o direito de reunião pacífica em locais

abertos ao público, desde que mediante autorização prévia da autoridade competente e que não se frustre outra reunião prevista para o mesmo local.

14 (TRT 17ª Região Técnico Administrativo 2009) A CF veda a interferência do Estado no funcionamento das

associações e cooperativas.

15 (TRT 17ª Região Técnico Administrativo 2009) O Brasil se submeterá à jurisdição de Tribunal Penal

Internacional a cuja criação manifestar adesão.

16 (TRT 17ª Região Técnico Administrativo 2009) Não há deportação nem expulsão de brasileiro.

17 (TRT 17ª Região Técnico Administrativo 2009) Célio é analista administrativo da Secretaria de Estado da

Administração de estado da federação há 5 anos. Em janeiro de 2009, ele foi convocado para integrar o corpo de jurados do tribunal do júri da capital do seu estado. Célio encaminhou expediente ao juiz titular do tribunal, alegando a impossibilidade de participar do corpo de jurados em razão de as votações serem públicas, não havendo sigilo, o que lhe deixaria em uma posição de exposição pessoal na cidade em que reside. Nessa situação, Célio equivocou-se ao encaminhar o expediente ao magistrado, uma vez que a CF assegura o sigilo das votações no tribunal do júri.

18 (TCE AC Analista de Controle Externo 2009) Antônio, governador de determinado estado, visando impedir

um comício marcado para o dia seguinte em praça pública, determinou ao comando da polícia militar a prisão de João, organizador do comício. Além disso, o governador Antônio baixou um decreto determinando que todos os que comparecessem ao comício fossem presos. O governador fundamentou sua decisão na necessidade de preservar a ordem pública e no fato de não ter sido solicitada autorização para a realização do evento. Foi assegurado a João o direito a um advogado e a um telefonema. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta tendo em vista os direitos e garantias fundamentais previstos na CF.

A) A prisão de João, em tese, foi legal, visto que devidamente fundamentada e decidida pela autoridade competente.

B) João poderá impetrar, por meio de seu advogado, mandado de segurança visando questionar a legalidade de sua prisão e garantir o seu direito de ir e vir.

C) João deveria ter solicitado autorização prévia para a realização do comício, não sendo suficiente o simples aviso prévio à autoridade competente.

D) A prisão de João e o local onde foi recolhido deveriam ter sido comunicados imediatamente ao juiz competente e a sua família.

E) João só poderia ter sido preso em sua residência, no período da noite, por decisão judicial.

19 (TJ AL Juiz Substituto 2009) Considerando a jurisprudência do STF, assinale a opção correta acerca dos

direitos e garantias fundamentais.

A) Suponha que Maria, viúva de servidor público estadual, estivesse recebendo, com base em lei estadual, pensão de 100% do valor da remuneração do cargo efetivo do falecido marido e que lei estadual superveniente tenha reduzido esse percentual para 50% do valor da remuneração do cargo. Nessa situação hipotética, a redução legal alcança o benefício recebido por Maria, já que não há direito adquirido a regime jurídico.

B) Suponha que, por determinação judicial, tenha sido instalada escuta ambiental no escritório de advocacia de Pedro, para apurar a sua participação em fatos criminosos apontados em ação penal. Nessa situação hipotética, se essa escuta foi instalada no turno da noite, quando vazio estava o escritório em tela, eventual prova obtida nessa diligência será ilícita, por violação ao domicílio, ainda que preenchidos todos os demais requisitos legais.

69 C) Considere que Paulo tenha respondido a processo administrativo disciplinar e optado por nomear como seu defensor um colega de trabalho que não era nem advogado nem bacharel em direito. Nessa situação hipotética, caracteriza-se violação ao princípio da ampla defesa.

D) Considere que Carla, menor com 10 meses de idade, não tenha acesso a uma creche pública gratuita por falta de vagas. Nessa situação hipotética, não poderia Carla ser matriculada em uma creche pública por força de decisão judicial, visto que a criação das condições desse serviço público decorre da análise dos critérios de conveniência e oportunidade do administrador, não havendo direito subjetivo na espécie.

E) Suponha que Pedro, menor com 10 anos de idade, não tenha acesso a medicamento gratuito fornecido pelo SUS. Nessa situação hipotética, tem legitimidade para impetrar ação civil pública o MP, com vistas a condenar o ente federativo competente a disponibilizar esse medicamento, sem que haja usurpação da competência da defensoria pública.

20 (TRT 17ª Região Analista Judiciário 2009) O estrangeiro sem domicílio no Brasil não tem legitimidade para

impetrar habeas corpus, já que os direitos e as garantias fundamentais são dirigidos aos brasileiros e aos estrangeiros aqui residentes.

21 (TRT 17ª Região Analista Judiciário 2009) Caso um escritório de advocacia seja invadido, durante a noite,

por policiais, para nele se instalar escutas ambientais, ordenadas pela justiça, já que o advogado que ali trabalha estaria envolvido em organização criminosa, a prova obtida será ilícita, já que a referida diligência não foi feita durante o dia.

22 (TRT 17ª Região Execução de Mandados 2009 – COM ADAPTAÇÕES) Diante dos requisitos legais, o juiz de

direito de determinada comarca decretou a prisão preventiva do vereador Galego, suspeito de tráfico de drogas, bem como autorizou a realização de busca e apreensão em sua residência. A polícia, de posse dos mandados judiciais, dirigiu-se até a câmara municipal, não logrando êxito em encontrar o vereador. Às 20h, a polícia localizou Galego em sua residência.

Considerando as informações apresentadas na situação hipotética acima, julgue o item que se seguem.

Galego tem o direito constitucional à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.

23 (DPE-PI / 2009 – COM ADAPTAÇÕES) Em razão do princípio da isonomia, os brasileiros naturalizados, assim

como os brasileiros natos, não podem ser extraditados.

24 (DETRAN Auxiliar de Trânsito 2009) O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é considerado

direito fundamental de terceira geração.

25 (TRT 17ª Região Analista Administrativo 2009) A CF prevê que não se concede extradição de estrangeiro

por crime político ou de opinião, porém os brasileiros naturalizados podem ser extraditados em caso de crime comum, praticado antes da naturalização.

26 (TRT 17ª Região Analista Administrativo 2009) Segundo a CF, deve ser concedido habeas data sempre que

a ausência de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

27 (ANTAQ Técnico 2009) Considere que Joana, filha de Manoel, português, e de Sofia, italiana, tenha nascido

em Brasília, onde seus pais estavam passando férias. Considere, ainda, que, ao completar 21 anos de idade, Joana tenha retornado ao Brasil para prestar concurso público e tenha sido presa. Nesse caso hipotético, Joana poderá ser extraditada.

28 (TRE/GO Analista Administrativo 2009 – COM ADAPTAÇÕES) A ação popular é uma garantia constitucional

que está à disposição dos cidadãos em geral, cuja prova da cidadania, para fins de ingresso em juízo, deve ser feita com o título eleitoral ou documento a ele correspondente.

29 (ENGENHARIA CIVIL / INSS / 2010) Não é possível a instauração de inquérito policial baseado unicamente no

conteúdo de denúncia anônima.

30 (ANAC Analista Administrativo 2009) Embora seja possível a restrição da liberdade de locomoção dos

indivíduos nos casos de prática de crimes, é vedada a prisão civil por dívida, salvo, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), quando se tratar de obrigação alimentícia ou de depositário infiel.

31 (AGENTE ADMINISTRATIVO / MDS / 2010) Os partidos políticos com representação no Congresso Nacional

têm legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo.

32 (EMBASA / 2010) O habeas data, via de regra, pode ser impetrado para a obtenção de informações que o

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33 (ANAC Analista Administrativo 2009) É imprescritível a ação tendente a reparar violação dos direitos

humanos ou dos direitos fundamentais da pessoa humana.

34 (EMBASA / 2010) O direito constitucional de petição é definido como o direito de uma pessoa de invocar a

atenção dos poderes públicos sobre, por exemplo, um abuso de direito a que esteja submetida, desde que sejam pagas as taxas administrativas para o órgão a que é dirigido o exercício desse direito.

35 (SEJUS ES Técnico Penitenciário 2009) A CF assegura a liberdade de expressão, apesar de possibilitar,

expressamente, sua limitação por meio da edição de leis ordinárias destinadas à proteção da juventude.

36 (SEJUS ES Técnico Penitenciário 2009) Independentemente de aviso prévio ou autorização do poder

público, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

37 (DEFENSOR PÚBLICO /DPES / 2009) Considere que o estrangeiro Paul, estando de passagem pelo Brasil,

tenha sido preso e pretenda ingressar com habeas corpus, visando questionar a legalidade da sua prisão. Nesse caso, conforme precedente do STF, mesmo sendo estrangeiro não residente no Brasil, Paul poderá valer-se dessa garantia constitucional.

38 (DEFENSOR PÚBLICO / DPES / 2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos)

— que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da liberdade; os direitos de terceira geração — que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais consagram o princípio da solidariedade.

39 (ANALISTA - ÁREA JURÍDICA / MCT-FINEP / 2009) Quanto aos direitos fundamentais e à tutela

constitucional das liberdades, assinale a opção correta.

A A CF prevê direito à indenização por dano material, moral e à imagem, consagrando ao ofendido a

reparabilidade em virtude dos prejuízos sofridos, não sendo possível, por essa razão, pedido autônomo de indenização por danos morais, sem que tenha havido dano material concomitante.

B Dispõe a CF que nenhum brasileiro pode ser extraditado, nem concedida extradição de estrangeiro por crime

político ou de opinião.

C As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas.

D Será cabível, em qualquer circunstância, manejo de mandado de segurança para proteger direito líquido e certo

quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

E Somente o brasileiro nato possui legitimação constitucional para propositura de ação popular, desde que esteja

em dia com seus deveres políticos.

40 (ASSESSOR TÉCNICO DE CONTROLE E ADMINISTRAÇÃO / TCE-RN / 2009) As associações podem ser

criadas independentemente de autorização legal, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

41 (AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL / DFP / 2009) Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento

de informações relativas à pessoa do impetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de

No documento 1. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO (páginas 65-76)