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4 A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL: OS JULGADOS DO STF

4.7 Análise dos julgamentos

Percebe-se nas decisões do Supremo Tribunal Federal repercussões de direitos humanos oriundos dos órgãos em relação aos quais o Brasil reconhece a jurisdição. As jurisprudências seguem padrões internacionais aplicáveis a liberdade de expressão, porém o diálogo com o sistema americano poderia ser ainda maior. Mesmo diante decisões que buscaram fundamentar a interpretação de direitos humanos nas decisões e pareceres da Corte Interamericana de Direitos Humanos, estes casos ainda são poucos504.

504 RAMOS, André de Carvalho. O Supremo Tribunal Federal e o Direito Internacional dos Direitos Humanos.

Consideramos que um diálogo maior entre o STF e a CIDH contribuirá para cumprir a missão de assegurar o respeito à dignidade da pessoa humana e aos direitos fundamentais para o tribunal brasileiro poder ser condizente com os compromissos internacionais de direitos humanos assumidos pelo Brasil e cumprir os comandos normativos interpretados pelos órgãos internacionais.

Mesmo não vinculando os Estados, as opiniões consultivas da Corte Interamericana de Direitos Humanos oferecem importante fonte de informação sobre a visão do órgão responsável justamente pelo fato de interpretar as obrigações internacionais de direitos humanos dos Estados que ratificaram o Pacto de San Jose da Costa Rica. Seria, para alguns analistas, ilógico o Brasil não cumprir, por exemplo, a Opinião Consultiva nº 5, que compreendeu a exigência de obrigatoriedade de inscrição do jornalista em colegiado profissional como ofensa a liberdade de expressão. Caso não o fizesse, caso fosse processado, seria condenado pela própria Corte no seu âmbito contencioso, visto que o País a reconhece como obrigatória desde 1998.

Casos do Supremo Tribunal envolvem, sobretudo, o enfrentamento das liberdades de expressão e imprensa como direitos negativos, ou seja, com sua imunidade diante do Estado. Muitos casos, porém, ainda não foram equacionados pelo STF, como ações direitas de constitucionalidade que versam sobre classificação de espetáculos públicos, ou sobre proibição de proselitismo em rádios comunitárias.

Quanto aos limites, parece haver o consenso de que as liberdades não são absolutas. “Não obstante a isso, nos últimos casos, o STF tem adotado um entendimento mais favorável em relação a liberdade de expressão, buscando, de forma tímida situá-la em uma posição privilegiada no ordenamento jurídico brasileiro. 505”.

As restrições são, portanto, admitidas, desde que tenham o ideal de promover outros valores e interesses constitucionais igualmente relevantes e respeitem o princípio da proporcionalidade. Assim, o tribunal impõe limitações apenas quando houver conflito entre direitos fundamentais. As decisões têm sido no sentido de harmonizar dois ou mais direitos aplicáveis a um dado caso.

Enquanto se observa avanços no Supremo Tribunal Federal, nas cortes inferiores, juízes adotam petições que contrariam o as previsões do direito internacional dos direitos humanos, acabam por constituir censura prévia e não deixam claros os padrões de montantes indenizatórios

que asseguram uma responsabilização proporcional no caso de abusos praticados, podendo causar autocensura.

Cabe ao STF discutir ainda mais sobre a extensão e o conteúdo da liberdade de expressão e definir de forma inequívoca sua posição para que decisões possam harmonizar-se com os direitos humanos. É preciso reconhecer que houve avanços, mas é preciso mais. Isso demanda de todos um posto de vigília diante da defesa do direito à liberdade de expressão, tão importante para o desenvolvimento da democracia e também da autonomia individual.

5 CONCLUSÕES

Ao longo desta dissertação, procurou-se definir, significar e compreender o alcance e o sentido da liberdade de expressão enquanto um direito constitutivo do ser humano. Isto, dentro de um influxo de variadas questões. Contemporaneamente, vive-se um paradoxo: ao passo em que o direito considerado, de forma quase unânime, um aspecto central e até mesmo fundamental para o processo democrático, uma série de instituições, inclusive governamentais, buscam bani-lo.

O primeiro capítulo traçou um panorama da tradição do conhecimento a partir de argumentos de estudiosos das mais diversas áreas do pensamento para delimitar o conceito de liberdade de expressão. O estudo mostrou como o próprio conceito de liberdade é ao mesmo tempo complexo, dinâmico e contraditório. Reúne dos humanistas, que a entendem enquanto condenação, a dos céticos, que não a consideram real, mas sustentam a necessidade de se acreditar nela para seguir vivendo. O estudo dos matizes da liberdade de expressão demonstra a complexidade integrante deste direito do qual derivam as liberdades de pensamento, de reunião, de comunicação e de informação, que compreende os direitos de dar e receber informação dos fatos do mundo.

Contornar a relação do direito com a postura do Estado suscitou perguntas complexas e provocadoras enfrentadas por diversas cortes, mas duas se destacaram. A postura da Suprema Corte Americana ao interpretar a primeira emenda fez surgir inclusive posturas liberais do país no intuito de reduzir ao máximo a atuação do Estado para deixar livre o verbo e as ações, o livre mercado das ideias. A jurisprudência alemã e sua dupla face dos direitos fundamentais compreendeu a necessidade de mínima atuação estatal, mas também percebeu a necessidade de uma atuação para promoção de medidas capazes de ampliar as expressões. Por fim, mostrou-se como as definições impressas em pactos, declarações e convenções internacionais firmaram o anseio mundial pela polifonia de expressões e opiniões.

O segundo capítulo comprovou não ser suficiente proteger o direito constitucionalmente, pois, enquanto ideal a ser seguido, um dever ser, requer posturas estatais, sejam elas de permissão da liberdade seja na promoção dela. O problema é evidente na América do Sul, onde há muita dificuldade em manter noções de democracia a partir da liberdade de expressão, especialmente nos Estados onde houve instabilidade política da ditadura, as chamadas novas

democracias da América do Sul. O estudo constata não ser suficiente a um país se pronunciar democrático, é preciso afastar posturas autoritárias ameaçadoras do direito.

Portanto, positivar a liberdade de expressão nos textos constitucionais não garante sua efetividade no plano social. Por isto, mesmo sendo contemplado no conteúdo das constituições, o direito sofre sérias restrições e ameaças em países como Venezuela, Argentina, Chile, Peru e Brasil. Verificou-se o distanciamento entre a positivação e a concretização a partir dos estudos da Relatoria Especial para Liberdade de Expressão, criada para promover a consciência pelo pleno respeito à liberdade de expressão e informação do hemisfério para o fortalecimento do sistema democrático. As análises exibem o constante desrespeito a este direito, seja em forma de assassinatos a jornalistas, cassações de concessão de meios de comunicação, censuras prévias.

O terceiro capítulo comprova como ameaças não cessaram, tanto que muitos foram os julgados realizados pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Ao longo dessas sentenças, podem-se destacar alguns aspectos importantes. Uma deles é como a Corte Interamericana se manteve coerente ao longo da construção da jurisprudência sobre a liberdade de expressão. A cada nova decisão tratada sobre o tema, as decisões anteriores são revisitadas. A opinião consultiva de 1985 permanece sendo mencionada, mesmo passados vinte e seis anos. Isto demonstra seriedade, integridade, coerência do pensamento.

Várias foram as questões consagradas ao longo destes anos. A determinação de proteção das dimensões da liberdade de expressão porque ambas adquirem sentido e plenitude em função da outra; a promoção do acesso à informação como um instrumento importantíssimo para o controle social da democracia por meio da mais visibilidade das responsabilidades e dos funcionários sobre a gestão pública. A proibição da censura prévia e necessidade de prever limitações de maneira prévia, expressa, taxativa, precisa e clara.

Controvérsias também são detectadas neste contexto. Percebe-se que a censura sutil tem dificultado a comprovação dos casos de violação da liberdade de expressão. Os Estados têm se utilizado de formas de controle cada vez mais difíceis de constituir provas. Formas indiretas chegam a ser constatadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e pela Relatoria Especial para Liberdade de Expressão, mas não conseguem ser corroboradas pela Corte, pois ocorrem de maneira sutil. Se antes elas ocorriam de forma quase óbvia, hoje são menos visíveis, aconteceram por meio censura prévia ou de produção de ambientes intimidatórios geradores de autocensura, esta muito difícil de formar elemento probatório.

Outra questão é a circunstância política dos países onde há líderes populistas, mas também por meios de comunicação com tendências políticas fortes, num ambiente de ambiguidade. Acaba sendo difícil de formar elementos fáticos contundentes capazes de gerar responsabilidade por parte dos Estados. Estes provavelmente sejam um dos maiores desafios do sistema na contemporaneidade.

Voltando-se para a realidade brasileira, o quarto capítulo expôs como o Supremo Tribunal Federal enfrentou questões relevantes nos últimos três anos. Tornou inconstitucional a chamada lei de imprensa, considerada um resquício de autoritarismo remanescente do período ditatorial, compreendeu a necessidade de tornar cada vez mais amplo a expressão de ideias no período eleitoral, autorizou a realização de marchas em nome de ideias minoritárias e determinou pela não necessidade de diploma para exercer a profissão de jornalista.

A decisão do diploma até hoje tenta ser revertida pela Federação Nacional dos Jornalistas. E o fim da lei de imprensa trouxe à tona um vácuo legislativo sobre uma série de questões, especialmente relacionada ao direito de resposta, previsto na constituição, mas ainda não possuem regulamentação infraconstitucional. Percebe-se, nas decisões do STF, que são temas amplos, quase retóricos. A jurisprudência não traz necessariamente um aspecto novo ou inédito, aparentemente deixando de enfrentar questões relevantes utilizando o conceito de liberdade de expressão de forma quase fundamentalista.

No início deste trabalho, a proposta era dialogar entre as cortes interamericana e brasileira, mas percebeu-se ser tão tímida, que seria mais contundente traçar um paralelo. As decisões da Corte Interamericana serviram de modelo no caso do Brasil, a jurisprudência chegou a invocada, mas timidamente, afora o caso da decisão do diploma e da marcha da maconha. Há casos julgados no país com correlação a tantos já julgados pela Corte Interamericana, mas não existe menção a eles. Percebe-se que existe interação entre o Supremo Tribunal Federal e a Corte Interamericana de Direitos Humanos, mas ela poderia ser intensificada.

Algumas considerações podem ser acrescentadas. A democracia e a liberdade de expressão não podem esperar serem salvas pelos tribunais. A sua afirmação deve ser permanente em todas as instâncias sociais. A liberdade de expressão está em permanente afirmação para ser concretizada enquanto um desafio mundial. Nas narrativas da contemporaneidade, torna-se cada vez mais necessário respeitar as múltiplas vozes e seus múltiplos significados. É preciso dar

visibilidade a vozes dissonantes, no embate entre ideias tão importantes para o fortalecimento das instituições democráticas.

A velocidade sem fronteiras da internet traz a tona milhares de narradores, num sistema que foge da comunicação de monopólios da informação. Descentraliza-se o autor para os narradores num esforço democrático. Lidar com liberdade de expressão é seguir num vôo sem rede de proteção. Mas os meios sofisticados, abundantes e eficazes nem sempre implicam numa maior capacidade de comunicação. De forma arbitrária ou sutil, ela é coagida, censurada, agredida. Variadas são as tentativas de relativizá-la. Por isto, cabe fazer com que ela seja mais do que uma abstração valorativa.

Conclui-se também que liberdade de expressão não é um direito absoluto e requer também responsabilidade ao utilizá-la. Discurso de ódio, apologia à guerra, ao genocídio e a proteção de crianças e adolescentes são balizas importantes a serem verificados pelo seu uso. As limitações não devem perpetuar prejuízos nem fomentar a intolerância elas precisam ser prévias, expressas, taxativas, precisas e claras. É necessário estar atento ao controle preventivo, para não “silenciar vozes”. O cidadão deve dizer o que pretende e, somente posteriormente, responder civil ou penalmente sobre sua ação. Quanto as responsabilidades ulteriores, estas devem ter a medida necessária da estrita legalidade para coibir exageros e intimidar o fluxo de opiniões, não podendo ser extremas o suficiente para gerar autocensura.

Diante de todas as jurisprudências, há um ponto comum a todos: a liberdade de expressão é pedra fundamental da democracia e cidadania reclama informação. Por isto, enquanto direito humano, a liberdade de expressão é mais do que direito, é um processo, uma convenção cultural e postula um dever ser. Como considera Herera Flores, trata de uma ficção necessária de construção social. Até chegar ao posto de direito humano, foi necessário travar lutas ao redor do mundo, não foi conquistado facilmente. Ele é um bem permanente a ser defendido diariamente.

Em nome da liberdade de expressão também se defende interesses econômicos, faz-se apologia ao ódio, praticam-se arbitrariedades. Não cabe a este trabalho analisar estas circunstâncias, mas uma questão é relevante: é preciso afastar a tentação autoritária dos países latino-americanos. O aprofundamento do estudo permitiu ver as fragilidades dos pilares fundadores e o amordaçamento de opiniões contrárias ou incômodas.

Numa crise mundial de paradigmas e certezas, estudar liberdade de expressão é habitar num horizonte inacabável. O caminho continua em aberto. Cabe ao curso da história mostrar

respostas ao fim da centralização da produção de informação e de racionalidades redutoras da complexidade e da diversidade social. Uma certeza fica: diante de tantas lutas e tantas é preciso valorizar a liberdade de expressão utilizando-a cada vez mais como meio para fortalecer mentes e democracias.

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