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22 de Janeiro – Símbolo gráfico: •• - Regente: Urano

Correntes de água com velocidades diferentes que provocam tensão; duas ondas: a intuição e a razão, correntes de pensamento e inovação.

No corpo

Calcanhar, tornozelo, aparelho circulatório, medula espinhal e tíbia. Ação mórbida

Fobias, insônia, sonhos estranhos, varizes, intoxicação com ácido carbônico, envenenamento de sangue, suores frios, câimbras, cólicas, espasmos, palpitações, disritmia, doença mental, hipnose, no limiar do gênio e da loucura, gosta de ficar debaixo dos cobertores com janelas fechadas.

A natureza ainda está escondida; o inverno que se iniciou em Capricórnio passou a fase principal de luta. As gora a natureza, simplesmente, desfaz-se do que não é útil ou não passou no teste do signo anterior. Caíram os galhos secos da árvore.

Como se ela passasse por uma completa mudança, livrando-se de formas inúteis e procurando ir mais além.

Aquário dispensa as aparências externas. Toma uma atitude impessoal, vê as coisas e as pessoas objetivamente, sem considerações sentimentais. É a alta forma de pensamento. Como se até a alma fosse investigada e analisada para eliminar o que não serve. É também uma fase de crise. De crise de humanidade. É necessário destruir-se para colocar-se numa posição mais universal. É a força pessoal dentro de um grupo, uma organização, uma fraternidade, um sindicato. O eu social: quando o Aquário sente-se melhor numa coletividade. É o cidadão do mundo. Como signo fixo, retém suas idéias e pensamentos, defendendo tenazmente a sua opinião, por mais inconvencional ou original que seja. E, conseqüentemente, rejeita a opinião dos outros, podendo ser conhecido como excêntrico ou rebelde. Também pode ser devotado a uma causa ou ideal que ele supõe seja benéfica para a humanidade. O Áries é a auto-afirmação. O Aquário é a afirmação no grupo. Precisa fazer parte de um grupo, da mesma forma em que Libra precisa fazer parte de um casal.

Lidera o grupo, é o ego forte socializado, enquanto que o seu oposto Leão é o ego forte pessoal. É, portanto, comum, o Aquário identificar-se com os interesses do grupo: “Não sou nada, a não ser aquilo que a sociedade quer”. É o indivíduo que se afina com algo externo e social. Não precisa de aprovação da sociedade, mas da aprovação do seu grupo. Não tem interesse em se aperfeiçoar, mas em aperfeiçoar a sociedade. Amor à liberdade, para ter a liberdade de mudar de sociedade de acordo com o que acha ser bom para ela. O que as pessoas devem ser.

É a democracia fundada na liberdade do ser humano. É a lei da natureza impondo um retorno à primeira civilização: vegetarianismo, nudismo, etc. é a democracia individualista das ideologias anárquicas. É a lei da Fraternidade Universal como o esoterismo, a espiritualidade como ciência. É interessante notar que o desejo aquariano de se libertar das máquinas sociais e do poder concentrado, muitas vezes vai se apoiar nessas forças sociais que ele condena. O que é lógico, já que o que é verdadeiramente real para o Aquário é a ação e a organização social. Ele não funciona individualmente. Pois ama a humanidade, mas não o ser humano. Por isso a dificuldade de encontra nas relações emocionais íntimas. A amizade é mais importante que o amor. E como amigos, podem ser amigos de presidentes, diretores, mendigos, hippies, cachorros, papagaios... qualquer coisa.

A emocaolhe embaça. Acha que é fraqueza ou que é feio. Imune a qualquer chantagem emocional. Capaz de fazer sua mulher sentir-se culpada de se queixar, já que lá fora a humanidade está passando fome. Isso pode fazer que encare as pessoas de maneira impessoal, fria e distante: pessoas são máquinas maravilhosas que podem ser analisadas brilhantemente. Analisa, não sente. Discute sobe o ser humano, mas pouco sabe de si porque não sabe o que sente: é a idéia. A idéia do que pensa sentir, do que pensa que você pensa que ele pensa.

Não se sente seguro com a emoção, só o intelecto lhe dá confiança. Tudo tem sua razão. Pode se sacrificar por quem ama, mas é difícil ser afetuoso. É um gênio, mas pode ser um homem falido. A dedicação aos outros é uma maneira de controlá-los. Discute a igualdade de credos e raças, mas não a sua vida pessoal. Prega que todos devem ser politicamente corretos.

É importante que o Aquário se lembre que entra a cabeça e os pés existe um corpo.

É um signo diferente, em que coisas diferentes lhe acontecem o tempo normalmente, mas ele não repara. O diferente é a regra. Vive rodeado pelo inesperado. Bastante distraído, capaz de se perder procurando um endereço ou passar perto de um elefante branco sem notá-lo. Costuma olhar para todos os lados ou para cima, dificilmente para baixo: tem visão periférica, o radar, o terceiro olho.

Aquário é imprevisível, esquisito, brilhante, curioso. Até sexualmente, pode ser diferente: Mas de repente pode ser uma incrível observar dois aquarianos quando se encontram, profundamente aliviados de estarem com quem lhes compreende. Alguém que, como ele, goste de colher cogumelos na montanha e que acha que os índios merecem consideração e respeito, alguém que fale as de coisas interessantes em vez de tagarelar tolices, alguém que acredita em astrologia, homeopatia e macrobiótica. Alguém que, como ele, é LIVRE.

Deucalião reinava sobre uma raça que se degenerava e Zeus mandou que um dilúvio a destruísse. Antes, avisou Deucalião para que construísse um cofre e se fechasse dentro com sua mulher Pirra.

Quando acabou o dilúvio o cofre encontrava-se no alto do Monte Parnaso e Zeus resolveu satisfazer o primeiro desejo do casal. Os dois pediram que lhe dessem companheiros. Zeus disse-lhe para que cobrisse o rosto e atirassem pedras para trás. As pedras que Pirra atirou transformaram-se em mulheres, e as de Deucalião em homens. Assim, a terra repovoou-se.

Esse mito trata do aspecto social, da criação de uma comunidade, que tão bem se enquadra entre os aquarianos reformistas sociais e lutadores pelos direitos humanos.

Outro mito fala de Ganimedes, um belo jovem que foi raptado por Zeus. Era tão bonito que o deus apaixonou-se por ele, levando-o para o Olimpo e dando, em troca, cavalos ao pai do rapaz. No Olimpo, Ganimedes tinha a atribuição de servir néctar aos deuses. Uma espécie de aguadeiro que dava a água da vida aos deuses. Mas também o boêmio, inconseqüente, promiscuo e bissexual.

A história do Jardim do Éden também pode se ligar a esse signo. Deus proibiu o homem de comer o fruto da árvore, que simbolizava o conhecimento do bem e do mal. A serpente – que pode se assemelhar a escorpião, outro signo fixo, neste caso é o intelecto. Para Aquário, conhecimento é superior à fé, ele não compactua com a devoção supersticiosa nem com a autoridade inexplicada. Por isso desafia os deuses para obter o seu segredo – aí tornando-se o herege.

O castigo de Adão e Eva, isto é, passarem por diversas encarnações, é o preço a pagar pelo desafio, a rebeldia, a heresia, a intelectualidade. Mas o Aquário também carrega um sentimento de culpa, que é o seu lado convencional social, ligado ao p laneta Saturno, seu antigo regente até a descoberta de Urano. 4.12 – PEIXES

21 de Fevereiro – Símbolo gráfico: ‚‚ - Regente: Netuno

Movimento de mudança da água, o que está em cima vai para baixo e vice-versa. Antenas indicam receber; semicírculos do consciente ligados pela terra.

No corpo

Pés, mucosas, aura e sistema linfático. Ação mórbida

Má circulação, distúrbios mentais e emocionais, vícios, psicoses, calos, engordar, intoxicação, infecção, inchação sensibilidade a remédios e anestesia, tuberculose e desleixo.

Características

Aqui o ciclo foi completado e é um estágio difícil essa passagem para o último signo, porque é a possibilidade de transcender-se, é a subordinação ao universo, algo maior do que a simples realidade. Entretanto, qualquer subordinação total pode chegar ao desastre. É o Peixes que chegou à completa dissolução do seu ego.

O eterno solvente está representado nesse signo.

E podemos ver duas espécies de Peixes: o Peixes mais avançado, que evoluiu e desligou-se da realidade material, porque buscou a verdade num nível espiritual mais profundo, talvez até com seu sacrifício. É o mártir. É aquele que vê ou ouve certas coisas impossíveis para os outros. Ele capta, tem uma habilidade psíquica, é sensível e perceptivo. Une-se ao universo e fecha-se no seu exigente mundo privado. Está aqui para cuidar dos mais desamparados e frágeis. Pois só aquele que conheceu a fragilidade e o desamparo pode cuidar dos desprotegidos. Mas deve tomar cuidado com as pessoas com quem andar, porque, pela sua sensibilidade de sentir os outros, de se identificar com os outros, pode se enfraquecer. Existe, também, o Peixes mais primitivo, o pré-egoísta, anterior a Áries. É o passivo, a vítima e não o mártir, porque é um irresponsável, sem perceber a realidade e sem compreender a espiritualidade. Refugia-se, então, numa fantasia improdutiva porque não sabe como se situar no mundo. Não consegue ajudar aos outros, apenas “finge” ou “acha” que ajuda, porque, na verdade, é apenas pernicioso aos outros e só consegue afundá-los mais. A sua capacidade de percepção apenas o confunde, não lhe inspira.

Mas como é um signo duplo, podem ocorrer os dois tipos na mesma pessoa. De qualquer forma, o ego de Peixes é sempre menos definido do que o dos outros; não há tanta necessidade de afirmação, é um receptivo: aparência de quem está chegando ou saindo do mundo, completamente nele. Daí o seu dilema: ter que viver na realidade e sentir-se inadequado à ela.

Como Gêmeos, Peixes é igual a dois Peixes, dois Peixes é igual a quatro Peixes. Várias formas de comportamento e tendo que nadar em direções opostas, podendo ir desde a inspiração e criatividade até o ócio, às drogas, ao escapismo. E, também, à mediunidade à flor da pele. O desafio de Peixes é procurar nadar na mesma direção.

Um visionário, um futurista, mas também impressionável e influenciável. Tanto sucumbe às tentações como seduz e desencaminha os outros de alguma forma sutil, afogando-lhes a iniciativa e a ambição. Pode ser a sublimação ou a influência subliminar. Vê o mundo de forma diferente e aprende ou se comunica de forma também diferente: osmose, empatia, telepatia, percepção-extra-sensorial. Tem seus próprios canais de comunicação. Conhece o destino e por isso prefere não complicar e atira longe os seus problemas quando ficam pesados demais. E quando quer se esconder, ninguém é capaz de encontrá-lo. É o rei da ilusão. E por isso a sua ligação com o cinema, as artes e os bares.

É o último signo e sempre foi assim; espera ser o último, ter menos, não ser notado. Sente-se mais seguro atrás dos bastidores.

É um signo da humanidade e tolerância, mas pode exagerar e perder todo incentivo de participação na vida, ou indiscriminar pessoas e situações e ainda usar caminhos tortuosos para conseguir o que quer. Pode parecer frio para se proteger, mas compreende as fraquezas humanas, aceita as coisas desagradáveis com uma certa resignação, porque acha que resistir ao mal só lhe dará mais força. Às vezes pode rodear-se de pessoas estranhas, achando que pode salvá-las e acaba levando qualquer um para sua casa. Usa como fórmulas mágicas o amor e o perdão, ou a misericórdia. Automaticamente atrai- se por aqueles que a humanidade ignora, não compreende ou despreza: o pescador de náufragos; ele mesmo um náufrago. A verdade está em todos, olha mais além das aparências.

Em geral tem um nascimento problemático ou uma infância frágil e doentia. Uma longa memória que pode guardar fatos de quando era muito jovem. É um intuitivo ou pode ter medo e se sentir inquieto com suas percepções, negando-as e tornando-se duro.

É um curador ou um conselheiro, pela sua compaixão. É um viciado ou um psicótico, pela sua passividade. É o “gênio mal-compreendido”, sempre iniciando uma grande obra que não chega a completar porque está fora da realidade, porque suas idéias brilhantes não têm continuidade, porque não se concentra, porque sonha que um dia... um dia será compreendido, um dia tudo será mais fácil... E acaba tornando-se um desiludido amargo porque acha que foi traído.

E, no entanto, ele é que traiu seu próprio sonho. Diz o chinês que a doença ocorre quando se nega o próprio sonho. Muitas vezes traímos nosso sonho de ser feliz, porque não queremos nos responsabilizar e preferimos ser conduzidos por outros e ficamos aliviados criticando quem nos conduz.

Peixes pode ser um terapeuta que nos ajuda a mergulhar dentro de nós mesmos, isto é, que nos faz refletir. Nesse caso, o terapeuta aproxima-se de Deus. Ele não vem substituir-se pelo remédio, ele vem ajudar-nos a viver nosso sonho.

Mito

O batismo – trazido por João Batista, que era de Aquário – simbolizava o elo entre o homem e a consciência universal do Pai, esta sendo Peixes. Então, o batismo, é um rito de iniciação, a purificação pela água, cortar os pecados do passado Cármico e trazer o renascimento do homem, o ego dissolvido pela água. Ou o martírio de morrer pela fé, para liberar o self da prisão do corpo pêra elevar-se ao espírito.

A Inquisição vista no signo de Sagitário também aparece em Peixes. Antes da descoberta de Netuno, Peixes era regido por Júpiter, mantendo até hoje a sua co-regência. A Inquisição se achava no direito filosófico de torturar o corpo para salvar a alma: o martírio, a vida no paraíso depois.

O milagre, em geral, está sob a influência desse signo, pela fé, devoção e a integração na totalidade. O milagre de andar sobre as águas representa o homem que sobe acima das suas emoções, dos seus medos e superstições para ser o mestre de si mesmo e o verdadeiro servo de Deus. Aquele que não se domina e nem aos seus desejos, não consegue agir sem egoísmos.

A multiplicação dos pães e peixes. Algumas pessoas precisam mais do que a fé para acreditarem na invisibilidade do espírito. Precisam de algo tangível. E Jesus deu-lhes esse mais: pai, que é Virgem, e peixe, que é o seu oposto, Peixes.

A humildade: Jesus lavou os pés dos apóstolos. A meta do Cristianismo, representado no signo de Peixes e dando início à era de Peixes; trazer uma nova fé através do amor impessoal e universal, sem olhar a quem; era trazer o perdão e o serviço. Por isso precisava haver uma prova de humildade, pois aquele que é orgulhoso briga pela sua glória e não pela glória de Deus.

A missão de Judas foi cumprida: Jesus precisava ser traído, crucificado e ressuscitado. Seu ato teve uma perspectiva histórica, motivado por uma força maior que a própria fraqueza. Essa tarefa trouxe-lhe uma condenação que vem sendo lembrada há dois mil anos. “Na verdade vos digo, um de vós me trairá”. Judas também é Peixes. Peixes deve servir, mas se serve a sua cobiça, vai contra a corrente marítima e se perde, se servir por amor haverá paz e alegria.

História das Fadas

A sereia vivia no fundo do mar, mas de vez em quando subia a um rochedo. Com o seu canto doce e suave seduzia os homens, mas também foi seduzida.

A união do homem mortal com alguém fora da sua realidade. Mas para viver na terra com o homem, a sereia impõe uma condição qualquer, que significa, apenas, que ele deve respeitar seus mistérios. Mas o homem é curioso, isto é, mostra sua inaptidão com o mágico, querendo impor os seus valores à parceira misteriosa e rompe o trato.

Aia sereia desaparece, ou, às vezes, afoga o homem.

A sereia e o homem simbolizam os dois Peixes nadando em direções opostas, mas ligados pelo cordão dourado. Um é o lado mortal, que precisa da realidade cotidiana de dormir, comer, vestir, trabalhar, amar, morrer... Outro é o lado irreal, quando a sereia sacode sua cauda prateada acima da água, encantando o homem.

Alguns Peixes seguem a sereia esquecendo que os seus pulmões são humanos. São os viciados, os mendigos, os desesperados, os abjetos, que também ganharam o reino pelo sacrifício de uma vida normal. Outros, também, são os gênios que traduziram o mistério através da sua sabedoria, da poesia, das artes, do misticismo.

A tarefa de Peixes é entender o lado acima do pessoal e trazer algo mais ao mundo real. É ou o místico e o sonhador com a sua vida secreta interior, ou o perturbado emocional na sua alienação.

5. PLANETAS

Os signos mostram a personalidade como um padrão de comportamento sintetizado. Mas essa personalidade precisa ser realizada, isto é, colocada em atividade.

Os planetas fazem esse papel. Eles dinamizam a personalidade. Aí podemos ver signos e planetas representando um ser humano manifestado.

O astrólogo, ao analisar o mapa, vai entrar em contato com uma personalidade. Entretanto, como disse Rudhyar “nenhum astrólogo, e nem mesmo um psicanalista, pode interpretar uma vida e um destino a um nível mais alto de que aquele no qual funciona”. E exemplifica: um pároco de interior e de visão estreita não pode compreender a personalidade de um santo. O pároco poderá até adorar o santo, mas não estará em posição de entendê-lo. Disse Walt Whitman, que “somente os iguais entendem os iguais, e somente as almas entendem as almas”.

Os planetas representam tipos de reação, princípios e funções de caráter geral, e também símbolos de pessoas e acontecimentos.

Podem ser representativos de tristezas ou alegrias, defeitos e qualidades, de monstruosidades ou de boas intenções. Sem planetas seríamos imóveis, sem vida.

Existem os planetas que se referem ao nosso plano consciente, que caracterizam a nossa maneira de ser a um nível mais pessoas e que têm a ver com a nossa integração e autodefesa numa comunidade – e são: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. E existem planetas que se referem ao nosso plano inconsciente, e que também atuam como representantes de características em determinadas gerações, e que são: Urano, Netuno e Plutão.

Até o Século XVIII só se conheciam os planetas até Saturno. As funções dos demais planetas sempre existiram, mas como Urano, Netuno e Plutão ainda não haviam sido descobertos, suas características eram desconhecidas para a grande maioria das pessoas. Assim como um problema que temos e que está de tal forma reprimido no inconsciente que pensamos não existir, e quando um analista mostra-nos claramente o que esse problema vem fazendo conosco, é como se um raio de luz esclarecesse tudo de repente.

Da mesma forma com esses três planetas, suas funções vieram claramente à tona para a humanidade após sua descoberta.

Talvez por sincronicidade, a cada descoberta surgiam fatos relacionados com a vibração do planeta. Urano foi descoberto durante o prelúdio da Revolução Francesa, revolução essa que mostrou o resultado em diversos paises da Europa. Pouco depois veio a declaração de independência dos Estados Unidos. E Urano tem a ver com revolução e libertação. No caso de Netuno, sua descoberta trouxe a incrementação do espiritualismo no Século XIX, foi o entusiasmo religioso, a aparição de diversas seitas, fraternidades; a romantização, uma nova criatividade em artes. Netuno está associado à espiritualidade e imaginação. E finalmente, Plutão, ao ser descoberto no Século XX, trouxe a bomba atômica, a física nuclear e o desenvolvimento da psicanálise.

Na antiguidade atribuía-se a Saturno o repositório de todos os males, não só pelo desconhecimento dos outros três planetas mencionados, como pelas limitações que muitas vezes esse astro trazia.

Nenhum planeta deve ser interpretado isoladamente, uma vez que se deve procurar a totalidade e a integração da personalidade. Com essa totalidade nas mãos, ainda há a distinguir o estágio em que cada signo e planeta funcionam.

Cada planeta tem uma função que será exteriorizada em diferentes níveis.

Ao se olhar um horóscopo não se sabe em que nível ele está funcionando. É preciso conhecer a pessoa e o comportamento humano. Então, dependendo do astrólogo, pode-se perceber em que estágios os diversos elementos do horóscopo funcionam.

Esses estágios podem ser divididos em três fases:

1. Estágio primitivo ou ingênuo: é o ser humano com pouco entendimento: é o ser humano limitado às suas necessidades e desejos.

2. Estágio do entendimento: é o ser humano que tem certo controle de seus instintos e age dentro dos seus valores e rejeita o que considera mau.

3. Estágio superior: quando o ser humano procura uma identificação com o seu eu interior e busca a elevação pessoal e a solidariedade humana.

Cada planeta tem seu próprio estágio, isto é, um pode estar num estado mais avançado do que o outro.