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município de Feira de Santana/ BA

2.10 Avaliação no Curso de Letras-PARFOR

A concepção de avaliação que fundamenta o mencionado curso está pautada em saberes essenciais para o processo de trabalho docente, pois apresenta aspectos relevantes nos âmbitos conceituais, procedimentais e atitudinais, compreendidos por futuros professores, em processo de formação. Incorporam-se a essa discussão, não só a avaliação em seu caráter institucional, mas também, a avaliação do sistema educacional, a qual permite salientar a apropriação de uma prática avaliativa que atenda aos ditames requeridos pelas diretrizes contemporâneas de aprendizagem. Estas podem ser de significativo e indiscutível valor, como premissa desse Curso de Licenciatura, pois possibilita aos professores-cursistas um efetivo desenvolvimento processual, didático reconstrutivo, por meio da apropriação de conhecimentos, saberes e habilidades.

Por isso, constatam-se, por parte dos teóricos da área de educação, algumas possibilidades de instrumentos avaliativos para dirimir as lacunas existentes entre o que se ensina e o que realmente se aprende. Assim, muitos pesquisadores da área de avaliação voltaram seus olhares para a questão do acompanhamento pedagógico no contexto escolar, procurando descobrir seu real sentido e, a partir dessa perspectiva, contribuir com propostas alternativas em que a avaliação possa estar a serviço da aprendizagem significativa.

A pesquisadora Hoffmann (2008:32) tem investigado sobre o significado da avaliação entre os alunos e professores, em todo o Brasil. Diante de suas observações, defende a realização da avaliação em uma visão construtivista social, a qual enfoca a aprendizagem como desenvolvimento possível e necessário, em seu sentido mais amplo, contextualizando-o a partir das oportunidades que o contexto oferece.

Segundo Hoffmann (2008:31), a escola tradicional condiciona o sujeito a memorizar, obedecer, a alcançar notas altas e a ser passivo quanto a sua aprendizagem; já na perspectiva construtivista social, a escola incentiva seus integrantes a aprender, compreender, questionar e participar. Para ela, o significado primeiro essencial da ação avaliativa mediadora é o “prestar muita atenção” no educando, insistindo em conhecê-lo melhor, em entender suas falas, seus argumentos, e a partir da interação professor-aluno, valorar suas perguntas, fazendo-lhes novas e desafiadoras questões, na busca de alternativas para uma ação educativa voltada para a autonomia moral e intelectual.

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Para Luckesi (1996:29), a característica que se evidencia na prática educativa é que a avaliação da aprendizagem possui um amplo espaço no processo de ensino, passando a direcionar a prática educacional como uma “pedagogia do exame”.

Segundo este autor, essa concepção está ultrapassada, pois reforça a postura de “Pais, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, a terem suas atenções centradas na promoção, ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra” (Luckesi, 1996: 18).

Prosseguindo em sua análise, salienta que ao sistema de ensino interessa os percentuais de aprovação/reprovação; aos pais interessa que seus filhos avancem na série, os professores, por sua vez, utilizam dos procedimentos avaliativos para “motivar” o estudante por meio da ameaça de reprovação ou baixo rendimento, os educandos, na expectativa do resultado final, sentem-se pressionados e utilizam-se de vários expedientes para alcançar os resultados almejados.

Em linhas gerais, a avaliação realizada nas escolas, ainda segue uma concepção tradicionalista constituída por uma etapa estanque, a qual culmina com a etapa de classificação dos alunos. Luckesi (1996:17) chama os educadores a refletir sobre o ato de avaliar, visto que este consiste em um processo que, se conduzido de forma inadequada, pode resultar em inúmeros problemas que vão desde a desmotivação e repetência do aprendiz até a evasão do mesmo da unidade escolar; isso em nada contribuirá para a democratização do ensino e muito menos contribuirá para o processo de desenvolvimento pessoal e social do educando.

Cientes da responsabilidade que demanda o ato de avaliar, a postura adotada em uma perspectiva construtivista, essa proposta de curso de Licenciatura em Letras - Português visa a aplicabilidade de avaliações diagnósticas contínuas, simultâneas ao processo de ensino e aprendizagem. Assim, o processo avaliativo delineado nesse documento está pautado em algumas fontes para obtenção de informações sobre o desempenho dos professores-cursistas e a apropriação do conhecimento feita por eles, desde a sua postura crítico-reflexiva em sala, comentários feitos, participação na realização de atividades, comprometimento, interação com os colegas, até as produções escritas.

O procedimento de avaliação não terá caráter punitivo, centrado em erros e acertos, mas, nas habilidades adquiridas e inabilidades superadas, ou seja, será observado o quanto o professor-cursista avançou e apresentou progresso, a partir do ponto que iniciou. Cabe aos

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sujeitos envolvidos nesse projeto apontar o que pode ser melhorado para que os mencionados docentes participem ativamente desse processo, analisando e monitorando suas produções no sentido de reconceptualizar sua concepção avaliativa.

O erro seria considerado como uma das fases do aprendizado, fase esta que se intercala com os momentos de levantamento de hipóteses e verificação das mesmas para a resolução de um determinado problema ou para a construção de um determinado saber. O erro aparecerá naturalmente durante o processo de construção do conhecimento, como um “obstáculo” que precisa ser transposto. Este momento será extremamente significativo para o aprendizado do educando, se este for confrontado com os seus próprios erros e, a partir dos seus conhecimentos prévios, for estimulado a entender quais foram os motivos que o levaram a errar além, é claro, de tentar corrigir os erros cometidos. A intenção é fazer com que os educandos percebam que suas respostas, seus erros, podem ser reconhecidas de outra forma, ou seja, equívocos ressignificados no contexto de produção.

O educador então passa a ser um coparticipador desse processo, e não aquele que detém o saber, que transmite apenas o conteúdo. Vale ressaltar que a ideia inicial, não é defender a valorização do erro, mas defender e enfatizar, sim, a valorização das diversas possibilidades que na maioria das vezes são simplesmente desprezadas, negadas ao sujeito/indivíduo.

Contrariando o senso comum de que o erro e fracasso são sinônimos, alguns autores têm defendido a ideia de que “a constatação de um erro não indica, de imediato, que não houve aprendizagem, tampouco nos sugere inequivocadamente fracasso, seja do ensino” (Carvalho,1997: 12).

Também é comum no ambiente escolar o educando ser punido ao cometer um erro. Segundo Luckesi (2002: 48) isso acontece, pois “a visão do erro, na prática escolar, tem conduzido ao uso permanente do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem.” Adotar uma postura, na qual se enfoca o erro e não o acerto. O professor, nas suas avaliações, adota uma postura de desconfiança perante o aluno, pois considera apenas a resposta dada e não os processos empregados para se chegar a tal conclusão.

Segundo Vasconcelos (1998: 196), uma das dificuldades para o professor se posicionar de forma diferente em relação aos erros dos alunos é a maneira que ele aprendeu e incorporou de se relacionar com os próprios erros: “a ideia do erro associada ao pecado”.

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Sabe-se que o erro oferece novas informações e fórmulas novas, perguntas sobre a dinâmica da aprendizagem individual e coletiva a partir das dificuldades do aluno diante das tarefas. Assim pode-se ampliar o conhecimento sobre as muitas possibilidades do educando ser levado a refletir das tarefas propostas.

O erro, revelando a complexidade do processo de conhecimento, passa a ser visto como um momento neste processo, mostrando como cada um está organizando seu pensamento, a forma como estão articulando seus saberes e as peculiares de cada um nos processos coletivos.

Como a subjetividade é inerente à interpretação da questão pelo aluno e do professor no momento da correção, essa deve ser encarada como elemento para corrente da construção do conhecimento, para que os “erros” dos educandos e as dúvidas dos professores em interpretá-los, sejam discutidos por todos, se constituindo num momento de reflexão.

Observadas por esse ângulo, as tarefas de aprendizagem são tratadas como elementos de investigação e serão reformuladas e adequadas a essa investigação. Desta forma o erro passará a ser visto como um indicador de carências, levando o professor a compreender como o aluno chegou a determinado resultado e ajudá-lo na conscientização de que o erro é um meio para se chegar ao conhecimento.

A avaliação como prática de investigação tem desta forma, o sentido de romper as barreiras entre os participantes do processo ensino/aprendizagem e entre os conhecimentos presentes no contexto escolar. A finalidade é que todos possam ampliar continuamente os conhecimentos que possuem cada um no seu tempo, por seu caminho, com seus recursos e com a ajuda do coletivo, pois o conhecimento produzido pelo aluno, num dado momento de sua experiência de vida, é um conhecimento em processo de superação. Por isso, o professor deve está atento para sua concepção de erro, devido esse influenciar o ato avaliativo.

A avaliação está pautada em bases legais, conforme norma regimental da UEFS (Resolução CONSU 46/2006, de 29 de novembro de 2006) e orientações constantes no item 1.2.4 do Parecer 009/2001 do CNE. Acentua-se a avaliação por competência, destacando-se as premissas por processo contínuo, cuja ênfase deverá se basear nos seguintes aspectos:

-Frequência no horário regular das aulas e atividades programadas;

-Estudos realizados a partir da bibliografia indicada pelos docentes do curso; -Produção de textos e apresentação de trabalhos durante a semana presencial;

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-Questionamentos e reflexões colocados em sala de aula, fundamentadas nas leituras realizadas pelos professores-cursistas;

-Entrega de trabalhos nos prazos previstos;

-Preparação, organização e participação nos Seminários Temáticos -Interdisciplinares e outras atividades propostas no currículo;

-Comprovante de participação em eventos científicos e culturais (Atividades Complementares).

A Resolução CONSU 46/2006 alterou o Regimento institucional na sua Seção V no que se refere especificamente à Avaliação da Aprendizagem, orientando os procedimentos que deverão ser assumidos pelos professores e estudantes, a composição do Plano de Ensino por componentes curriculares, a avaliação de aprendizagem do aluno e o cálculo para a definição da média final, a solicitação de revisão dos instrumentos das avaliações e de segunda chamada, entre outros aspectos.

O Curso de Licenciatura em Letras – Português do PARFOR apresenta um corpo docente, na sua maioria, lotado no DLA, seguido do DEDU. No Quadro a seguir verificam-se dados quanto à locação, titulação, regime de trabalho, componentes curriculares ministradas, entre outras informações.

O corpo docente que atua no Curso de Letras - Português do PARFOR perfaz um total de 32(trinta e dois)professores, sendo 02 (dois) pós-doutores (6,25%), 14 (quatorze) doutores (43,75%), 15 (quinze) mestres (46,875%) e 01 (um) especialista (8,82%). Outro dado importante é que uma parte do corpo docente é do Regime de Dedicação Exclusiva na UEFS. O Curso conta, portanto, com professores qualificados, o que possibilita a oferta de um ensino e orientação do PARFOR acadêmica de qualidade, uma vez que os docentes com Dedicação Exclusiva atuam em projetos de extensão e de pesquisa, e em cursos de pós-graduação nesta Universidade, possibilitando aos professores-cursistas do Programa o contato com estas atividades.

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Quadro 7: Quadro resumido por titulação Módulos Nº Professores E M D PHD Módulo I 08 00 06 02 00 Módulo II 09 01 05 02 01 Módulo III 09 00 04 04 01 Módulo IV 08 00 03 04 01 Módulo V 09 00 04 03 02 Módulo VI 10 00 05 04 01

Legenda: E= Especialista; M= Mestre; D= Doutor; Pós-Doutor.

O corpo discente do PARFOR é constituído de professores-cursistas da rede pública estadual e municipal, oriundos de municípios abrangidos pelas respectivas Diretorias Regionais de Educação (DIREC).

A UEFS organiza-se, estruturalmente, com um sistema binário, formado pela Administração Superior e pela Administração Básica ou Adstrita, composta pelos Departamentos e Colegiados de Cursos. Em nível deliberativo, encontramos os seus diversos Conselhos. Os docentes dos Departamentos são distribuídos em áreas de conhecimento, que se constituem de agrupamentos de disciplinas afins, coordenados por um dos seus membros. O Coordenador não detém poder deliberativo, mas desempenha importante papel no Departamento, apresentando e discutindo as propostas acadêmicas.

As atividades Administrativas e Gerencias do Curso de Letras – Português do PARFOR foram realizadas no Colegiado do Curso de Letras da oferta regular, instalada no Módulo Teórico, localizado no Módulo II do Campus Universitário e funcionando no turno diurno e diurno/noturno na semana que acontece as aulas do Programa de Formação para Professores.

Considerando as peculiaridades do referido Programa o curso não apresenta um órgão colegiado específico, mas conta com um Comitê de Assessoramento ao Programa Institucional de Formação de Professores da PROGRAD.

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A Pró-Reitoria de Graduação-PROGRAD assessora na definição e no estabelecimento de políticas e diretrizes relativas ao ensino de graduação. Além disso, os Departamentos e Colegiados dos cursos regulares compõem a Administração Adstrita da Universidade, estando diretamente ligadas à

Administração Superior, que se compõe de Reitoria, Vice-Reitoria e PróReitorias. Quatro Pró-Reitorias, todas subordinadas à Reitoria, desempenham as atividades relacionadas com a administração universitária, assessorando a Reitoria em suas necessidades específicas.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PPPG, assessora na definição e no estabelecimento de políticas e diretrizes relacionadas à realização de pesquisas e à oferta de cursos de pós-graduação. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX) além de assessorar a Reitoria, auxilia os Departamentos e os Colegiados no que tange ao desenvolvimento de atividades de apoio efetivo à organização e ao acompanhamento de cursos de extensão universitária e a ações direcionadas à difusão da cultura. A Pró-Reitoria de Administração (PROAD) como as anteriores, é subordinada à Reitoria, congregando os órgãos de apoio administrativo por meio dos quais presta suporte aos demais órgãos da Universidade, no que tange a planejamento administrativo, obtenção, movimento, utilização, manutenção e controle de seus recursos humanos, materiais, patrimoniais e financeiros.

A Universidade funciona sob a gestão colegiada e as principais decisões são assumidas por órgãos colegiados (Conselhos), onde há representações da Comunidade Universitária. São estes os Conselhos da Administração Superior:

CONSAD - Conselho de Administração - Constituído pelo Secretário de Educação (Presidente), o Reitor, o Vice-Reitor, representantes da Secretaria de Administração (SAEB), da Secretaria do Planejamento (SEPLAN), da Procuradoria Geral do Estado (PGE), 08 (oito) docentes de livre escolha do Governo do Estado, 07 (sete) docentes eleitos pela categoria, 01 (hum) representante da comunidade regional, 01 (hum) representante do corpo discente e 01 (hum) representante dos Servidores Técnico- Administrativos. É o órgão colegiado de administração e fiscalização econômico- financeira da universidade, incumbido de assegurar o regular funcionamento da entidade.

CONSU - Composto por Reitor (Presidente), Vice-Reitor (VicePresidente), Pró- Reitores, Diretores de Departamentos, representantes do corpo discente e do corpo técnico-administrativo, correspondendo a um total de 12% (doze por cento) deste

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Conselho para cada categoria, dois representantes da comunidade regional. O CONSU é o órgão máximo de deliberação, ao qual compete formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas gerais das áreas acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito da sua competência.

CONSEPE - formado pelo Reitor (Presidente), Vice-Reitor (Vice-Presidente), Pró- Reitores incumbidos das atividades relacionadas com ensino, pesquisa e extensão, Diretores de Departamentos, Coordenadores dos Colegiados de Cursos, representantes do corpo discente, correspondendo a um total de 20% (vinte por cento) deste Conselho. Sendo órgão consultivo e deliberativo, compete definir a organização e o funcionamento da área acadêmica nos aspectos técnicos, didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos de administração superior e setorial da universidade.

O Comitê Gestor de Assessoramento ao Programa Especial de Formação para Professores (PROFORMA/UEFS) foi instituído pela PROGRAD em 2009, com o objetivo de propor princípios e diretrizes que assegurem decisão democrática sobre as atividades desenvolvidas no contexto dos cursos oferecidos no âmbito do PROFORMA, à luz das resoluções que afetam o exercício da docência, a transparência e autonomia da gestão acadêmica; propor práticas de (re)organização e (re)análise dos encaminhamentos acadêmicos e administrativos que sublinhem a autonomia e liberdades democráticas; acompanhar a gestão financeira do PARFOR; propor políticas e ações para a inserção dos professores-cursistas na plenitude da vida acadêmica para além da sala de aula, a exemplo da sua participação em seminários, oficinas temáticas e eventos de natureza científico-cultural, dentre outros. O Comitê Gestor de Assessoramento ao PARFOR tem a seguinte composição: 1 (um) representante indicado por cada Departamento, 1 (um) representante da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (ADUFS), 1 (um) representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), 1 (um) representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (SINTEST) e 1 (um representante indicado pela PROGRAD.

Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de profissionais do Magistério da Educação Básica da UEFS - Este Comitê foi instituído em atendimento

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à Portaria MEC nº 1.087, de 10 de agosto de 2011, que apresenta as prerrogativas de acompanhamento de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica e define suas diretrizes gerais; e pela Resolução nº 1, de 17 de agosto de 2001, do referido Comitê. O Comitê Gestor Institucional da UEFS foi implantado mediante Portaria nº 247/2013, tendo como objetivos:

I - Assegurar a indução, a articulação, a coordenação e a organização de programas e ações de formação inicial e continuada de profissionais do magistério da educação básica, bem como pela gestão e execução de recursos recebidos por meio do apoio financeiro;

II - Analisar os dados e informações gerenciais referentes à implantação e ao desenvolvimento dos programas e ações de formação inicial e continuada no âmbito da UEFS;

III - Coordenar o monitoramento dos dados e o seu fornecimento ao MEC por meio do sistema informatizado.

O Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica da UEFS será composto pelas seguintes representações: Pró-Reitorias Acadêmicas, Coordenação do PARFOR/Presencial/Programa de Formação de Professores, Coordenação da UAB/UEFS, Fórum de Licenciaturas da Câmara de Graduação, PIBID e Departamento de Educação (DEDU). Instituído por exigência da CAPES, constitui importante instância de coordenação e de gestão dos programas especiais de formação inicial e continuada de professores da educação básica desenvolvidos pela UEFS.

O Programa Especial de Formação para Professores da UEFS conta com a seguinte composição:

a) Gestor Institucional da UEFS, na figura do Pró-Reitor de Graduação;

b) Coordenação Geral, composta por 1 (um) Coordenador e 1 (um) Vice- -Coordenador, designado pela PROGRAD;

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São atribuições do coordenador geral:

a) Supervisionar os processos de institucionalização, a exemplo da organização do Projeto Pedagógico de Curso, nos padrões exigidos pelos órgãos de regulação; b) Acompanhar o desenvolvimento do currículo, no seu transcurso natural, de modo a manter a organicidade necessária à realização do currículo do curso na forma dos dispositivos oficiais e o encaminhamento necessário para a diplomação;

c) Cuidar do atendimento aos documentos oficiais de regulação, a exemplo das normas emitidas tanto pelo Conselho Nacional de Educação como pelo Conselho Estadual de Educação, obrigatórias no seu cumprimento e necessárias à correta institucionalização;

d) Coordenar a tramitação dos contratos e cumprimento das planilhas de execução financeira, preparando relatórios institucionais importantes à prestação de contas, bem como, o acompanhamento das solicitações dos órgãos oficiais sobre a aplicação dos recursos de orçamento, devidamente aprovados por ocasião da assinatura dos atos formais;

e) Apoiar a Coordenação de Curso, acompanhando sistematicamente a realização do curso, em todas as suas fases e particularidades, a exemplo de prazos para pedidos de reconhecimento, alterações eventuais do currículo, emissão de normas necessárias à gerência acadêmica do curso, dentre outros;

f) Apresentar relatórios para o Comitê de Assessoramento que deem conta da situação de cada curso, de per si, de modo a contribuir no encaminhamento de discussões de avaliação do Programa nos órgãos de gerenciamento acadêmico- institucional da UEFS;

g) Participar de reuniões e atividades ligadas ao gerenciamento e supervisão junto aos órgãos internos e externos envolvidos no Programa;

h) Cuidar da qualidade pedagógica do referido Programa, particularmente no que concerne ao preparo acadêmico dos Projetos Pedagógicos de cada curso e seus aspectos essenciais, como núcleo docente estruturante, atualidade das referências bibliográficas, sua pertinência e usabilidade, direcionamento dado para o acompanhamento específico dos componentes curriculares e suas características próprias, plausibilidade de ações como monitoria e iniciação científica, dentre outras.

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O Programa Especial de Formação de Professores da UEFS vincula-se diretamente à PROGRAD com gerenciamento acadêmico pautado nas normas acadêmicas e seu gerenciamento contábil-financeiro adstrito aos instrumentos legais da administração pública em vigência.

A Coordenação Pedagógica é constituída por um Setor Acadêmico e uma Secretaria. O Setor Acadêmico equivale a uma Coordenação dos Cursos de oferta regular, no que se refere às competências e funções. Obrigatoriamente, é exercida por um docente cuja formação acadêmica seja em Letras e que tenha atuação no Curso de Licenciatura em Letras - Português de oferta regular na UEFS. Para tal exercício, o docente é escolhido pelos pares em sessão especial do Colegiado do respectivo Curso de oferta regular.

A Secretaria é composta por secretário que atua junto à Coordenação e aos professores-formadores do Curso, além de atender aos professores-cursistas nas demandas