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5 RESULTADO DO QUESTIONÁRIO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO AEE

5.4 Categoria das condições físicas e materiais

Este tópico trata sobre a análise das condições físicas e materiais das salas de recursos multifuncionais, além dos elementos materiais, ambientais e de segurança, da escola onde a SRM está localizada, que são responsáveis por parte expressiva

das condições de trabalho docente voltado para o Atendimento Educacional Especializado.

Desse modo, nessa parte do questionário as professoras foram provocadas a exprimir suas impressões acerca dos diversos elementos que compõem as suas condições físicas e materiais para o trabalho no AEE. Assim a tabela 4 apresenta essas percepções, onde para cada sujeito foi solicitado, diante dos elementos apresentados no questionário, que classificassem em “Excelente”, “Bom”, “Regular” e “Ruim”.

Tabela 4 – Percepção das professoras sobre as condições físicas e materiais para o trabalho no AEE

Excelente Bom Regular Ruim

Tamanho do espaço físico da SRM 11% 45% 36% 8%

Quantidade de materiais para o AEE 0% 38% 27% 35%

Tecnologia assistiva para os alunos 0% 25% 39% 36%

Materiais permanentes 8% 56% 33% 3%

Materiais de consumo 17% 56% 22% 5%

Acessibilidade e adaptações físicas 3% 33% 33% 31%

Iluminação da sala 8% 53% 20% 19%

Nível de ruído dentro da sala 11% 39% 36% 14%

Nível de Barulho externo 8% 17% 50% 25%

Ventilação da sala 3% 36% 19% 42%

Temperatura ambiente da sala 0% 33% 31% 36%

Frequência de limpeza da sala 11% 64% 17% 8%

Segurança no entorno da escola 8% 56% 17% 19%

(Fonte: Elaboração própria, 2020)

Sobre a impressão das docentes acerca do tamanho do espaço físico da Sala de Recursos Multifuncional foi possível observar que 45% consideram bom, 36% consideram regular, 11% consideram excelente e apenas 8% consideram ruim. Apesar de uma pequena parte considerar esse item excelente, quase que metade consideram bom, de forma que é possível inferir que, para os professores, o tamanho da sala não é considerado um grande problema.

No que diz respeito a quantidade e variedade de materiais para o atendimento educacional especializado, 38% consideram bom, 35% consideram ruim e 27% consideram regular. Nenhuma professora considerou excelente. Nesse item foi observado uma intensa e equilibrada divergência de opiniões, o que permite afirmar que existe uma forte variação acerca da quantidade de materiais para o AEE, a depender do município.

Sobre a oferta de recursos de Tecnologia assistiva, 39% consideraram a oferta regular, 36% consideraram ruim e 25% bom. Nenhuma docente considerou a oferta de T.A. excelente. Aqui foi outro elemento em que se percebeu uma grande diferença de percepções, demonstrando que a situação dos municípios da região, no que tange a oferta de tecnologia assistiva é muito variável.

Acerca dos materiais permanentes, por exemplo, mesas, cadeiras, mobiliário em geral, 56% das docentes consideram bom, 33% consideram regular, 8% consideram excelente e apenas 3% acham ruim. Já no que diz respeito a quantidade de oferta dos materiais de consumo, como caneta, lápis, borracha, cola etc, 56% das professoras consideram bom, 22% consideram regular, 17% consideram excelente e apenas 5% consideram a oferta ruim. Pode-se afirmar que esses dois itens referentes a materiais (permanentes e de consumo) são os que as professoras mais se sentiram satisfeitos, já que em ambos os casos, houve um baixíssimo número de docentes que opinaram como “ruim”.

Sobre a Acessibilidade e as adaptações da estrutura física da Sala de Recursos Multifuncionais e da escola onde a SRM está localizada, 33% das professoras consideram a estrutura boa, 33% consideram regular, 31% consideram ruim e apenas 3% consideram excelente. Nesse item também predomina uma variação de opiniões, o que demonstra uma gama de qualidade no que diz respeito a Acessibilidade e adaptações das estruturas físicas entre os municípios da região.

No que diz respeito a iluminação da sala de recursos, 53% das docentes consideram bom, 20% consideram regular, 19% consideram ruim e apenas 8% consideram excelente. Aqui existe uma predominância de opiniões que demonstram a aprovação das professoras nesse item.

Sobre o nível de ruído dentro da sala, 39% consideram bom, 36% regular, 14% ruim e 11% consideram excelente. E sobre o nível de barulho externo, metade das professoras, 50% consideram regular, 25% consideram ruim, 17% bom e apenas 8% consideram excelente. No que diz respeito ao barulho, percebe-se uma melhor qualidade na parte interna do que externa. Podemos observar que o barulho externo é o item com menos aprovação pelas docentes, no que diz respeito as condições físicas e materiais.

Sobre a ventilação da sala, 42% consideram ruim, 36% consideram bom, 19% consideram regular e apenas 3% consideram excelente. Sobre a percepção dos

docentes sobre a temperatura ambiente da sala, 36% consideram ruim, 33% consideram bom, 31% consideram regular e nenhuma professora considerou as condições de temperatura ambiente da Sala de Recursos Multifuncionais excelente. Os altos índices de “ruim” e “regular” nos itens ventilação e temperatura são agravados pela falta de ar condicionado na maioria das SRM, o que exige uma atenção especial pelo fato de se tratar de uma região de clima tipicamente semiárido, onde as temperaturas geralmente ultrapassam os 30 graus.

No que diz respeito a frequência de limpeza da sala, 64% consideram excelente, 17% consideram regular, 11% consideram excelente e 8% consideram ruim. Esse item é o que mais foi considerado pelos docentes como sendo satisfatório. Acerca da percepção da segurança no entorno da escola, 56% consideram bom, 19% consideram ruim, 17% consideram regular e apenas 8% consideram excelente. Por se tratar de escolas em pequenos municípios do interior, onde o índice de violência ainda é menor que nas grandes metrópoles, o alto nível de satisfação foi considerado dentro do esperado.

Resumindo a categoria das condições físicas e materiais das salas de recursos multifuncionais, é possível observar que a percepção das professoras de AEE sobre o tamanho do espaço físico foi considerado bom, a quantidade de materiais para o AEE foi considerada boa, a oferta de Tecnologia Assistiva foi considerada regular, os materiais permanentes e de consumo foram consideradas boas, a Acessibilidade e adaptações curiosamente ficaram divididos em bom e regular, a iluminação e o ruído interno foram considerados bons, entretanto o nível de barulho externo é regular, a ventilação e a temperatura foram consideradas ruins, a limpeza do ambiente foi considerada boa e a segurança no entorno da escola onde a SRM está implantada foi considerada boa.

Os problemas com a estrutura física das escolas que recebem alunos com deficiência e das SRM já foram registrados em diversos estudos. Para Satyro e Soares (2007), uma infraestrutura escolar precária compromete de forma negativa a qualidade da educação, tanto no que diz respeito ao desempenho dos alunos quanto ao trabalho dos professores como um todo. No caso da Educação Especial as consequências da falta de uma estrutura física adequada são ainda mais profundas. Pensamento ratificado por Albuquerque (2014):

A infraestrutura da escola é um elemento que facilita o acolhimento das diferenças, por conseguinte, determinadas mudanças físicas contribuem para organizar o ambiente escolar. Uma sala de aula, na qual alunos e professores desfrutam de um clima salutar e favorável, por exemplo, ao deslocamento de pessoas, aumenta as possibilidades de autonomia e garante um melhor rendimento das práticas pedagógicas (ALBUQUERQUE, 2014, p. 238).

A mesma autora, em sua tese de doutorado, ao analisar a prática pedagógica inclusiva na rede pública de ensino do município de Jaboatão dos Guararapes-PE, observou uma série de problemas de descaso com o patrimônio público na estrutura física das escolas visitadas, tais como infiltração, umidade e mofo nas paredes; goteiras no telhado molhando todos os móveis, falta de pintura nas paredes; problemas de reposição de materiais perdidos; móveis trazidos de outras salas de aula, como mesas e carteiras, completamente sucateados; falta de instalação de ar condicionado; dificuldades no entorno e no acesso a escola pelos alunos com deficiência por conta de problemas nas calçadas para cadeirantes, inexistência de rampa e piso tátil para os cegos; além de mobiliários com vários estímulos visuais incompatíveis com o tipo de atendimento correto da Sala de Recursos Multifuncionais. Assim, “a precarização do ambiente institucional repercute no rendimento escolar dos alunos com deficiência e, também, dos demais alunos matriculados na instituição” (ALBUQUERQUE, 2014, p. 244).

Sobre a Tecnologia Assistiva, um estudo da UNESCO sobre experiências de inclusão em diferentes municípios brasileiros, observou que os principais recursos de tecnologia assistiva usadas pelos professores de AEE foram: materiais didáticos acessíveis, computadores e tablets, engrossador de lápis, prancha de comunicação,

software de comunicação alternativa, folhas pautadas, lupa, lousa imantada, software

leitor de tela, material em Braille, audiovisual com LIBRAS e legenda, software LIBRAS, soroban, reglete e punção, livro acessível e máquina Braille (MAUCH; SANTANA, 2016).

Entretanto, diversos autores (GALVÃO FILHO; MIRANDA, 2012; REIS, 2014; CALDAS, 2015; CANDIDO, 2015), investigando o trabalho de professores de AEE, também trazem à tona o problema da falta de formação docente para lidar com tecnologia assistiva.

Gabardo e Souza (2017) ratificam a importância da formação dos professores para o uso da Tecnologia Assistiva como ferramenta pedagógica, principalmente por conta de sua variedade e especificidade:

O Atendimento Educacional Especializado por si só não dará conta de todas as necessidades dos sujeitos que atende. É preciso refletir sobre as minúcias desse importante apoio à escolarização do alunado público alvo da Educação Especial. Entre os detalhes destaca-se a formação dos professores que atendem nas Salas de Recursos Multifuncionais e, especificamente, os que atuam com alunos com Deficiência Física/Neuromotora. Esta condição implica em diferentes manifestações e pode evidenciar uma multiplicidade de necessidades educacionais que, o conhecimento em recursos de Tecnologia Assistiva pode acolher e auxiliar na ampliação de seu acesso à aprendizagem no ensino regular, tornando-o melhor e com mais qualidade e independência (GABARDO; SOUZA, 2017, p. 10).

Outro importante item é a Acessibilidade e as adaptações físicas das escolas. Segundo o art. 8°, inciso I, o Decreto n° 5.296/2004, conceitua Acessibilidade como sendo:

[...] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Os dados do Censo Escolar, indicam que das 150 mil escolas públicas de ensino básico do país, somente em cerca de 40 mil delas existe algum tipo de acessibilidade arquitetônica (BRASIL, 2017). No que se refere aos banheiros adaptados para atender alunos com deficiência e/ou necessidades especiais, foi observado a existência deles em 29,9% das creches do país, 29% em das pré- escolas, 33% das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental, 48% em anos finais do ensino fundamental e em 58% das escolas de ensino médio brasileiras (BRASIL, 2017).

No que diz respeito a Acessibilidade nas dependências internas das escolas e vias adequadas, o Censo indica que 24,4% das creches, 23,3% das pré-escolas, 25,8% das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental, 38,7% em anos finais do ensino fundamental e em 46,7% das escolas de ensino médio do país possuem tais adaptações (BRASIL, 2017).

O Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2019 também apresenta dados acerca das condições de estruturas físicas existentes nas escolas, no que se refere a acessibilidade dos alunos com deficiência, transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades (BRASIL, 2019).

Segundo o referido documento, no Brasil apenas 31,5% das escolas urbanas e somente 16,1% das escolas da zona rural possuem salas de recursos multifuncionais para o Atendimento Educacional Especializado. Em relação a existência de banheiros adaptados a situação é um pouco mais animadora, pois eles existem em 58,4% das escolas da zona urbana e 25,9% das escolas da zona rural (BRASIL, 2019).

Outro item presente no Anuário refere-se a “Escolas com dependência e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida” (BRASIL, 2019, pág. 49). Neste caso, 44,2% das escolas urbanas e 17,9% das rurais foram considerados adequadas no que se refere a acessibilidade.

As principais reclamações acerca da Acessibilidade das escolas dizem respeito a falta da pista tátil para pessoas com deficiência visual, falta de banheiros adaptados, de corrimões, de rampas, falta de materiais específicos, falta de profissionais de LIBRAS, entre outros (MIRANDA et al, 2009; SILVA et al, 2018).

Mauch e Santana (2016), em um estudo da UNESCO em diversos municípios brasileiros, ao perguntarem a diferentes atores (professores de AEE, professores de sala regulares e diretores) sobre a Acessibilidade arquitetônica, 45% dos entrevistados afirmaram que as suas escolas possuem Acessibilidade parcial, 11% tem Acessibilidade total, 10% disseram que sua escola não tem Acessibilidade e 34% não responderam. Sobre a existência de piso tátil, placas ou cartazes em Braille, LIBRAS, mobiliário adaptado, 48% consideravam que não, 16% que sim e 36% não responderam.

A falta de acessibilidade limita a autonomia dos alunos com deficiência, o que provoca sérios comprometimentos ao exercício pleno de seus direitos sociais. Albuquerque (2014) concorda com essa ideia e ainda explica:

(...) o espaço físico se torna um dos entraves à participação e ao envolvimento pleno das pessoas com deficiência com as atividades escolares. (...) as barreiras existentes tornam mais patentes a falta de acessibilidade e, por consequência, aumentam a dependência dos alunos com deficiência, sobretudo, daqueles que têm algum tipo comprometimento motor (ALBUQUERQUE, 2014, p. 157).

No que diz respeito a qualidade do ambiente escolar (iluminação, ventilação, temperatura, limpeza e ruído interno e externo), percebe-se que os dados se aproximam de outros diferentes estudos, como a dissertação de Farias (2009), que teve como objetivo avaliar as condições do ambiente de trabalho do professor em uma escola municipal da cidade de Salvador/BA. O procedimento foi a descrição das condições ambientais da escola e traçar um comparativo com os valores e índices de referência nacionais e internacionais. Esta escola foi escolhida por ter o maior número de reclamações sobre temperatura, ruído e iluminação de toda a rede municipal de ensino. Os resultados indicaram que o edifício não favorece ao conforto ambiental, causando interferência negativa na qualidade do ambiente do trabalho docente por apresentar condições muito aquém do conforto preconizado nas normas dos órgãos técnicos do Brasil e do exterior. A autora afirma que a escola não tem condições de continuar funcionando, por conta dos altos níveis de ruído descobertos e solicita a interdição urgente do prédio.

Já o artigo de Batista et al (2010) teve como objetivo avaliar o conforto ambiental, referente a temperatura, iluminação e ruído, de escolas sorteadas do município de João Pessoa/PB. Assim, foram avaliadas 16 escolas nos quesitos iluminação e temperatura e 11 escolas no tópico iluminação. Os resultados indicaram que a média da temperatura encontrada estava acima do recomendado, o índice de ruído ficou muito acima do permitido e no que se refere a iluminação, apenas 3 escolas apresentavam estar dentro do considerado satisfatório.

Teles (2012), em sua dissertação de mestrado, avaliou as condições do conforto acústico e a sua relação com a qualidade de vida e trabalho dos professores. Os resultados indicaram que os níveis de pressão sonora estão acima do que é considerado satisfatório pela legislação e que a intensidade vocal é frequentemente elevada. Assim, os níveis excessivos de ruído podem trazer vários problemas que afetam a qualidade de vida.

O artigo de Gomes et al (2015) tratou de pesquisar a auto percepção do professor sobre os aspectos ambientais e psicossociais de seu trabalho e a relação com o desconforto vocal. O estudo contou com a participação de 90 professores de escolas públicas do ensino fundamental, 18 homens e 72 mulheres. Os dados apontaram que 31 docentes relataram sentir 8 sintomas de desconforto vocal, sendo que a média ficou entre 5 a 6 sintomas. 12 professores tinham diagnóstico médico de

problemas vocais, mas apenas 3 deles realizavam tratamento. A presença de ruído foi o fator mais importante para o aparecimento dos sintomas e não houve relação entre os sintomas vocais e os aspectos psicossociais do trabalho.

O trabalho de Nascimento e Santos (2015) investigou a percepção de 81 docentes sobre as suas condições de trabalho. Os resultados demonstraram que os docentes reclamaram de problemas na estrutura física das escolas, barulho excessivo, salas mal ventiladas e áreas de recreação inadequadas.

No estudo de Araújo (2017), 39,5% dos professores afirmaram se sentir incomodados com o barulho que ocorre dentro da sala de aula. A autora infere, portanto, que pode ocorrer prejuízo das ações pedagógicas desenvolvidas dentro da sala de aula, por conta de interferências sonoras.

Assim, segundo a percepção das docentes de AEE do Piemonte da Diamantina, a estrutura física das Salas de recursos multifuncionais e da Acessibilidade da escola onde ela está localizada, está aquém do que pode ser considerado ideal. Os estudos apresentados já demonstraram que a estrutura física afeta diretamente o trabalho docente e consequentemente a qualidade da educação dos alunos. Esse é um problema que precisa ser urgentemente enfrentado, como explicado por Vitaliano (2003, p. 75):

Há que se pensar com certa urgência em melhorar as condições da escola para que de fato se efetive a integração ou inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular. O que estamos presenciando não atende aos critérios contidos nos conceitos de integração e inclusão, ocorre, sim, apenas a simples inserção dos alunos com necessidades especiais no ensino regular (VITALIANO, 2003, p. 75).

Desse modo a Carta de Salamanca deixa claro que a proposta de inclusão pressupõe, a partir de uma escola inclusiva, ser possível desenvolver uma sociedade inclusiva, onde tanto as barreiras físicas e atitudinais sejam gradualmente quebradas, a fim de que os direitos e oportunidades iguais e o exercício pleno da cidadania pelas pessoas com deficiência sejam cada vez mais comuns, como sugerido por Bittencourt et al (2004):

Um espaço construído, quando acessível a todos, é capaz de oferecer oportunidades igualitárias a todos seus usuários. No entanto, a maioria das cidades é construída e modificada desconsiderando vários dos

diversos tipos humanos que habitam estes ambientes construídos (BITTENCOURT et al., 2004, p. 1).

Outro importante elemento no que diz respeito as condições de trabalho docente, trata da qualidade da relação do docente com os diferentes atores da educação.