• Nenhum resultado encontrado

As conferências do ensino médio politécnico momento de debates e participação dos atores escolares

A POLÍTICA PÚBLICA PARA A EDUCAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL NO PERIODO DE 2011 2014: O ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

1.5. As conferências do ensino médio politécnico momento de debates e participação dos atores escolares

A Proposta de Reconstrução Curricular do Ensino Médio Politécnico colocou a rede estadual em constante movimento de formação continuada e de reflexão, gerando angústias, questionamentos, evidenciando-se a adesão e participação efetiva de parte dos professores e também a resistência de outros em se envolver com a proposta, talvez por medo de assumir a mudança e pela tensão permanente entre a SEDUC/RS e a direção do CPERS Sindicato do período em questão.

Os argumentos usados pela direção do Sindicato- gestão de 2011-2014, são no sentido de que a Proposta foi imposta e tinha como centralidade “formar mão-de-obra barata para suprir o mercado de trabalho”. No entanto, a compreensão e a intencionalidade do governo era promover a inclusão de todos na escola pública, garantindo o direito e acesso ao conhecimento de forma democrática e participativa, respeitando a história de

luta dos professores, que historicamente reivindicaram uma educação emancipadora, dialógica e universal para todos.

No cenário de tensões inicia-se a primeira etapa de debates, aprofundamento e ampliação da Proposta de Reconstrução Curricular do EMP, tendo como referência o texto base da SEDUC, denominado de Conferências da Escola, momento em que a Equipe da 36ª CRE se organizou para acompanhar e fortalecer o debate nas escolas, sob a coordenação das Equipes Diretivas, com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, criando espaços para trabalhos em grupos e sistematização das propostas que seriam apresentadas, na etapa da Conferência Municipal, pelos delegados eleitos em cada escola.

Na segunda etapa, realizaram-se as Conferências Municipais com a participação de representantes de professores, funcionários, alunos e pais de todas as escolas de EM de cada município, eleitos na etapa escolar. As proposições discutidas e sistematizadas na Conferência Municipal foram levadas para discussão, na Conferência Regional, na qual reuniram-se para debate, aprofundamento e sistematização, todas as escolas de EM de abrangência da 36ª CRE.

A próxima etapa, denominada de Inter-Regional, contou com a participação de delegados eleitos na Conferência Regional tendo a participação das 9ª, 14ª, 17ª, 21ª, 32ª e 36ª CRE, conforme divisão regional realizada pelo Governo do Estado, considerando as características geográficas, humanas e os arranjos produtivos.

A última etapa realizada foi a Conferência Estadual, ocorrida nos dias 08 e 09 de dezembro, de 2011, em Porto Alegre. Todas as Conferências seguiram as orientações da SEDUC/RS para que fossem momentos de debate de conteúdo, de construção, de diálogo, garantindo a participação efetiva de todos para que as sistematizações, advindas das etapas anteriores, pudessem ser discutidas, apresentadas em plenária, pelo relator de cada grupo ou individualmente, para elaboração da proposta, que seria levada à etapa subsequente pelos delegados eleitos.

O documento base, elaborado a partir das Conferências Inter-Regionais, foi estruturado contemplando os questionamentos expressos pelos delegados, a partir dos eixos: Formação e Recursos Humanos, Currículo, Metodologia e Infraestrutura. Os questionamentos mais destacados pelos professores, nas Conferências, referiam-se à organização dos tempos e espaços escolares, questões funcionais dos professores,

preocupação com os conteúdos, metodologias, vestibular, ENEM, estágio dos alunos, expressando a falta de compreensão dos princípios que fundamentam a proposta.

Pelas sistematizações produzidas, no momento das conferências, percebe-se que as interpretações sinalizam para o entendimento de que os alunos deveriam realizar estágio para concluir o EMP. Isso remete a pensar que o termo politécnico não foi bem compreendido, conforme afirmações de alguns professores: “Todos os alunos terão estágio obrigatório e onde se conseguirá esses estágios? Por exemplo, 300 alunos são 300 estágios, as empresas serão obrigadas a aceitar?”, “como fica a questão da avaliação emancipatória, pensando que o aluno presta uma prova para ingressar em empresas locais, no ENEM, na Universidade que exige formação acadêmica, entre outros?”, “ se os alunos se oferecerem para ajudar em ONGs, escolinhas de futebol, escoteiros, como voluntários, estas horas poderão ser computadas como estágio?”, “ se formos começar em março, quando os professores receberão orientações e serão treinados para estes projetos?”.

A partir das sistematizações das falas dos professores, percebe-se que mudar concepções e práticas instituídas e cristalizadas na escola exige reflexão, estudo, acompanhamento e condições adequadas de trabalho. Só assim será possível o professor fazer um movimento de apropriação e reconstrução de seus saberes, para propor práticas refletidas que promovam a construção de sua autonomia intelectual e profissional. As constantes mudanças na educação criam um certo clima de contrariedade, entre os professores, que muitas vezes não conseguem se apropriar das propostas, sentindo como afirma Arroyo” uma sensação de ameaça”.

[...] Nós docentes somos o que ensinamos, nós representamos como profissionais dos saberes e das competências que os currículos, os livros e o material didático nos pautam como práticas de nossa docência. Sobretudo em nossa tradição pedagógica tão conteudista e tão centrada na imagem do professor licenciado em matéria, nosso lote. Qualquer mudança ou afirmação dos conteúdos e de seu ordenamento nos afeta como profissionais (ARROYO, 2013, p.84).

Compreender e aderir a uma mudança, no currículo e em nossas práticas, requer disposição e abertura para aderir ao novo, espaço para estudo e formação continuada, além de compromisso ético com a profissionalização e atualização dos saberes constitutivos que conferem à profissão professor, o sentido e o valor da docência, mesmo no contexto de adversidade vivenciado no momento atual de desvalorização e apagamento da profissão.

Os desafios colocados aos profissionais, que educam e ensinam, são a participação e envolvimento na formação continuada, no planejamento escolar, na construção do Projeto Pedagógico da escola, bem com reconstruir seus saberes, num movimento contínuo de reflexão-ação-reflexão, criando uma nova relação com o conhecimento escolar, conferindo-lhe sentidos e significados, desenvolvendo práticas democratizantes que contribuam para que os sujeitos em formação construam sua autonomia moral e intelectual para agir na sociedade.

As angústias e interpretações expressas na Conferência Inter-Regional, fruto dos debates e compreensões construídas nas etapas anteriores, demonstraram que parte dos professores possuíam muitas dúvidas e resistências às mudanças. Aos poucos, muitos foram aderindo à proposta e a Conferência Estadual realizou-se num clima de debate e construção coletiva, carregada de emoções, aprendizagens e contradições, como a expressa no gesto do CPERS- Sindicato que, na ocasião, depositou vários exemplares do caderno contendo a Proposta do EMP, em frente ao hotel, onde estava sendo realizada a Conferência Estadual do EM, e ateando fogo aos cadernos, expressando o descontentamento da diretoria do Sindicato e de um grupo de professores, em relação à mudança. Essa atitude foi repudiada pelos participantes da referida Conferência, os quais consideraram algo gravíssimo: educadores queimarem livros, como se repetissem os rituais da Idade Média. Porém, entende-se que, numa democracia, há espaço para o contraditório.

O sonho de mudança que está em cada um de nós, carrega as perspectivas e possibilidades de construir um novo projeto, mesmo em situação difícil, conforme expressou Silvio Rocha, na Conferência Estadual do Ensino Médio (2012) “Ser humano é ser junto. Homens e mulheres com esperança, do verbo esperançar, de ir atrás, de acreditar e ir em busca de um projeto de vida é o que nos move como educadores, como alunos e pais que acreditam numa educação transformadora que acolha a todos”. A possibilidade de transformar a escola pública em espaço potente de diálogo, reflexividade, criação e aprendizagem, torna-se real, na medida em que professores, funcionários, alunos e pais se desafiam a efetivar um currículo no EMP que trabalhe os conhecimentos pela pesquisa, buscando os saberes de todas as áreas para encontrar respostas aos questionamentos que instigam e desafiam os sujeitos envolvidos com o processo educativo escolar compreender os conteúdos trabalhados no ambiente escolar e os problemas de sua vida e da comunidade.

A última etapa da Conferência do Ensino Médio, Curso Normal e Educação Profissional, da rede estadual de ensino, contou com a participação de mais de 700 pessoas, entre os 450 delegados dos quatro segmentos da comunidade escolar, ou seja, pais, alunos, professores e funcionários, representantes de Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e da Secretaria de Estado da Educação (Seduz) e convidados.

A professora Mônica Ribeiro da Silva da Universidade Federal do Paraná, palestrante do evento, questionou os presentes sobre os seguintes aspectos:

Pensar na escola para a juventude é pensar na necessidade histórica dos jovens e responder a algumas perguntas: Quem eles são? Quais saberes são necessários? Qual espaço/tempo? Qual ensino? Qual professor? Trouxe dados impactantes para a plateia: dos 100% dos jovens matriculados no Ensino Médio no Brasil, 9% entram no ensino superior. Do ponto de vista econômico, a juventude sofre com a precarização das oportunidades de inserção no mercado de trabalho. A mudança que as juventudes brasileiras exigem é radical, diz a educadora. Estatisticamente, cresce a população juvenil, mas decresce a inserção do jovem no mundo do trabalho. Dados como esses influenciam no cotidiano escolar. Os jovens se perguntam: não haverá trabalho ou universidade, por que vir à escola? Educar é acolher o mundo para gerações mais novas; a escola precisa dialogar com a realidade dos alunos, precisa atualizar o currículo, fazendo com que o conteúdo passe a fazer sentido par os alunos, resume. A proposta para o Ensino Médio que está em discussão na rede estadual propicia aos educadores e à comunidade escolar uma oportunidade única: a escola precisa produzir sentido para o aluno; precisamos enxergar e fazer do Ensino Médio mais do que um cursinho preparatório ou educação técnica. Neste sentido, o Rio Grande do Sul faz um debate primoroso que chama atenção do país. Rever o currículo da escola significa muito mais do que o cotidiano escolar. Vocês têm oportunidade de transformação. Abram-se para a nova escola, a que os jovens precisam”. (SILVA, 2011).

Os questionamentos que orientam essas reflexões desafiam a dar concretude a um projeto curricular para o Ensino Médio, considerando os sujeitos reais que atualmente estão na escola, acolhendo sua cultura, sua forma de pensar e agir, encorajando-os a seguir em frente, significando os conhecimentos trabalhados, para que encontrem sentido na escola. Neste sentido, é mister lembrar que o professor precisa cuidar da aprendizagem, especialmente a dos alunos abandonados dentro da escola, pela dificuldade de decodificar a escola e seus conteúdos, ou pela discriminação velada ou explicita, que sofrem por serem diferentes em sua linguagem, gostos, forma de vestir, características físicas, entre outras características que interferem na sua constituição como sujeitos.

Em sua intervenção, Mônica Ribeiro (2012) instigou os professores e autoridades educacionais a refletirem sobre o que significam os altos índices de abandono, sobre os alunos que permanecem abandonados, dentro da escola, sem participar efetivamente do

processo de construção do conhecimento e inclusão com aprendizagem, nos espaços escolares.

“Reclamamos e rotulamos os jovens de que não querem nada com nada, de só ficar navegando na internet, de não respeitar, mas esses jovens fomos nós que produzimos” (RIBEIRO, 2011). Então, buscar compreender quem são os jovens, que saberes e experiências de vida possuem, o que ensinar, que sentido tem a escola para eles, emerge como possibilidade de escuta e acolhimento de suas compreensões e desejos para que possamos pensar que sociedade que queremos e que currículo desenvolver no EM. Para dar conta desses questionamentos, a Política do EMP apontou para um currículo com vínculos entre trabalho e educação, como pertinentes para a construção de projetos de pesquisa mais significativos para os sujeitos do EM.

Sobre a temática das juventudes, Miguel Arroyo (2014) entende que os jovens que chegam ao EM são de “origens sociais, raciais, étnicas diferentes e a escola enquanto espaço de formação necessita garantir “seus direitos ao conhecimento, à cultura aos valores, à formação plena” (ARROYO, 2014). Reconhecer os jovens como sujeitos do processo histórico, que comportam saberes, experiências, sonhos, dores, formas de pensar e compreender o mundo, requer o reconhecimento de que alunos e professores são sujeitos na construção de uma escola dialógica, participativa, plural, capaz de criar práticas inovadoras. [...] “Os currículos, são territórios de disputas de autoria” [...] (ARROYO, 2014, p.57), portanto, espaço onde alunos e professores assumem uma posição de vanguarda na construção de currículos e práticas inovadoras.

De acordo com José Clóvis de Azevedo (2011), a escola é uma instituição conservadora, ainda impregnada das concepções de um currículo positivista que estruturou a escola em função da Revolução Industrial, pois precisava de mão-de-obra obediente e que executasse tarefas simples. É necessário romper com a concepção de escola com o currículo organizado na mesma lógica das fábricas, ou seja, pensada para formar sujeitos com visão parcelada do mundo, e não para compreender as relações entre as pessoas, entre os campos das ciências e suas relações com a vida. Essa visão de escola é muito forte dentro de nós. Precisamos repensá-la de forma crítica, contextualizada, que atenda as perspectivas do mundo real, na qual professores e alunos se tornem protagonistas da construção de seus projetos de vida, a partir da compreensão dos problemas e contextos reais vividos pelos sujeitos do tempo presente.

Arroyo, ao abordar a reconstrução curricular no Ensino Médio, proclamada pelas DCNEM/2012, assim explicita:

[...] Se o referente são os educadores e os educandos, a postura mais pedagógica e respeitosa será auscultar as escolas, seus coletivos docentes e discentes sobre as indagações que as ocupam sobre o currículo, sobre o que ensinar-aprender e sobre o trabalho docente. Reconhecer que nas escolas de Educação Básica há práticas INOVADORAS de que são atores professores-alunos. Há AUTORIAS, criatividade nas escolas. Há indagações teóricas e práticas, há saberes e respostas profissionais. Mas há também dúvidas, INSEGURANÇAS de concepções e de práticas. Há que reconhecer sobretudo, que há limites a tantas propostas inovadoras. Limites de condições materiais físicas das escolas, de condições de trabalho, de salários, de número de alunos-sala, de horas de trabalho docente. [...] Há ainda um dado que limita a criatividade docente: as condições precárias de viver de tantos adolescentes-jovens, até adultos-que chegam aos cursos de educação média[...] (ARROYO, 2014, p. 57).

A partir deste reconhecimento, experienciar um currículo com base na pesquisa, que valorize as experiências e leituras de mundo que os sujeitos do Ensino Médio trazem para a escola, desafia os docentes a pensar novas abordagens e interpretações para trabalhar os conhecimentos sistematizados, criando novas metodologias e práticas que envolva esses sujeitos, comprometendo-os com a aprendizagem.

Nessa perspectiva, as proposições e sistematização das propostas e debates apresentados em plenárias foram realizados primando pela participação de todos os segmentos da comunidade escolar, respeitando suas concepções e entendimentos construídos, como também, acolhendo sugestões. A compreensão dos princípios da proposta produziram encaminhamentos, dentre eles, a formação continuada para equipes diretivas das escolas, em fevereiro de 2012, antes do início do ano letivo, intensificando as formações, ao longo da gestão, para todos os segmentos da comunidade escolar.

Em fevereiro de 2012 ocorreu a formação continuada, intitulada O Novo Ensino Médio: desafios, aprofundamento conceitual e implantação, que teve como objetivo ampliar as compreensões acerca dos referencias epistemológicos e pedagógicos, constitutivos da Política Pública. Para que todos os segmentos da comunidade escolar compreendessem a proposta, a formação foi realizada, inicialmente, para as direções, coordenações pedagógicas, supervisores e representação dos professores do EMP. A formação referida foi regulamentada por meio do Ato Administrativo, exarado durante a Conferência, sendo organizada em 3 módulos, os quais tinham como propósito aprofundar o estudo e compreensão dos marcos teóricos da proposta e pensar como

poderiam estar implantando o ensino pela pesquisa, em interlocução com as áreas do conhecimento.

Os conceitos que embasam a proposta foram problematizados a partir de 3 módulos, com abordagens das seguintes temáticas: Módulo I- Conceitos e referenciais orientadores do Novo Ensino Médio: relação parte-totalidade; reconhecimento de saberes; teoria-prática; interdisciplinaridade, avaliação emancipatória. No módulo II- Conceitos e referenciais orientadores do novo Ensino Médio, no qual aprofundou-se os conceitos de pesquisa, politecnia, trabalho como princípio educativo, educação omnilateral, dialética do conhecimento. No módulo III- Estrutura curricular e trabalho pedagógico: pressupostos e dimensões organizacionais, foram aprofundadas as temáticas relativas à formação, parte diversificada e Seminário Integrado.

Um grupo de professores das CREs foi convidado para organizar e aprofundar o estudo da proposta e pautar as reflexões com os colegas, nas formações realizadas em Porto Alegre. A formação das equipes diretivas estendeu-se durante uma semana, sendo os participantes divididos em três grupos (A, B, C). Todos os grupos passavam pelos três módulos, os quais eram desenvolvidos de forma concomitante, nos três turnos. Todas as equipes das escolas de Ensino Médio, Curso Normal e Educação Profissional, da rede estadual do RS, realizaram a formação com o compromisso de multiplicar, em suas escolas, o debate, para aprofundar a Proposta e dar início à processualidade desta no 1º ano de cada modalidade de ensino.

Minha participação nos momentos de estudo, desenvolvidos pela SEDUC/RS, sempre priorizaram a experiência como professora, orientadora de estágio do Curso Normal e gestora de Escola de Ensino Médio. “Credenciava-me” a ocupar um lugar no processo de formação no módulo III, o qual foi planejado e desenvolvido com a participação de mais 03 colegas das CREs e a professora Vera Ferreira e Jeanete Sherer, integrantes do Departamento Pedagógico da Secretaria.

A realização da formação para as equipes diretivas que, no cotidiano da escola, organizam o processo de planejamento e ações do Projeto Político Pedagógico da escola, coordenaram os estudos, problematização e planejamento, com vistas a integrar as áreas do conhecimento a partir das temáticas do SI, em cada projeto de pesquisa. Essa estratégia, desafiou o grupo de professores a ter uma atitude interdisciplinar e ousar a fazer práticas diferenciadas. Isso possibilitou revestir de significados o currículo escolar,

num processo permanente de avaliação para qualificar a proposta inicial em construção e atender as demandas de cada escola, respeitando as especificidades e trajetória de cada instituição escolar.

Os momentos de diálogo e problematização dos referenciais e princípios da EMP possibilitaram, aos formadores gestores/professores, uma compreensão mais ampla acerca da proposta e das razões e motivos que levaram o Governo do Estado do Rio Grande do Sul desencadear a mudança curricular no EM. No capítulo a seguir será abordada, essa problemática, a partir dos depoimentos dos gestores da SEDUC/RS, gestão 2011-2014, entrevistados para esta pesquisa.

CAPÍTULO II

RAZÕES E FUNDAMENTOS DA RECONSTRUÇÃO CURRICULAR DO

Outline

Documentos relacionados