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Este trabalho se propôs a compreender o fenômeno da inclusão e/ou exclusão do bolsista ProUni no espaço acadêmico, de acordo com a percepção de professores, alunos prounistas e não prounistas, buscando responder ao seguinte questionamento: Como ocorre a dinâmica de inclusão/exclusão do bolsista ProUni em uma universidade privada da cidade de São Paulo?

Constitui-se objetivo geral deste trabalho compreender a dinâmica de inclusão e/ou exclusão do bolsista ProUni no espaço acadêmico. Para alcançar essa compreensão, foram determinados os objetivos específicos: (a) entender as condições socioeconômicas do aluno prounista; (b) investigar a existência de estereótipos, preconceitos e discriminação na inclusão/exclusão dos alunos prounistas; (c) verificar as dimensões de diversidade nas quais os alunos prounistas se reconhecem e são reconhecidos; (d) identificar as estratégias utilizadas por esses alunos para serem inseridos em grupos; (e) verificar as percepções do professor acerca dessa dinâmica de inclusão/exclusão e (f) analisar o papel dos professores junto aos alunos prounistas.

Na busca de entender as condições socioeconômicas dos alunos prounistas, verifica- se que, embora estes considerem a abrangência do Programa limitada, o benefício da bolsa tem caráter determinante para a vida dos alunos prounistas, considerado como um “salva- vidas”, pois dada as condições socioeconômicas familiares constitui-se uma possibilidade de mobilidade social. Esses alunos tornaram-se agentes da própria história, e embora as restrições financeiras familiares seja obstáculo no caminho, lutam para superá-las e, chegado os semestres finais, a aprovação no Exame da Ordem dos Advogados lhes confere um sentimento de vitória.

Ao investigar a existência de estereótipos, preconceitos e discriminação na inclusão/exclusão dos alunos prounistas, percebe-se que a existência de “feudos” é relativamente comum e, na formação de grupos de trabalhos, as estratégias de exclusão dos alunos prounistas são evidenciadas. Alunos mais expansivos tendem a gozar de grupos de convivência maiores, enquanto os alunos mais retraídos ficam restritos em pequenos grupos. Os estereótipos do prounista como um aluno que não estuda e de escola pública como “baderna” estão presentes no ideário de alguns alunos não prounistas e até mesmo de alguns professores. As razões de seus preconceitos estão pautados no argumento de que o Enem é uma prova fácil, que o Programa tem caráter assistencialista e que pagam para o outro estudar, trazendo como consequência discriminações na forma de evitação e até manifestos públicos.

Verificadas as dimensões de diversidade nas quais os alunos prounistas se reconhecem e são reconhecidos, constata-se que as maiores dissimilaridades em relação aos outros alunos são background cultural, classe social e experiências pessoais, sendo que essas diferenças trazem como consequências negativas uma menor interação social, uma vez que as fronteiras entre grupos são estabelecidas em função de similaridades, criando maiores distâncias entre “Nós” e “Eles”. Ou seja, são dimensões menos visíveis e mais profundas, de acordo com a tipologia de diversidade baseada em fatores (MANNIX; NEALE, 2005).

Aponta-se a existência de estratégias individuais e até mesmo de salas inteiras a fim de impedir a aceitação de alunos prounistas em grupos de trabalho, exclusão de alunos dos

mailings de sala e privação de acesso à informação. Ao serem identificadas as estratégias

utilizadas por esses alunos para serem inseridos em grupos, constata-se que ao sentirem que o ambiente não lhes é receptivo alguns alunos adotam estratégias de autoinclusão, enquanto outros aceitam o que está posto e se autoexcluem, preferindo não agir sobre o meio. A formação de grupos de estudos fora de classe é apontado como importante fator de inclusão e metade dos alunos prounistas entrevistados se engajam nesses grupos. Outras estratégias de autoinclusão utilizadas por esses alunos são: buscar se impor frente aos outros alunos, obter desempenho superior, envolvimento em atividades fora de classe, sendo essa última prática comum a todos os alunos que se autodefinem como mais expansivos, mostrando que as características pessoais são também fatores de inclusão.

Buscou-se verificar as percepções do professor acerca dessa dinâmica de inclusão/exclusão, sendo por eles apontada a existência de “situações agressivas”, de discriminação e preconceito. A falta de qualificação de professores para manejo de situações conflituosas entre grupos diversos foi apontada como um aspecto negativo, que contribui para a manutenção ou agravamento dos conflitos. A decisão pontual de alguns professores de não formarem grupos de trabalho no primeiro mês de aulas é indicada como uma iniciativa para minimizar ações excludentes.

A análise do papel dos professores junto aos alunos prounistas foi feita por meio da categoria “Professor – um agente”, mostrando que os professores são importantes agentes, alguns para inclusão e outros para a exclusão e discriminação de alunos. Por um lado, professores “mais voltados às questões sociais” são considerados “luz” e proporcionam experiência positiva para alunos prounistas entrevistados, por outro fica evidenciado que professores ideologicamente contrários às Políticas Públicas, em especial ao ProUni, tornam- se eles mesmos agentes de preconceito e discriminação e instigadores dos outros alunos. Apenas um professor aponta ter feito intervenções em prol de alunos prounistas, mas há um

entendimento de que, em sendo o professor pessoalmente favorável ao Programa, seu posicionamento pessoal frente à sala funciona como uma intervenção, capaz de reduzir crenças estereotipadas e munir os alunos de informações fundamentadas.

São consideradas limitações deste trabalho, em primeiro lugar o fato de que a maioria dos alunos não prounistas entrevistados possui perfil muito próximo aos dos alunos prounistas, o que faz com a amostra não represente adequadamente o perfil de alunos predominante na instituição. Isso provavelmente ocorreu porque o e-mail convite enviado a todos os alunos foi atendido por aqueles que tinham alguma identificação com o tema ou com os alunos prounistas. De igual modo, todos os professores entrevistados se intitulam e são reconhecidos por alguns alunos como pessoas mais sensíveis às questões sociais, quando o ideal seria uma amostra mais heterogênea, que permitisse uma aproximação a sujeitos mais críticos em relação ao Programa, uma vez que isso enriqueceria o debate e a propiciaria uma compreensão do fenômeno.

Ao olhar para a atual forma de gestão do Programa ProUni dentro da IES pesquisada, entende-se que esta pesquisa tem importante papel, pois traz como contribuição prática uma aproximação às manifestações de preconceito, discriminações e situações excludentes que ocorrem com alunos dentro da instituição. Uma vez que o ProUni, enquanto ação afirmativa, visa reduzir a exclusão educacional a qual os grupos sociais menos favorecidos têm sido historicamente submetidos. Mostra-se relevante discutir essas questões, contribuindo com a ampliação da discussão do tema, de modo que ações e medidas sejam tomadas para que o direito ao acesso a uma educação de qualidade possa deixar de ser percebida como um favor e que esses alunos possam ser notados e tratados como sujeitos com direito legítimo de acesso à IES.

Esse trabalho evidencia que há uma desinformação dos alunos acerca do Programa e aponta que uma melhor preparação dos professores é requerida, cabendo à IES instrumentalizar essa qualificação e ampliar os espaços de discussão acerca das políticas públicas, e em especial ao ProUni. Como contribuição teórica, esta pesquisa amplia os estudos de diversidade no Brasil e o escopo de pesquisa sobre inclusão e exclusão, apontando a condição de prounista como uma dimensão de diversidade dentro do espaço acadêmico e as consequências que traz para os alunos beneficiários. A pesquisa contribui com uma amostra, na qual a visão do professor, do aluno prounista e não prounista fazem dialogam, ampliando a compreensão acerca da dinâmica de inclusão e exclusão, que, compreendida como senso psicológico de pertencimento, é uma temática pouco explorada nos estudos aqui revistos.

Para uma futura agenda de pesquisa, indica-se um estudo comparativo entre diferentes cursos, uma vez alunos entrevistados que já haviam começado outros cursos dentro da IES percebem alguns cursos mais inclusivos e outros mais excludentes. Também propõe-se um estudo da trajetória de carreira de alunos prounistas egressos da IES, a fim de analisar a inclusão desses alunos no mercado de trabalho, o acolhimento nas organizações e a mobilidade social

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