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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Odontologia: temas relevantes (páginas 34-39)

A análise da cavidade pulpar é considerada complexa, porque o ci- rurgião-dentista, através dos recursos disponíveis, os quais, na maioria das vezes, são radiografias, tenta interpretar a imagem de um plano que é tridimensional em apenas uma dimensão, que mostra apenas uma macro- configuração, ocultando uma micro-configuração que se traduz em ca- nais laterais, ramificações, deltas apicais, etc. Aliado a essa deficiência, o exame radiográfico, muitas vezes, nos mostra imagens sobrepostas, o que

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dificulta a real interpretação da anatomia dental interna. Para superar essas dificuldades é imprescindível que o cirurgião dentista tenha uma boa sen- sibilidade táctil, excelentes condições de iluminação e, quando possível, magnificação.

Várias técnicas e métodos têm sido empregados ao longo dos anos, com o objetivo de estudar os mínimos detalhes da cavidade pulpar. Essas técnicas têm incluído estudos radiográficos, desgastes, cortes histológicos, diafanização, tumografia computadorizada, microscopia eletrônica. Nes- ses estudos, os pesquisadores geralmente apresentam o número de canais que foi encontrado nos grupos de dentes que faziam parte da amostra estudada, mas deve-se ter em mente que variações anatômicas podem acontecer em qualquer unidade dental e, com isso, o número de canais encontrado durante o tratamento pode diferir daqueles apresentados nas planilhas dos resultados das pesquisas. O profissional deve estar atento ao formato do orifício da entrada dos canais, pois essa é a melhor maneira da se saber se estamos diante de uma raiz circular ou com achatamento no sentido. Nessa última, sempre devemos procurar mais de um canal, pois, se um deles for deixado sem instrumentar, isso pode ser a causa do insucesso endodôntico.

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