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I. 1.1 1.Literatura Tradicional de Transmissão Oral

III.3. Em síntese

Depois de todas as actividades apresentadas e de analisados os resultados obtidos com os diferentes alunos, pretendemos tecer algumas considerações finais sobre o trabalho desenvolvido com a aplicação prática de três dos contos estudados.

Antes de mais, convém referir que a história Os ovos misteriosos teve uma grande adesão dos alunos, em parte justificada pelo facto já referenciado anteriormente que é o gosto por animais. O conto em si, pela forma como é apresentado, o estalar de um ovo de cada vez causou também entusiasmo para descobrir o que surgiria a seguir.

Contudo, por um aspecto ou por outro, todos os contos foram apreciados, facto que ficou evidente nos comentários que os alunos foram tecendo ao longo da aplicação prática. Notou-se uma grande adesão a este tipo de contos, bem como às actividades propostas que mostraram ser um sucesso e que ajudaram a que estes ficassem de certa forma mais sensibilizados no que diz respeito à adopção. E são as palavras de alguns deles que confirmam estas ideias, como podemos ver de seguida: “É bom as crianças serem adoptadas, porque assim têm uma família”; “as crianças merecem um pai e uma mãe para viver”; “as crianças devem sair das instituições e irem para uma família”; “eu ficava com eles todos como fez a galinha, porque fui eu que os choquei com muito carinho e amor”; “ficava com eles e seria muito feliz, mesmo sendo diferentes.”

Nota-se, nestas citações, a importância que dão ao facto das crianças serem adoptadas e de terem uma família. Porém, também se nota uma certa apreensão, pois esta só é aceite até um certo ponto. Quando confrontados com a possibilidade de terem um irmão adoptado, as opiniões já divergem, mostrando aqui esta questão a sua complexidade. Há alguns alunos que afirmam “acho bem que os meninos sejam adoptados, mas não queria que os meus pais adoptassem, porque depois não tinha tantos miminhos”; ou “ficava com os animais todos mas só o pinto era meu”. Podemos, assim, concluir que existe ainda uma certa dificuldade, nestas faixas etárias, em perceber as implicações sociais destas palavras. Tal facto vem reiterar a importância da abordagem deste tipo de contos, os quais de forma paulatina e inconsciente proporcionam às crianças um amadurecimento e outra perspectiva da realidade envolvente e da qual todos fazem parte, tornando-se assim cidadãos mais responsáveis.

Deste modo, ficam claros os benefícios deste trabalho, pois os resultados obtidos certificam as ideias fundamentadas na parte teórica: que a literatura infantil é um meio através

do qual se pode comunicar à criança novas realidades, sendo relevante o seu uso desde a mais tenra idade. Dialogar com a criança neste sentido é ajudá- la a entender o mundo que a rodeia e fazê-la perceber a importância de determinados valores e atitudes essenciais para a

convivência social.

Para finalizar, não podemos deixar de apontar que estamos cientes de que se tratam apenas de algumas hipóteses de trabalho, entre muitas, pois a capacidade criadora de cada um de nós é infinita. Contudo, podemos afirmar que o balanço foi muito positivo. Além de verificarmos que os discentes assimilaram a ideia geral, foi um trabalho muito enriquecedor e gratificante.

Conclusão

Antes de apresentarmos algumas reflexões finais sobre os elementos considerados mais relevantes neste estudo, importa referir que o mesmo foi realizado com grande satisfação. Foi um trabalho que necessitou de muita pesquisa, pois era um tema que englobava bibliografia diversa, no entanto demonstrou-se muito enriquecedor quer em termos pessoais quer profissionais.

Em primeiro lugar, apresentaram-se e debateram-se diversas questões ligadas à Literatura para a Infância. Comprovámos que existem divergências de opiniões relativamente à sua legitimação. Porém, nas nossas reflexões demonstramos que a mesma é um produto destinado às crianças. A evolução histórica da literatura infanto-juvenil atesta que, ao longo dos tempos, esta se adaptou às necessidades do seu público-alvo. A reflexão sobre o nosso passado, demonstra-se assim importante, de forma a compreenderemos a nossa identidade, a qual se pode explicar tendo em conta a evolução histórica da nossa cultura. Apesar da Idade Média ser considerada por alguns estudiosos como uma época cultural pobre, o facto é que é na sociedade medieval que se encontra toda a riqueza da literatura tradicional oral, a qual se irá demonstrar “fonte” de inspiração para os escritores das épocas que se seguiram. Fizeram emergir o imaginário e o fantástico, temáticas e modalidades genológicas que atraíram inúmeros leitores. Verificámos, assim, que existiu uma grande preocupação, por determinados autores, em registar e publicar as manifestações de literatura oral tradicional, nomeadamente, o conto popular, ficando também patente a importância que este tipo de literatura teve na escrita para crianças.

Tal como qualquer mudança de grande envergadura, também a representação da infância não foi perspectivada e concebida, ao longo dos séculos, de forma linear. Vimos que, percorrendo os vários séculos, até aos dias de hoje, se assistiu a grandes alterações no que concerne à forma de olhar as crianças e às obras a elas dedicadas. Ficou ainda evidente que o conto, na vertente tradicional como moderna, possui uma panóplia de ensinamentos que enriquecem o crescimento infantil em todas as suas vertentes. Os contos propiciam, aos mais pequenos, a aquisição de valores essenciais para a formação da sua personalidade, ajudando- os, mais tarde, a inserirem-se equilibradamente na sociedade da qual fazem parte. De facto, o carácter pedagógico dos contos é inegável, pois para além de prepararem a criança para

enfrentar a realidade, possibilitam o desenvolvimento das suas habilidades linguísticas e imaginativas.

Num segundo momento do nosso trabalho, destacámos aspectos que se prendem com a problemática da adopção e da realidade dos afectos. Ao longo das considerações que fomos tecendo, ficou patente a importância que a afectividade e as estruturas familiares sólidas e estáveis têm no desenvolvimento pleno e saudável de qualquer criança, sendo o seu suporte social e emocional. Porém, e tendo em conta a perspectiva histórica, constatámos que a preocupação com a criança e o seu bem estar nem sempre foi prioridade da sociedade, não existindo sequer consciência da infância. Como tal, durante muito tempo, não lhe eram consagrados direitos específicos. No entanto, de forma gradual e paulatinamente, foi-se consolidando uma ideia de criança enquanto sujeito que deve auferir de direitos e protecção.

Actualmente, o sistema legislativo Português tem procurado garantir o superior interesse da criança e o seu direito a uma família, formando, através do regime jurídico da adopção, orientações concretas nesse sentido. É de salientar que o poder parental é substituído pela responsabilidade parental, cujo valor fundamental assenta na afectividade e não nos laços de sangue. Assim, a lei visa equiparar a família afectiva à família biológica, valorizando também o respeito pelas próprias crianças como pessoas, protegendo-as quando estas são privadas de ser amadas e acolhidas na sua família biológica.

Esta mudança de mentalidades fica depois evidente nos contos que analisámos, ainda na segunda parte deste trabalho. Para além de os termos estudado de uma forma crítica, semiótica e simbólica, um dos aspectos da nossa análise teve como finalidade contrapor o tema da aceitação, da adopção e da realidade dos afectos nos contos tradicionais e nos contos contemporâneos de autor. Pensamos ter demonstrado as diferenças evidentes, ao longo das considerações que fomos tecendo nesta dissertação. Concluímos assim que nos contos tradicionais - retratos vivos dos usos e costumes de uma sociedade -, embora surjam situações de abandono pelos pais verdadeiros, o tema adopção e da família como realidade de afectos, por não se conformar com o inconsciente colectivo, não é contemplado, e que, felizmente, se verifica na actualidade uma mudança no sentido de se promover a aceitação das crianças nas suas diferenças e especificidades. Nos últimos anos, a adopção e os afectos familiares como temas começam a ocupar as páginas de conceituados autores, embora isto tenha ocorrido de forma paulatina.

Por tudo o que foi referenciado, consideramos importante a leitura e abordagem dos contos em âmbito escolar. Daí terem sido utilizados em contexto de sala de aula, conforme ficou comprovado na terceira parte deste trabalho, de feição didáctica.

Embora tenhamos consciência de que as estratégias e actividades que propusemos constituem simples propostas, de entre um vastíssimo leque de possibilidades, serviram para levar junto dos alunos os contos e dar-lhes a possibilidade de desenvolverem, não só as competências pedagógicas, mas também de promover a sua formação cívica e social.

A todos nós cabe acreditar que, por esta via, poderemos tornar os mais pequenos, adultos de amanhã, mais conscientes da realidade e, por consequência, podemos ter esperança num futuro melhor e, acima de tudo, um mundo melhor, onde a infância seja marca do belo, do justo, do verdadeiro e promessa de melhores perspectivas para toda a humanidade. Como professores, pais e educadores, cabe-nos contribuir para um mundo onde os direitos de todas as crianças, sem excepção, sejam respeitados, fazendo delas cidadãos e cidadãs, conscientes das suas liberdades, mas também das suas responsabilidades.

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