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Capítulo 1 – Cadeias Globais de Valor: definições, contextualização, mensuração e impactos

1.3. Efeitos da participação nas Cadeias Globais de Valor

1.3.2 Estudos empíricos sobre o impacto da participação nas CGVs

Grande parte da literatura empírica sobre as CGVs tem se concentrado no desenvolvimento de novos indicadores para medir a participação das CGVs e descrever seu desenvolvimento e padrão ao longo do tempo.

Mesmo assim, ainda são poucos os estudos que examinam empiricamente o impacto das CGVs sobre o crescimento econômico, o valor adicionado ou a produtividade. A maioria desses estudos são bastante recentes e são destacados nesta seção.

Um dos objetivos de Taglioni e Winkler (2016) foi analisar o efeito da integração nas CGVs sobre o valor adicionado dos países, tendo como base que o VA nacional é gerado pela combinação de: mão de obra, estoque de capital e, mudança de tecnológica de um país. Assume-se que a mudança tecnológica é uma função do comércio internacional (participação nas CGVs) e da inovação, o que é consistente com a literatura comercial. Assim, por meio de um modelo de efeitos fixos, os autores estimam o impacto da participação na CGV para frente e para trás sobre o valor adicionado doméstico.

As estimações foram realizadas para um conjunto de 40 países e 35 indústrias de 1995 a 2011 por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com dummies de efeito fixo. Os resultados mostraram que quanto maior a integração do país nas CGVs tanto para trás quanto para frente, os efeitos foram positivos sobre o VA do setor do país, mas a integração como vendedor (para frente) foi mais determinante para o VA do que como comprador (para trás) (Taglioni e Winkler, 2016).

De maneira semelhante, admitindo-se uma função de produção que expressa VA em função do capital, do trabalho e da mudança tecnológica, Constantinescu, Mattoo e Ruta (2017) obtém sua estimativa econométrica para como as mudanças na especialização vertical manifestadas nas CGVs se relacionam com a produtividade dos países e setores. Considera-se

que a mudança tecnológica é impulsionada em parte por uma série de determinantes relacionados ao comércio, que capturam o comércio tradicional e o comércio em CGV. Os resultados baseados em um painel de 40 países e 13 setores da manufatura de 1995 a 2009 sugerem que a participação nas CGVs é um impulsionador significativo da produtividade do trabalho.

Em Constantinescu, Mattoo e Ruta (2017), a produtividade do trabalho está significativamente associada a importações e exportações de bens e serviços. Ao dividir as importações e exportações em bens e serviços intermediários e finais, os resultados mostram que 10% de aumento do nível de importações de bens e serviços intermediários aumenta a produtividade do trabalho em 2%. Os coeficientes dos outros tipos de comércio (importações de bens finais e exportações de bens intermediários e finais) não foram significativos ou fracamente significativos.

A partir daí, Constantinescu, Mattoo e Ruta (2017) centralizam a análise nas importações de intermediários. Na especificação preferida pelos autores por tratar qualquer eventual problema de endogeneidade, um aumento de 10% no nível de participação na CGV para trás (que mede o VA estrangeiro incorporado nas exportações) aumentou em 1,7% a produtividade média. Curiosamente, o comércio não relacionado a CGV também teve um impacto positivo na produtividade, mas com uma relação menos robusta.

Analisando o efeito da participação nas CGVs tanto sobre o valor adicionado doméstico quanto sobre a produtividade do trabalho, Kummritz (2016) busca avaliar se preocupações sobre os impactos das CGVs são justificadas e para quem as CGVs são benéficas. As estimações foram realizadas para os anos de 1995, 2000, 2005, 2008 e 2011, 54 países e 20 setores (de bens comercializáveis) com dados de integração para frente e para trás nas CGV.

Além de MQO com dummies de efeito fixo, o autor utiliza a abordagem de variáveis instrumentais a fim de cuidar da possibilidade de endogeneidade. Para isso, o autor desenvolveu um preditor exógeno para o comércio em CGV, combinando os custos comerciais bilaterais entre países terceiros com os custos específicos de variáveis tecnológicas.

Os resultados demonstram que um aumento na participação de CGV provoca um aumento do valor adicionado interno e da produtividade do trabalho tanto no nível setorial quanto no nível nacional. Esta constatação vale para indicadores baseados no valor adicionado estrangeiro incorporado nas exportações nacionais (índice de participação na CGV para trás) e no valor adicionado doméstico nas exportações (índice de participação na CGV para frente), que refletem diferentes padrões de especialização nas cadeias de valor. Ou seja, tanto os fornecedores de bens intermediários como os usuários de insumos estrangeiros se beneficiam

das redes de produção global. As estimações são robustas à inclusão de diferentes conjuntos de efeitos fixos.

Ao dividir os países na amostra em duas categorias com base em seus respectivos PIBs per capita, Kummritz (2016) concluiu que os benefícios para o valor adicionado causados pela integração nas CGVs estão presentes tanto em países de alta quanto de baixa/média renda per capita. Já na produtividade do trabalho ganhos significativos decorrentes da participação na CGV para trás são observados apenas nos países de baixa/média renda, e a estimativa pontual para países de alta renda é negativa.

Outro estudo interessante na área é de Boffa et al. (2016) que investigam a relação entre integração nas CGVs e "armadilha da renda média", analisado o impacto da integração das CGVs no crescimento da renda per capita e a probabilidade de subir a escala de renda. Para isso, Boffa et al. (2016) estimam a probabilidade de um país mudar para um status de renda mais alta ao longo do período por meio da abordagem Probit/Logit, bem como o impacto da integração nas CGVs sobre o crescimento do PIB per capita por mínimos quadrados ordinários controlando para efeitos fixos. As estimações são realizadas para um conjunto de 187 países no período de 2000 a 2011.

Os autores concluem que a integração nas CGVs aumenta a probabilidade de transição para uma classe de renda mais alta, e essa probabilidade é mais alta para os países de renda baixa e média baixa do que para os países de renda média-alta. Da mesma forma, o crescimento do PIB per capita resultante da integração na CGV é maior para grupos de baixa renda. No entanto, os resultados também indicam um efeito não significativo da integração nas CGVs sobre o crescimento da renda em países de alta renda, o que pode ser devido à heterogeneidade não controlada decorrente do viés pró-tecnologia na integração das CGVs nos níveis mais altos de desenvolvimento.

Uma vez controladas as condições macroeconômicas e a heterogeneidade invariante no tempo, Boffa et al. (2016) observam que a integração nas redes de produção globais está positivamente correlacionada com a renda per capita, para todos os níveis de renda. A diferenciação entre as ligações intra e inter-setoriais sugere que os vínculos intra-setoriais tendem a apresentar um efeito maior sobre a renda. Por fim, os autores também encontram evidências de que a integração para trás da manufatura na CGV leva a maiores ganhos no PIB, especialmente para países de maior renda. A integração na CGV para frente, tanto da indústria quanto dos serviços, leva a aumento similar do PIB.

Hermida (2016) também avalia como a fragmentação da produção e a inserção dos países nas CGVs afetam o desempenho do PIB per capita. A análise é realizada para o período

de 2003 a 2011, considerando 40 países e 35 setores. A variável dependente empregada pela autora foi a taxa de crescimento do PIB per capita e as variáveis explicativas utilizadas foram: taxa de crescimento da renda defasada, PIB per capita inicial, uma medida do fator de produção capital físico, uma medida do fator de produção trabalho, capital humano, instituições, gastos do governo, inflação e comércio (exportações).

As estimações foram realizadas com base no GMM sistêmico e em diferenças, incluindo-se as variáveis de interesse individualmente no modelo: índice de especialização vertical (VS baseado em Hummels, 2001), participação nas CGVs (baseado em Koopman et al., 2010), posicionamento nas CGVs, grau de sofisticação da pauta exportadora, participação da indústria nas exportações e posicionamento associado ao grau tecnológico setorial.

Os resultados de Hermida (2016) apontam que o maior grau de especialização vertical e de participação nas CGVs teve um efeito positivo e estaticamente significativo sobre o crescimento da renda per capita na amostra utilizada. Além disso, a posição nas CGVs se mostrou positivamente relacionada ao crescimento da renda per capita quanto mais a montante os países estão localizados nos setores de média-alta e alta tecnologia e nos setores de serviços. As demais variáveis de interesse tenderam a ser estatisticamente insignificantes.

Como visto, a maioria dos trabalhos neste campo utilizam dados de matrizes insumo-produto, mas como o estudo das CGVs envolve o comportamento das empresas, há também uma vertente de estudos que estuda os efeitos da participação das CGVs nas economias por meio de dados de empresas, um desses é Baldwin e Yan (2017).

Baldwin e Yan (2017) examinam o impacto da participação das CGVs na produtividade em nível de empresa no setor manufatureiro canadense entre 2002 e 2006. Foram consideradas empresas participantes das CGVs aquelas que importaram bens intermediários e exportaram bens intermediários ou finais no período.

Utilizando abordagens apropriadas para controlar a auto-seleção prevista pela teoria de que as empresas com melhor desempenho são mais propensas a participar de uma CGV, os resultados de Baldwin e Yan (2017) oferecem forte evidência empírica de uma ligação causal de que a participação nas CGVs amplia a produtividade no nível da empresa. Portanto, as empresas de manufatura canadense que se juntaram às CGVs tornaram-se mais produtivas do que as que não aderiram. Esta vantagem de produtividade ficou evidente no primeiro ano e cresceu com o tempo.

Baldwin e Yan (2017) também concluem que embora empresas com desempenho superior sejam mais propensas a participar de CGVs, tornar-se parte de uma CGV melhora o desempenho da empresa, e desistir de uma CGV prejudica o desempenho da empresa (ainda

que leve mais tempo para a perda se materializar). Além disso, os benefícios de produtividade da exportação são geralmente maiores e mais duradouros do que o efeito positivo da importação. Porém, uma vez que uma empresa faz parte de uma CGV, parar de importar é o meio mais imediato de perda de produtividade.

Todos esses trabalhos apresentados (Taglioni e Winkler, 2016; Constantinescu, Mattoo e Ruta, 2017, Kummritz, 2016; Boffa et al., 2016; Hermida, 2016; Baldwin e Yan, 2017), independentemente das diferenças entre si, apontaram para uma relação positiva entre a ampliação da participação nas CGVs e aumento do valor adicionado (PIB), da produtividade ou do PIB per capita.

Vale notar também que estes estudos citados avaliaram o impacto da integração nas CGVs para um conjunto de países com predominância de países desenvolvidos17. Nenhum deles esteve orientado a avaliar o impacto da integração nas CGVs para o desempenho dos países em desenvolvimento. Esta é uma das lacunas na literatura que este trabalho busca preencher e ao invés de analisar o impacto sobre os países em desenvolvimento como um todo homogêneo, este trabalho está interessado no impacto das CGVs sobre as maiores economias em desenvolvimento que já possuem uma estrutura industrial mais diversificada e um mercado interno mais robusto.

Como exemplo de estudo voltado para uma das grandes economias em desenvolvimento analisadas neste trabalho, pode-se citar Banga (2016). O estudo avalia a relação empírica entre a integração nas CGVs e emprego na Índia. O autor estima o impacto da mudança do VA estrangeiro na produção interna sobre o crescimento do emprego doméstico indiano em três setores - agricultura, manufatura e serviços e o impacto de ligações da CGV para frente e para trás sobre o crescimento do emprego nos três setores da economia indiana.

Aplicando GMM em diferenças, o autor verifica que o crescimento do VA estrangeiro na produção implica menor crescimento do emprego. Por fim, o impacto das ligações para trás e para frente nas CGVs foi estimado usando o banco de dados TiVA. Os resultados mostram uma relação negativa entre o aumento das ligações para trás e o crescimento no emprego. Este efeito negativo é maior para setores não manufatureiros. O aumento das ligações para a frente das CGVs demonstrou impacto estatisticamente insignificante no crescimento do emprego.

17 Exceto Boffa et al. (2016) que utilizam a base de dados EORA que contém dados de diversas economias menores

e de baixa renda. Essa base de dados, contudo, depende de uma série de métodos de estimação e ponderação para preencher diversas lacunas de dados do grande número de países.

Os resultados de Banga (2016) são derivados para a Índia, mas também podem ser relevantes para outras economias em desenvolvimento. Para um país como a Índia, que se liga à economia global importando e exportando, é importante analisar tanto as ligações para trás quanto para frente. Ligações da CGV para trás (VA estrangeiro nas exportações) que são complementares aos recursos internos existentes, tecnologia, nível de competências podem encorajar maior criação de VA nas exportações, levando ao crescimento no emprego, mas pode revelar-se um desafio se substituir a produção nacional.

Vale destacar também o estudo de Magacho (2015), que preocupado com o crescimento de longo prazo dos países em desenvolvimento, analisa entre outros aspectos, o impacto da fragmentação da produção sobre o ganho ou perda de participação das exportações dos países emergentes no mercado global. O autor avalia em que medida o aumento da especialização vertical setorial promoveu um aumento da participação das exportações setoriais dos países no mercado mundial. Embora a especialização vertical tenha um efeito negativo ao reduzir o conteúdo doméstico das exportações devido ao aumento de insumos importados sobre o valor agregado, tem um impacto positivo à medida que a competitividade dos países aumenta e resulta em ganhos de participação no mercado mundial. O impacto líquido desse processo é analisado no nível de cadeias produtivas por meio da decomposição estrutural da especialização vertical dos países e do conteúdo doméstico das exportações. De certa maneira, a preocupação deste trabalho é semelhante à de Magacho (2015), mas a variável analisada não é a inserção mundial via exportações e sim a participação do país no PIB mundial de cada setor.

Magacho (2015) mostra que, entre 1995 e 2008, a fragmentação de produção aumentou em todas as economias analisadas (Brasil, Índia, China e México entre os países emergentes e Coreia do Sul, Alemanha, EUA e Japão entre as economias avançadas), exceto na Coreia do Sul onde o grau de especialização vertical permaneceu inalterado. Como o impacto direto da fragmentação é certamente um processo que aumenta os insumos importados e diminui o conteúdo doméstico das exportações, é preciso levar em consideração o impacto indireto da fragmentação, que pode ampliar a participação das exportações no mercado mundial.

Entre os países analisados, somente na China e na Índia, o efeito do crescimento da participação das exportações no mercado mundial compensou o impacto negativo do aumento de insumos importados devido à fragmentação da produção. Nos demais países desenvolvidos, como também no México e no Brasil, o aumento da participação de mercado das exportações não compensou o impacto negativo do crescimento dos insumos importados.

Analisando setorialmente, Magacho (2015) conclui que na China e na Índia, as perdas de conteúdo doméstico nas exportações manufatureiras foram compensadas pelos impactos positivos do crescimento da participação de mercado das exportações nos setores de alta tecnologia e baixa tecnologia. No caso do Brasil, o valor adicionado doméstico incorporado nas exportações de manufaturados foi impactado negativamente pelo aumento da fragmentação, mas não foi compensado pelo aumento da participação no mercado mundial. Nos setores primários, por outro lado, embora o impacto direto da fragmentação tenha reduzido o conteúdo doméstico das exportações, houve aumento na participação de mercado, e o impacto líquido foi positivo. No caso do México, a fragmentação da produção afetou negativamente as indústrias de baixa e alta tecnologia, bem como os setores primários.

Um aspecto comum a grande parte dos estudos empíricos expostos nesta seção foi analisar o impacto da fragmentação da produção usando indicadores tradicionais de participação na CGV compatíveis com VS e VS1 de Hummels (2001), como é o caso de Taglioni e Winkler (2016), Constantinescu, Mattoo e Ruta (2017) e Kummritz (2016).

Wang et al. (2017) também realizam uma análise empírica do impacto da fragmentação da produção global sobre a variação do valor adicionado, para um conjunto de 44 países e 56 setores provenientes de WIOD. Contudo, diferentemente dos autores mencionados acima, utilizam sua própria abordagem dos indicadores de CGV conforme Wang et al. (2016).

Em Wang et al. (2017), investiga-se a correlação entre o crescimento do valor adicionado total do setor de um país e sua participação no comércio, decompondo os efeitos em comércio tradicional (de bens finais), comércio simples e complexo em CGVs. Quatro períodos são analisados: período de crescimento rápido (2002 a 2008), crise financeira global (2009), período de recuperação pós-crise (2010 e 2011) e período de desaceleração do crescimento (2012-2014).

Wang et al. (2017) regridem a variação do PIB setorial, que quantifica o grau de crescimento econômico (ou recessão) do setor de um país contra os componentes do PIB setorial com base nas ligações para frente (participação doméstica, participação do comércio tradicional de bens finais, participação simples e complexa nas CGVs). Utilizam variáveis de controle como PIB per capita, horas trabalhadas por trabalhadores de alta e média qualificação (participação no total de horas) e intensidade de capital definida como parcela do retorno de capital no valor adicionado, além de dummies de país e ano.

Tanto para a amostra completa quanto para a subamostra do setor manufatureiro, observaram uma associação positiva entre a participação das CGVs e a taxa de crescimento

econômico, sendo o impacto estimado da CGV complexa maior e mais significativo do que a CGV simples, nos períodos de 2002 a 2008 e de 2010 a 2011. Por outro lado, uma parcela maior das atividades de produção doméstica pura apresentou uma associação negativa com o crescimento econômico. Em comparação, não houve uma relação clara entre a participação do valor agregado no comércio tradicional e o crescimento econômico.

Durante a crise financeira global no ano de 2009, todas as atividades de produção relacionadas ao comércio (tradicional e CGV) foram afetadas negativamente, principalmente a participação complexa nas CGVs. A relação entre o crescimento econômico e as atividades de produção relacionadas ao comércio CGV tornou-se fraca e pouco ou não significativa depois de 2012 (Wang et al., 2017).

Assim, Wang et al. (2017) mostram que o índice de participação complexo na CGV foi a força motriz mais importante para a globalização, que se moveu fortemente com o crescimento do PIB global, tanto em booms quanto em recessões. Além disso, tanto em países avançados como emergentes18, quanto maior a integração em CGVs, maior foi o crescimento do PIB. Vale observar que no grupo dos países emergentes estão misturados países grandes e menores, entre os quais 12 países emergentes da União Europeia que tendem a estar mais integrados pelo acordo regional e posição geográfica.

A análise econométrica realizada no capítulo 3 deste trabalho avança em relação a de Wang et al. (2017) apesar da adoção da mesma metodologia para estimar o grau de integração nas CGVs. Os autores analisam como variável dependente a variação do valor adicionado e incluem algumas variáveis e dummies de controle, mas não empregam uma metodologia que considere a presença de variáveis omitidas correlacionadas com as variáveis explicativas. As estimações realizadas no capítulo 3 sobre o impacto da integração nas CGVs para as maiores economias em desenvolvimento pretendem avançar em relação a esses aspectos e permitir uma análise baseada no conceito de captura de valor.

18 Países avançados: Austrália, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, EUA e os 15 países que faziam parte da

União Europeia antes de 2004. Países emergentes: Brasil, China, Rússia, Índia, Indonésia, México e Turquia e os 12 países que aderiram à União Europeia em 2004.