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Metodologias de ensino

AULA EXPOSITIVA

A aula expositiva, segundo Gil (1997) é um procedimento bastante antigo. No Brasil constitui o procedimento mais empregado em todos os níveis de ensino. Em muitos cursos universitários é utilizado quase que de forma exclusiva e são em grande número os professores que identificam ensino com exposição. Segundo Gil (1997:69):

Segundo Haidt (2000), a aula expositiva pode ser usada nas seguintes situações:

 Quando há necessidade de transmitir informações e conhecimentos seguindo uma estrutura lógica e com economia de tempo; Ao mesmo tempo em que é a estratégia mais utilizada é também a mais controvertida. Enquanto alguns professores defendem seu uso, sobretudo pela praticidade, outros a criticam, chegando a conceituar aula expositiva como um processo em que os “fatos são transmitidos das fichas do professor para o caderno do aluno sem passar pela mente de nenhum dos dois”.

Importante É muito forte a relação no imaginário social entre AULA e EXPOSIÇÃO. Já ouviu expressões como essas? - O professor não deu aula hoje não... só passou um vídeo! - Você não perdeu nada hoje. O professor não deu matéria não. Fez um trabalho em grupo. Se a aula não foi expositiva, o aluno acha que nem aconteceu uma aula. Mas os professores também dizem: “Hoje não to a fim de dar aula, vou levar um vídeo, ou vou passar um estudo dirigido...” Isso não é dar aula?

 Para introduzir um novo conteúdo, apresentando e esclarecendo os conceitos básicos da unidade e dando uma visão global do assunto;

 Para fazer uma síntese do conteúdo abordado numa unidade, dando uma visão globalizada e sintética do assunto.

Ao planejar a exposição o professor deve:

 Definir os objetivos com clareza e precisão;

 Selecionar as informações que pretende transmitir e organizar a seqüência de idéias em função do tempo disponível;

 Escolher e criar exemplos adequados e esclarecedores;

 Prever os materiais e os recursos audiovisuais a serem utilizados;

 Fazer um esquema ou sumário dos conteúdos essenciais a serem transmitidos, sob a forma de resumo, para usar no decorrer da aula como material de apoio;

 Distribuir os assuntos a serem transmitidos pelo tempo disponível.

Para que a aula expositiva atinja os objetivos para os quais foi planejada e se desenrole de forma eficiente, sugere-se que o professor:

a. Apresente o assunto e mostre suas ligações com os temas já estudados e conhecidos;

Dica do professor Busque em sua memória referências de boas e péssimas aulas expositivas. Perceba onde estão os pontos fortes e fracos destas experiências em função das sugestões aqui apresentadas. Analise isso tudo e prepare-se para uma boa aula expositiva!

Introduza o novo conteúdo partindo dos conhecimentos e experiências anteriores; b. Estabeleça um clima adequado entre os

participantes e mantenha a atenção dos alunos, relacionando o conteúdo com os interesses dos estudantes;

c. Seja objetivo e preciso na exposição, dando ao tema um tratamento ordenado e lógico; d. Destaque e fixe as idéias mais importantes,

registrando-as no quadro;

e. Dê exemplos esclarecedores e relacionados à vivência dos alunos;

f. Estimule a participação dos alunos e mantenha- os em atitude reflexiva: 1) fazendo perguntas; 2) dialogando com eles; 3) propondo questões para debate; 4) deixando que eles exponham suas dúvidas; 5) esclarecendo as dúvidas; 6) solicitando exemplos; etc...

g. Use uma linguagem simples e vá direto ao assunto de forma clara e objetiva, sem rodeios nem floreios. Quando usar uma palavra desconhecida, explique o significado; h. Fale com desembaraço e entusiasmo,

pronunciando as palavras com clareza e variando o tom de voz, os gestos e movimentos;

i. Use humor quando achar oportuno, pois ajuda a relaxar, prende a atenção e cria um clima descontraído;

j. Use sempre que possível recursos audiovisuais auxiliares;

k. Sinta a classe, percebendo o grau de atenção dos alunos através de suas reações;

l. Intercale a exposição com exercícios de aplicação do conteúdo apresentado;

m. Ao concluir a exposição, enfatize as idéias básicas, sintetizando-as e sistematizando-as num quadro sinóptico.

Dica do professor Experimente em uma aula ou palestra organizar sua explanação a partir destas sugestões. Analise o resultado depois e veja se valeu a pena!

A DISCUSSÃO

A discussão tem sido recomendada como uma das mais importantes estratégias de ensino. Uma discussão bem sucedida pode ser bastante agradável tanto para os alunos como para o professor, pois se torna um verdadeiro divertimento intelectual (Gil, 1997). São objetivos da discussão:

a. Favorecer a reflexão acerca de conhecimentos obtidos mediante leitura ou exposição;

b. Desenvolver novos conhecimentos mediante a utilização de conhecimentos e experiências anteriores;

c. Favorecer o enfoque de um assunto sobre diferentes ângulos;

d. Dar oportunidade aos alunos para formular princípios com suas próprias palavras e sugerir aplicações para esses princípios; e. Ajudar os alunos a se tornarem conscientes

dos problemas que aparecem na informação obtida a partir de leituras;

f. Facilitar a aceitação de informações ou teorias contrárias às crenças tradicionais ou idéias prévias. (Gil, 1997:77)

As discussões podem ser de três tipos:

- Discussão com a turma toda; - Seminários;

- Discussão em pequenos grupos.

Discussão com a turma toda: uma discussão

deste tipo requer do professor uma série de habilidades didáticas, para iniciar a discussão, fazer perguntas, para estimular a participação e vencer as resistências dos alunos. Dica do professor Você consegue lembrar de boas e péssimas experiências de discussões em grupo? Pois é... esta metodologia pode ter excelentes resultados se for bem planejada e conduzida de modo a envolver todos na proposta. No entanto, se usada no “improviso” a dispersão é quase garantida!

Início da discussão: convém que as discussões sejam precedidas por alguma outra atividade como a leitura de um texto, uma preleção, demonstração ou dramatização. Quando isto ocorre, a discussão tende a desenvolver-se quase espontaneamente. Alguns professores utilizam com sucesso a técnica de colocar no quadro problemas propostos pelos alunos ou respostas a um problema proposto a fim de iniciar a discussão. O professor deve manter uma atmosfera mais favorável à aceitação de idéias do que à crítica neste tipo de atividade.

Formulação de perguntas: As perguntas numa discussão devem ser estruturadas para analisar relações, implicações ou causas de fatos ou fenômenos. Devem ser evitados questionamentos que só tenham uma resposta correta e com nível de abstração impróprio para o grupo.

O estímulo à participação: é necessário que o professor crie um clima em que nenhuma contribuição importante seja desperdiçada e os estudantes com idéias relevantes se sintam livres para expressar suas opiniões. O incentivo à participação tem muito a ver com as características pessoais do professor e sua experiência na condição de grupos de discussão. Mas algumas ações são reconhecidamente eficazes nesse sentido:

 Dispor os alunos em círculos;

 Solicitar a participação dos alunos nas áreas em que tenham reconhecida competência;  Chamar os alunos pelo nome;

 Reforçar a participação dos alunos mediante agradecimentos;

 Demonstrar respeito pelas opiniões pessoais dos alunos.

Como vencer as resistências dos alunos: o professor deve atuar com atenção mediante certas barreiras que dificultam a participação dos alunos nas discussões:

- Informação insuficiente – os alunos quando ainda não pesquisaram suficientemente para embasar seus argumentos manifestam grande dificuldade para sustentar a discussão. Por vezes é melhor adiá-la do que sustentar um ambiente de silêncio e constrangimento, propondo novo tempo para pesquisa e nova data para o debate;

- Conclusões prematuras do professor;

- Consenso prematuro dos alunos – é importante que o professor procure desenvolver a sensibilidade dos alunos para pontos de vista divergentes. O conflito pode ser útil para que bons resultados sejam alcançados por meio da discussão.

- O seminário: Segundo Haidt (2000), no

seminário um aluno ou grupo de alunos fica responsável de fazer uma pesquisa sobre determinado assunto. Em seguida, expõe o tema pesquisado para toda a classe. Esta prática contribui para o espírito de pesquisa, levando o educando a coletar material, analisá-lo e sistematizá-lo para posterior exposição e debate.

Segundo Gil (1997) para que um seminário cumpra seu papel, que é mais o de ser fonte de idéias do que meio de informação, cumpre observar que é necessário que o aluno ou grupo responsável pela apresentação esteja convencido de que o mais importante no seminário não é “expor o tema”, mas criar condições para a sua discussão.

Quer saber mais? Por vezes percebemos experiências onde o professor dá uma ou duas aulas no início da disciplina e “divide os

seminários” para o restante do curso. Esta estratégia pode ser interessante, mas precisa ser muito bem administrada porque pode redundar em desinteresse, dispersão e pouca compreensão das temáticas do curso. Não é função do aluno “expor os temas” das aulas. Organizar a aprendizagem dos alunos é função do educador. O seminário deve ser analisado com calma e percebido em suas vantagens e

desvantagens. Além disso, adotar apenas uma única metodologia nunca é a melhor opção em um curso.

Um dos esquemas possíveis para seminários prevê as seguintes fases:

- preleção feita pelo responsável pelo tema; - “sabatina” (perguntas feitas pelos participantes ao orador);

- depoimentos dos participantes;

- criatividade (formulação e discussão de problemas referentes ao apresentado).

- Discussão em pequenos grupos: Segundo

Haidt (2000), na dinâmica do trabalho em grupo, o aluno fala, ouve os companheiros, analisa, sintetiza e expõe idéias e opiniões, questiona, argumenta, justifica, avalia. Portanto, o trabalho em grupo contribui para o desenvolvimento das estruturas mentais do indivíduo, mobilizando seus esquemas operatórios de pensamento. O trabalho em equipe também favorece a formação de atitudes de convívio social, como:

- cooperação e união de esforços para um objetivo comum;

- planejamento em conjunto das etapas de um trabalho;

- divisão de tarefas e atribuições em vista da participação de todos;

- exposição de idéias e opiniões sucinta e objetivamente, de forma a serem compreendidas;

- aceitação de críticas;

- atenção à fala dos colegas e respeito no desenvolvimento da espera do momento adequado para falar;

- respeito à opinião alheia;

- aceitação das decisões tomadas pela maioria.

Afirma Haidt (2000: 183):

Importante

É bom destacar que o educador ao utilizar metodologias de trabalho em grupo deve preparar sua atuação em dois níveis, dedicando sua atenção ao conteúdo a ser desenvolvimento na atividade e também à dinâmica da mesma, lembrando que habilidades nas relações interpessoais também são fundamentais na formação do profissional em nível superior.

Técnicas de discussão em pequenos grupos:

- Fracionamento ou Phillips 66 – esta estratégia consiste em fracionar um grupo grande em pequenos grupos de modo a facilitar a discussão. Donald Phillips, criador da técnica, propôs que grupos de seis pessoas discutissem um assunto durante seis minutos. Na verdade esses números não são fixos: os grupos podem ter quatro a seis membros e o tempo destinado à discussão pode chegar até uns dez minutos. O emprego desta técnica é sugerido quando não se dispõe de muito tempo de trabalho e se deseja obter informações rápidas dos alunos sobre suas idéias, sugestões ou dúvidas a respeito de um assunto.

- Painel integrado – esta estratégia apresenta dois momentos. No primeiro a classe é dividida em pequenos grupos, cada qual com uma tarefa diferente, que deve ser debatida e concluída dentro de determinado prazo. A seguir, formam-se novos grupos, desta vez constituídos por um elemento de cada um dos grupos, formados anteriormente. Nestes novos grupos, cada participante relata o que foi discutido no grupo anterior e a conclusão a que se chegou. O grupo passa então a rediscutir as conclusões, completando-as se for o caso e anotando as modificações sugeridas. O desenvolvimento mais comum é que todos voltem ao final para o grupão e um representante de cada um dos grupos apresente oralmente as conclusões a que chegou o seu grupo.

- Grupo de verbalização e grupo de observação – metade dos alunos da classe forma um círculo central

Ao utilizar o trabalho em grupo na sala de aula, o professor precisa se conscientizar de que não está apenas aplicando mais um recurso didático para a construção do conhecimento, mas está lançando mão de um poderoso instrumento formador de hábitos de estudo e atitudes sociais.

Quer saber mais? Perceba a diferença entre metodologias de ensino baseadas em trabalhos de grupo e dinâmicas de grupo. No trabalho em grupo o objetivo é o processo ensino- aprendizagem. Na dinâmica de grupo o alvo do trabalho é o próprio grupo, sua organização e as relações que nele se desenvolvem. Esta estratégia deve ser utilizada pelo educador em situações muito específicas voltadas para o desenvolvimento das relações na turma. Para desenvolver um tema, a abordagem é do trabalho em grupo.

(grupo de verbalização) com a finalidade de discutir um tema, enquanto a outra metade forma um círculo exterior a este (grupo de observação) com o objetivo de preceder a análise do comportamento do primeiro grupo. Esta análise pode referir-se tanto ao conteúdo do que está sendo discutido quanto ao funcionamento do próprio grupo.

- “Grupos de cochicho” – a turma é dividida em duplas. Assim, cada subgrupo de dois elementos, durante um certo período de tempo, troca informações sobre um assunto, resolve um exercício ou problema, ou realiza uma tarefa determinada. Depois, cada dupla apresenta para as demais as suas conclusões ou a tarefa realizada. Segundo Gil (1997) esta técnica mostra-se muito útil para criar o máximo de oportunidade à participação individual e para possibilitar a expressão das características heterogêneas dos membros em relação a conhecimentos, experiências e opiniões pessoais. Também serve para proporcionar alguma descontração aos alunos depois de uma exposição mais ou menos longa.

SIMULAÇÕES

De acordo com Gil (1997), reúnem-se nas simulações várias estratégias que têm em comum o fato de simular algum aspecto da realidade. Os alunos assumem papéis existentes na vida real e comportam- se de acordo com eles. São, portanto, estratégias que colocam o aluno bem próximo de situações reais e que possibilitam um feedback imediato acerca das conseqüências de seus comportamentos, atitudes e decisões.

Gil desenvolve a seguinte ressalva sobre as simulações: Importante O “tempo” da aula é dividido de forma muito desigual. A atividade e a participação do professor em geral são predominantes. Nem sempre há como todos os alunos fazerem uso do tempo no grupão. Tempos reservados em pequenos grupos democratizam o acesso à fala, à opinião e à reflexão a um número maior de alunos. Dica do professor As simulações não podem se tornar “entretenimento”. Elas devem sempre manter o foco educativo, alternando exercícios com análises, reflexões e aprofundamento teórico.

No ensino superior as simulações dirigem-se ao desenvolvimento de tarefas específicas da prática profissional e objetivos situados mais no domínio afetivo, ou seja, tendo em vista, sobretudo, o desenvolvimento das atitudes dos alunos.

Modalidades de simulações:

- Demonstração – refere-se à comprovação de qualquer coisa por meio de raciocínio concludente. Assim, a demonstração envolve tanto a comprovação teórica ou prática de um enunciado ou de uma teoria quanto a revelação dos procedimentos necessários para a execução de uma tarefa qualquer. Enquanto estratégia de ensino, a demonstração aplica-se ao ensino de processos. O planejamento da demonstração envolve as seguintes fases:

- preparação: onde o professor elabora o plano da demonstração, prevendo todos os recursos necessários;

- apresentação: aqui o professor mostra e explica as operações necessárias para a execução da tarefa. O professor deve demonstrar as operações passo a passo. Depois disso, ou em intervalos entre as partes da demonstração, chama a atenção para alguns aspectos que os alunos podem não descobrir por si mesmos, salientando os pontos-chaves.

Como as simulações são muito bem aceitas pelos alunos, muitas vezes sua escolha por parte do professor se dá mais em virtude do clima que se cria em sala de aula do que por qualquer outra razão de ordem pedagógica.

(...) É preciso ficar claro que simulações não são brinquedos e que, se o professor as utiliza basicamente para promover entretenimento, está fazendo mal uso dessa estratégia. (Gil, 1997:87)

- aplicação: o professor nesta fase leva os alunos a repetirem a demonstração e a corrigirem seus erros, quando for o caso.

- verificação da aprendizagem: nesta última fase o professor deixa os alunos por conta própria, a fim de verificar se conseguem executar a tarefa.

A demonstração só pode ser desenvolvida da adequadamente em pequenos grupos.

- Estudo de caso – consiste em apresentar fatos ou resumos narrativos de situações ocorridas em empresas, órgãos públicos ou em outras instituições com vistas à sua análise pelos alunos. A situação é apresentada sem qualquer interpretação, podendo incluir declarações das personagens envolvidas, organogramas, demonstrativos financeiros, cópias ou trechos de relatórios ou, simplesmente, descrições verbais. Os alunos, individualmente ou em grupo, passam a trabalhar, podendo consultar as fontes que desejarem. As soluções, apreciações ou críticas dos alunos são finalmente apresentadas à classe e discutidas, para que sejam apontadas as mais válidas.

Segundo Haidt (2000) o estudo de caso apresenta os seguintes objetivos básicos:

Ainda de acordo com Haidt (2000), para o melhor desenvolvimento da técnica de estudo de casos, convém ao professor adotar os seguintes procedimentos quanto ao planejamento:

a. Oferecer oportunidade para que o aluno possa aplicar os conhecimentos assimilados a situações reais;

b. Criar condições para que o educando exercite a atitude analítica e pratique a capacidade de tomar decisões.

Importante

O estudo de caso antes de ser uma metodologia de ensino, é uma metodologia de pesquisa em Ciências Sociais. Na pesquisa, promove a compreensão de um processo pela análise de sua dinâmica, efeitos, vantagens e desvantagens. Quando aplicada à educação, esta análise crítica do processo se dá de forma mais sucinta e apenas focada no objetivo da aula, enquanto na pesquisa ela é expandida e fundamentada teoricamente, formulando um texto final.

Segundo Gil (1997), o estudo de caso é muito empregado em certos cursos como Administração, para análise de problemas e tomada de decisões.

- Dramatização: consiste na representação,

pelos alunos, de um fato ou fenômeno, de forma espontânea ou planejada. É uma técnica ativa e socializada, de grande valor formativo, pois integra as dimensões cognitiva e afetiva do processo educacional. Como prática educativa, a dramatização deve ser considerada uma atividade dentro de uma seqüência definida de aprendizagem e um recurso a ser usado para atingir certos objetivos educacionais.

Segundo Haidt (2000), esta técnica possui os seguintes objetivos:

- propiciar uma situação de aprendizagem clara e específica que facilite a percepção e análise de situações reais de vida;

- facilitar a comunicação de situações problemáticas e sua posterior análise, evidenciando os

- definir o objetivo a ser alcançado com a utilização da técnica, estabelecendo os conhecimentos a serem aplicados na análise do caso e as habilidades cognitivas a serem praticadas;

- selecionar um fato real relacionado ao conteúdo estudado, ou elaborar uma situação hipotética, tendo por base dados da realidade;

- prever o tempo necessário para o trabalho individual, quando for o caso, para o trabalho em grupo e para a síntese final.

Quanto à execução do estudo de caso, cabe ao professor:

- explicar o desenvolvimento da técnica para os alunos;

- apresentar o caso aos alunos, por escrito ou através de um filme. Depois os alunos devem analisar a situação exposta e, quando for necessário, propor alternativas de solução para o caso;

- pedir aos alunos para relatarem aos demais o resultado de suas análises, fazendo uma síntese do trabalho de cada grupo.

Dica do professor Nos cursos empresariais o estudo de caso é normalmente chamado de “case” e preza por análises de fatos reais, aproximando o profissional da prática. Para pensar Nós nos inserimos numa tradição em Educação na qual a aprendizagem encontra-se associada à MENTE e não ao CORPO. Sendo assim, o corpo é normalmente abandonado na sala de aula, configurando apenas um “recipiente” para o cérebro. Em uma visão mais holística em educação, o corpo aparece como elemento integrado à construção do conhecimento. Pare para pensar sobre este assunto, e perceba o quão pouco nossa sala de aula tem espaço para o corpo dos alunos!A

dramatização pode então ser uma alternativa na prática docente, mobilizando o corpo no processo de aprendizagem.

pontos críticos e contribuindo para a indicação de possíveis alternativas de solução;

- desenvolver a criatividade, o senso de observação e a capacidade de expressar-se pela representação corporal e dramática.

Para que a dramatização seja eficiente seus