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I.S.K.CON – SOCIEDADE INTERNACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA DE KRISHNA;

Didática aplicada ao ensino religioso

O FENÔMENO RELIGIOSO NO ÂMBITO DA ESCOLA

6- I.S.K.CON – SOCIEDADE INTERNACIONAL PARA A CONSCIÊNCIA DE KRISHNA;

7 - IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA; 8 - IGREJA ECUMÊNICA DA RELIGIÃO DE DEUS; 9 – IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA;

10 - IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL;

11 - IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL; 12 - IGREJA ORTODOXA UCRANIANA;

13 - IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL; 14 - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS; 15 - SEICHO-NO-IE

ASSOCIADOS FRATERNOS 1 - BRAHMA KUMARIS;

2 - URI (Iniciativa das Religiões Unidas) COLABORADORES

1 - AMORC (Antiga Mística Ordem Rosacruz);

2 - SME DE CURITIBA (Secretaria Municipal de Educação de Curitiba).

http://www.assintec.org.br/index.php?system=news &eid=166. Acessado em 07/10/2009.

:: Violência Simbólica:

Uma ruptura com a ação pedagógica não violenta, que a um só momento fundamenta tanto a imposição simbólica como a concreta, que se apóia ou na autoridade pedagógica, ou religiosa, ou comunicativa, ou ainda científica, visando assegurar o monopólio cultural e estatal. Para aprofundamento: BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A Reprodução – Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 1992.

Frei Betto em seu artigo mostra-se interessando na transversalidade da ética dentro do Ensino Religioso, que jamais poderia ratificar a violência simbólica no âmbito religioso, mantendo o duplo arbítrio do monopólio religioso (BOURDIEU; PASSERON, 1978, p.19).

Segundo Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron, são consideradas ações violentas tanto aquelas exercidas por agentes religioso (curandeiro, feiticeiro, padre, profeta) quanto por agentes de ensino (professor), como agentes da saúde (psiquiatras ou psicanalistas), e de comunicação (marketing) (BOUDIEU; PASSERON, 1992, p.13).

Dentro da articulação que podemos obter no Ensino Religioso na esfera pública é possível os vínculos como: 1) curandeiro(a)-professor(a); 2) feiticeiro(a)- professor(a); 3) padre/freira-professor(a), o que aumenta em muito o risco de uma ação de imposição de um arbítrio cultural.

Ao Estado cabe garantir que o direito do educando de não ver a sua tradição religiosa desqualificada dentro da experiência educativa. Antes deve ajudá-lo a sentir-se enriquecido com a vivência e a convivência escolar no tocante ao conhecimento da cultura e das tradições do outro, podendo assim supera o flagelo da descriminação e da intolerância religiosa.

Numa reviravolta, depois de patente caso de intolerância e descriminação étnico-religiosa, a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio

e orientais (budismo etc.).

(Frei BETTO, Ensino religioso nas escolas, http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia .asp?cod_noticia=8330&cod_canal=53.

de Janeiro veio a público pedi desculpa ao aluno Felipe Gonçalves, a seus familiares e a comunidade religiosa do Candomblé por agravos por ele vividos. Leia na integra o comunicado:

A família do adolescente sofreu durante 7 meses até ver o mal imposto ao seu filho reparado. Existem relatos de professores que mencionam mudança de atitude de alunos que foram descriminadas na escola ou por razão étnica, ou por razão de religião:

O Professor Carlos A. Paulino em seu trabalho sobre descriminação racial na escola diz como o professor percebe claramente quanto perturbador para "A FAETEC vem de público pedir desculpas ao aluno Felipe Gonçalves Pereira, familiares e a toda comunidade religiosa do Candomblé, pelo fato ocorrido nas dependências de uma de suas unidades escolares. Devemos esclarecer que esta gestão adota, desde 2007 quando assumiu, uma política de reconhecimento e respeito a todos os grupos étnicos, raciais e religiosos, repudiando qualquer forma de preconceito/discriminação. Inclusive em 8 de agosto de 2007, através da Resolução Conjunta SECT/FAETEC n 03 foi regulamentado o Núcleo de Estudos Étnicos Raciais e Ações Afirmativas (NEERA) com o objetivo, dentre outros, de desenvolver valores éticos e ações para combater o racismo, o preconceito e outras formas de discriminação e Violações de Direitos Humanos na rede FAETEC. Quanto ao caso do aluno Felipe Gonçalves Pereira, ações pedagógicas foram tomadas e uma sindicância irá apurar administrativamente a questão".

http://extra.globo.com/rio/materias/2009/01/26/esc ola-onde-estudante-sofreu-discriminacao-religiosa- pede-desculpas-ao-aluno-754155706.asp. Acessado em 08/10/2009

Às vezes, aconteceu alguma coisa e ela fica meio que... não fala nada mas...mas... e às vezes se recolhe, fica assim olhando, aquele olhar fixo e você imagina: ah não! Ela está sentida, ofendida, entendeu? Sem manifestar assim, verbalmente, mas, mas uma manifestação... é...em silêncio. Uma linguagem não verbal. Isso eu já percebi. E acontece com certa freqüência. (Entrevista 2, professor B, 25/05/2007).

a criança submetida a maus tratos desta natureza. O pior é que isto acontece com certa freqüência.

O caso foi objeto de discussão em audiência pública sobre o Direito Infantil à liberdade de consciência religiosa, quando os envolvidos foram informados pela representação da Secretaria de Segurança Pública que estava sendo criada uma Delegacia Especializada de Combate a Intolerância Religiosa.

Você pode verificar como a questão do fenômeno religioso vem ganhando vulto devido a seriedade do tema:

ATA DA AUDIENCIA PÚBLICA – O DIREITO INFANTIL À LIBERDADE DE

CONSCIENCIA RELIGIOSA

REALIZADA EM 09 DE MARÇO DE 2009. Às quatorze horas e trinta minutos do dia nove de março de dois mil e nove, no auditório da Rua da Ajuda nº 5, décimo - primeiro andar, Centro – RJ, deu-se inicio à Audiência Pública para discutir o Direito Infantil à Liberdade de Consciência Religiosa. A mesa foi composta pelo conselheiro do CEDCA Carlos Nicodemos, que presidiu a mesa no lugar do Des. Siro Darlan, que teve a sua ausência justificada por problemas de saúde, Ivanir dos Santos - Comissão de Enfrentamento à Violência Religiosa do Estado do Rio de Janeiro, Eufrásia - Defensoria Pública, Mio Tacita - União Cigana do Brasil, Denise Levy - Desembargadora, Diana Cooper - Associação Religiosa Israelita do Estado do Rio de Janeiro, Henrique Pessoa - Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Vera Alves - CMDCA Petrópolis e Prof. Jorge da Silva - UERJ.

(...)

O Sr. Ivanir lembrou que o motivo deste debate não é fazer caça às bruxas e sim discutir com a sociedade a importância da Liberdade de Escolha Religiosa e o combate à Discriminação Religiosa. Ele nformou que dia vinte e seis de março será feita uma reunião para formular o Plano Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, agradeceu a oportunidade e parabenizou a iniciativa do debate. (...)

Assim professores, gestores e teóricos da Educação devem percebe que definitivamente, em se tratando de Ensino religioso existe um cotidiano que deve ser devidamente compreendido.

EXERCÍCIO 1