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Influence of high heels in the electrical activity of lumbar paravertebral and upper rectus abdominis.

No documento Terapia manual.pdf (páginas 131-135)

Ana Flávia Alves França(1), Keity Fernandes de Jesus Ávila(1), Douglas Novaes Bonifácio(1), Fábio Luiz Men- donça Martins(2), Michelle Cristina Sales Almeida Barbosa(3), Alexandre Wesley Carvalho Barbosa(4).

Resumo

Introdução: O uso de salto alto predispõe à dor lombar, plantar e entorses de tornozelo. As musculaturas abdomi- nais e paravertebrais desempenham papel fundamental na estabilidade postural corporal. Objetivo: Avaliar a infl uên- cia do salto na atividade elétrica dos paravertebrais lombares e reto abdominal em diferentes condições de salto du- rante caminhada curta. Métodos: 26 mulheres adultas foram examinadas descalças (0 cm), com salto médio (5 cm) e alto (10 cm). Os sinais musculares foram captados por eletromiógrafo de superfície durante caminhada de 3 pas- sos. Os dados foram analisados por testes não paramétricos, admitindo-se p<0.05. Resultados: Diferenças signifi - cantes nos paravertebrais nas comparações 0 vs. 10 e 5 vs. 10 cm. Não observamos diferenças para os abdominais. Entre abdominais e paravertebrais, percebemos diferenças na condição 0 vs. 10 cm. Com 5 cm houve diferença entre os músculos. Conclusão: Houve progressivo aumento na atividade paravertebral em relação à abdominal nas situa- ções propostas conforme maior altura do salto.

Palavras-chave: salto alto, eletromiografi a, fi sioterapia, postura

Abstract

Introduction: Using heels may predispose to low-back and plantar pain, besides ankle sprains. The abdominal and paravertebral muscles have an essential role in postural stability. Objective: To evaluate the infl uence of heels at the electrical activity of lumbar paravertebral and rectus abdominis in different conditions of heels during short walking. Methods: 26 adult women were evaluated with no (0 cm), medium (5 cm) and high heels (10 cm). Muscle signals were acquired by surface electromyography during 3 steps walk. The data was analyzed by non-parametric tests, as- suming p>0.05. Signifi cant differences comparing 0 vs. 10 and 5 vs. 10 cm for the paravertebral. Results: No differ- ences were observed on the abdominals. Between paravertebral and abdominal, differences were showed in condition 0 vs. 10 cm. There were no differences between the muscles with 5 cm. Conclusion: Progressive increase on para- vertebral activity related to abdominal in the proposed situations as higher the heels height.

Key words: high heels, electromyography, physiotherapy, posture

Artigo recebido em 06 de Julho de 2012 e aceito em 08 de Setembro de 2012. 1. Discente do Departamento de Fisioterapia da UFVJM, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

2. Doutor em Ciências Biomédicas pelo IUNIR, Mestre em Fisioterapia pela UNITRI, Docente do Departamento de Fisioterapia da UFVJM, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

3. Discente do programa de Mestrado em Ensino em Saúde da UFVJM, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

4. Doutor em Ciências Biomédicas pelo IUNIR, Mestre em Biologia Celular e Estrutural pela UNICAMP, Docente do programa de Mestrado em Ensino em Saúde e do Departamento de Fisioterapia da UFVJM, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

Autor correspondente:

Alexandre Wesley Carvalho Barbosa, Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus JK - Diamantina/MG, Rodovia MGT 367 - Km 583, nº 5000 - Alto da Jacuba, Tel.: (38) 3532-1200,

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Ana Flávia Alves França, Keity Fernandes de Jesus Ávila, Douglas Novaes Bonifácio, et al.

INTRODUÇÃO

Sustentação, amortecimento e distribuição de peso e impacto são importantes para que ocorra uma marcha adequada, com adaptações às irregularidades do solo, e menor gasto energético. Os calçados são usados para dar suporte e proteção aos pés, e utilizados para poten- cializar atividades como caminhar, correr e saltar. Em contrapartida a distribuição irregular das pressões sobre os pontos de apoio durante movimentos muitas vezes alteram o alinhamento ideal do pé e demais estruturas corporais1.

O uso de salto alto, difundido entre as mulheres por seu valor estético, pode infl uenciar a saúde causando desconforto, edema de membros inferiores, dores lom- bares, plantares e cansaço2. Além disso, pode ocasio- nar entorses, principalmente do compartimento lateral do tornozelo3. Neste sentido, o posicionamento do corpo sobre uma base de sustentação modifi cada pressupõe alterações nas informações somato-sensoriais necessá- rias para manutenção do equilíbrio estático e durante as modifi cações biomecânicas.

O uso de salto alto pressupõe ainda deslocamen- to anormal do peso corporal do retro-pé para o ante- pé, sendo que este não dispõe de estrutura para rece- ber o nível de carga imposta, gerando conseqüências funcionais, como alteração na dinâmica corporal e dor articular4,5.

As musculaturas abdominais e paravertebrais, es- senciais para fornecer sustentação, auxiliam na postura normal da pelve, sendo co-responsáveis pela manuten- ção da curvatura lombar, além de ter papel fundamental na estabilidade da postura corporal. O equilíbrio entre a contração destes grupos musculares reduz a compres- são nos discos intervertebrais e auxilia na melhora da mecânica respiratória, bem como nos movimentos pélvi- cos durante a marcha, minimizando a gênese das dores lombares6,7.

A escassez de artigos específi cos sobre as alte- rações musculares na região lombar durante o uso do salto alto difi culta comparações entre autores e enten- dimento mais aprofundado sobre o assunto. Assim, vi- sando uma melhor compreensão sobre a infl uência dos apoios distais dos membros inferiores na dinâmica da marcha com salto alto, e conseqüentemente a ativida- de muscular paravertebral e abdominal na estabilização postural, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da eletromiografi a, se o uso de salto alto infl uencia ou não na atividade elétrica destes grupamentos em diferentes condições de altura do retro-pé durante a caminhada. MATERIAL E MÉTODOS

Amostra

O projeto foi desenvolvido na Clínica Escola de Fi- sioterapia da Universidade Federal dos Vales do Jequiti-

nhonha e Mucuri (UFVJM), onde a amostra randomiza- da foi composta por 26 mulheres adultas jovens (18 a 30 anos), sendo examinadas em três momentos duran- te a deambulação: descalças (0 cm), salto médio (5 cm) e alto (10 cm). Os calçados utilizados foram sempre os mesmos, padronizando-se as pacientes pelo número de calçado como 36. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFVJM sob o protocolo 007/2011. Como critérios de inclusão foram escolhidas voluntárias que fossem capazes de utilizar salto alto do tipo agulha, conforme numeração estabelecida.

O índice de massa corporal (IMC) também foi cal- culado, pois o acúmulo de gordura abdominal pode in- fl uenciar a fi dedignidade da coleta eletromiográfi ca. O IMC máximo das voluntárias não pode ultrapassar 25, evitando-se interferência na aquisição dos sinais. As co- letas foram feitas em triplicata, com intervalo de 5 mi- nutos entre cada coleta.

Instrumentos

Foi utilizado um módulo de aquisição de sinais bio- lógicos da marca Myotec modelo Miotool 400 de qua- tro canais com entradas analógicas. A conversão dos si- nais analógicos para digitais foi feito por uma placa A/D com faixa de entrada de 14 bits de resolução, freqü- ência de amostragem de 2000 Hz, módulo de rejeição comum maior que 100 dB. O sinal, captado por senso- res diferenciais de superfície (SDS500), registrado pela raiz quadrada da média (RMS) em μv, com distância fi xa de 20 mm e dispostos paralelamente à direção das fi - bras musculares.

Os canais são compostos por fi ltros com banda de freqüência entre 10 Hz (Filtro Passa Alta) e 500 Hz (Fil- tro Passa Baixa). O ganho do condicionador confi gura- do a 100 vezes.

Nas áreas investigadas foram utilizados eletrodos de superfície auto-adesivos, espaçados 2 cm entre si, contato de Ag/AgCl e geometria circular (diâmetro de 10 mm). A pele foi preparada através de tricotomia, esfolia- ção com uma lixa fi na e limpeza com álcool etílico hidra- tado 70%, diminuindo assim a impedância da pele.

Os músculos analisados pela eletromiografi a de su- perfície foram o Reto Abdominal Superior e os Paraver- tebrais Lombares conforme os parâmetros de posicio- namento utilizados por Willett e colaboradores8 e Clark, Holt e Sinyard9.

Procedimentos

No momento da avaliação as voluntárias foram ins- truídas a darem 3 passos enquanto os eletrodos capta- ram a atividade muscular. Cada voluntária foi orientada a respeito dos procedimentos obtendo, assim, maior fa- miliarização com os equipamentos e comandos verbais para a execução das atividades. Os dados médios foram normalizados no domínio da amplitude de acordo com o

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Alterações elétricas paravertebrais e abdominais com salto alto.

pico do valor RMS atingido dentro dos ciclos de passos na cadência proposta, citado como forma de normaliza- ção mais adequada para contrações dinâmicas10. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os dados obtidos foram analisados pelo pacote es- tatístico BioEstat 5.0, onde o teste de Shapiro-Wilk de- monstrou dados não paramétricos. Para a compara- ção entre os resultados, utilizamos o teste de Kruskall Wallis, com post hoc de Student-Newman-Keuls para lo- calização de diferenças, admitindo-se p<0.05.

RESULTADOS

Considerando a análise da atividade elétrica muscu- lar entre as diferentes alturas de salto consideradas, ob- servamos diferenças signifi cantes apenas no grupo mus- cular de paravertebrais lombares, nas comparações entre 0 cm (descalça) e o salto 10 cm (p=0.0196), e entre salto 5 cm e 10 cm (p=0.0012). Não foram observadas dife- renças comparando-se as diferentes alturas de salto para o grupo abdominal. Ao compararmos a atividade elétri- ca entre abdominais e paravertebrais, diferenças signi- fi cantes foram percebidas na condição descalça ou 0 cm (p=0.0235) e salto 10 cm (p=0.0028). A análise da con- dição salto 5 cm denotou diferença signifi cante entre os grupamentos analisados (p=0.0413) (tabela 1).

Conclusões similares são observadas quando anali- sados os valores normalizados pelo pico (tabela 2), en- tretanto, a estatística dá indícios (p<0,05) da existên- cia de diferenças entre as médias verdadeiras (p<0,05) de RMS entre as situações, mesmo quando a normaliza- ção suprime as diferenças interpessoais de acordo com os dois critérios testados.

DISCUSSÃO

A análise da marcha durante o uso do salto tem sido

uma constante nas últimas duas décadas por alguns au- tores, com diferenciadas técnicas, que vão da biofoto- grametria e fi lmagem à análise eletromiográfi ca e atra- vés de plataformas de força11. Neste sentido, observa- se que alguns padrões de marcha se apresentam altera- dos durante o uso do salto. Ocorre diminuição do passo e aumento da cadência, a marcha apresenta-se mais lenta, com instabilidade gerada pela elevação do retropé e conseqüente perda proprioceptiva. Estas ocorrências têm relação direta ao tamanho do salto e ao modelo do mesmo12. O contato inicial do calcanhar sofre redução no apoio e fase de propulsão torna-se mais longa13,14.

O comportamento da coluna lombar durante a mar- cha com salto é ainda bastante controverso, porém, De Lateur e colaboradores13 demonstraram redução da cur- vatura lombar com verticalização sacral durante a mar- cha, o que ocasiona redução da lordose devido ao au- mento da atividade eletromiográfi ca dos músculos is- quiotibiais no intuito de equilibrar a anteriorização do centro de gravidade15. Os paravertebrais lombares, em resposta, aumentam sua atividade elétrica concomitan- temente ao refl exo labiríntico de horizontalizar o olhar, induzindo a um tracionamento e retifi cação lombar. Neste sentido, o quadro evidencia-se quanto maior for o salto. Existem, entretanto, sinais clínicos de aumento da lordose quando o uso do salto se dá de forma crôni- ca, com encurtamento de paravertebrais16.

Os resultados obtidos neste estudo corroboram os resultados anteriormente citados. Verifi camos a predo- minância dos músculos paravertebrais sobre os abdo- minais nas situações descalça, 5 cm e 10 cm de salto. Como há aumento progressivo da fl exão de joelhos du- rante a fase de apoio17 em função da altura do salto, há também aumento do vetor do quadríceps e de paraver- tebrais, basculando a pelve anteriormente. Como o cen- tro de gravidade está mais anteriorizado quando do uso do salto de 5 e 10 cm, a manutenção da atividade ab- dominal provavelmente se justifi ca para que não haja maior desequilíbrio anterior do tronco superior. Entre- tanto, ao analisarmos a atividade elétrica muscular pa- ravertebral durante os diferentes apoios com salto, não observamos diferença signifi cante entre 0 cm e 5 cm, ou seja, há aumento da atividade paravertebral mesmo quando não há presença de salto e, com elevação do retropé em 5 cm, não há diferença de quando descal- ça, evidenciando um potencial padrão de “normalida- de”, mesmo durante esta elevação. Esta diferença pode ser explicada pela natural propensão feminina à ante- versão pélvica, apesar de estudos demonstrarem que a anteversão pélvica e a função muscular abdominal du- rante o ortostatismo não apresentam correlação esta- tística (A). Entretanto, estudos que demonstrem alte- rações da função abdominal durante a marcha em indi- víduos com anteversão pélvica não foram encontrados durante a busca bibliográfi ca. Apesar disto, estudos18,19 Tabela 1. Média e desvio padrão do RMS original (em μV) dos

grupos musculares abdominais e paravertebrais em diferentes alturas de calçado de salto. p<0,05.

Altura Salto Abdominais (μV) Paravertebrais (μV) 0 cm (descalça) 14,13±7,77a 17,78±7,72a,c Salto 5 cm 13,80±6,31e 18,52±11,62b,e Salto 10 cm 14,57±7,66d 24,60±19,19b,c,d

Tabela 2. Porcentagem após normalização por pico (em %) entre grupos musculares abdominais e paravertebrais em diferentes alturas de calçado de salto. p<0,05.

Altura Salto Abdominais (%) Paravertebrais (%) 0 cm (descalça) 13,91±5,04a 13,79±3.20b Salto 5 cm 15,17±6,14 15,22±2,50c Salto 10 cm 16,20±5,09a,b 17,74±3,51a,b,c

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demonstraram alterações nos músculos gastrocnêmio, com aumento da atividade na cabeça lateral, estando este desequilíbrio diretamente relacionado com instabi- lidade do tornozelo, porém somente com saltos a par- tir de 5,12 cm. Talvez sistemas de compensação articu- lar inferiores à região lombar e abdominal estejam pre- sentes quando do uso de salto menor do que 5 cm, visto que quando utilizados calçados com salto de cerca de 3 cm, por exemplo, reações como rotação lateral da arti- culação talus-calcâneo e eversão excessiva da subtalar durante o contato do calcanhar com o solo são minimi- zadas distribuindo melhor as pressões plantares20.

CONCLUSÃO

Obtivemos aumento na atividade elétrica muscu- lar paravertebral nas pacientes estudadas em relação à atividade abdominal em todas as situações propos- tas, sendo que as diferenças observadas foram progres- sivas conforme a maior altura do salto. Outros estudos são necessários para verifi car se atividades prolongadas com o uso de salto podem predispor a alterações patoló- gicas progressivas no sistema músculo-esquelético. AGRADECIMENTOS

À FAPEMIG, pelo apoio fi nanceiro.

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Avaliação da funcionalidade de idosos com

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