Localização dos bairros/escolas

Em relação à localização dos bairros, onde se encontram as escolas que fazem parte do universo deste trabalho, podemos destacar os seguintes aspectos:

Quadro 2.6: Localização dos bairros/escolas

ESCOLA BAIRRO POPULAÇÃO DISTÂNCIA

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DO NRE (KM)

ATIVIDADE PROFISSIONAL DOS PAIS18

Esc. Est. Antônio José

Reis Jd. Novo Horizonte 5.675 4

A maioria atua como auxiliar de produção na Sadia. Esc. Est. Augustinho

Donin Jd. Concórdia 3.932 3,69

Atividades diversas, como pedreiro, doméstica, motorista, etc. Esc. Est. Ayrton

Senna da Silva São Francisco II 3.194 5 A Sadia é referência de emprego.

Esc. Est. Dario

Vellozo Centro 10.850 1,7

Atuam em bancos, indústrias, comércio, autônomos etc. Esc. Est. Dr. João

Cândido Ferreira Centro 10.850 1,6

Atuam em Bancos, indústrias, comércio, autônomos, etc.

Esc. Est. Olivo Beal Centro 10.850 2,8 Atuam em bancos, indústrias,

comércio, autônomos ,etc. Esc. Est. Esperança

Favaretto Covatti Jd. Bressan 2.345 2,3 A Sadia é referência de emprego.

Esc. Est. Francisco

Galdino de Lima Vila Industrial 5.541 3,5

Atividades no comércio, bancos, prefeitura, na agricultura ou como

bóia-fria.

Esc. Est. Jd. Gisele Jd. Gisela 5.125 3,5

Atividades no comércio, bancos, prefeitura, na agricultura ou como

bóia-fria.

Esc. Est. Jd. Europa Jd. Santa Clara IV 8.143 3,8 Grande parte realiza atividades nas

pequenas empresas do bairro.

Esc. Est. Jd. Maracanã Jd. Maracanã 16.723 3,8 Grande parte desempenha atividades

no setor informal da economia. Esc. Est. Jd. Porto

Alegre Jd. Porto Alegre 4.205 2,8

Desempenham atividades em empresas privadas, seguido pela

agricultura, pecuária e serviços ocasionais.

Esc. Est. Novo

Horizonte Jd. Porto Alegre 4.703 4,6

Atividades variadas, como catador de papel, pedreiro, policial, comércio e

escritórios. Esc. Est. Senador

Attílio Fontana Vila Pioneira 16.723 2,8 A Sadia é referência de emprego.

Esc. Est. Novo

Sarandi Novo Sarandi 2.094 35 A maioria atua na agricultura.

Esc. Est. João Arnaldo

Ritt Vila Nova 2.094 27 A maioria atua na agricultura.

Fonte: Projeto Político-Pedagógico das escolas (2005).

Com referência à distância dos bairros em relação ao Núcleo Regional de Educação no município de Toledo, observa-se, pelos dados apresentados no Quadro 2.5, que o Jardim Santa

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A distância é calculada entre a sede do Núcleo Regional de Educação localizada na região central do município e as escolas. Estes dados foram obtidos no Departamento de Planejamento da Prefeitura do município de Toledo.

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Clara IV e o Jardim São Francisco II são os mais afastados e a Vila Industrial e o Jardim Gisela são os mais próximos. Há que se ressaltar que os distritos de Vila Nova e de Novo Sarandi localizam-se no interior do município.

Conforme a coordenadora do projeto do Núcleo de Toledo, entre os bairros que possuem a maioria dos moradores pertencentes à classe média tem-se a Vila Industrial e o Jardim Porto Alegre. Entre os bairros que são formados pela maioria dos moradores de classe média e baixa constam o Jardim Coopagro e o Jardim Novo Horizonte. E, entre os bairros que são formados pela maioria dos moradores de classe baixa encontram-se o Jardim Maracanã, o Jardim Santa Clara IV e o São Francisco II19.

No cenário municipal socioeconômico que envolve e contorna a execução do projeto em Toledo, ressalta-se que a escola Jd. Europa, localizada no bairro Jd. Santa Clara IV, bairro com uma população de 8.143 habitantes, atendeu a 14,93% dos estudantes do projeto; a escola Jd. Maracanã, no bairro Jd. Maracanã, este com uma população de 16.723 habitantes, atendeu a 16,06% dos estudantes; a escola Senador Atílio Fontana, no bairro Vila Pioneira, este com uma população de 16.723 habitantes, atendeu a 10,42% dos sujeitos da amostra, bairros estes visíveis no Mapa 2.3, a seguir.

Destaca-se que estas três escolas atenderam à maioria dos estudantes no projeto. As razões para essa concentração em três escolas, segundo Rippel (2005), estão diretamente relacionadas com os seguintes fatores: primeiro, os bairros onde estas escolas estão localizadas contêm atualmente grande parte da população urbana do município; segundo, estes bairros então assim organizados porque, em função da inversão do processo de crescimento agrícola da região, especialmente de Toledo, a área que até então era caracterizada por uma ocupação fundiária apoiada em minifúndios, com a adesão da área à Revolução Verde e a adesão ao binômio produtivo soja e trigo (culturas intensivas em tecnologia e de baixa intensidade de mão-de-obra), ocorreu a expulsão do campo de milhares de indivíduos da região.

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Apesar de existirem três escolas situadas no centro da cidade, a maioria dos seus estudantes pertence a outros bairros, que possuem habitantes das classes média e baixa e renda entre um e três salários mínimos, visto que a prefeitura local disponibiliza transporte gratuito para estudantes.

Mapa 2.3: Área urbana do município de Toledo ± bairros em detalhes - 2006

Neste contexto, Rippel et al. (2005) enfatizam que a maior parte destes imigrantes deslocaram-se das áreas de campo da região para as principais áreas urbanas do município. Isto teria ocorrido especialmente nos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, que, juntos, detêm mais de 50% da população da área. Desta forma, a população deslocada para as áreas urbanas, na maior parte dos casos não detinha renda para colocar-se em bairros mais nobres das cidades, motivo pelo qual os contingentes deslocaram-se e fixaram residência em áreas urbanas que na época eram as mais acessíveis, mais baratas e normalmente mais distantes dos centros dos municípios.

No caso específico das três escolas de Toledo que detiveram a maior população do nosso objeto de estudo, isto se deu não por acaso, pois os três bairros (Jd. Santa Clara IV, Jd. Maracanã e Vila Pioneira) foram ocupados em função das questões já expostas, mas também em função de estarem localizados em áreas muito próximas à maior geradora de empregos diretos do município, a Frigobrás Sadia20.

De acordo com a coordenadora do projeto do NRET (2004), outro motivador é que na maior parte das vezes estes indivíduos são oriundos do campo, e os educandos apresentam histórias de repetência por diferentes motivos, entre os quais destaca-se o ingresso tardio na escola, professores leigos nas escolas do interior, existência de escolas multiseriadas e, além destes fatores, na época de plantio e colheita os estudantes deixam de freqüentar as aulas para ajudar a família na agricultura.

A necessidade de conhecer o perfil socioeconômico e cultural dos estudantes pertencentes ao NRE de Toledo levou a buscar fontes oficiais para poder constituir quais eram as características desta clientela. Constatou-se que não existiam estes registros oficiais no NRE. Fizemos, então, uma análise dos PPPs (Projetos Político-Pedagógicos) de cada escola, que apresentam uma breve caracterização, e analisamos algumas atas que apresentavam o registro do desenvolvimento do PCF na escola.

Quanto ao nível socioeconômico dos pais e estudantes residentes nos bairros em que se encontram as escolas pesquisadas, constatou-se que a maioria das famílias estão classificadas na classe social média e baixa e que a maioria possui renda familiar situada entre um e três salários

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Obs. Atualmente a Frigobrás Sadia de Toledo constitui-se numa das cinco maiores empresas geradoras de emprego diretos de todo Estado do Paraná, pois detém o maior frigorífico, que abate 360 mil aves por dia, e abate 3.800 suínos por dia. O que a torna a maior unidade frigorífica da América Latina. (PREFEITURA MUNICIPAL DE TOLEDO apud RIPPEL et al., 2005).

mínimos21. Entre as famílias que constam como classe média, a renda familiar gira em torno de quatro salários mínimos22. Averiguou-se, também, que a maioria das famílias reside na periferia, e alguns na zona rural, contudo a maior parte possui casa modesta, embora própria.

A quase totalidade dos estudantes que estudavam no período matutino e vespertino mora com os pais e não trabalha em emprego fixo. Somente alguns têm emprego de meio expediente. Dos estudantes que estudam no período noturno, a maioria trabalha, geralmente em turno de oito a nove horas por dia.

Cabe ressaltar que, nas discussões (debates) ocorridas nas reuniões sobre o trabalho desenvolvido em turmas de Correção de Fluxo, que foram acompanhadas pelas coordenadoras do projeto e que estão registradas em ata23, as coordenadoras confirmam que os professores identificaram, dos estudantes do programa, as características que influenciam na sua aprendizagem no decorrer do desenvolvimento do Projeto Correção de Fluxo:

De um lado, ao ingressar no projeto, o aluno apresentava/identificava os seguintes problemas: muitas faltas (evasão), desinteresse, indisciplina, uso de drogas, dificuldades de acesso (transporte) à escola, cansaço dos estudantes no noturno, reclamação contra a extensão dos assuntos (muitas fichas), estudantes sem condições de enfrentar o ensino médio. De outro lado, com referência aos avanços, os estudantes apresentavam o seguinte: gostam do projeto, estão aprendendo, diminuição da evasão, acompanhamento das escolas pelo NRE (visitas constantes às escolas), disseminação do projeto para o ensino regular, progresso na avaliação do aluno e do sistema, aumento da procura de vagas, metodologia da proposta, professores refletindo mais sobre o trabalho, envolvimento dos diretores, seminários de divulgação do projeto, reuniões quinzenais, providências contra a evasão, coordenadores fazendo reuniões com estudantes, realização de trabalhos sobre avaliação e concepção de linguagem, melhora do controle da situação de cada aluno.

Existia, também, na maioria das escolas, um número considerável de estudantes com problemas diversos, tais como: desestruturação familiar advinda de desemprego e vícios, desmotivação pessoal e baixa auto-estima, comodismo, falta de perspectiva com relação ao

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Dados levantados em 2004 na análise do Projeto Político-Pedagógico de cada escola, dados que apresentam uma breve caracterização do nível socioeconômico dos moradores do bairro.

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Importa colocar que no Indicador Três, apresentado posteriormente, distinguimos três níveis socioeconômicos: baixo (neste nível incluem-se todos os indivíduos que na pesquisa recebem até cinco salários mínimos mensalmente), médio (até 15 salários mínimos), alto (de 16 salários mínimos em diante).

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futuro, irresponsabilidade, falta de hábito de estudo, falta excessiva às aulas. Tais problemas persistem e dificultam a aprendizagem, apesar dos esforços e trabalhos feitos para saná-los. Contudo, evidencia-se que as razões para esta situação de defasagem são tanto de ordem externa à escola como também interna.

O que se percebe também é que, dentre os fatores externos que influem na questão, destaca-se a precária situação econômica em que se encontra grande número de famílias nas áreas periféricas, tendo como conseqüência uma desvantagem de ordem social, impossibilitando-as do entendimento sobre a importância do processo de escolarização para a vida do indivíduo e da sociedade. Desta forma, as crianças, seguindo o exemplo dos pais, que geralmente não têm estudo, ou têm muito pouco, espelham-se neles e não percebem a relevância do estudo.

Outro motivo gerador da distorção idade/série se apresenta na necessidade das crianças e adolescentes adentrarem desde muito cedo no mercado de trabalho para colaborar na renda familiar. Neste contexto, merece destaque também o grande número de repetências na zona rural, pois as crianças que ali habitam, nas épocas de plantio e colheita, faltam excessivamente às aulas, dado que a própria família, principalmente os que praticam a agricultura familiar, parecem dar mais valor ao trabalho momentâneo do que ao futuro dos seus filhos.

Outro fator que gera muito a defasagem de idade/série na região é a migração e imigração, principalmente para o Paraguai e Mato Grosso. Neste caso, quando a família não obtém êxito, geralmente migra novamente e as crianças em idade escolar normalmente são prejudicadas. Assim, destaca-se o perfil de dois tipos de estudantes que se encontram em atraso no percurso escolar e que foram engajados no projeto: os que possuem algum tipo de dificuldade no processo de aprendizagem e, desta forma, realmente precisam de um acompanhamento especial, e os TXHVmR³ERQV´estudantes, com capacidade de obter sucesso na aprendizagem, mas que, por diversas razões, tiveram que interromper os seus estudos.

Em relação ao primeiro tipo de alunos, os com algum tipo de dificuldade, constata-se que as dificuldades na aprendizagem procedem das séries iniciais e que, depois de repetirem muitas vezes o mesmo ano, de alguma forma foram promovidos para a série seguinte, com o objetivo de motivá-los para melhorarem, ou, ao contrário, para a escola se ver livre desta responsabilidade. Nestes casos, a metodologia proposta no projeto não é suficiente. Os estudantes nesta situação possuem dificuldade em relação à leitura, escrita e interpretação, e necessitam de atendimento individualizado e reforço complementar. Em relação ao segundo tipo de estudantes,

os migrantes, é relevante destacar que o paradigma da aceleração foi considerado exitoso, visto que aos estudantes brilhantes é possibilitado, conforme a Resolução nº 5 da SEED/PR, em um ano avançar para o ensino médio.

Diante deste panorama, que explicita as óticas sob as quais se pode fazer uma leitura de programas desta natureza e apresenta a caracterização da região do município de Toledo, local da nossa investigação, tecem-se, na seqüência do trabalho, algumas questões relacionadas às mudanças que vêm ocorrendo na reestruturação produtiva do sistema capitalista de produção e no mundo do trabalho, e enfatiza-se o Projeto Correção de Fluxo neste contexto, de vez que, nas suas premissas, apregoou que a 8ª série do ensino fundamental é um requisito exigido atualmente para a inserção e a manutenção do indivíduo no mercado de trabalho.

III REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO, E AS SUAS INFLUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO: UMA LEITURA CRÍTICA

Como se pôde perceber no referencial teórico, a argumentação desenvolvida na Tese até o momento deu-VH GLUHFLRQDGD QR VHQWLGR GH PRVWUDU FRPR D IDFHWD PDLV ³PRGHUQD´ GR capitalismo, o neoliberalismo, age no intuito de ajustar-se às demandas necessárias para a manutenção do capitalismo como modo de produção, bem como, para a manutenção e até para o acirramento das taxas de extração de mais-valia dos trabalhadores no processo produtivo.

Essa posição do capitalismo é historicamente constituída e é denominada fordismo. O fordismo nasce como modo de produção no qual o trabalhador repete tarefas únicas e, portanto, não necessita de qualificação educacional, e chega nos dias atuais a uma nova configuração produtiva chamada de acumulação flexível, que tem na terceirização das atividades um dos instrumentos de manutenção da acumulação capitalista, que exige um trabalhador mais qualificado, cenário em que surge a proposta da reorganização da escola ± Ciclos, a Progressão Continuada e o Projeto Correção de Fluxo.

Diante disso, entendemos ser importante traçar e apresentar um roteiro histórico de, pelo menos, duas formas da organização produtiva e do trabalho vivenciados pela humanidade, qual sejam, a do fordismo e a da acumulação flexível, que surge justamente no contexto neoliberal e que, como já visto anteriormente, detém contundentes rebatimentos na estruturação e na condução dos sistemas de educação.

É imprescindível estudar este processo, visto que a sua compreensão é relevante para entender o contexto atual das mudanças no mundo do trabalho e para entender a sua influência no VLVWHPD HGXFDFLRQDO &RPR DGYHUWH )UHLWDV  S  ³>@ R QtYHO VRFLRHFRQ{PLFR p XPD YDULiYHOUHOHYDQWHQDH[SOLFDomRGRIUDFDVVRHVFRODU´1RWD-se que o nível socioeconômico tem origem no rendimento econômico (salário, renda, entre outros) da família; por isso se faz necessário analisar esta temática referente ao processo da reestruturação produtiva e, por sua vez, a questão do emprego e a sua intrínseca relação com a educação.

Para se compreender o processo, busca-se conceituar o trabalho (o emprego) e discutir as relações entre emprego, desemprego e qualificação, pois, para competir com as exigências que marcam o mercado globalizado, que exige cada vez mais qualidade com menor custo, a base técnica de produção fordista foi aos poucos sendo substituída por um novo paradigma tecnológico, no paradigma apoiado essencialmente na microeletrônica, cuja característica principal é a flexibilidade.

Desse processo de modernização emergem novos paradigmas de desempenho e de qualificação para os trabalhadores, no plano de habilidades, conhecimentos e atitudes. Emerge, na realidade, um novo perfil de qualificação, caracterizado não só pela competência técnica, mas também pela flexibilidade, pela iniciativa e pelo envolvimento. Para fazer face a esses requisitos, é necessário investir na formação e no estudo continuado (ou requalificação) dos trabalhadores.

Assim, no primeiro momento da elaboração deste estudo que segue, buscar-se-á definir o trabalho como uma atividade humana produtiva, e definir o emprego como sendo o uso do fator de produção por uma empresa, seguindo com o argumento central de que a qualificação da mão- de-obra é apenas um dos elementos a ser levado em conta na análise do emprego, não podendo ser utilizado como panacéia para a resolução de todos os problemas relacionados ao mercado de trabalho.

Desta forma, iniciamos pela discussão dos conceitos de trabalho e de empregabilidade, sendo que empregabilidade é o novo termo criado para compreender a atual realidade de trabalho, mas que, a nosso ver, o termo tem servido mais para encobrir tal realidade do que para explicá-la, tendo em vista os falsos pressupostos sobre os quais se apóia. A seguir, centra-se a atenção na discussão sobre emprego e qualificação, partindo da distinção entre qualificação técnica e escolaridade, para, em seguida, discutir as atuais tendências de qualificação da mão-de-obra. Num terceiro momento enfatiza-se o nosso objeto de pesquisa da tese, qual seja, o Projeto Correção de Fluxo.

3.1 Taylorismo, Fordismo, Acumulação Flexível, Terceirização - as mudanças no mundo do