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O Dom em três faculdades: a vidência, a escuta e a linguagem

A AQUISIÇÃO DO DOM DA CURA: O DOM VEM DE DEUS

5.2 O Dom em três faculdades: a vidência, a escuta e a linguagem

De acordo com a Doutrina espírita, todo aquele que sente, em qualquer intensidade, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. A mediunidade é uma faculdade inerente à pessoa humana e não constitui privilégio exclusivo. Entretanto, só se qualificam aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade. É uma faculdade não se revela da mesma maneira em todos. Em geral, os médiuns têm uma aptidão especial para fenômenos desta ou daquela ordem, revelando manifestações variadas. (KARDEC, 1861. Ed. Especial 2004).126

Em relação aos aspectos constitutivos do Dom, trago mais uma vez José Avelino. Sua história demonstra seu acesso a múltiplos dons relacionados a três saberes de cura: “ver”, “escutar”, e “falar”, potencializados por uma “intensa capacidade mediúnica”, exemplificada também pela sua capacidade de comunicar tanto com o mundo dos vivos como com o mundo

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Socializar saberes constitui referência importante para as pessoas que, nos ambientes religiosos, conservam valores especiais como “investir nos processos de melhorias dos mais necessitados” e, em seu significado amplo ocupa lugar nas linhas gerais do catolicismo, por evocar outros valores como “solidariedade” “partilha”, dentre outros. De forma mais ampla significa seguir os ensinamentos básicos do cristianismo conforme propagados por Jesus.

126 Kardec (1861 e 2004) refere-se às espécies de mediunidade em suas variedades principais: a dos médiuns de

efeitos físicos, a dos médiuns sensitivos ou impressionáveis, a dos audientes, a dos videntes, a dos sonâmbulos, a dos curadores, a dos pneumatógrafos e a dos escreventes ou psicógrafos.

Tratar destas questões no interior do catolicismo significa transitar em um campo delicado e até escorregadio. Se, por um lado, a Igreja Católica oficialmente não tem se pronunciado nem sobre a verdade histórica, nem sobre a natureza ou causa dos fenômenos mediúnicos, por isso não rejeitou ou condenou nem reforçou a interpretação que vê nos fenômenos mediúnicos uma intervenção do demônio (KLOPPENBURG, 1997:162). A Igreja Católica não oferece espaço em seu interior para pessoas que demonstram aptidões mediúnicas. Estas acabam enveredando para outras religiões e tentam permanecer entre uma e outra, mas em silêncio mediante as autoridades eclesiásticas. Na maioria das vezes, sentem-se isoladas. A Igreja Católica explicitamente reprime e é explicitamente contrária à “evocação dos mortos ou outros espíritos quaisquer”. Para a Igreja essa proibição vem dos mandamentos divinos, de Deus. Ou seja, não se concede autoridade nem competência para modificar ou revogar uma lei que é determinação divina, ou proibição divina.

dos mortos. José morreu aos 63 anos, mas deixou rastros de quem realizou uma missão intensa com prioridade para os mais necessitados.

A constatação da presença mediúnica nesta pesquisa se estende aos “curados”. Entretanto, alguns dizem que não foram suficientemente capazes de abrir mão das coisas terrestres para se dedicar às coisas divinas; outros insinuam certa “repressão” do ambiente católico na família e na comunidade e inibiram a atenção ao fato. Todas, de alguma forma, enfrentam as consequências. Inibindo a mediunidade, optaram por permanecer no sofrimento, conforme relatam. Os idosos que dizem ter passado da fase apta para o desenvolvimento da capacidade de cura, procuram amenizar o efeito das “consequências” nos locais que atuam na cura religiosa. A Capela do Sítio Olho d‟Água é uma referência.

Recorrer à Capela é ter acesso a um “conforto”, como afirmou o romeiro Severino: “quando me sinto apertado venho aqui buscar conforto, e um sinal de paz”. Nestes casos, o conforto consiste na orientação que o curador fornece. E, embora não resolva o problema, amenizam o sofrimento.

Muitas vezes, a mediunidade se manifesta na juventude, mas segundo a opinião dos curadores, “os mais novos, os jovens, não dão espaço” para a mediunidade se manifestar e se desenvolver.

As preocupações desse mundo, as ofertas, as vaidades, dentre outros. Então, esse quadro não afasta a mediunidade das pessoas, mas a inibe.

É como um repelente que você usa para o mosquito. A pessoa que tá em graça quer ver você dentro daquela graça para poder ter contato com você, se não... Ela não vai ter... Sofre aquela pessoa que luta para receber aquilo e sofre você que é o receptor daquela coisa. (Jacinto, curador)

No caso de José Avelino bem como do seu neto-sucessor, as características apresentadas em relação às manifestações mediúnicas são bastante específicas se comparadas ao que é tido como “normal” nesse universo dos curadores mediúnicos. Para ele, não se tratou apenas de ter um “curador” para iniciá-lo. José Avelino foi levado ao encontro de outros curadores, entretanto, encontrou o conforto a partir da intervenção de frei Damião. Paradoxalmente, essa informação tornou-se mais relevante ainda porque tem sugerido características de mediunidade em Frei Damião. Para os curadores José e Jacinto, frei Damião foi mais que um “tutor”. Ele se manteve presente nas trajetórias de ambos e interveio tanto nas orientações práticas como na aceitação da missão de curar.

Ambos também foram curados por frei Damião e, ao mesmo tempo, receberam dele as orientações que necessitavam. Com o primeiro curador, José, as orientações se deram também através da escrita. Com o segundo, Jacinto, foram as conversas, as confissões, mesmo que esporádicas, que aconteciam por ocasião das missões. Transcrevo, a seguir, trechos de uma das cartas escritas por Frei Damião ao primeiro curador:127

Prezado José Avelino,

Sinto que me presto a lhe escrever algumas precauções como regra de sua vida.

Somente vou lhe dar um conselho:

Lembre-se sempre da presença de Deus em toda a parte. Este pensamento bem Meditado faz cortar com esmero o pecado que é o obstáculo radical à perfeição, estimula nosso ardor na prática do bem e é uma fonte de consolação e de felicidade

Para viver sempre na presença de Deus faça do bem quanto um ato de fé, missa diária, presença de... (parte ilegível)

a) estimulação

b) faça todas as suas ações para a glória de Deus;

c) reflita profundamente durante o dia orações penitenciárias. Deus o abençoe todos os dias de sua vida e reze também por mim. Frei Damião

Logradouro, 10 de 1955. (Arquivo 156)

Registra-se que a comunicação por cartas era uma prática de Frei Damião (MARANGON, 2006). Essa iniciativa se comprova também na comunicação com sua família e com amigos de infância. Devemos entender também que em 1931, ano em que Frei Damião partiu para missão no Brasil, não havia outros meios, além da correspondência manuscrita, para uma comunicação eficiente. Essa prática também se tornava comum entre os amigos no interior do Brasil.

Jacinto, o atual curador, diz que as palavras de Frei Damião dão conforto. Um curador vive uma vida muito solitária; é raro que um religioso que se destacou em estudos teológicos consiga compreender o universo dos curadores. Para Jacinto, os curadores não costumam ter acesso a alguém sábio dialogar e esclarecer seus sofrimentos; cabe a ele, a solidão e a dedicação. No entanto, é através da meditação que um curador poderá entender seu próprio comportamento; obter a clareza do seu papel e das suas atribuições na relação com os outros. Para Jacinto, o conforto para seus momentos solitários fica a cargo de Deus.

127 Os leitores podem confirmar em anexo trechos com a grafia de Frei Damião que escrevia regularmente ao

Senhor José. Das cartas escritas tive acesso apenas a uma delas. Fui informada que, na última Missão de Frei Damião na Paraíba, o frei Fernando, seu companheiro de missão, pediu as cartas para arquivo. A família não sabe informar para onde elas foram levadas.

A gratidão a frei Damião é grande e subentende-se que ela vai além de uma simples orientação. “A veneração era recíproca”.128 Frei Damião também demonstrava grande atenção por José, bem como por seu sucessor. Nas palavras dos romeiros: “Ele era uma pessoa que frei Damião adorava”.

Ele tinha uma fé nele (em Frei Damião) e no Padre Cícero. Ave Maria! Ele disse que tinha hora que parece que via ele assim na frente, perto dele... Ele era muito devoto, rapaz!

Ele era muito devoto, desde criança. Ele disse que quando era criança todo dia rezava um Pai-Nosso para o padre Cícero?

Quando ele conheceu Frei Damião ele dizia: Olhe minha gente se vocês soubessem quem era aquele padre, vocês adoravam a ele como Deus no céu! Porque eu nunca na minha vida eu posso dizer, porque eu não tenho ordem de dizer. Eu sei quem é ele, mas não tenho ordem de dizer! (Romeira Josefa 90 anos)

Conhecido por estar sempre dedicado aos necessitados,o Sr. José é lembrado pelos romeiros pioneiros e por outras pessoas que conviveram com ele, entre risos e lágrimas. A esse respeito, destacamos o encontro com seu ex-motorista que, emocionado, relembrou o trabalho quer exercia para ele.

Ah! Eu... O que eu digo é que é uma pessoa de bem. Até a gente se emociona quando fala nele não é? [choro] Ele era tudo na vida.

Ele era uma pessoal especial. (...) Tudo na vida o que era de bom ele era! Não fazia mal a ninguém só fazia o bem. Era tudo!

Ele quando curava uma pessoa ele não comentava com ninguém. Nem que o cara perguntasse ele apenas dizia: Não! É assim mesmo!

Ele era uma pessoa cheia de Deus, não é?

Nos caminhos para o trabalho a gente falava, conversava, mas a argumentação dele... Ele era sempre muito calado. Mas no caminho sempre ele era calado ele não conversava nada não. De vez em quando uma pessoa pedia para ele fazer uma cura com ele e qualquer coisa ele não comentava aquilo com ninguém.

(Jorge Tota)

Homem sábio, de boa aparência, corado, magro e barbudo. Ele deixava a barba crescer. Ele sempre se mostrou disposto a atender a quem o procurasse, a qualquer hora, ele esteve completamente dedicado aos mais sofridos. Uma pessoa normal. Freqüentava a feira semanalmente onde negociava com “couro” de boi. O local do comércio era muitas vezes... Tornava-se ponto de atendimento quando alguém o procurava. Normalmente ele conversava e às vezes indicava um chá ou aconselhava que o procurasse na Capela.

(Maria Flor).

128 José foi um romeiro “devoto” ao frei Damião e frequentava suas missões na Paraíba, em Pernambuco e em

Rio Grande do Norte. Os romeiros dizem que quando José chegava nos locais das missões, Frei Damião logo o identificava em meio a multidão. Acenava com a mão e o chamava até ele. Os romeiros dizem que José tinha muita fé em Frei Damião.

As capacidades de comunicação de José levam a acreditar na sua mediunidade. Os romeiros relatam que ele pressentia o sofrimento das pessoas que precisavam dele. E, na prática, atuava como se realmente sentisse o que o outro sofria. Os informantes fazem referência a uma orientação através de sonhos. José Avelino costumava direcionar suas pregações nos dias de oração, a partir da situação particular daqueles que ali estavam como devotos. Sua intervenção era mais insistente quando pressentia que alguém portava arma no ambiente de oração; ele pedia que a retirasse. Ele também identificava, entre o público presente, aqueles que tinham o hábito de fazer uso da religião para a “prática do mal” e que transitavam entre estes locais e a capela ao mesmo tempo. Ele se posicionava contrário a essa forma de “ser do romeiro”.

Para as pessoas que conviveram com José Avelino, essas demonstrações de conhecimento são descritas como um “mistério”. O termo mediunidade do curador não foi pronunciado. Eles usam os termos conhecimento, sintonia, sentimento, para descrever a comunicação à distância entre ambas as partes. Em geral atribuem essa comunicação à presença de Deus. Disse Francisco: Sabe o que é que eu acho? Que era de Deus, não era dele. Era Deus que dava aquela entonação, porque ele foi uma pessoa muito sofrida, muito mesmo e muito nervosa. Quem o curou e o deixou assim, foi Frei Damião.

5.3 “Penitência” e “renúncia” na esfera do Dom

“Penitência” é um tema indissociável do Catolicismo Popular. A penitência age como “fortalecimento” para a prática de curador. Penitência é sinônimo de sacrifício e não de sacramento. Na religiosidade popular, a penitência revela um extenso poder simbólico e é uma prática pouco aceita sob a ótica de uma religião de caráter mais racionalizado. A penitência ganha espaço entre pessoas que fundamentam suas crenças em valores adquiridos e consagrados como “portais” para a realização ou alcance de uma dádiva. A penitência atua no universo das trocas simbólicas entre Deus e os homens.

Para Maria Isaura Queiroz (1973), a penitência está inserida em um Catolicismo rústico. Para os curados, a penitência age no âmbito do merecimento da graça e ela se expressa simbolicamente nos acontecimentos da vida prática, podendo ser física e espiritual. Na prática de curador de José seguia uma seqüência de regras. Seis meses por ano José dormia num quarto, separado da esposa. Recuava-se num quarto particular, onde havia uma cama pequena e um altar com um santo onde ele mantinha uma vela acesa durante todo o dia.

Também praticava o jejum, dois dias por semana, como regra básica. Segundo informações da família, esse jejum era rigoroso. E, apesar de ter muitos amigos, José não costumava participar da vida social; sua preferência foi sempre pela reclusão e constante oração. Não dispomos de informações seguras se na família de José tinha outros casos de cura religiosa; entretanto, há indicações de uma irmã muito “devota” e um irmão que rezava mal olhado. Desde criança José demonstra disciplina no comportamento religioso. Ele costumava rezar antes de dormir, particularmente ao padre Cícero, de quem se tornou um fiel devoto, seguido da devoção a Frei Damião. A devoção e oração marcaram assim a vida desse curador. Era prática comum também o ritual de preparação para os momentos coletivos na Igreja, quando ele realizava orações em particular, na Capela menor. Alguns romeiros falam que se apressavam para acompanhá-lo, mas dificilmente conseguiam alcançá-lo. Ainda como prática “privada” José costumava retirar-se para meditar no campo, normalmente embaixo de uma árvore, sob uma pedra, duas vezes por dia, em hora estabelecida. Estimado pela vizinhança, todos sabiam que ele vivia “em devoção”. Para os romeiros, houve sempre a certeza de que sua sabedoria teria sido constituída a partir do sofrimento. Há testemunhos que às vezes ele passava dias, sentado numa pedra, sozinho, em oração, fosse sob chuva ou sol.

Frei Damião “encaminhou” ambos os curadores para encontrar na oração sua forma para a missão, tomando como regra máxima a proclamação do terço à Nossa Senhora e a freqüência regular à missa.

Não vou dizer que não tive as experiências com Deus, tive! Não vou dizer que sou alheio a uma pessoa como Frei Damião que eu não o conheça bem, conheço, que eu não conheça a capacidade que Frei Damião tinha, conheço. A minha maior experiência foi com o próprio frei Damião mesmo. Frei Damião se comunicava comigo à distância. Eu saber que o frei tava tendo uma comunicação comigo, à distância. Esse tipo, essa experiência eu tive com frei Damião.

(Jacinto, curador)

Pude ouvir desse curador outro relato de um contato especial que ocorreu à distância entre ele e frei Damião, uma “sintonia” espiritual, como ele descreve. Ele comentou que a sintonia é uma qualidade que se faz presente na sua prática e missão de curador. Há outros exemplos de sintonia em dimensões variadas entre ambos os curadores e frei Damião, assim como há entre curadores e “pacientes” e/ou com os familiares destes. Essa forma de comunicação acontece mais na relação com os romeiros mais assíduos da Capela.

Importante também entre os curadores é a “Renúncia”, uma categoria que perpassa trechos bíblicos nos “testemunhos da missão de Jesus”. “Nosso reino ainda não é nem pode ser, deste mundo... Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e os meus passos” (Mateus 16:24).

“Renunciar” é uma regra importante para o bom desempenho das habilidades de cura, segundo afirmações dos curadores. Renunciar “aos prazeres da vida”, nesta, a vida afetiva e sexual, mas também festas, uma vida social, presume limites e reservas e o tema tem-se mostrado de difícil acesso. Assim como sofrimento, a renúncia reflete um aprendizado pessoal e age como fortalecimento para não se deixar levar pelas provocações do dia a dia. Agindo dessa maneira, acreditam que o pensamento estará mais centralizado na conexão com divino. Entretanto, essa suposta rigidez para com o comportamento não é comum ao conjunto dos curadores. A renúncia adquire conotações diferenciadas em diferentes contextos.

Para atuar como curadora, Maria deve cumprir algumas “obrigações”. Estas obrigações devem ser praticadas na relação com coletivo de referência, o Centro espírita - não necessariamente na sua conduta pessoal. Em casa, ela mantém um altar onde cultua os Santos e os espíritos e para acolhê-los ela deve colocar velas e flores. Com o Centro ela deve fazer periodicamente uma oferenda, mas nem sempre ela consegue fazer por não dispor de recursos financeiros suficientes. No papel de curadora prevalece a identidade católica, mas na prática, ela concretiza um hibridismo entre valores católicos e espíritas.

Sou, eu sou católica. Sou sim senhora! Agora eu digo só Deus é quem sabe o que é que eu sou. Mas eu não deixo de rezar meus terços na minha casa, não senhora, porque foi uma coisa que eu procurei a fim de eu não morrer antes do tempo. Porque não adianta.

Em casa eu tenho a minha devoção, eu tenho uma estátua mesmo dele do espírito; eu tenho Iemanjá que eu trabalho com Iemanjá também. A senhora sabe que ela é uma... Iemanjá, é muito respeitada, É uma deusa das águas. Pois é: E eu em casa eu tenho minha devoção. Ascendo às velas pra eles que eu tenho lá a banquinha deles. Eu ascendo velas, aí quando tem precisão que chega uma pessoa assim: Dona Tuta, cure minha cabeça, Dona Tuta cure meu dente. Aí é que eu vou e chamo eles, porque eles. Porque eles... Aí rezo, porque não é eu quem rezo quem reza é eles. Eles chegam em mim.

(Maria, curadora)

Participar do culto com um grupo de médiuns, mesa branca, a cada quinze dias, no Centro espírita onde foi tratada, tem se tornado uma regra básica. Ela deve também colaborar com as festas para os espíritos e as entidades tanto do Centro como as pessoais. “Porque a gente tem obrigação de ajudar porque a gente se tratou lá, ele é um rapaz, ele não tem

salário, ele não tem aposento ele só tem Deus primeiramente por ele; e esses trabalhos dele”. Embora Maria não colabore como gostaria, ela se esforça para dar de si o possível. Agindo dessa forma ela está inserida na rede de dádivas na cura.

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