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O espaço pedagógico da escola é ambiente privilegiado de formação

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4.3 FOLHAS E INTERAÇÃO

4.3.2 O espaço pedagógico da escola é ambiente privilegiado de formação

O espaço pedagógico a que me refiro na proposição é o espaço das relações pedagógicas na escola. E o local das relações pedagógicas, por excelência, não é outro senão a escola, e a escola em todos os seus lugares, não só a sala de aula. Em se tratando do Folhas, esse espaço pedagógico é o espaço da validação na escola. Já descrevi a etapa de validação do Folhas na escola em outro momento neste trabalho, mas uma questão sobre ela pode ser levantada, para encaminhar a análise da proposição: em que a escola, como espaço de validação do Folhas, se diferencia dos outros espaços em que ocorre a validação?

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Um aspecto que influi diretamente na resposta à questão é o relativo à forma como os validadores na escola, no NRE e no DEB possivelmente encaram a validação, este já discutido na proposição 4.3.1.

Outro aspecto, que implica a resposta à questão, é que as validações na escola, no NRE e no DEB contrastam em dois pontos: na escola, a validação se dá entre professores que atuam em sala de aula e acontece “face a face”, entre professor-autor e professor-validador. No NRE e no DEB, a validação acontece via Sistema Folhas, isto é, sem a presença do professor-autor e entre o professor-autor, que está atuando em sala de aula e o professor-validador que está atuando fora de sala de aula.

O primeiro ponto que assinalei, o fato de a validação na escola ser presencial favorece a formação. A formação acontece proximamente, nos sentidos literal e figurado do advérbio. Quero dizer que os professores estão presentes no mesmo local e são dois professores de escola que vão, inicialmente, conversar sobre o Folhas e encaminhar a sua validação. É na conversa mesmo, considerada aqui no contexto do dialogismo bakhtiniano, que vai se dar a significação, constituição, formação, conceitos vigotskianos, amplamente explorados no Capítulo II, item 2.

Depois de aceitar o convite para a validação e da leitura do texto do Folhas, o professor-validador certamente vai conversar com o professor-autor, para apresentar sua crítica acompanhada da explicação de motivos para concordâncias e discordâncias e indicar sugestões de modificação, se for o caso. O professor-autor, por sua vez, vai argumentar em cima das observações do professor-validador. É justamente nesse diálogo argumentativo que vai se dar a formação, aliado à realização posterior das modificações sugeridas.

A Professora Ana descreve o processo de validação que vivenciou no DEB, tendo a minha colega da equipe de Química como validadora, quando escrevia um Folhas para compor o LDP. Na sua fala, pode-se notar como os argumentos transcorreram no diálogo.

Mas aí ela foi falando, foi mostrando e depois eu fui entendendo... e disse, não, mas ela realmente tem razão, porque o conteúdo que eu ia trabalhar, é...não estava de acordo com aquilo que tinha feito. Eu tinha feito uma receita, e da receita eu estava trabalhando, o que era ácido e base. Mas, eu estava trabalhando, por exemplo, com o fermento, que é o bicarbonato de sódio...e, mas eu não consegui encaixar a teoria ácido-base ali dentro...trabalhar com a fruta, a farinha, estava indo mais pro lado dos compostos orgânicos. Não estava indo pro conteúdo que eu queria trabalhar. [...]

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Daí eu reformulei e passei a ver, bom, eu vou trabalhar com esse conteúdo, então assim, eu posso trabalhar dessa maneira. (ANA - 86)

Quando lhe perguntei se lembrava se a validadora tinha sugerido algum encaminhamento para o texto, proposto alguma modificação disse: a parte que ela

retornou, disse que eu tinha que trabalhar ácido/base, todas as teorias. Aí eu comecei a pesquisar, e aí eu fui, e comecei a ver coisas, a me questionar. Eu ensinava uma coisa e “Jesus!” (risos) é isso que é o [ácido] forte. (ANA - 87)

O que esteve em jogo, o que foi questionado pela validadora, no Folhas da professora, segundo minha interpretação, não foi a abordagem da teoria ácido-base a partir da ação dos fermentos nas massas em si, mas o caminho que o texto estava tomando. O texto focalizava principalmente os compostos orgânicos, no caso ácidos orgânicos e carbohidratos, no que se refere às funções orgânicas, em vez de desenvolver as teorias ácido-base, que, aliás, poderiam ser desenvolvidas a partir daqueles compostos. A pesquisa, a reflexão, a partir disso levaram a professora a significar o conceito relacional de ácido forte, pelo que noto na transcrição.

Sabe-se que as relações pedagógicas entre sujeitos precisam ser assimétricas, para que as aprendizagens aconteçam e evoluam. Na validação que acontece na escola, essa condição é minimizada, pois os dois sujeitos em interação supostamente têm a mesma escolarização, estão sujeitos às regras de um mesmo sistema educacional, ocupam o mesmo espaço institucional, vivem experiências de ensino similares, utilizam como material básico de aula o livro didático, enfim, atuam de maneira semelhante como professores. Ao considerar a validação na escola, de um lado a quase inexistência de relações assimétricas não contribui para a evolução do processo formativo em novos níveis, porém, de outro, a simetria das relações favorece a significação de conceitos desenvolvidos nos Folhas. Quero dizer com isso que o processo de significação dos conhecimentos é realçado na validação na escola, em detrimento do processo de generalização dos conhecimentos em novos níveis. O que está em jogo é a compreensão dos conceitos que estão desenvolvidos ali no texto do Folhas e a forma como estão desenvolvidos. A forma de abordagem do conceito, no Folhas em validação, pode muito bem ser outra, diferente e desconhecida daquela que o professor-validador pensou. Essa relação pedagógica que se desenrola na validação, no sentido de aprimorar o Folhas, aproximá-lo do formato requerido, muitas vezes, acontece com o apoio de textos de livros de

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Química e de seu ensino, no caso, pois os dois professores, o autor e o validador podem facilmente lançar mão desse recurso para fortalecer as suas argumentações. Eles têm os livros da Biblioteca do Professor à disposição na escola. Desse modo, em processo de estudo, intencional, os dois professores podem ter o seu conhecimento químico e o seu conhecimento pedagógico envolvidos na discussão daquele Folhas generalizado em outros níveis. É bom lembrar que os dois processos, significação e generalização, não são estanques.

Outra situação-momento em que as relações assimétricas são realçadas é na validação das relações interdisciplinares. Nesta, que ocorre primeiramente na escola, face a face, com os respectivos professores, o professor-autor vai submeter seu texto à critica do professor da outra disciplina, vai ter oportunidade de significar os conceitos daquelas disciplinas desenvolvidos por ele no texto do Folhas. O professor-validador da disciplina contemplada na relação interdisciplinar vai proceder a validação do Folhas buscando captar como o professor-autor desenvolveu os conceitos da sua disciplina do ponto de vista da Diretrizes Curriculares dela, do ponto de vista da correção conceitual e do ponto de vista da abordagem pedagógica deles. O professor-autor vai, então, de posse das informações advindas do colega colaborador, reler, revisar e reformular o seu texto. O trabalho textual, tendo o cuidado de desenvolver o conceito químico, tendo como preocupação não desfigurar o Folhas, isto é, não deixá-lo ficar mais parecendo um Folhas da disciplina da relação interdisciplinar que da sua própria, é sem dúvida atividade de formação.

A Professora Roberta esteve atenta à possibilidade do seu Folhas assumir a identidade da disciplina inter-relacionada, como a sua fala denota:

Eu acho pior quando o validador de outra área, às vezes, te cobra mais o conteúdo da área dele do que da tua área que você quer mostrar. Aí você fica perdida. Você pega um validador lá de outra área que quer ver mais o conteúdo dele. E começa sobressair mais o conteúdo dele. Eu penso assim, se eu estou procurando o colega de outra área é para ele ver se os meus conceitos e dentro do que estou enfocando estão corretos e se poderia ser melhor e se precisa colocar mais alguma coisa [...]

(ROBERTA - 19)

O fato de, na reformulação escrita do seu Folhas, a Professora Roberta se preocupar em não deixá-lo adquirir as características de um texto de uma das disciplinas inter-relacionadas, ou das duas, a conduz na direção de localizar com clareza e precisão o objeto de estudo da disciplina em que atua, no caso, Química e definir os seus limites. Não que os conceitos químicos não sejam (res)significados

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nos contextos interdisciplinares, mas primeiramente o devem ser (res)significados e recontextualizados nos domínios da Química. Afinal o Folhas em validação era de Química.

Esse contato com os professores das outras disciplinas, essa colaboração entre professores que se realiza efetivamente no espaço da validação na escola é sem dúvida importante momento formativo. Configura-se também uma situação de ensino-aprendizagem entre dois professores, um deles na situação de aprendiz numa oportunidade e, eventualmente noutra, em situação de ensinante, em que está validando um Folhas que traz relação interdisciplinar com a sua disciplina, como interpreto nas falas do Professor João, assim que lhe fiz a pergunta: “Quando você escreveu fez interdisciplinaridade com quais disciplinas?”

Bem, [...] esse aprovado sobre agrotóxicos, foi com Biologia e História.(JOÃO- 83) [...]

Como foi a validação com Biologia e a validação com História? Foi... você passou o Folhas, você e o professor de Biologia conversaram, ou você passou o Folhas e ele fez a validação longe, sozinho? (BELMAYR)

[...]

Hum, nós conversamos. (JOÃO - 85) [...]

Conte-me um pouquinho como foi a validação com História, e como foi a validação com Biologia. Puxe pela memória e me conte como foi. Foi na sua escola?

(BELMAYR)

[...]

Foi na minha escola.(JOÃO - 89) [...]

Eles eram professores da sua escola? (BELMAYR) [...]

Os dois. E um deles observou todo o processo pela história dos agrotóxicos. E ele observou que realmente foi tudo aquilo. Desde a data em que os agrotóxicos começaram, na verdade, na Segunda Guerra Mundial, usados como, pelos americanos, com um desfolhante na guerra do Vietnã. Um desfolhante por quê? Porque as árvores, muitas vezes eram utilizadas, como...(JOÃO - 91)

[...]

Então os americanos largavam agrotóxicos para desfolhar, para que eles perdessem aquele abrigo. Então, o professor de história achou muito bom esse contexto todo, até chegar aos dias atuais. A proibição do DDT, e o uso atual. (JOÃO - 92)

[...]

Você já tinha escrito assim. Quer dizer, você já tinha feito a abordagem da História desse jeito e ele achou bom assim mesmo? E ele lhe deu alguma outra dica? Ele achou que seria interessante aprofundar ou achou que estava bom? (BELMAYR) [...]

Não, em História não. História ele aceitou como estava, mas a de Biologia, em vários momentos ela, ela falou que deveria ser mudado em relação a como os agrotóxicos agem no organismo. Porque não estava bem interdisciplinar com Biologia. (J -94) [...]

E você sentiu que ela tinha conhecimento daquilo sobre o que ela estava argumentando? Como foi a argumentação dela? (BELMAYR)

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Então ela me possibilitou crescer em relação a esse assunto. Até então eu não conhecia [...] (JOÃO - 96)

Tão importante quanto o contato direto com os professores das outras disciplinas, é a oportunidade de conhecer mais sobre as outras disciplinas, as suas Diretrizes Curriculares, enfim o que precisa ser ensinado de Educação Física, Arte ou qualquer outra disciplina e como precisa ser ensinado nas escolas de Educação Básica do Paraná hoje.

Importa que a interação na validação proporcione aos professores as experiências que necessitam para perceber que podem aprender uns com os outros. E que a aprendizagem coletiva seja compartilhada e apreciada pelos professores nessa validação na escola, que tem características horizontais.

Todo esse movimento revela momentos de intensa interação entre os sujeitos professores na escola, o que pode resultar numa mudança na natureza do diálogo entre todos eles, que assim passa de discussões sobre as dificuldades de aprendizagem atribuídas aos alunos, para discussões em torno do ensino a eles ministrado. Nessas condições, com a validação, a escola deixaria de ser espaço de transmissão de ensino e passaria a ser espaço de discussão sobre o ensinar, entre os sujeitos professores.

Nos outros espaços de validação, NRE e DEB, o processo de significação fica obscurecido e ganha realce o processo de generalização dos conhecimentos em novos níveis. Nesses espaços, a relação de validação é fundamentalmente assimétrica. Os dois professores, o autor do Folhas e o validador falam de lugares distintos.

Não que os técnicos-pedagógicos-professores do DEB ou NRE dominem os processos pedagógicos ou mesmo os conhecimentos das disciplinas em que os Folhas são escritos, afinal são todos professores que atuaram até há pouco na Educação Básica, talvez um ou outro com pós-graduação e experiência na Educação Superior, mas estão mais familiarizados com o Projeto, na sua conformação, que os professores-autores, pois já produziram Folhas, já validaram Folhas, tiveram seus Folhas validados e publicados ou não. Validam todos os Folhas que chegam ao NRE ou ao Departamento, o que faz com que acabem por adquirir maior vivência do processo Folhas. Assim, nessa etapa da validação, se configura uma relação assimétrica entre os sujeitos em interação, como requer a relação pedagógica na perspectiva vigotskiana. Agora, essa etapa da validação não é

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presencial. O contato professor-autor professor-validador se realiza via Sistema Folhas, on line, mediado pelo Parecer de Validação.

Desse modo, no NRE e no DEB os Pareceres de Validação requerem qualidades a mais. Uma delas é o cuidado em manter o professor-autor no processo, não desanimá-lo, o que pode ser conseguido se o texto do Parecer não enfatizar o julgamento do Folhas - está ruim, não está bom - e contiver explicações claras das razões pelas quais o Folhas não foi validado. Isso, para que o professor- autor possa facilmente entendê-las e proceder às modificações sugeridas. Mais que isso, as modificações sugeridas têm que estar baseadas nos princípios do Folhas, que se encontram no Manual de Produção. Em se tratando de equívocos conceituais, ou de seu tratamento pedagógico inapropriado, também devem ser apontados e justificados com base científica. Reafirmo que, além de apontar os equívocos, o validador deve propor modificações igualmente fundamentadas. A ação de produção do Parecer é momento precioso de formação do validador. Para que o processo de formação via validação siga o seu curso, é desejável que se instale o diálogo entre professor-autor e professor-validador mesmo via Sistema Folhas.

Ao interagir com os professores-validadores na escola pessoalmente, no NRE e DEB virtualmente, via validação exigente e bem fundamentada, expressa num Parecer bem formulado, por certo, o professor-autor estará vivenciando um processo formativo, pelos elementos que emergem no processo, sejam de natureza dos conceitos químicos desenvolvidos no texto, de natureza dos processos de ensino destes conceitos ou de natureza das relações profissionais que permeiam a validação.

4.3.3 A etapa de validação no Folhas viabiliza um processo de formação em rede.

Como já assinalei por vezes no texto, a validação do Folhas acontece na escola, nos NRE e no DEB. Todos os envolvidos no processo de validação são professores da Rede Pública, trabalham como professores ou técnicos-pedagógicos, devem ter produzido Folhas, tê-lo inscrito no Sistema para serem validadores. Cada um desses locais tem, naturalmente, por conta da estrutura do sistema organizacional da SEED e por conta dos seus atores, atribuições e características próprias em relação aos Folhas. Embora eles ocupem diferentes funções na

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organização da SEED, todos são professores por formação, cursaram licenciatura e lecionam a disciplina na qual foram formados, no caso dos professores da escola e, no caso dos professores que atuam no NRE e na SEED, fazem todos os trabalhos relativos à sua disciplina de formação.

Na escola, os envolvidos no processo são basicamente o professor-autor, o professor-validador da mesma disciplina do Folhas, o professor-validador da primeira disciplina da relação interdisciplinar e o professor-validador da segunda disciplina da relação interdisciplinar. No NRE, os três validadores envolvidos são professores. Representam a disciplina em que o Folhas foi escrito, e as duas disciplinas das relações interdisciplinares. E, finalmente, no DEB, a validação fica a cargo do professor técnico-pedagógico da disciplina na qual o texto é produzido e as validações das relações interdisciplinares sob a responsabilidade dos professores técnicos-pedagógicos representantes das duas disciplinas contempladas nas relações interdisciplinares do Folhas. Assim, têm-se, pelo menos, doze professores envolvidos no processo de validação para cada Folhas em validação. Ou, para cada Folhas produzido e em validação, têm-se pelo menos doze professores em processo formativo, independente de serem de escola, de NRE ou do DEB. Ao considerar essa progressão numérica, estabelece-se uma rede de produção e validação, posso dizer rede de formação bem expressiva, que pode refletir positivamente no coletivo de professores da Rede Estadual, no sentido de contribuir para a recriação de uma cultura de preparação das suas aulas, de produção de material escrito, de pesquisa e de pesquisa da própria prática. Mais que a ampliação do número de professores em formação pela rede que se constitui com o processo de validação, instala-se um processo colaborativo de formação. Isso é muito benéfico em termos de fortalecimento dos laços profissionais para a consolidação da profissão de professor. Importa lembrar que, para ser validador, é preciso ser autor de Folhas. Isso implica em ter o seu Folhas produzido, inscrito no Sistema e submetido ao processo de validação, para poder ser validador. Desse modo, produz-se Folhas e tem-se o Folhas validado ou não, para validar o do outro professor. Ressalte-se que, como professor de Química, produzo Folhas de Química, valido Folhas de Química e Folhas que fizeram relação interdisciplinar com Química. Tenho meu Folhas “validado” em Química e nas duas relações interdisciplinares que estabeleci no texto. A depender do aumento do número de Folhas produzidos, o número de

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possíveis validadores cresce. E todos os envolvidos atuam e assumem posição dos dois lados, como professores-autores e como professores-validadores.

Nos três locais, escola, NRE e DEB, o processo de validação é realizado, interpretado e relatado num Parecer de Validação. A elaboração deste parecer também constitui formação, na medida em que o professor-validador analisa o texto do Folhas a ser validado a fim de compará-lo com o formato prescrito pelo Manual. Esse exercício de averiguar como está o Folhas em termos de evolução, situação, posição, potencialidade, qualidade, sempre tendo como parâmetro o Manual de Produção, e tendo como compromisso aprender, formar, garantir a oportunidade do colega participar e continuar no processo, inegavelmente conduzem à formação do professor-validador. A escrita do Parecer de Validação é mais um momento de formação do professor-validador, pois ele estará sistematizando suas observações sobre o Folhas analisado, no esforço de alcançar clareza para ser compreendido pelos seus leitores, quais sejam, o professor-autor do Folhas o qual validou, os técnicos-pedagógicos do NRE para onde o Folhas segue e, posteriormente, os técnicos-pedagógicos do DEB, onde o Folhas será também validado e possivelmente publicado.

Encerrada a validação na escola, o Folhas é inscrito no Sistema Folhas e enviado ao NRE. A partir da inscrição, o processo de validação passa a ocorrer on

line, e pode ser monitorado pelos técnicos-pedagógicos do NRE e pelos técnicos-

pedagógicos do DEB. O Sistema Folhas fornece um panorama do Projeto. Mostra os Folhas que entram no processo, os que estão em processo de validação nos NRE, os que voltaram para o professor-autor e estão sendo revisados por ele, os que estão no DEB em validação, os que precisam voltar ao professor-autor para reformulações e os publicados. Para cada uma dessas etapas, foi estabelecido um número de vezes e um prazo para a realização dos trabalhos e reenvio adiante no processo, como já citei anteriormente. Os Pareceres de Validação são digitados em espaço próprio no Sistema e acompanham o envio do Folhas em todas as etapas da validação.

A qualquer momento, e em qualquer lugar, os técnicos-pedagógicos do NRE e do DEB podem acessar os Folhas inscritos e seus pareceres de validação via Portal Dia a Dia Educação. O professor-autor recebe, por e-mail particular, o parecer sobre o seu Folhas com identificação do parecerista do NRE ou do DEB.

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Para acessar e fazer “download” dos Folhas publicados, basta ser professor