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O objeto pronominal acusativo em duas variedades do espanhol: de

No documento Adriana Martins Simões (páginas 51-59)

Na língua espanhola, em geral, conforme Campos (1986a, b) e Fernández Soriano (1999), a omissão do objeto em função acusativa se restringiria a antecedente [-específico; -definido]. Por outro lado, quando se trata de antecedente [+específico], seria necessária a retomada por um clítico49. Observem-se as sentenças a seguir e o contraste entre (2.14a) e (2.14b)50:

(2.13) ― ¿Compraste café? ― Sí, compré.

(2.14a) — ¿Compraste flores?

— Sí, compré Ø. — Sí, *las compré.

(2.14b) — ¿Compraste las flores?

— Sí, compré *Ø. — Sí, las compré.

De acordo com Groppi (1997), a variedade de espanhol de Montevidéu seguiria essa mesma tendência, na medida em que os objetos nulos também se restringiriam a antecedentes [-definidos; -específicos]. Assim, quando o SN

49 No que se refere à expressão do objeto pronominal acusativo de 3ª pessoa por clítico ou objeto nulo,

consideramos que o espanhol de Madri se inclui entre as variedades de espanhol em geral, que se diferenciariam de variedades específicas dessa língua, que estão em contato com línguas não indoeuropeias e que apresentam outras características relacionadas a essa área da sintaxe, como veremos na seção 2.3. Consideramos também que a variedade de Montevidéu se inclui entre as variedades de espanhol em geral, sempre que não estivermos mencionando um trabalho específico a respeito dela.

50 O exemplo (2.13) foi extraído de Campos (1986b:354) e o exemplo (2.14) foi extraído e adaptado de Campos

antecedente é encabeçado por determinante, seria necessária a presença do clítico, como se observa em (2.15)51.

(2.15a) — No tengo coche. — Yo tampoco tengo. (2.15b) — No tengo el coche. — Yo tampoco lo tengo.

Segundo Di Tullio (1997), sendo o clítico um pronome definido, seria incompatível que retomasse um SN sem determinante, uma vez que os nomes nus52 no espanhol não constituiriam expressões referenciais (cf. LACA, 1999).

Entretanto, de acordo com Brucart (1999a), nos casos em que o objeto direto [-específico] expressa partitividade, poderia ocorrer tanto a elipse quanto a expressão do objeto pelo clítico, como em (2.16)53.

(2.16a) Buscaron defectos de forma, pero no los había.

(2.16b) Buscaron defectos de forma, pero no Ø había.

Segundo Trujillo54 (1988:147, apud BRUCART, 1999a:2803), em (2.16a), a possibilidade do clítico estaria relacionada ao fato de que defectos de forma poderia ser interpretado como [+definido] devido a sua segunda menção, embora seja preferida a construção com a elipse do objeto. Em contrapartida, uma oração como

¿Tiene cerillas? admite apenas a omissão do objeto (No tengo).

Conforme Brucart (1999a:2805), em algumas construções a omissão do clítico seria a forma preferida, já que a presença desse pronome leva a uma interpretação delimitada ou contável do antecedente, contrária à intenção do falante. Isso ocorreria em uma oração como El chocolate no puede ser el motivo de su

urticaria, porque hace meses que no come Ø, na qual a retomada de el chocolate

pelo clítico levaria a uma interpretação delimitada desse antecedente. No entanto, se ao invés do verbo comer tivéssemos o verbo probar, seria obrigatório que o clítico retomasse o antecedente, como em porque hace meses que no lo prueba. Ao contrário de comer, que admite uma leitura delimitada (Comió la carne) e não

51 Exemplos extraídos de Groppi (1997:93).

52 Os ‘nomes nus’ constituem SNs sem determinante. Essa nomenclatura teria origem no termo em inglês bare

nouns e em espanhol corresponde a nombres escuetos (cf. BOSQUE, 1996).

53 Exemplos extraídos e adaptados de Brucart (1999a:2803).

delimitada do objeto (Comió carne), o predicado probar admite apenas a leitura delimitada (Probó la carne, ??Probó carne).

No que se refere à realização do clítico, Fernández Soriano (1999) afirma que os pronomes pessoais, entre os quais inclui-se o clítico acusativo, apresentam como antecedente um SN que pode corresponder a um nome próprio [exemplo (2.17a)]; a um nome comum, desde que seja [+específico] [exemplo (2.17b)]; ou a outro pronome pessoal [exemplo (2.17c)]55.

(2.17a) Juan cree que lo han visto. (2.17b) ― ¿Quieres cerveza? ― Sí (*la) quiero.

(2.17c) Ella no va a venir porque no la han invitado.

Conforme Groppi (2009), no espanhol, apenas o clítico poderia atuar como o argumento de um verbo retomando um antecedente em função acusativa, mas não o pronome tônico, como se observa em (2.18)56. Na análise dessa autora, haveria uma restrição quanto ao pronome tônico porque seria o clítico que satisfaria o caso acusativo. Como veremos mais adiante, esse argumento de Groppi explica as construções com duplicação.

(2.18a) *Veo a ella. (2.18a’) La veo [a ella]. (2.18b) *Veo a él. (2.18b’) Lo veo [a él].

Em relação ao SN encabeçado por um artigo indefinido, de acordo com Leonetti (1999a), este poderia ser retomado por um pronome definido, como se observa em (2.19b), oração na qual o clítico tem como antecedente un caso de

corrupción de (2.19a)57. Como esse artigo teria o traço semântico de indefinitude, a

interpretação mais natural dos sintagmas que ele encabeça tenderia a ser [- específica].

(2.19a) Han denunciado un caso de corrupción en el juzgado nº 3.

55 Exemplos extraídos de Fernández Soriano (1999:1214-1215). 56 Exemplos extraídos de Groppi (2009:100).

(2.19b) Parece que lo ha descubierto un periodista.

Quanto aos SNs encabeçados por quantificadores, Campos (1986b) afirma que nessas orações o objeto nulo seria agramatical, de modo que o quantificador não poderia ser omitido58, como se observa em (2.20)59.

(2.20) ― ¿Compraste algunos regalos? (2.20a) ― *Sí, compré e.

(2.20b) ― Sí, compré algunos.

Com respeito ao objeto acusativo oracional, segundo Fernández Soriano (1999), o pronome neutro retomaria esse tipo de antecedente, como em (2.21)60.

Contudo, Kany (1969) afirma que tanto no espanhol peninsular quanto no espanhol da América haveria a omissão do clítico acusativo com verbos de entendimento e expressão, como decir, saber e preguntar. Essa omissão seria mais frequente nas variedades de espanhol da América, sobretudo se houver um objeto indireto na construção, como se observa em (2.22)61. Além disso, a elipse do pronome não parece restringir-se a antecedentes oracionais, como se observa no primeiro exemplo de (2.22a).

(2.21) Me dijo que no iba a venir y no lo creí.

(2.22a) Argentina: — No quiero decir nada. — ¿Por qué? … ¿Qué puedo ganar con decirle? [= decírselo] (Mallea, La ciudad, p. 41). — ¡Vas a ver! Cuando lo vea a tu padre, le [= se lo] voy a contar. — Cuéntele [= cuénteselo] (Yrurzún, p. 44).

(2.22b) Chile: — Mire, vecina, ¿por qué no cruzamos su gatita con mi gato? — Hay que decirle a él — respondía Luz Dina. Todo había que decírselo a él (Godoy, p. 25).

(2.22c) Ecuador: ¿Para qué? Ayúdenme primero y luego les diré (García Muñoz, El médico, p. 32). Apenas llegue le voy a decir (Gil Gilbert, Nuestro pan, p. 133).

(2.22d) Colombia: — Ella siempre era grandecita, ¿para qué le voy a negar? (Arango Villegas, p. 166). — Cuánto le agradezco (Álvarez Garzón, p. 263).

Tendo em vista os trabalhos de Campos (1986a, b), Fernández Soriano (1999), Groppi (1997, 2009) e Leonetti (1999a), observamos que uma língua como o espanhol requer a presença do clítico para retomar um objeto anafórico em função

58 Conforme Groppi (informação pessoal), uma oração como (2.20a) seria possível em espanhol e a omissão do

objeto seria favorecida pelo contexto de pergunta e resposta, que faz com que o antecedente esteja próximo da categoria vazia, e pelo fato de o SN antecedente estar encabeçado por um quantificador fraco.

59 Exemplos extraídos de Campos (1986b:354).

60 Exemplo extraído de Fernández Soriano (1999:1216). 61 Exemplos extraídos de Kany (1969:147).

acusativa nos casos em que o SN é encabeçado por determinante, seja este definido ou indefinido e receba esse SN uma interpretação [+específica] ou [- específica]. Em outras palavras, entendemos que o fator crucial para a presença do clítico nessa língua não seria o traço de especificidade, mas que o SN seja encabeçado por um determinante62. Por outro lado, quando se trata de um SN sem determinante, o objeto nulo seria possível.

Com respeito às construções de tópico, quando o antecedente desempenha essa função discursiva, em espanhol, seria necessário um clítico correferente, clítico este que na análise que desenvolve Groppi (1997, 2009) corresponde ao argumento do verbo. Em (2.23a), o antecedente em posição de tópico constitui uma entidade [+específica] e [+humana]. Sendo assim, a ausência do clítico tornaria essa sentença agramatical, como se observa em (2.23b)63.

(2.23a) A Juan (,) lo vi en la playa ayer. (2.23b) *A Juan vi ayer en la playa.

Conforme Leonetti (1999a), um SN encabezado pelo artigo indefinido poderia ocupar a posição de tópico e ser correferente com um clítico no interior da sentença, se receber uma interpretação genérica [exemplo (2.24a)] ou [+específica] [exemplo (2.24b)]. Contudo, se o SN recebe uma interpretação [-específica], para que o tópico seja possível seria preciso que aparecessem elementos modais ou intensionais na sentença, como o tempo futuro em (2.24d)64.

(2.24a) Un cumpleaños, es mejor celebrarlo fuera de casa.

(2.24b) A un amigo mío, este profesor le ha suspendido ya tres veces. (2.24c) #Unas botellas, (las) tengo en la nevera.

(2.24d) Con una cebolla, creo que será suficiente.

Já quando se trata de um SN quantificado que ocupa a periferia esquerda da oração, segundo Groppi (1997), o espanhol admite a possibilidade de que esse sintagma tenha ou não um clítico correferente, como se observa em (2.25)65. Essa

62 Conforme vimos na subseção 2.1.2., consideramos em nosso trabalho a noção pragmática de ‘especificidade’

(LEONETTI, 1999a).

63 Exemplos extraídos de Groppi (2009:110). 64 Exemplos extraídos de Leonetti (1999a:855). 65 Exemplos extraídos de Groppi (1997:124).

autora argumenta que a presença do clítico nesses casos é decorrente de uma leitura referencial em que o SN receberia uma interpretação partitiva.

(2.25a) Algunas tarjetas yo también recibí. (2.25b) Algunas tarjetas yo también las recibí.

Em relação ao fenômeno da duplicação, este consiste em um clítico e um SN correferentes em uma mesma oração. Segundo Fernández Soriano (1999), nas variedades de espanhol em geral a duplicação do objeto direto seria bastante restringida. Assim, enquanto a duplicação seria obrigatória nos casos de pronome tônico [exemplo (2.26a)]66, causaria estranhamento quando um nome é correferente com o clítico [exemplo (2.26b)]67. Entretanto, conforme González (informação pessoal), a duplicação entre o clítico e um nome, como em (2.26b), é encontrada em diferentes variedades, além de ser muito frequente nas variedades rioplatenses.

(2.26a) *Vi a él / Lo vi a él. (2.26b) ??Lo vi a Juan.

Quanto à variedade de Montevidéu, conforme Groppi (1997), além de a duplicação ser obrigatória quando se trata de um pronome tônico [exemplo (2.27a)], como nas demais variedades do espanhol, a duplicação seria possível também, embora não obrigatória, em casos de (a) SN [exemplo (2.27b)]68; (b) antecedente [-

animado] [exemplo (2.27c)]; (c) antecedente [+específico], já que do contrário resulta em agramaticalidade [exemplos (2.27d)]; e (d) SN correferente à esquerda ou à direita do verbo, com ou sem preposição [exemplo (2.27e)]69.

(2.27a) *Vi a él / Lo vi a él. (2.27b) Ayer (lo) vi a Juan.

(2.27c) Lo preparé el mate con la yerba que me trajiste. (2.27d) *La vi a una mujer en el parque.

(2.27d’) *Los preparé varios mates con la yerba que me trajiste.

(2.27e) …bueno, allá no no hay hidatidosis precisamente por eso mismo ¿verdad?, porque los perros los tienen encerrados y salen solamente al campo a trabajar… (C.9 I.87)

66 Exemplo extraído de Groppi (1997:37).

67 Exemplo extraído de Fernández Soriano (1999:1249). 68 Exemplo adaptado de Groppi (1997:37).

Entretanto, a partir de dados de língua falada da variedade de espanhol europeu da cidade de Alcalá de Henares, Groppi (2009) demonstra que essa variedade europeia apresenta duplicações do mesmo tipo que a variedade do Rio da Prata, como se observa em (2.28)70. Tendo em vista esses resultados, essa autora concluiu que não haveria diferenças entre a gramática dessas variedades.

(2.28a) –me asomé a la puerta la llamé a esta señora/ [entrevista 05 - 1M3]

(2.28b) –/ no me preguntes// cuál es la razón/ Madrid no la ha dejado prosperar a Alcalá// igual que:/ (e:) te diría Aranjuez [entrevista 14 - 3H3]

(2.28c) 1. –[...] el diseño fue de tu cuñado 2. ¿de Óscar? 1. de Óscar [...] (e:) bueno/ fue de tu cuñado en colaboración con- con mi mujer/ porque le apreciaba mucho le quería mucho/ a Óscar/ y sabes que estaba haciendo arquitectura [entrevista 15 - 3M30]

(2.28d) –e:l cariño que se tiene a los nietos/ es superior al que se tiene a los hijos aún por mucho que se les quiera a los hijos [entrevista 15 - 3M3]

Ao contrário de outras análises, Groppi (1997, 2009) sustenta que, nas construções com duplicação, o clítico constituiria o argumento verbal, enquanto o SN seria o elemento duplicador. Assim, seria o clítico o que a sintaxe exige para que uma oração seja gramatical, ao passo que o sintagma que duplica esse clítico seria exigido por questões discursivas.

Outro fenômeno que ocorre no espanhol constitui o leísmo, em oposição ao uso etimológico dos clíticos. De acordo com a tradição gramatical (REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, 1979), o leísmo consiste em empregar o clítico le em função acusativa.

A variedade de Madri seria leísta e estaria incluída entre as variedades de espanhol que, segundo Fernández Ordóñez (1999:1360-1363), utilizam o sistema pronominal ‘referencial’. Nesse sistema, o uso dos pronomes átonos de 3ª pessoa tem como base as propriedades inerentes do referente em detrimento da função sintática que desempenham. Assim, nessa variedade, os nomes descontínuos, masculinos e singulares são retomados por le tanto em função acusativa quanto dativa [exemplos (2.29)]. Em relação aos nomes contínuos, estes são retomados por

lo em função acusativa ou dativa, mas podem ser retomados por le/les quando são

analisados como contáveis [exemplos (2.30)]71. Conforme essa autora, na fala culta

de Madri, o emprego de le em função acusativa ocorreria com referente masculino, [+humano] e em especial no singular, tanto no estilo formal quanto informal.

70 Exemplos extraídos de Groppi (2009:103-104).

(2.29a) Al niño le llevaron al hospital y le hicieron una radiografía. (2.29b) Al cerdo le clavan el cuchillo para matarle.

(2.29c) El tractor hace tiempo que le vendimos para desguace porque le hubiéramos tenido que cambiar.

(2.30a) La leche lo cuajaban; entonces ese queso lo metían en unos aros, lo prensaban y lo dejaban escurrir. Al día siguiente sacabas los quesos y les llevabas a vender, y si te sobraba alguno, le dejabas para casa y nos le comíamos.

(2.30b) En este pueblo el teléfono lo pusieron hace diez años, pero nosotros le tenemos sólo desde el año pasado.

Por outro lado, de acordo com Groppi (1997), na variedade de Montevidéu se emprega o uso etimológico, de modo que os pronomes lo(s), la(s) são utilizados para expressar a função acusativa e o pronome le(s) para expressar a função dativa. Portanto, (2.31a) seria a forma pronominal usada em uma variedade leísta como a de Madri para responder a uma pergunta como (2.31) e (2.31b)72 seria a forma pronominal usada na variedade de Montevidéu.

(2.31) ¿Has visto a Juan últimamente?

(2.31a) Le vi ayer. (2.31b) Lo vi ayer.

Vimos, nesta seção, que tanto na variedade de Madri (CAMPOS, 1986a, b; FERNÁNDEZ SORIANO, 1999) quanto na variedade de Montevidéu (GROPPI, 1997) o objeto nulo seria altamente restringido, na medida em que sua ocorrência apenas seria possível em casos de antecedente [-definido; -específico]. Por outro lado, quando se trata de um antecedente encabeçado por determinante, a gramática dessas variedades exigiria a retomada do objeto acusativo pelo clítico. Vimos, também, que enquanto um SN indefinido pode ser retomado pelo pronome, quando o SN é quantificado, apesar de o objeto nulo não ser possível, se recupera o antecedente por um quantificador. Esses trabalhos evidenciam que o clítico seria exigido nessas variedades se o antecedente constitui um SN encabeçado por determinante sendo [+/-específico] ou se o SN recebe uma interpretação delimitada. Já o apagamento do objeto estaria restringido aos SNs [-determinados], que seriam

[-específicos], e às construções nas quais o verbo admite uma leitura não delimitada do SN.

No âmbito das construções de tópico, observamos que o clítico também seria exigido quando esse elemento constitui um SN determinado, um SN indeterminado [+específico] ou [-específico], conforme critérios especiais, e seria opcional com um SN quantificado, dependendo se este é ou não referencial.

Quanto aos fenômenos de duplicação e leísmo, vimos que, de acordo com Groppi (2009), no primeiro caso, a gramática das duas variedades de espanhol analisadas seria igual, já que o clítico seria o elemento requerido na sintaxe como argumento verbal, enquanto o SN duplicador estaria presente se motivado por necessidades discursivas. Em relação ao leísmo, observamos que a variedade de Madri seria leísta e a de Montevidéu apresentaria a distinção de caso. Embora esses fenômenos não constituam a parte nuclear de nossa pesquisa, foram levados em consideração na análise de nossos dados.

Considerando-se as pesquisas de Campos (1986a, b), Fernández Soriano (1999) e Groppi (1997), a hipótese geral e inicial de nosso trabalho era de que os objetos nulos nas variedades de espanhol investigadas estariam restringidos a antecedentes [-determinados; -específicos].

Na próxima seção, apresentaremos trabalhos que abordam a expressão do objeto pronominal acusativo em outras variedades de espanhol, com vistas a comparar as tendências de expressão entre essas variedades e as que investigamos.

No documento Adriana Martins Simões (páginas 51-59)