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As experiências de campo foram valiosas para conhecer melhor a realidade dos jovens e desse modo compreender seus posicionamentos e vivências. No grupo reflexivo realizado no dia 11 de outubro de 2018, com os jovens do programa de aprendizagem da Lefan, algumas respostas foram emblemáticas frente ao questionamento “O que mudou em seu comportamento ao longo do programa de aprendizagem?”.

Davi apontou a questão de um amadurecimento ao longo do processo de aprendizagem, referindo que passou a compreender melhor o valor do dinheiro, a partir do seu esforço no trabalho para receber a remuneração, destaca-se que Davi ingressou no curso objetivando auxiliar financeiramente a família tendo em vista a situação de vulnerabilidade, e financiava com sua remuneração a mensalidade de uma escolinha de futebol, fomentando seu sonho de ser jogador profissional, como já apresentado. Após a não efetivação na empresa, não teve condições de continuar com as aulas de futebol, atualmente buscando oportunidades de emprego sem abandonar o desejo de se profissionalizar enquanto jogador, mostrando-se resiliente frente as dificuldades financeiras.

Vanessa descreveu que passou a pensar mais nela, pois antigamente pensava muito nos outros, e com essa maior independência financeira passou a se permitir fazer aquisições para si, e se colocar em primeiro lugar. Márcia, ao contrário de Vanessa, referiu que era muito egoísta e pensava somente nela mesma, e que ao longo do processo de aprendizagem, passou a penar mais nos outros, em auxiliar a família e amigos, não fazendo só por ela, e sim para o bem coletivo. Alicia referiu que ao longo do processo de aprendizagem passou a pensar mais no futuro, antes não desejava acessar o ensino superior, e achava ruim ter que estudar, ao longo do curso passou a alimentar o desejo de cursar direito, e percebeu a importância desse planejamento de futuro.

Gustavo referiu que com seu primeiro salário adquiriu um celular, o qual foi por ele muito desejado e que foi furtado em pouco tempo. Seguia pagando as prestações do celular, e verbalizou que essa obrigação de ter que pagar contas mesmo sem fazer uso do produto foi um amadurecimento a força, pois passou a ter que se organizar financeiramente, mesmo sendo uma situação imprevista. Referiu ter refletido mais sobre o quanto é injusto pagar por algo e tirarem de você, mas que compreendeu também que quando se assume um compromisso se cumpre. Gabriela apontou para seu amadurecimento em relação ao seu comportamento, referindo que antes do processo de aprendizagem costumava rotineiramente entrar em atritos e confrontos corporais com outros adolescentes por qualquer motivo, descrevendo que “Por

qualquer coisa eu já pulava na pessoa”. Referiu que ao longo do processo de aprendizagem passou a rever seu comportamento, admitiu que ainda era facilmente irritável, porém passou a conseguir controlar seus impulsos para não ser agressiva. Apontou ainda a importância do processo de aprendizagem para convívio com outras pessoas e criação de novos objetivos, referindo que após ingressar no programa acabou se afastando de amizades que lhe induziam a entrar em confrontos, e que este afastamento foi importante para sua vida.

Roberta verbalizou que costumava se envolver em muitas brigas no ambiente escolar, referiu ainda que costumava se isolar e se descreveu como: “eu era isolada e antissocial, brigava muito”. Informou que esse comportamento mudou muito ao longo da aprendizagem pois não costumava mais se envolver em brigas e não se considerava mais isolada ou antissocial, pontuou: “hoje não sou mais isolada, me acho até bem engraçada”, referindo que fez muitas amizades e que se sentia integrada a turma de aprendizagem. Cátia referiu “eu sempre fui muito tímida e fazer o curso pra mim foi uma oportunidade de perder essa timidez” comentando que acreditava ter desenvolvido habilidades de comunicação fundamentais as quais lhe permitiram criar novos vínculos de amizade dentro e fora do curso.

Em entrevista com a jovem Sofia, egressa do curso de aprendizagem sobre como o processo de aprendizagem profissional influenciou em sua escolha laboral e questionada sobre sua opção por cursar história em vez de manter o plano de cursar direito no ensino superior como havia mencionado seis meses antes, ao longo do curso na Lefan, a jovem afirmou que esta escolha se deu pois:

Eu sempre falei que queria ser advogada, mas durante o curso eu tive contato com algumas pessoas que recebiam um salário muito bom na empresa, mas que tratavam os outros mal e não pareciam gostar do que faziam, mesmo tendo roupas e carros bons. Ao mesmo tempo, passei a reparar que outras pessoas, em outras profissões não tão valorizadas aparentavam gostar muito do que faziam, como a assistente social lá do curso, dava para ver que fazia por amor, ou alguns professores da escola, entre outras pessoas, e vi que não adianta escolher uma profissão pensando no salário, pois se você não gosta do que faz, não vai ser feliz. E eu vi que eu tinha escolhido o direito pela pressão social sabe?! Pelo status, porque em geral advogados tem carro, casa, roupas e outras coisas caras. Então eu vi que não era por gostar e sim por status essa minha escolha e não fazia sentido pois eu sempre gostei dessa parte de cultura, de ir em museus. Quando eu era criança, nos passeios da escola todos os colegas ficavam entediados nos museus, e eu sempre ficava empolgada nesses passeios, gostava de saber como as pessoas viviam. Até hoje sempre que vejo algum evento no teatro ou museu com entrada gratuita eu me organizo para ir, acho que combina mais comigo cursar história, eu penso como seria legal trabalhar em um museu.

Ainda sobre a experiência ao longo do curso de aprendizagem profissional, os jovens egressos em suas entrevistas apontam sobre as suas percepções, Carolina reconheceu não ter focado tanto na aprendizagem ao longo do curso, referindo: “Eu não sou santa também né, conversava, brincava, devia ter focado mais no que estava aprendendo no curso”.

Assim, Carolina deixa uma orientação para jovens que venham a ingressar no curso nas próximas turmas, falando que o ideal é aproveitar mais a experiência de estar dentro da instituição de aprendizagem, e a oportunidade do primeiro emprego. Sofia compartilha sua percepção indicando o que levará em sua trajetória, “eu acho que tem que manter a mente aberta para tudo, não é só o que se aprende no curso, sempre tem muito mais para aprender”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Identifica-se que o primeiro emprego possui importância fundamental na vida dos jovens, tanto por questões socioeconômicas, quanto pela importância do reconhecimento, característico desta fase do desenvolvimento, o que permitirá o planejamento e execução de projetos de vida, sendo possível o acesso a bens de consumo e artefatos culturais. Possibilidades essas que perpassam a subjetividade desse sujeito e desse modo a exclusão, ou inclusão excludente no mercado de trabalho, serão fatores de adoecimento para tais jovens, marcando de forma negativa a identidade dos mesmos.

Assim, identifica-se que sobre estes jovens recai um peso excessivo, tendo em vista que estão imersos em uma sociedade com significativa desigualdade social, sendo eles sujeitos a diferentes vulnerabilidades em relação a precariedade das políticas públicas voltadas para as juventudes, como o sistema educacional precário, escassos postos de trabalho formal, os quais fazem exigências de qualificação profissional que dificilmente são atendidas por jovens em vulnerabilidade socioeconômica. Além de acesso deficitário a saúde, lazer, habitação, mobilidade urbana, cultura, participação social, entre outras, que para outros jovens, pertencentes as famílias com maior poder aquisitivo, não são entraves pois são de fácil acesso, mas para os jovens participantes desta pesquisa, se mostraram como grandes obstáculos. Ainda, a questão da segurança pública, a qual deveria garantir a todos a proteção, em muitos casos atua enquanto desproteção ao submeter os jovens, especialmente jovens pobres e negros, aos processos de seletividade penal e juvenicídio.

Somadas a estas vulnerabilidades, as próprias questões relativas a puberdade, com as mudanças corporais, desejo sexual e por vezes DST’s e gestações não planejadas, que se fazem presentes nesta etapa da vida, bem como o desejo pela independência financeira e a garantia da sobrevivência de si e de seu grupo familiar, são questão que geram uma responsabilização demasiada a tais jovens, os quais com frequência são cobrados pela família, pela sociedade e pelas instituições a manterem uma incrível resiliência e serem os protagonistas no seu processo individual de superação das desigualdades sociais. Do contrário, são apontados como indisciplinados e culpabilizados pelos processos de exclusão aos quais foram submetidos.

Em relação a questões de gênero e sua relação com a dificuldade de acesso ao mundo do trabalho, identifica-se que homens estão mais passíveis às questões de violência, advindas do tráfico de drogas e residência em territórios violentados, homicídio, e encarceramento, os quais lhes afastam desde muito cedo de oportunidades de trabalho formal. Já mulheres, estão mais passíveis a questões de desemprego fomentado precocemente pelo trabalho infantil

doméstico, em sua própria residência ou de terceiros, sendo um dado muito difícil de ser computado tendo em vista a aceitação social. Ainda, a exploração sexual, as gestações não planejadas, ou mesmo o fato de ter filhos, com frequência exclui essas mulheres do mercado formal, e lhes relega a subempregos, tornando essas mulheres usuárias da política de assistência social, totalizando o maior número de cadastros, para dar conta da subsistência de seu núcleo familiar.

Se faz urgente atuar de forma preventiva, buscando não só capacitar os jovens, mas garantir que estes possam ter acesso a ocupações no mercado de trabalho com garantias de proteção social, saúde e previdência pois, mantendo-se a lógica atual de trabalho precarizado e taxas de desemprego alarmantes como um problema presente, alimentam-se outros problemas sociais a médio e a longo prazo. A médio prazo pois, ao passo em que se mantém jovens sem acesso ao mercado de trabalho e com acesso deficitário às políticas públicas, tende-se a ampliar questões como violência, que levam a morte prematura de jovens, ou ao encarceramento, abuso de SPA’s para fugir da frustração frente a realidade, ou mesmo vinculação ao tráfico de drogas como garantia de renda, entre tantas outras questões que ampliam a desigualdade social e retroalimentam ciclos de pobreza intergeracionais.

Ainda, a longo prazo, com o subemprego ou o desemprego cronificados na realidade destes jovens, que se tornarão adultos com dificuldades de inserção laboral similares. Desta forma, tais indivíduos, não conseguirão organizar-se de forma a acumular tempo de contribuição e outras garantias financeiras para a subsistência na inatividade, ocasionada pela velhice ou mesmo em caso de doença ou deficiência, e deste modo, os recursos que poderiam ter sido destinados as políticas públicas visando corrigir as desigualdades sociais ainda na juventude, acabarão por financiar despesas com políticas sociais de forma a garantir a subsistência desta população marginalizada, perpetuando as desigualdades sociais no Brasil.

Deste modo, este estudo foi realizado por uma jovem pesquisadora, a partir da convivência com jovens no pré-campo, no campo propriamente dito e no pós-campo, com o interesse de compreender as realidades, percepções, anseios e pluralidades dos jovens, por meio da etnografia, somando esta aos grupos de reflexão da psicologia. Tal mescla de áreas do conhecimento, técnicas e métodos de pesquisa, resultou em uma coleta de dados muito rica pois, foi desenvolvida em conjunto com os jovens, observando seus comportamentos e estilos e dando escuta a suas expressões com o objetivo final de não somente agregar conhecimento à comunidade científica, mas em especial, fomentar o protagonismo dos jovens e servir como norteadora para a formulação de políticas públicas para as juventudes brasileiras.

Considero que este estudo foi importante pois possibilitou dar voz aos jovens, compreendendo suas expectativas, vivências e dificuldades e, abre a oportunidade de que a

partir da discussão destas temáticas, gestores de políticas públicas possam compreender melhor as pluralidades das juventudes, visando a elaboração de políticas públicas mais assertivas, com foco não somente a propiciar a inclusão laboral por meio da ampliação de postos de trabalho e de políticas de primeiro emprego, tão necessárias na atualidade, mas também vislumbrando atender os demais direitos das juventudes, amplamente violados na realidade atual do país, como o direito à educação, o direito à segurança, o direito à igualdade, o direito à participação social, entre tantos outros dispostos no EJUVE.

É neste sentido que se compreende que uma das mais importantes tarefas das instituições, hoje, é contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas próprias trajetórias pessoais. É nesse contexto de intensas transformações nas formas e conteúdos das instituições sociais que interferem em suas condições e capacidades de promoverem processos de socialização que gestores de políticas públicas, em diferentes níveis de governo, são desafiados a formular, executar e avaliar políticas públicas dirigidas aos diferentes públicos jovens (CARRANO, 2008, P. 66).

Assim, as iniciativas voltadas à educação profissional de jovens, devem se focalizar o investimento na educação, favorecendo o desenvolvimento do pensamento crítico aos jovens. É somente a partir desse desenvolvimento integral do indivíduo que a educação profissional poderá fomentar uma real inclusão social a estes jovens que vivenciam múltiplas situações de vulnerabilidades, especialmente a vulnerabilidade socioeconômica. Pois a partir dessa articulação entre educação para o pensamento crítico e educação para o trabalho, que a entrada dos jovens no mercado de trabalho ocorrerá de forma planejada e qualificada, objetivando ampliar as possibilidades dessa entrada ser efetiva, não só como mão de obra para o mercado, mas também como uma possibilidade de satisfação e atendimento as expectativas e necessidades destes jovens.

Tal esforço por meio de políticas públicas pensadas em conjunto com os jovens e efetivadas para as juventudes brasileiras, fugindo do viés assistencialista e da visão adultocêntrica, focalizando-se na garantia de direitos, tem grande potencial de reduzir as desigualdades socioeconômicas e de modo geral, as desigualdades sociais enraizadas na cultura brasileira. Para tanto, é necessário a articulação entre as políticas públicas a partir de ações transversais, que envolvam especialmente a educação, trabalho, saúde, lazer e cultura. Evitando deste modo, perpetuar políticas públicas fragmentadas e descontinuadas, pouco efetivas, e que trabalham a partir de inclusões pela exclusão, as quais tornam-se enganadoras, ao passo em que não emancipam os sujeitos, e lhes enredam em ações assistencialistas.

Compreende-se que as legislações avançaram muito em prol dos direitos dos jovens, especialmente em relação ao direito à educação, à proteção do trabalho juvenil, entre outros, tendo em vista a repercussão que as experiências de trabalho desencadeiam na vida do sujeito.

Porém, as ações de inclusão produtiva por meio da aprendizagem profissional ainda apresentam baixo alcance e efetividade uma vez que os índices de contratação de aprendizes, em todo o território nacional, variam em torno de 33% em relação ao potencial de contratação das empresas de médio e grande porte. A criação de Fóruns estaduais e regionais de Aprendizagem Profissional mostra-se como um avanço e um mecanismo para fazer valer o direito ao trabalho, a partir do diálogo entre órgãos governamentais, sociedade civil, instituições formadoras e empresas, visando atender as demandas de todos os interessados, primando pela efetivação da aprendizagem profissional.

O espaço de pesquisa ofertado pela Lefan foi de extrema relevância para conhecer as ações a nível municipal, identificando as potencialidades e dificuldades apresentadas não somente pela instituição formadora, mas também pela rede socioassistencial do município. Tendo em vista a relevância do tema, torna-se fundamental o aprimoramento de políticas públicas focadas na formação integral dos jovens, compreendendo suas pluralidades, auxiliando estes na descoberta e aprimoramento de habilidades, fomentando esta forma uma aprendizagem profissional alinhada às demandas das juventudes, efetivando os direitos dos jovens nas mais variadas áreas de proteção.

Com este estudo, foi possível compreender que há pluralidades nas culturas juvenis, as quais têm de ser respeitadas e consideradas na formulação de ações para esta população. Destaca-se ainda que, jovens residentes em periferias urbanas possuem sua individualidade, assim como quaisquer outros jovens, não devendo ser tratados como se fossem todos iguais pelas políticas públicas. Ainda, há muito a se trabalhar em relação ao estigma social que marca tais jovens como violentos e indisciplinados, devido ao território violentado onde residem, pois tal estigma gera uma dupla violência a esta população. Este estudo, ao dar protagonismo aos jovens, identificou que estes, independente de questões socioeconômicas e de vivências de violência e risco, especialmente pelas questões do tráfico de drogas e juvenicídio, aos quais estão expostos em seus territórios, são dedicados, possuem planos para o futuro, reconhecem as vulnerabilidades as quais estão submetidos e enfrentam lutas diárias para garantir seus direitos como, a mobilidade urbana, a educação, a profissionalização, o lazer, a expressão, entre todos os outros, os quais não lhes são facilitados.

Portanto, a produção e reflexão das políticas públicas para as juventudes não podem prescindir de uma análise que compreende as trajetórias sociais desses atores sociais nos espaços urbanos que habitam, pois estes são espaços analíticos que expressam os sentidos e significados que essa experiência adquire na vida dos sujeitos. Essa discussão deve ser levada para o campo das políticas públicas de forma a abarcar as experiências de cidadania, de vida e as lutas significativas na construção de uma identidade social dos sujeitos sociais (BARBOSA, 2016, p.110).

Assim, com a efetiva articulação entre as políticas públicas, será possível a realização de ações de conscientização e de vigilância, permitindo de tal modo que a iniciação no mercado de trabalho dos jovens, se dê conforme disposto na legislação, com as seguranças laborais exigidas, atividades compatíveis com a etapa do desenvolvimento dos jovens, favorecendo a permanência destes nos processos de escolarização e em caráter de aprendizagem profissional e não de exploração de trabalho. Dessa forma, será possível reduzir as desigualdades sociais em nosso país, favorecendo o rompimento do ciclo de pobreza ao passo em que os jovens possam ter seus direitos e liberdades fundamentais garantidas, garantindo desta forma, não apenas a inclusão laboral, mas sim, a inclusão social plena de tais jovens.

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