• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 12 SÍNTESE, CONCLUSÃO E PROPOSIÇÕES

12.3 P ROPOSIÇÕES

O procedimento de manifestação de interesse deve representar ponto de equilíbrio de interesses na estruturação de concessões. O exercício da função administrativa deve seguir regras pré-determinadas que disciplinem o seu desenvolvimento e prevejam a interação entre os particulares envolvidos com a decisão administrativa e a Administração Pública de maneira transparente e procedimentalizada.

As formas de cumprimento do dever de publicidade, para o desenrolar do procedimento e para a seleção de trabalhos técnicos podem ser previstas em atos normativos (e já o são, em sede de procedimento de manifestação de interesse no direito brasileiro) e nos instrumentos de autorização para o desenvolvimento de estudos em favor do Poder Público.

A finalidade do instituto deve ser adequadamente compreendida: (i) proteger os direitos dos cidadãos, na medida em que lhes permite participar formal e legitimamente do processo decisório da outorga de concessões, influenciar a Administração Pública por meio de contribuições públicas, abertas a todos os interessados, passíveis de diálogo, construção, reconstrução e refutação, bem como (ii) permitir ao Estado a realização de decisões mais bem informadas a respeito das concessões, com a ponderação das sugestões que lhe forem apresentadas.

Isso faz com que o procedimento de manifestação de interesse deva ser o mais transparente e aberto possível, de forma a permitir o amplo engajamento dos interessados e ser acompanhado de outras medidas que lhe dotem de maior eficácia. Exemplificativamente, pode ser acompanhado de ampla disponibilização de informações, sujeitas a análises críticas; de audiências e consultas públicas, para que todos os interessados possam se engajar; de reuniões previamente agendadas com os interessados, para o debate e o refinamento das informações solicitadas pela Administração Pública.

O processo de manifestação de interesse, nesse trilhar, será um espaço institucionalizado, no qual agentes públicos e particulares discutirão o conteúdo da decisão a ser tomada, propiciando que ela contemple os diversos interesses que lhe são subjacentes. A atuação Administração Pública, nesse campo, deve se dar de forma processualizada e

concertada. Há obrigação de se permitir a ampla participação dos interessados no processo decisório, franqueando-lhe o direito de expor seu ponto de vista e contestar outros pontos de vista e a própria ação da Administração Pública.

Caso tais aspectos sejam levados a cabo, ter-se-á situação na qual a fase preparatória das concessões não poderá mais ser considerada como decisão unilateral. Haverá que ser considerada como o resultado de procedimento no qual interagem o Estado e os interessados na decisão, com vistas a possibilitar adequado conhecimento dos fatos e uma correta ponderação de interesses pela Administração Pública.

O procedimento presta-se justamente a garantir que as deliberações a respeito do interesse público que permeia as concessões sejam feitas de forma transparente, com considerações públicas a respeito dos modos de atingi-lo com maior eficiência. Podem ser encontrados modos diversos de atendimento ao interesse envolvido, que não aqueles que hajam, em princípio, sido considerados unilateralmente aplicados pelo Poder Público.

O desejável é que as decisões realizadas, ao cabo do PMI, possam ser aceitas como legítimas por todas as partes, as quais terão o conhecimento de que o Poder Público foi aberto ao recebimento de contribuições de todos os interessados e levou em consideração todos os aspectos necessários à realização da escolha pública.

Portanto, o PMI se mostra, a um só tempo, como mecanismo concertado, pois admite a participação da sociedade na formulação de estudos, projetos e sugestões em geral a respeito de outorgas a serem realizadas, e controlado, com a necessidade de transparência e motivação de todas as decisões que sejam realizadas.

REFERÊNCIAS

AKERLOF, George A. The market for ‘lemons’: quality uncertainty and market mechanism. The quarterly journal of economics, v. 84, issue 3, (Aug., 1970), p. 488-500.

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

ALÉM, Ana Cláudia; GIAMBIAGI, Fábio (coord.) O BNDES em um Brasil em transição. Rio de Janeiro: BNDES, 2010.

ALESSI, Renato. Instituciones de derecho administrativo. Traducción de la 3ª edición italiana por Buenaventura Pellisé Prats. Barcelona: Bosch, 1970, T. I.

ALTAMIRA, Pedro Guillermo. Curso de derecho administrativo. Buenos Aires: Depalma, 1971.

AMARAL, Antônio Carlos Cintra do. Concessão de serviço público. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2002.

AMARAL, Antônio Carlos Cintra do. Concessão de serviços públicos: novas tendências. São Paulo: Quartier Latin, 2012.

AMARAL, Antônio Carlos Cintra do. Licitação e contrato administrativo: estudos, pareceres e comentários. Belo Horizonte: Fórum, 2006.

ARAGÃO, Alexandre de; MARQUES NETO, Floriano de Azevedo (coord). Direito administrativo e seus novos paradigmas. Belo Horizonte: Fórum: 2008.

ARAUJO, Luiz Alberto David. Curso de direito constitucional. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005.

ARIÑO ORTIZ, Gaspar. Princípios de derecho público económico (modelo de Estado, gestión pública, regulación económica. Comares: Granada, 2004.

ATALIBA, Geraldo. República e constituição. 3. ed. atual. por Rosolea Miranda Folgosi. São Paulo: Malheiros, 2011.

BACIGALUPO, Mariano. La discrecionalidad administrativa. Madrid: Marcial Pons, 1997. BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 30. ed. rev. atual. até a Emenda Constitucional 71, de 29.11.2012. São Paulo: Malheiros, 2013.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Discricionariedade e controle jurisdicional. 2.ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3 ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

BANDEIRA DE MELLO, Oswaldo Aranha. Princípios gerais de direito administrativo. V. 1: Introdução. São Paulo: Malheiros, 2010.

BARROS, Sérgio Resende de. Liberdade e Contrato: a crise da licitação. Piracicaba: Unimep, 1995.

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 18. ed., ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 1997.

BELÉM, Bruno Moraes Faria Monteiro. O procedimento de manifestação de interesse como meio de participação do privado na estruturação de projetos de infraestrutura. Fórum de Contratação e Gestão Pública – FCGP, Belo Horizonte, ano 12, n. 135, p. 23-32, mar. 2013. Disponível em: <http://www.bidforum.com.br/bid/PDI0006.aspx?pdiCntd=89096>. Acesso em: 14 jul. 2013.

BLANCHET, Luiz Alberto. Concessão e permissão de serviços públicos. Curitiba: Juruá, 1995.

BORGES, Luiz Ferreira Xavier; SÁ E FARIA, Viviana Cardoso de. Project Finance: considerações sobre a aplicação em infraestrutura no Brasil. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 9, n. 18, p. 241-280, dez. 2002.

CAMMAROSANO, Márcio. O princípio constitucional da moralidade e o exercício de função administrativa. Belo Horizonte: Fórum, 2006.

CINTRA, Antônio Carlos de Araújo. Motivo e motivação do ato administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1979.

COSSALTER, Phillipe. A private finance initiative. Revista de Direito Público da Economia, Belo Horizonte, v.6, p.127-180, abr./jun. 2004.

CUNHA, Paulo Ferreira da. O procedimento administrativo (estrutura). Coimbra: Almedina, 1987.

DALLARI, Adilson Abreu. Aspectos jurídicos da licitação. 7 ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2006.

DALLARI, Adilson Abreu. Os poderes administrativos e as relações jurídico-administrativas. Revista de Informação Legislativa, Brasília. 26 n. 141 jan./mar. 1999. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/451/r141-06.pdf?sequence=4>. Acesso em: 16 fev. 2014.

DAL POZZO, Augusto Neves; VALIM, Rafael; AURÉLIO, Bruno; FREIRE, André Luiz (coord.). Parcerias público-privadas: teoria geral e aplicação nos setores de infraestrutura. Belo Horizonte: Fórum, 2014.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na administração pública: concessão, permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

DROMI, Roberto. Derecho administrativo. 6. ed. actual. Buenos Aires: Ciudad Argentina, 1997.

DROMI, Roberto. Empresas públicas: de estatales a privadas. Buenos Aires: Ciudad Argentina, 1997.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

ENEI, José Virgílio Lopes. Project finance: financiamento com foco em empreendimentos (parcerias público-privadas, leveraged buy-outs e outras figuras afins). São Paulo: Saraiva, 2007.

ENTERRÍA, Eduardo García de; FERNÁNDEZ; Tomás-Ramón. Curso de derecho administrativo. 8. ed. Madrid: Civitas, 1998. T. II.

FERRAZ, Sérgio; DALLARI, Adilson Abreu. Processo administrativo. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de direito administrativo. 9. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2008.

FORTINI, Cristiana; IVANEGA, Miriam Mabel (coord.). Mecanismos de controle interno e sua matriz constitucional: um diálogo entre Brasil e Argentina. Belo Horizonte: Fórum, 2012. FREIRE, André Luiz. Manutenção e retirada dos contratos administrativos inválidos. São Paulo: Malheiros, 2008.

FREIRE, André Luiz. O regime de direito público na prestação de serviços públicos por pessoas privadas. Dissertação (Doutorado em Direito). Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2013.

FURTADO, Lucas Rocha. Curso de licitações e contratos administrativos. 5. ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2013.

GARCIA, Flávio Amaral. A participação do mercado na definição do objeto das parcerias público-privadas: o Procedimento de Manifestação de Interesse. Revista de Direito Público da Economia – RDPE, Belo Horizonte, ano 11, n. 42, p. 67-79, abr./jun. 2013.

GONÇALVEZ, Pedro. O contrato administrativo (uma instituição do Direito Administrativo do nosso tempo). Coimbra: Almedina, 2003.

GORDILLO, Agustín. Después de la reforma del Estado. 2. ed. Buenos Aires: Fundación de Derecho Administrativo, 1998.

GORDILLO, Agustín. Tratado de derecho administrativo, 2. T.: La defensa del usuario e del administrado. 5. ed. Belo Horizonte: Del Rey e Fundación de Derecho Administrativo. 2003. GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. O serviço público na constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2003.

GUIMARÃES, Fernando Vernalha. Parceria público-privada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

GUIMARÃES NETO, Mario Queiroz; BATISTA, Adrian Machado. Procedimento de manifestação de interesse (PMI): diálogos com a iniciativa privada. Disponível em <http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Material_%20CONSAD/paineis_III_co ngresso_consad/painel_44/procedimento_de_manifestacao_de_interesse_dialogos_com_a_ini ciativa_privada.pdfp.9>. Acesso em: 19 jun. 2014.

HODGES, John T.; DELLACHA, Georgina. Unsolicited Infrastructure Proposals: how some countries introduce competition and transparency. Working Paper n. 1, 2007. Disponível em:

< https://www.ppiaf.org/sites/ppiaf.org/files/publication/WP1-

Unsolicited%20Infra%20Proposals%20-%20JHodges%20GDellacha.pdf>. Acesso em 09 mar. 2014.

JUSTEN FILHO, Marçal. As diversas configurações da concessão de serviço público. Revista de Direito Público da Economia, 1/96, Belo Horizonte: Fórum, jan.-mar, 2003.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 15. ed. São Paulo: Dialética, 2012.

JUSTEN FILHO, Marçal. Teoria geral das concessões de serviço público. São Paulo: Dialética, 2003.

MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. A concessão como instituto do direito administrativo. 2013. Tese (Concurso para provimento de cargo de professor titular do Departamento de Direito do Estado) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Agências reguladoras independentes: fundamentos e seu regime jurídico. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. As Parcerias Público-Privadas no Saneamento Ambiental. Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico, Salvador, n. 2, maio/jul. 2005. Disponível em: <www.direitodoestado.com.br>. Acesso em: 04 jun. 2014.

MARQUES NETO, Floriano de Azevedo; SCHIRATO, Victor Rhein (coord.). Estudos sobre a lei das parcerias público-privadas. Belo Horizonte: Fórum, 2011.

MEDAUAR, Odete. A processualidade no Direito Administrativo. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 17. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

MEDAUAR, Odete; SCHIRATO, Vitor Rhein (coord.). Os caminhos do ato administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

MENDES, Gilmar Ferreira; GONET, Paulo Gustavo. Curso de direito constitucional. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

MENEZES DE ALMEIDA, Fernando Dias. Contrato administrativo. São Paulo: Quartier Latin, 2012.

MODESTO, Paulo (coord). Nova organização administração. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

MODESTO, Paulo; MENDONÇA, Oscar. Direito do estado (novos rumos). Direito Administrativo. São Paulo: Max Limonad, 2001, T. 2.

MONTEIRO, Vera. Concessão. São Paulo: Malheiros, 2010.

MOREIRA, Egon Bockmann; GUIMARÃES, Fernando Vernalha. Licitação pública. A Lei Geral de Licitação – LGL – e o Regime Diferenciado de Contratação – RDC. São Paulo: Malheiros, 2012.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações no direito administrativo. 3. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações nos serviços públicos. Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico, Salvador, Instituto de Direito Público da Bahia, n. 01, fevereiro, 2005. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com.br>. Acesso em: 12 fev. 2014.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Novas tendências da democracia: consenso e direito público na virada do século – o caso brasileiro. Revista Eletrônica de Reforma do Estado (REDE). Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, n. 13, março/abril/maio, 2008. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com.br/rere.asp>. Acesso em: 19. jun. 2014. MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo (coord.). Uma avaliação das tendências contemporâneas do direito administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

NÓBREGA, Marcos. Riscos de projetos de infraestrutura: incompletude contratual; concessões de serviços públicos e PPPs. Revista Eletrônica de Direito Administrativo (REDAE), Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, nº 23, agosto/setembro/outubro, 2010. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com/revista/REDAE-22-MAIO-2010- MARCOS-NOBREGA.pdf>. Acesso em: 30. abr. 2014.

NONET, Philippe; SELZNICK, Philip. Law and society in transition: toward responsive law. New York: Harper and Row, 1978.

OLIVEIRA, Fernão Justen de. Parceria público-privada: aspectos de direito público econômico (Lei n° 11.079/2004). Belo Horizonte: Fórum, 2007.

OLIVEIRA, Gustavo Henrique Justino de. Participação Administrativa. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado, Salvador, Instituto de Direito Público da Bahia, nº 3, setembro/outubro/novembro, 2005. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com.br>. Acesso em: 30. Abr. 2014.

OLIVEIRA, José Roberto Pimenta. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade no direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2006.

OLIVEIRA, José Roberto Pimenta; DAL POZZO, Augusto Neves (coord.). Estudos sobre o marco regulatório de saneamento básico no Brasil. Belo Horizonte: Fórum, 2011.

QUEIRÓ, Afonso Rodrigues. Reflexões sobre a teoria do desvio de poder em direito administrativo. Estudos de Direito Público, v. I – Dissertações. Coimbra, 1989.

PALMA, Juliana Bonacorsi de. Atuação administrativa consensual. Estudo dos acordos substitutivos no processo sancionador. Dissertação apresentada à banca examinadora da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Direito do Estado. São Paulo, 2010.

PEREIRA, Bruno Ramos. Procedimento de manifestação de interesse nos estados: atualização do relatório sobre projetos de PPP em fase de estruturação via PMI.

PEREIRA, Bruno Ramos. Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e assimetria de informação entre o setor público e o setor privado: monólogo ou diálogo público-privado?

Disponível em

<http://dl.dropboxusercontent.com/u/18438258/PMI%20e%20assimetria%20de%20informa% C3%A7%C3%A3o%20-%20PPP%20Brasil.pdf>. Acesso em: 11. fev. 2014.

PEREIRA, Bruno Ramos; VILLELA, Mariana; SALGADO, Valéria. Procedimento de manifestação de interesse nos estados: relatório sobre projetos de PPP em fase de estruturação via PPP. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/GiovanniSandes/relatrio-ppp-brasil-pm-is- nos-estado>. Acesso em: 17. jun. 2014.

PEREIRA DA SILVA, Vasco Manuel Pascoal Dias. Em busca do acto administrativo perdido. Coimbra: Almedina, 2003.

PEREZ, Marcos Augusto. A administração pública democrática: institutos de participação popular na administração pública. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

PEREZ, Marcos Augusto. O risco no contrato de concessão de serviço público. Belo Horizonte: Fórum, 2006.

PINTO JR., Mario Engler. Empresa estatal: função econômica e dilemas societários. São Paulo: Atlas, 2010.

PORTA, Marcos. A noção jurídica da república. Revista de direito constitucional e internacional, v. 32, p. 144, jul. 2000.

RIBEIRO, Maurício Portugal. Concessões e PPPs: melhores práticas em licitações e contratos. São Paulo: Atlas, 2011.

RIBEIRO, Maurício Portugal; PRADO, Lucas Navarro. Comentários à Lei de PPPs – Parceria Público-Privada: fundamentos econômico-jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2007.

ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. Estudo sobre concessão e permissão de serviço público no direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1996.

ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. Princípios constitucionais da Administração Pública. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.

SAADI, Mário. O planejamento da concessão e o procedimento de manifestação de interesse: fundamentos legais, aplicação e desdobramentos. Revista Brasileira de Infraestrutura, Belo Horizonte, jan./jun. 2014, v.5, p. 133-153.

SALOMÃO FILHO, Calixto. Direito concorrencial. São Paulo: Malheiros, 2013.

SANTOS, José Anacleto Adbuch. As decisões administrativas na fase interna do processo licitatório. Revista Eletrônica de Direito do Estado – REDE. Salvador, n. 18, abr./jun. 2009. Disponível em: <http://www.direitodoestado.com.br/rede.asp>. Acesso em: 01 de fevereiro de 2014.

SCHAPIRO, Mario Gomes. Novos parâmetros para a intervenção do Estado na Economia. São Paulo: Saraiva, 2010.

SCHIEFLER, Gustavo Henrique Carvalho. A regulamentação e a utilização do Procedimento de Manifestação de Interesse no Estado de Santa Catarina: comentários a respeito do Decreto Estadual 962/2012. Disponível em: <http://www.investidura.com.br/biblioteca-juridica/artigos/direito-administrativo/264755-a- regulamentacao-e-a-utilizacao-do-procedimento-de-manifestacao-de-interesse-no-estado-de- santa-catarina-comentarios-a-respeito-do-decreto-estadual-no-9622012>. Acesso em: 19 jun. 2014.

SCHIEFLER, Gustavo Henrique Carvalho. Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI): solicitação e apresentação de estudos e projetos para a estruturação de concessões comuns e parcerias público-privadas. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa. Florianópolis, SC, 2013.

SCHIER, Adriana da Costa Ricardo. A participação popular na administração pública: o direito de reclamação. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

SCHIRATO, Vitor Rhein. Presunção de legitimidade dos atos administrativos e processo administrativo. Revista de Direito Administrativo Contemporâneo, v. 1, Revista dos Tribunais, 2013, p. 27-45.

SCHIRATO, Vitor Rhein; PALMA, Juliana Bonacorsi de. Consenso e legalidade: vinculação da atividade consensual ao direito. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE), Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, n. 24, dezembro, janeiro, fevereiro, 2011, Disponível em <http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-24-DEZEMBRO-JANEIRO- FEVEREIRO-2011-VITOR-JULIANA.pdf>. Acesso em: 20. jun. 2014.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 17. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

SOUTO, Marcos Juruena Villela. Desestatização, privatização, concessões e terceirizações. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1997.

SUNDFELD, Carlos Ari (org.). Contratações públicas e seu controle. São Paulo: Malheiros, 2013.

SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Parcerias público-privadas. São Paulo: Malheiros, 2007. SUNDFELD, Carlos Ari; MUÑOZ, Guillermo Andrés (coord). As leis de processo de processo administrativo (Lei Federal 9.784/99 e Lei Paulista 10.177/98). São Paulo: Malheiros, 2006.

TÁCITO, Caio. Direito administrativo participativo. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, v. 209, jul./set., 1997, p. 1-6.

TALAMINI, Eduardo; JUSTEN, Mônica Spezia (coord.). Parcerias público-privadas: um enfoque multidisciplinar. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

TEIXEIRA, Angelina. Diálogo concorrencial – monólogo ou mito? No âmbito dos contratos

públicos. In:

<http://www.verbojuridico.com/doutrina/2011/angelinateixeira_dialogoconcorrencial.pdf>. Acesso: 04. jun. 2014.

TORGAL, Lino; FONSECA, Marisa Martins. Contributo para um regime de contratação de concessões de obras e de serviços públicos na sequência de propostas não solicitadas (unsolicited proposals). In: Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Sérvulo Correia. V. II. Lisboa: Editora Coimbra, 2010.

URBINA, Juan Carlos Morón. La generación por iniciativa privada de proyectos públicos de inversión: la nueva colaboración público-privada y el interés público. Disponível em <http://blog.pucp.edu.pe/item/28250/la-generacion-por-iniciativa-privada-de-proyectos-

publicos-de-inversion-la-nueva-colaboracion-publico-privada-y-el-interes-publico>. Acesso em: 12. jun. 2014.

VAZ, Sérgio. Lei das licitações, princípios e situações de fraude e corrupção nas licitações (Lei nº 8.666, de 21/06/93). Presidente Prudente: Data Juris, 1993.

VÉLEZ, Juan Carlos Expósito; RODRÍGUEZ, Jorge Enrique Santos. La iniciativa privada en las concesiones de infraestructura y servicios públicos. Revista digital de Derecho Administrativo, n. 3, segundo semestre/2009.

VENÂNCIO, Denílson Marcondes. O planejamento como fator determinante da boa administração pública. Dissertação apresentada à banca examinadora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Direito do Estado. São Paulo, 2010.

VIEIRA, Lívia Wanderley de Barros Maia; GAROFANO, Rafael Roque. Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) e Propostas Não Solicitadas (PNS): os riscos e os desafios da contratação na sequencia de cooperação da iniciativa privada. Revista Brasileira de Infraestrutura – RBINF. Belo Horizonte, ano 1, n. 2, p. 183-211, jul./dez. 2012.

WALD, Arnoldo; MORAES, Luiza Rangel de; WALD, Alexandre de M. O direito da parceria e a lei de concessões: (análise das Leis ns. 8.987/95 e 9,074/95 e a legislação subsequente). 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2004.

ZOCKUN, Maurício. A Constituição e o PMI nas concessões: os confins do artigo 21 da Lei

8.987. Disponível em:

<http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/colunas/58071/a+constituicao+e+o+pmi+nas+co ncessoes+os+confins+do+artigo+21+da+lei+8.987.shtml>. Acesso em: 20. jun. 2014.

ZYMLER, Benjamin; ALMEIDA, Guilherme Henrique de la Rocque. O controle externo das concessões de serviços públicos e das parcerias público-privadas. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2008.

ANEXO 1ASPECTOS DE ATOS NORMATIVOS FEDERAIS ESPECÍFICOS A RESPEITO DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

Ato Normativo Abrangência Forma de Início Publicidade Ressarcimento Reconhecimento de Direitos Subjetivos

Decreto Federal 5.977/2006

Restrita: Modelagens de

parcerias público-privadas,

nos termos da Lei

11.079/2004 (art. 1°).

De toda forma, o art. 21 da Lei 8.987/1995 continua a admitir a apresentação de estudos de modelagens para as concessões comuns. Nesse caso, poderá haver a aplicação

subsidiária do Decreto

5.9772006 (cf. Acórdão

112/2012 – TCU – Plenário

(TC 022.369/2009-0, Rel. Min. Raimundo Carreiro).

Outline

Documentos relacionados