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Prelados e Cabidos deste Reino se offrecem as rezões seguintes por parte do Collegio de Coimbra

El rei Dom João 3º de boa memoria fundou o Collegio da Companhia de Iesu da cidade de Coimbra, assi pera nelle se criarem soieitos que acabados seus estudos podessem trabalhar na conuersão da gentilidade nos paises da conquista e comercio da Coroa de Portugal, India, Iapão, China, e Preste João [sic] Angola, Brasil, Cabo Uerde, como tambem pera que nelle ouuesse mestres de letras, religião, uirtude, aos quaes mandou entregar as escollas menores, pera que com os fundamentos das letras ensinassem tambem os da uirtude aquelles que de baxo de sua disciplina quisessem aprender latim, Artes, lingoas grega e hebrea. O que fez estimulado da consciencia, pello mao exemplo que em uida, fee e costumes derão alguns dos franceses, que de principio tiuerão as ditas escollas menores à sua conta.

Pera estas duas emprezas de tanta gloria de Deus, honra e bem de seus estados fundou este Collegio em igreias, que lhe anexou, iuros, foros, sallario por rezão da esmola e sustentação dos mestres, que a Uniuersidade lhe da tem de renda oito contos, oito e meo e noue contos, como constará das certidões iuntas fol. [ ] dadas em publico das contas que os Prouinciais tomão todos os annos no tempo de sua uizita ao Procurador do dito Collegio Despendesse a dita renda em sustentação e tratamento necessario de duzentos e trinta religiosos, dos quaes onze são mestres de latim, quatro de Artes, quatro de theologia com mais duas lições de Lingoas Grega

e Hebrea: e pera bom gouerno hum Padre graue de autoridade como maioral das escollas com sustitutos examinadores, assi de lingoa Latina,como dos bachareis e Licencceados em Artes.

Despendesse outro si em salario de cento ou mais familiares que no Collegio e residencias e em, medico, gastos de botica, enfermaria, pagamentos de vigarios e curas de suas igreias, cera fabrica, uisitas, ornamentos dellas, gastos que todos os annos fazem em Roma, e de quinze em quinze annos em quindenios, que a sua santidade he obrigado a pagar em Roma, os quaes chegã com interesses de banqueiros a grande soma de dinheiro.

Entrando esses ditos gastos na conta do que uem a cada hum dos religiosos, que este Collegio sustenta, dando a cada qual quorenta mil reis, nam tem mais renda em oito contos, que de ordinario recebe, que pera duzentos religiosos, pello que lhe he necessario pera mais trinta que sustenta pedir emprestado, como de feito pede e constara pello sumario iunto as folhas.

Esta he a causa porque sempre tem diuidas e não pode leuar a diante a fabrica de seu edificio, tendo a Igreia por sua pobreza nos primeiros aliceces [sic] e estes não acabados de todo: nem tem enfermaria feita, pello que lhe \he/ necessario ter os enfermos que de ordinario ha nos corredores de mestura com os saons, com o nouiciado de sesenta e mais nouiços com muito aperto em casas muito uelhas, desacomodadas e tais que com os repararem muitas uezes ameação ruina.

E uzam os da Companhia de tanta parsimonia e prouidencia em seu comer e uestir quanto sempre foi de espanto e admiração aos que a quizerão conhecer, entender e experimentar, porque dando em todas as religiões, assi ao Iantar, como a cea arratel de carne, ou de pexe a seus religiosos: a Companhia não da mais que ao Iantar noue onças, e a noite sete; nem podem os da Companhia da dispensa e refeitorio tomar e guardar pera si ou pera outrem cousa alguã, como em outras religiões e comunidades se permite. Nem tem uestiaria certa, como tem outros religiosos, e assi nam dão os superiores da Companhia de uestir, senam quando a necessidade muito o pede, remendando os uestidos uelhos de huns pera outros pello que todos procurão tratar bem e poupar seus uestidos, donde nace duraremlhe as roupetas dous, tres e quatro annos: manteos dez, doze, quinze e mais annos, uestindo sempre panos groseiros e de baxo preço, assi por rezão da pobreza, que são obrigados guardar, como tambem por suas rendas lhe não bastarem, posto que despedidas com tanta parsimonia e prouidencia.

Podera alguem dizer que pois he muito inferior a renda que este Collegio tem ao numero dos religiosos que sustenta, não receba mais soieitos, e dos que tem mande pera outros Collegios. Ao que se responde que os que ao prezente sustenta lhe são necessarios, assi pera acudirem as obrigações ordinarias do Collegio, como sam confessores, que todos os mezes confessam por obrigação e estatuto mil e quinhentos e dous mil estudantes, que andam nas escollas menores, e ao maior \ pezo/ da Uniuersidade, que ordinariamente se confessa e sacramenta nesse Collegio. Outro si pera acudirem as confissões de enfermos da Cidade, nobres, plebeos, criados e escrauos, que em suas doenças não querem desabafar, nem descubrir suas consciencias, senão aos da Companhia e pera acudir esse Collegio em passos de tanta necessidade e importancia lhe sam necessarios mais obreiros do que oie tem; mas ha em todos (pella bondade de Nosso Sñor) tanto zelo do bem espiritual do proximo, que por maiores concursos, que houuesse as confissões, e por mais doenças que houuesse, mais ou menos contagiosas nunqua de dia ou de noite faltaram chamados pera este ministerio, senão diga quem tangeo a campainha a mea noite, e a terça noite, aquem logo se não acudisse com a breuidade e diligencia possiuel.

Se pera o ministerio da confissão são necessarios a este Collegio mais obreiros do que ao prezente tem, na mesma falta e necessidade esteue e esta ao prezente de pregadores: porque como a Companhia nam recebe estipendio [sic], nem esmola por rezão da administração dos sacramentos, assi tambem nem por rezão da pregação permite receberse esmola, ou cousa alguã que cheire a satisfação, como se permite a outros religiosos. Por esta causa e pello exemplo com que os da Companhia pregam, sam muito pedidos pera as freguezias da Cidade: pera as uillas, lugares e aldeas do limite e destricto della \ e pera uillas e cidades d’outros bispados de sorte/ que muitas uezes se uem os superiores em aperto por falta de pregadores, pera satisfazer a deuoçã de tanta gente e pouos que os pedem.

E se não pode este Collegio escusar os religiosos, que tem necessarios pera as escollas menores, e padece falta dos que lhe são necessarios pera o sacramento da confissão e ministerio da pregação do Euangelho, muito menos pode escusar os que estudam, e tem em seu nouiciado. Porque como hum dos principaes intentos de El rei Dom Ioão de boa memoria na fundaçam deste Collegio foi que nelle se criassem religiosos, assi pera se leuarem adiante as obrigações assima ditas, como tambem pera que fosse seminario de obreiros da pregação do euangelho nas partes

Orientais, Brasil, e Costa de Africa, pera onde todos os annos faz suas missões, como este Reino pode ser testemunha, e os mesmos mares Oceano, e Oriental pode testemunhar de quantos he [[sepultura]], pois não ha anno, que os da Companhia não naueguem por hum e outro mar, inuiados de santa obidiencia pera semearem a lei euangelica nos mais apartados e barbaras nações de gentelidade. Tendo este Collegio conforme sua grandeza nestes trabalhos igual porção.

Nem he possiuel mandalos pera outros Collegios, porque como o instituto da Companhia depois da perfeiçam propria de cada hum dos religiosos, he attender ao bem espiritual do proximo e a conuersão da gentilidade, todos tem igual obrigação, e em todos se procura, quanto lhes he possiuel alcançar o fim de seu instituto, e por esta causa estam em igual aperto e diuidas.

E posto que uniuersalmente he muita pena aos Prouinciais e Superiores da Companhia estar a Prouincia e Collegios deste Reino em tantas e taes diuidas e sofre com paciencia, por não desabrir mão da empreza de tanta gloria e honrra de Deus.

Pello que fica dito tam prouado e bem testemunhado se mostrão muitas uerdades com as rezões, que os procuradores dos cabidos e prelados a pontam.

A primeira que o Collegio de Coimbra não poupa, nem pode poupar de suas rendas cousa alguã, antes lhe he necessario pedir emprestado todos os annos, como fica dito e prouado no sumario as folhas.

E não somente pedem emprestado, mas porque as rendas lhe sam inferiores ao numero de religiosos, que sustenta, compra todos os annos trinta, quarenta, e mais moios de trigo; outro si uinho e azeite, por lhe faltar de sua colheita, constara do dito sumario as folhas.

Mostrasse que não recebe este Collegio outros dizimos, senão de Igreias que lhe foram anexadas, os quaes dizimos nunca pertenceram a outras parochias [[cathedrais]] mesas de prelado, ou comendas dos mestrados, Christo, Auis, Santiago; porque as ditas Igreias sempre os recolherão, e receberam em si; e por rezão desta união e anexação pertencem a este Collegio conforme ao direito, (quia subrogatum sapit naturam illius, in cuius locum subrogatum fuit. L. unica ut plenius [ ] actiones. L. si cum [ ] siquis cautionibus).

E posto que pera a sustentação de seus religiosos se pudera [sic] ualer de dizimos, que conforme a direito comum, pode recolher e como esta decretado 16 q. s. c. questi sunt, et c. decimas, e resolutamente in cap. ex perpectua de decimis esta determinado. Com tudo assi como os não recolhe pello priuilegio particular concedido a Companhia, naquelles que pudera colher, conforme ao direito comum uzou sempre

de toda a moderação, como foi comprando o campo da gi[..]eta, que per si recolhe, logo declarou ao Illustrissimo Bispo Conde Dom Affonso de Castello Branco, que não fazia a tal compra em periuizos de seus dizimos, porque lhos queria pagar como de feito paga todos \os/ annos, e consta pella certidam do mesmo Sñor Bispo Conde.

Da mesma moderação uzou sempre nos oliuaes, que iunta a Villa franca comprou, pellos quaes deue as igreias aquem pertencião outros proprios com boa montaiem e grande melhoria nas pensoens, satisfazendo lhe seus dizimos, ficando prazos com as condições dos oliuaes \q laguares/ como he notorio.

Mostrasse tambem outra uerdade muito clara, e he que pois o Collegio de Coimbra não recolhe dizimos senão os de suas Igreias, nem daquellas propriedades, que conforme a direito comum os podera recolher, não he causa de algum detrimento ou deminuição dos dizimos de alguãs Igreias, meza Episcopal nem comenda dos tres mestrados.

E tam fora estam de abaterem suas rendas, que a masa da meza Episcopal desta Cidade de Coimbra, andando os annos de oitenta e quatro e 85 em dez contos de dinheiro e ordinarias, logo o anno de 86 ate 89 subio a dez contos e oito centos mil reis, nos annos seguintes a 13 contos e seis centos mil reis, e ao prezente em 14 contos e quatro centos mil reis com ordinarias que em dinheiro somam muita copia, como constara da certidão.

As rendas do cabido deste Bispado de Coimbra uam em muito crecimento, porque andando os annos passados a parte que se costuma arrendar em sinco contos, como se pode uer pella certidão iunta as folhas do arrendamento feito a Rº. Aires, tem crecido tanto que este anno de seis centos e seis esta arrendada em dez contos, quarenta arrobas de cera em cada hum anno, e seis cadeiras de estado, como consta da certidão iunta às folhas do arrendamento feito a Gaspar Fernandes de Figueiredo. Não entrando o trigo que tem em dous sileiros em muita quantidade, e do melhor que ha na comarca, pello qual lhe prometem os rendeiros quatro contos, 4 & meio e sinco contos, nem entrando o azeite e uinho que recolhem em tanta quantidade, que tem pera suas casas em muita abundancia e pera uenderam, como he notorio nesta Cidade, uenderem conegos e beneficiados da See muito azeite todos os annos. Nem entrando outro si terradegos lutosas, Aues e procissões, das quaes cousas todos os annos recebem largos pagamentos.

Nem com o muito crecimento de suas rendas acreceo o numero de seus capitulares e beneficiados, porque hoie tem os mesmos que no tempo passado. S. trinta e duas prebendas, huã dellas pera as obras uinte e seis conegos, dous mais

de renda dobrada, Mestre escolla e thesoureiro: seis meos conegos, tres tercenarios, doze capellaens, seis moços do coro recolhendo cada conego todos os annos quatrocentos e sincoenta e muitos annos quinhentos mil reis, como elles confessão \ tem os conegos da See de Coimbra cem dias de uacação no anno, um dia de barba, e umas matinas de recreação na somana / e he notorio nesta cidade.

Pello que largamente fica prouado ser falsa a proposta, que os ditos procuradores propoem, dizendo irem as suas rendas em muita diminuição, querendosse ualer do capitolo suggestum de decimis entendendo mal a força e sustancia delle, o qual se nam pode entender, senão quando este Collegio recebera dizimos em notauel detrimento de parochias, cathedrais, mesa Episcopal ou comenda dos tres mestrados.

Antes conforme ao direito canonico de iustiça pode recolher este Collegio dizimos, porque assi esta decretado em direito 16, p. 1, moderamine, decretando o Santissimo Papa Gregorio, ut monachi merito perfectioris iustitiae, non minus, quan caeteri sacerdotes saudabile sibi uendicent portionem decimai, primitiai, oblationum, donationum, qui fiunt pro uiuis, et pro defunctis, dandolhe a gr[a]sa direito de dominio & sibi uendicent.

Apontando o sumo Pontifice duas causas em que funda sua iustiça, reforçando a resão [sic] della com palauras com palauras tam graues, como são as com que começa o dito decreto, determinando esta causa moderamine Apostolica autoritatis decernimus ettc.

A primeira causa e resão [sic] que aponta he se os religiosos praesbiterii honore dedicati sunt, cum ligandi, soluendi, qs. postetate. O que este Collegio exercitou e exercita com muito louuor nos frequentes concursos de penitentes, que a elle acodem pera a confissão, alem de muita diligencia com que se ocupa nas confissões das escollas maiores e menores e de toda a Cidade; ao prezente tem tres Confrarias huã de estudantes, outra de officiaes mecanicos de trezentos, ou mais confrades, outra de doutores da Uniuersidade, cuio o principal instituto he confessarem se huã uez no mez ao domingo, ou dia santo, que lhe da pera esta sua obrigação, comprindo com muito louuor todos seu santo estatuto.

Por esta causa fundada em direito comum, e tam antiguo os sumos Pontifices concederão a Companhia os priuilegios dos dizimos e porque exercitandosse com esta diligencia na administração dos sacramentos, ministerio da pregação, sem aceitar esmola pera sua sustentação, nem por missas, ou mortuorios como outras religioens santamente recebem, lhe deram por esmola poder recolher os dizimos de suas propriedades.

A outra rezão que da pera os religiosos recolherem os dizimos he (ad suam, proximos qui uti litatem) dizendo concedemos taes dizimos nã só pera proueito de quem os recebe, mas tambem pera proueito de quem os recebe, mas tambem pera proueito do proximo o que entende das esmolas, que quem as recebe lhe ha de refazer: nas quaes todos os annos este Collegio somente nas que costuma dar a hora da esmola despende dez, doze e mais moyos de pam, não entrando nesta conta as esmolas extraordinarias, que este Collegio da em dinheiro, pão, trigo, roupa e em mezinhas, que pera todos os enfermos pobres costuma dar, como são boas testemunhas os medicos desta Cidade, os quaes sabendo a facilidade e largueza com que este Collegio reparte suas mezinhas com os pobres, poem ao pee da receita que he pobre, e por este sinal sem mais exame, he prouido o doente da mezinha necessaria.

Do caminho fica declarado serem falsas alguãs das rezões que apontam os ditos procuradores, dizendo que tem este Collegio mais de renda que a Uniuersidade, porque o contrario consta da certidão iunta as folhas do arrendamento ultimo feito a Anrrique Parede, por onde consta arrendada a massa da Uniuersidade em onze contos e sincoenta mil reis com as ordinarias, que se dam a todos os doutores, officiaes, deputados, e este Collegio em algum anno muito prospero ao muito sobe em tudo a noue contos, como fica dito e prouado. Item que os religiosos deste Collegio de Coimbra respectiuamente tem mais cada hum, do que tem cada beneficiado de sua prebenda nesta Cathedral. Outro si que os que os sinco Collegios, que a Companhia tem neste Reino, recolhem mais renda, do que tem os treze cabidos, que nella ha [[ ]].

Tambem facilmente se deixa entender quiserão os ditos procuradores meter na conta de suas igreias as comendas dos mestrados, Christos, Auis e Santiago, pera que assi corassem milhor sua iniusta causa e alcançassem de sua Magestade o fauor que pretendem. Porquanto se achauaa que este Collegio alguma hora recebesse dinheiro que pertencesse a comenda de algum dos tres mestrados.

E se desta inuenção uzarão pera com sua Magestade, tambem uzar[am] doutra pera com sua Santidade, dizendo que a Companhia punha seus religiosos, com perigo de se destrahirem, em suas propriedades, pera que a sombra delles pudesse recolher os dizimos, mas se huã inuenção mostra ser falsa, como he a outra abertamente se conhece ser alhea da uerdade.

Tem este Collegio no mosteiro de S. Fins alguns religiosos pera recolher os dizimos das igreias, que este Collegio tem naquella comarca e pera attender a fabrica

e uizita dellas. Outro si tem outros religiosos no campo do Canal pera beneficio e administração daquelles campos, e porque os dizimos pertencem a Igreia de Santiago, mostrasse que nem huns, nem outros estão naquellas residencias por respeito de dizimos que por rezão de sua estada possão recolher. E assi sendo, descuberta huã e outra inuenção, sua Magestade como amparo e refugio das religiões, defendera a Companhia e sua Santidade com fauores e graças a fauorecera cada qual tomando a sua conta refrear a furia de seus emulos.

6. Conta do Colégio de Coimbra

com o Colégio da Ilha Terceira

Autores: Companhia de Jesus

Publicação: Maio de 1606 a 10 de Março de 1613

Origem: ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO

Localização: A.N.T.T., Cartório Jesuítico, Maço 58, Doc. 2

Contexto: A primeira fundação Jesuíta, nos Açores, não se distancia muito das primeiras fundações e edificações no Reino. Com o crescente interesse no arquipélago dos Açores, como ponto obrigatório de passagem da navegação do Atlântico Norte, cedo foi sentida a necessidade de fundação de Colégios nas Ilhas Atlânticas para apoio aos religiosos que se deslocavam de e para o vasto império. Tal facto pode perceber-se através das cartas régias da fundação dos Colégios do Funchal e de Angra, datadas de 15691 e 15722, dotados com 600$000 réis de renda anual.

Chegados no ano de 1570, à cidade de Angra na Ilha Terceira, os doze religiosos da Companhia de Jesus destinados à fundação do Colégio, instalaram-se inicialmente, numas casas doadas por João da Silva do Canto, situadas sobre a rocha do porto e que tinham sido destinadas ao asilo de órfãos. Tinham ainda anexa, uma igreja de invocação a Nossa Senhora das Neves. No ano de 1571, funcionava já o Colégio em pleno, com duas classes de Humanidades e uma de Casos de Consciência.

Contém: Contas sobre as dividas do Colégio de Angra ao Colégio de Coimbra, entre os anos de 1606 e 1613.

1 Alvará régio de 20 de Agosto de 1569, escrito em Alcobaça.

Conta do Collegio de Coimbra com ho da Ilha Terceira