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LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS A 31 DE DEZEMBRO DE

IV. Responsabilidade Social

5. GESTÃO AMBIENTAL

5.3. Programas de Gestão Ambiental

5.3.1. Distribuição

O Programa de Gestão Ambiental, implementado em 2005 na área da Distribuição (lojas e centros de distribuição), traduziu-se nas diversas acções a seguir apresentadas.

Controlo da Qualidade e do Consumo de Água

O Plano de Monitorização da Qualidade da Água, definido em 2005, abrangeu todas as unidades em Portugal, de forma a optimizar o controlo da qualidade da água consumida, a qual é fornecida, na maior parte das unidades, pela rede pública de abastecimento. Neste sentido, das 301 análises efectuadas, concluiu-se que o cumprimento dos limites legais (D.L. 243/2001, em vigor desde Dezembro 2003) atingiu os 98%, o que revela um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Em 2005, foi implementado um sistema informático que permitiu o registo mais eficaz das leituras dos contadores, bem como a manutenção da informação histórica. Assim, os indicadores de consumo de água apresentados abrangem 78% das unidades em Portugal e 74% das unidades na Polónia. Apesar de ser intenção do Grupo evidenciar a evolução deste indicador, tal não foi possível devido a discrepâncias significativas entre os valores registados em 2004 e 2005, relacionadas com o aumento significativo da dimensão da amostra e com o facto de algumas das leituras efectuadas apresentarem incorrecções em 2003 e 2004.

2005 Portugal Polónia

Lojas

Consumo de água por área de venda (m3/m2) 2,03 0,74

Centros de Distribuição

Consumo de água por milhares de caixas movimentadas (m3/UMC'000)

0,47 0,10

Racionalização do Consumo de Energia

Desenvolvimento de diversas acções no âmbito da racionalização do consumo de energia, nomeadamente:

ƒ Arranque, nos centros de distribuição da Gestiretalho, da substituição dos actuais carregadores de baterias dos empilhadores por carregadores de alta frequência, permitindo um aumento do rendimento de 85% para 94%;

ƒ Remodelação do armazém refrigerado do centro de distribuição da Azambuja, obtendo uma redução dos consumos de electricidade de cerca de 5%;

ƒ Finalização da implementação do projecto de adesão voluntária European GreenLight em sete unidades, utilizando-se iluminação mais eficiente; ƒ Ajuste do horário de funcionamento dos móveis de talho e

aquisição/substituição de cortinas ou tampas dos móveis de congelados nas lojas Pingo Doce;

ƒ Arranque, nas unidades Recheio, do projecto de controlo centralizado dos consumos de energia associados aos sistemas de frio industrial;

ƒ Realização de um estudo de viabilidade da utilização de energias renováveis e alternativas nas áreas da Energia Solar Térmica, Solar Fotovoltaico, Eólica e Biomassa (biodiesel) para edifícios e transportes; ƒ Instalação de permutadores de calor em cinco lojas Feira Nova, que

aproveitam o calor residual do sistema de frio industrial para o aquecimento de águas;

ƒ Finalização, nas lojas Biedronka, da substituição das caldeiras a carvão por equipamento que utiliza gás natural ou por sistemas comunitários de aquecimento, por forma a minimizar as emissões para a atmosfera. À semelhança do que se verificou na monitorização do consumo de água, foi implementado um sistema informático que permite uma leitura mais eficaz dos consumos energéticos, tendo-se obtido os consumos de 2005 em 72% das unidades em Portugal e em 76% das unidades na Polónia. Contudo, e como acima referido, não é possível apresentar a evolução deste indicador, dadas as diferenças assinaláveis entre os valores registados em 2004 e 2005 (em virtude do aumento significativo da amostra e de incorrecções nas leituras efectuadas em 2004).

Racionalização do Consumo de Energia - Indicadores Ambientais:

2005 Portugal Polónia

Lojas

Consumo de electricidade por área

de venda (kWh/m2) 653,9 361,4

Centros de Distribuição

Consumo de electricidade por milhares de caixas movimentadas (kWh/UMC'000)

125,5 54,1

Gestão de Resíduos

Em 2005, na área da optimização da gestão de resíduos, o destaque vai para os seguintes projectos:

ƒ Instalação de 14 compactadores e seis prensas com capacidade para fardos de maior dimensão no sentido da optimização da separação, do

acondicionamento e da armazenagem dos resíduos de cartão e plástico nas lojas Pingo Doce;

ƒ Prossecução da recolha selectiva de resíduos de embalagens de bebidas, madeira, sucata e papel nos centros de distribuição da Gestiretalho, tendo-se encaminhado, no ano em análise, 424 toneladas de resíduos para valorização;

ƒ Divulgação, junto dos colaboradores, das boas práticas relativas à gestão de resíduos, através de meios informáticos, da publicação de artigos na revista interna “A Nossa Gente” e de acções de formação;

ƒ Arranque do projecto de recolha selectiva da fracção orgânica (ex. produtos alimentares sólidos impróprios para consumo, resíduos da preparação e processamento de refeições) em 25 unidades, tendo sido enviadas cerca de 340 toneladas para os sistemas de compostagem da Valorsul e da Lipor;

ƒ Instalação de eco-centros para recolha de resíduos metálicos, papel, madeira e toners nos centros de distribuição da Polónia.

Gestão de resíduos - Indicadores Ambientais:

Total de resíduos encaminhados para valorização (toneladas):

2005 2004 Variação 05/04 2003

Portugal 14.200 13.677 +3,8% 12.129

Polónia 21.720 15.025 +44,6% 11.780

Total 35.920 28.702 +25,5% 23.909

O aumento da quantidade de resíduos encaminhados para valorização deve-se à forte sensibilização e empenho dos colaboradores do Grupo e também ao forte incremento do número de lojas na Polónia.

Gestão dos Efluentes Líquidos

Os efluentes líquidos provenientes do sector da Distribuição não apresentam uma carga poluente elevada, sendo, na sua maioria, descarregados nos colectores municipais. No entanto, de forma a diminuir a carga orgânica dos efluentes, nomeadamente a nível do teor de óleos e de gorduras alimentares, têm sido desenvolvidas, nas unidades, as seguintes acções:

ƒ Instalação de sistemas de pré-tratamento;

ƒ Utilização de produtos de limpeza com elevada biodegradabilidade (98%);

ƒ Recolha selectiva, por Operadores licenciados, dos óleos alimentares usados resultantes de frituras para valorização.

Acresce que o centro de distribuição da Azambuja possui uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), bem como caixas de retenção de gorduras e hidrocarbonetos, uma vez que a descarga dos efluentes é efectuada no meio natural. Está, assim, assegurado o cumprimento dos limites de descarga impostos legalmente.

Apesar de serem efectuadas análises pontuais aos efluentes, mediante solicitação dos sistemas municipais, será implementado, em 2006, um plano para

monitorização, num número significativo de unidades, dos efluentes líquidos gerados, evidenciando o cumprimento dos limites definidos na legislação nacional e nos regulamentos municipais.

Critérios Ambientais na Construção e Remodelação de Unidades:

Durante 2005, foram considerados critérios ambientais em 29 projectos de construção ou remodelação de unidades em Portugal, tendo-se implementado diversas medidas de melhoria, nomeadamente a aquisição de equipamento mais eficiente (torneiras e sistema de iluminação), a instalação de mecanismos de monitorização (sub-contadores de água), a optimização da gestão de resíduos (prensas para cartão e plástico), o aperfeiçoamento dos sistemas de controlo de emissões (caixas de retenção de sólidos e gorduras nas redes de drenagem de águas residuais) e a prevenção da poluição (substituição de gases refrigerantes por monopropilenoglicol).

Adopção de Boas Práticas pelos Colaboradores:

Das acções desenvolvidas junto dos colaboradores das Companhias no sentido da sensibilização para boas práticas ambientais, destacam-se as seguintes:

ƒ Acções de formação nos centros de distribuição da Gestiretalho, sobre os princípios do Sistema de Gestão Ambiental, a política ambiental e as boas práticas;

ƒ Acções de formação aos Gerentes de Loja Pingo Doce, visando a divulgação de procedimentos internos e a sensibilização sobre boas práticas ambientais;

ƒ Criação da rubrica “Ambiente” na secção permanente dedicada à Responsabilidade Social na revista interna “A Nossa Gente”;

ƒ Início da elaboração do dossier Ambiente, que consiste num índice da informação relevante a nível ambiental aplicável à actividade das unidades do sector da Distribuição. Este dossier tem como principal objectivo auxiliar os responsáveis das unidades perante uma acção de fiscalização ou vistoria. ƒ Desenvolvimento, na Polónia, de um programa de sensibilização para

colaboradores sobre segregação de resíduos e poupança de energia e água, tendo-se distribuído folhetos e colocado sinalética nas lojas Biedronka, nos centros de distribuição e nos escritórios centrais.

Critérios Ambientais na Selecção dos Fornecedores

Em 2005, foi revista a Norma Técnica de Ambiente do Manual de Selecção e Avaliação de Fornecedores, tendo-se definido critérios que permitem classificar os fornecedores de acordo com o seu desempenho ambiental, a nível de:

ƒ Legislação ambiental aplicável à sua actividade; ƒ Adopção de boas práticas ambientais;

ƒ Requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental.

Como oportunamente referido no presente Relatório, foram realizados workshops sobre a Norma Técnica de Ambiente que envolveram 267 fornecedores de Marca Própria e de Perecíveis. Actualmente, todas as auditorias a fornecedores incluem a componente de Ambiente.

Logística e Ambiente

Nas áreas de Frutas & Vegetais, de Carnes e de Lacticínios, manteve-se a utilização de caixas plásticas reutilizáveis, contribuindo para a minimização dos resíduos de embalagens, para a optimização da utilização dos veículos de transporte, para a redução do consumo de combustível e para a minimização da emissão de gases poluentes. Em 2005, foi iniciado um projecto idêntico com os fornecedores de Pescado Fresco e houve um aumento da percentagem dos fornecedores de Carne abrangidos.

Foi ainda realizada a avaliação do desempenho ambiental dos transportadores de entrega de mercadorias entre os centros de distribuição e as lojas e também dos de entrega ao domicílio.

Campanhas Ambientais

Conscientes de que as empresas devem desempenhar um papel activo na sensibilização das comunidades para a criticidade do desenvolvimento sustentável, as Companhias da área da Distribuição do Grupo Jerónimo Martins em Portugal desenvolveram, em 2005, diversas iniciativas com vista à consciencialização ambiental dos consumidores e colaboradores, designadamente:

ƒ Apoio à campanha nacional “Poupe Rios de Água” da responsabilidade do Ministério do Ambiente e da empresa Águas de Portugal;

ƒ Divulgação de boas práticas ambientais nos folhetos promocionais do Feira Nova e do Recheio;

ƒ Relançamento da campanha “Calendário de Ambiente 2006”, nas lojas Pingo Doce, Feira Nova e Recheio.

ƒ Sob o programa “Biedronka – o parceiro de confiança para o Ambiente”, esta Companhia patrocinou a celebração do Dia Nacional da Terra, um evento educacional promovido pelo Ministério do Ambiente Polaco.

Como expressão da sua preocupação com a preservação ambiental, o Grupo Jerónimo Martins participou também nos seguintes eventos:

ƒ XV Jornadas de Ambiente da Quercus, com a comunicação “Distribuição e Responsabilidade Ambiental: o caso do Grupo Jerónimo Martins”;

ƒ 1º Fórum Português sobre Responsabilidade Social das Organizações, com a comunicação “O Grupo Jerónimo Martins e as Alterações Climáticas”.

À semelhança do que aconteceu em 2004, também no ano em análise o Grupo Jerónimo Martins se associou ao Instituto Português da Juventude, à Direcção-Geral dos Recursos Florestais, ao Instituto de Conservação da Natureza e ao Instituto do Ambiente, no programa de voluntariado jovem “Pela Floresta - Contra o Fogo”, lançado, pela primeira vez em 2005, a nível nacional.

5.3.2. Indústria

Controlo do Consumo de Água

As Companhias da área da Indústria têm vindo a desenvolver diversas acções no sentido de racionalizar o consumo de água e de minimizar os desperdícios. Para concretizar estes objectivos, foram adoptadas, ao longo do ano, entre outras, as seguintes medidas:

ƒ Alteração, em Victor Guedes durante o mês de Setembro, do sistema de arrefecimento do armazém de azeites e óleos, com a introdução de uma válvula reguladora da alimentação de água ao condensador do sistema, que se traduziu numa redução do consumo de água;

ƒ Aumento da capacidade do banco de gelo existente na IgloOlá para permitir a utilização de água gelada no arrefecimento do ar na Unidade de Tratamento de Ar da Produção, em alternativa a um sistema localizado (Chiller) consumidor de água nos períodos mais quentes do ano;

ƒ Prossecução, na LeverElida, dos projectos de melhoria para simplificação da instalação e optimização do processo na área dos Detergentes Líquidos, com o objectivo de reduzir o consumo de água e a geração de efluente líquido. ƒ Promoção de uma acção de detecção de fugas em todas as tubagens

subterrâneas, na FimaVG.

Controlo do Consumo de Água - Indicadores Ambientais:

2005 2004 Variação 05/04 2003

Consumo Global de água (103 m3) 434,0 445,6 -2,6% 485,1

Consumo de água por unidade de produto

produzida (m3/t) 2,62 2,84 -7,7% 2,66

Nota: os indicadores relativos a 2003 e 2004 foram actualizados pela inclusão da unidade produtiva de Knorr

Racionalização do Consumo de Energia

Com vista a racionalizar o consumo de energia e a contribuir para a preservação dos recursos energéticos, a área da Indústria tem vindo a implementar medidas decorrentes dos planos de racionalização dos consumos de energia.

Assim, na IgloOlá, o sistema informático que gere o aquecimento da água de processo foi optimizado de modo a poupar vapor nos períodos com paragens de produção, ao mesmo tempo que a já referida alteração no funcionamento do ar condicionado da Produção, sendo uma solução mais eficiente do que a anterior, permitiu também poupar energia eléctrica. Além disso, continuou-se o programa de instalação de lâmpadas fluorescentes TL5, com vista à substituição progressiva das TLD com balastro electrónico, já correntes no edifício.

Racionalização do Consumo de Energia - Indicadores Ambientais:

2005 2004 Variação 05/04 2003

Consumo Global de electricidade (MWh) 27.102 27.598 -1,8% 31.513 Consumo Global de gás natural (103 Nm3) 2.038 1.908 +6,8% 2.243

Consumo de energia por unidade de

produto produzida (GJ/t) 1,10 1,14 -2,9% 1,14

Notas: Os indicadores relativos a 2003 e 2004 foram actualizados pela inclusão da unidade produtiva de Knorr. Em relatórios anteriores, os valores reportados de gás natural foram expressos em kWh.

O aumento no consumo de gás natural deveu-se à realização de operações especiais de evaporação dedicada de água, por esgotamento da capacidade de armazenamento do sistema de reaproveitamento de água da LeverElida.

Gestão de Resíduos

As Companhias da área da Indústria apostaram em campanhas de sensibilização dos colaboradores, no sentido de utilizarem apenas o estritamente necessário, de reconhecerem e utilizarem os locais adequados para a segregação de resíduos, de respeitarem, sempre que possível, o princípio da separação de lixos e de garantirem o destino adequado para cada resíduo. São também privilegiados, na medida do possível, a reutilização e o encaminhamento dos resíduos para valorização.

Com o objectivo de minimizar a quantidade de resíduos para eliminação, a Victor Guedes continuou a desenvolver acções nesta área, nomeadamente aumentando a incorporação de resíduos de filtração em produtos cerâmicos.

Na fábrica da IgloOlá, as condições existentes para a segregação de resíduos de plástico continuaram a ser melhoradas, permitindo aumentar a parcela dos resíduos recicláveis. Adoptaram-se também solventes mais amigos do ambiente na limpeza de peças nas oficinas de manutenção.

Na unidade fabril da FimaVG, no decorrer do segundo trimestre de 2005, passaram a ser encaminhados para a indústria cerâmica os resíduos provenientes de processos de filtração.

Na fábrica da LeverElida, implementaram-se melhorias ao nível dos equipamentos colectores de resíduos e da respectiva sinalização, com o objectivo de aperfeiçoar a sua segregação.

Gestão de Resíduos - Indicadores Ambientais:

2005 2004 Variação 05/04 2003

Quantidade de resíduos por unidade de

produto produzida (t/t) 0,0272 0,0274 -0,4% 0,0270 Total de resíduos encaminhados para

valorização (t) 3.214 3.184 +1,0% 3.119

Taxa de valorização de resíduos 71,3% 74,2% -2,9pp 63,3%

Nota: os indicadores relativos a 2003 e 2004 foram actualizados pela inclusão da unidade produtiva de Knorr.

A redução da taxa de valorização de resíduos em 2005 resultou de um incremento de resíduos parra aterro resultantes da desactivação de um armazém e da alteração, por imperativo do processo de reciclagem, do destino de resíduos anteriormente encaminhados para valorização.

Gestão dos Efluentes Líquidos

Os efluentes líquidos provenientes do sector industrial representam uma das áreas com impacte ambiental relevante. De forma a reduzi-lo, e a assegurar o

cumprimento dos limites legais, a FimaVG e a IgloOlá possuem um Sistema de Pré- Tratamento dos efluentes gerados, que são posteriormente encaminhados para o colector municipal. O principal objectivo é a optimização das actuais condições de funcionamento da Estação de Pré-Tratamento de Águas Residuais Industriais (EPTARI), com recurso a empresas especializadas, no sentido de baixar a carga poluente dos referidos efluentes líquidos.

Na fábrica da LeverElida, as acções que visaram a redução de geração de efluentes líquidos foram desenvolvidas de forma integrada, abrangendo o consumo de água, a geração de efluentes líquidos e os processos fabris. Os efluentes líquidos industriais são reutilizados no processo produtivo.

Na IgloOlá, a temática da contaminação do efluente industrial com matéria orgânica resultante do processo foi reforçada nas acções de formação ministradas aos contratados, no sentido da implementação das boas práticas.

Gestão dos Efluentes Líquidos - Indicadores Ambientais:

2005 2004 Variação 05/04 2003

Quantidade total de efluentes líquidos industriais por unidade de produto produzida (103 m3)

138,5 147,6 -6,1% 176,2

Nota: os indicadores relativos a 2003 e 2004 foram actualizados pela inclusão da unidade produtiva de Knorr.

Gestão de Emissões para a Atmosfera

Nas Companhias da Indústria que possuem fontes fixas de emissões para atmosfera, procede-se a uma monitorização dos parâmetros relevantes com o objectivo de garantir o cumprimento da legislação.

Controlo do Ruído

As Companhias da área da Indústria asseguram o cumprimento dos limites de emissão de ruído para o Ambiente, não havendo, em 2005, nenhuma acção extraordinária a destacar.

Critérios Ambientais na Construção e Remodelação de Unidades

Na Indústria, os projectos e/ou alterações ao processo produtivo incluem uma avaliação de aspectos ambientais, por forma a que questões como a segregação de resíduos ou a gestão de efluentes líquidos estejam salvaguardadas, quer durante a execução da obra, quer no arranque e funcionamento da nova instalação. Em todas as instalações com gases refrigerantes, são conhecidos os tipos de gases e as quantidades instaladas, incluindo-se estes aspectos na realização dos projectos de construção e de remodelação de unidades.

Adopção de Boas Práticas pelos Colaboradores

Na formação inicial dada aos novos colaboradores, a temática ambiental é incluída com o objectivo da adopção generalizada de boas práticas nesta matéria. Realizam-

se também, periodicamente, acções de formação/sensibilização ambiental envolvendo todos os colaboradores, das quais se destacam, em 2005:

ƒ A consolidação, na LeverElida, da política de formação ambiental, com o aprofundamento dos conteúdos nesta área nas induções de Segurança e Ambiente para trabalhadores temporários;

ƒ O alargamento das acções de sensibilização de carácter geral aos prestadores de serviços, designadamente em contenção de derrames, manuseamento de substâncias químicas e segregação de resíduos;

ƒ A realização, na IgloOlá, de acções de sensibilização dos colaboradores, no sentido de melhorar a prática de segregação de resíduos.

A Metodologia Total Productive Maintenance (TPM)

Actualmente, as Companhias do sector da Indústria estão a implementar a metodologia TPM, na qual o Ambiente e a Segurança se assumem como eixos centrais. Visando a optimização de processos, a metodologia tem como objectivo final a obtenção de:

ƒ Zero perdas (contribuindo para uma utilização racional dos recursos naturais e a redução/reutilização dos resíduos gerados);

ƒ Zero defeitos; ƒ Zero acidentes.

Depois de, em 2004, a FimaVG e a IgloOlá terem obtido o nível II do “TPM - Award for Excellence in Consistence TPM Commitment 2004 First Category”, também a Víctor Guedes obteve o mesmo nível, em Dezembro de 2005.

Na IgloOlá, a criação de um novo pilar de TPM específico para a Energia reflecte a importância dada à redução dos consumos nessa vertente.

Critérios Ambientais na Selecção dos Fornecedores e Prestadores de Serviços

No grupo de Companhias da Indústria, os critérios de selecção dos fornecedores incorporam uma componente ambiental, concretizada através da comunicação das preocupações e políticas nesse âmbito, bem como da oferta de apoio na implementação de acções e da ferramenta de auditoria. Os fornecedores em fase de selecção são avaliados segundo os mesmos critérios das fábricas do Grupo e convidados a adoptar programas de Gestão Ambiental. Na LeverElida, o procedimento aplicado em toda a Europa aos fornecedores regionais é também utilizado em Portugal, sendo considerados critérios de avaliação do planeamento, implementação e controlo das actividades de Gestão Ambiental.

De forma a garantir que os fornecedores desenvolvem a sua actividade tendo em consideração o desempenho ambiental mais adequado, as Companhias da área da Indústria dispõem de critérios de selecção e realizam auditorias aos fornecedores e outros prestadores de serviços. Em 2005, foram realizadas 27 auditorias ambientais a fornecedores.

Na IgloOlá, passaram a ser consideradas questões relacionadas com o Ambiente nas auditorias habitualmente realizadas a fornecedores e co-packers.

Procurando assegurar uma co-responsabilização dos seus fornecedores com a Qualidade e a Segurança dos consumidores, a Gestão Ambiental e a Segurança e

Saúde no Trabalho, elevando os respectivos níveis de comprometimento, a fábrica da LeverElida desenvolve um programa de gestão, envolvendo os oito fornecedores