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TELE CENTRO SUL PARTICIPAÇÕES S.A.

14.01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Geral

As informações financeiras selecionadas apresentadas abaixo devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e as notas anexas. As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram auditadas pela Delloite Touche Tohmatsu em 1998 e pela KPMG Peat Marwick em 1996 e 1997, e seus relatórios sobre tais demonstrações aparecem em outros lugares nesse Relatório Anual.

Os parágrafos seguintes discutem alguns aspectos importantes da apresentação de informações financeiras selecionadas e das Demonstrações Financeiras Consolidadas. Esses aspectos devem ser mantidos em mente durante a avaliação de certas informações financeiras e na leitura da “Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e Resultado das Operações”.

GAAP Brasileiro e GAAP Americano

As Declarações Financeiras Consolidadas são preparadas de acordo com o GAAP brasileiro, que é diferente em certos aspectos materiais de alguns princípios contábeis geralmente aceitos no GAAP americano. Veja Nota 30 das Demonstrações Financeiras Consolidadas para um resumo das diferenças entre GAAP brasileiro e GAAP americano, uma reconciliação do patrimônio líquido GAAP americano em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998 e o lucro líquido dos anos de 1997 e 1998.

Apresentação da Demonstração de Resultados de 1998

A Demonstração de Resultados Consolidada da Companhia no ano de 1998 reflete as operações de cada Subsidiária no ano de 1998 e as operações da Empresa Holding no período de 28 de fevereiro de 1998, data efetiva do estabelecimento da Companhia pela cisão da Telebrás, até 31 de dezembro de 1998.

Mudanças na Metodologia Contábil em 1998

Antes de 1º de janeiro de 1998, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e, a menos que contrariamente especificadas, todas as informações financeiras incluídas nesse Relatório Anual reconhecem certos efeitos da inflação e são corrigidos em reais de acordo com o poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997, de acordo com o GAAP brasileiro usando o método de correção integral. A Companhia usou o IGP-M para preparar suas demonstrações financeiras em 1996 e 1997. Veja “Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e Resultados das Operações – Efeitos das Mudanças na Apresentação das Demonstrações Financeiras em 1998”. Ganhos ou perdas inflacionários de ativos e passivos monetários foram alocados à correspondente conta de receita ou despesa nas Demonstrações de Resultados Consolidadas.

Para 1998, a Companhia não usa mais o método de correção integral para preparar suas demonstrações financeiras. As Demonstrações Financeiras Consolidadas do ano de 1998 são apresentadas em reais e não reconhecem efeitos de inflação subsequentes a 31 de dezembro de 1997. Os balanços corrigidos de ativos e passivos não monetários de 31 de dezembro de 1997, que refletem a inflação até a data, foram usados como balanços iniciais para 1998. As demonstrações financeiras dos períodos e datas anteriores que foram corrigidos em 31 de dezembro de 1997, não foram corrigidos novamente.

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

A formação da Empresa Holding e a transferência de ativos e passivos das subsidiárias para as empresas cindidas foram consideradas como reorganização de entidades sob controle comum de maneira similar a um conjunto de participações . Nos anos de 1996 e 1997, os negócios de telefonia fixa das subsidiárias foram apresentados como operações contínuas e os negócios de telefonia celular foram apresentados como operações descontinuadas. Os ativos e passivos dos negócios de telefonia celular foram apresentados como ativos líquidos de operações descontinuadas e foram transferidas para as empresas cindidas conforme seu custo histórico indexado. As receitas e despesas associadas com tais ativos e passivos também foram passados para as empresas cindidas. Registros de receitas dos negócios de telefonia celular das subsidiárias foram mantidos historicamente. De acordo com tais registros, certas quantias foram passadas nos períodos anteriores a 1998 indicados abaixo. O Caixa e certas dívidas não específicas relacionadas aos negócios de telefonia celular das subsidiárias não podiam ser separados das subsidiárias antes de 31 de dezembro de 1997. Como resultado, antes de 1º de janeiro de 1998, a receita e despesa financeira relacionada aos negócios de telefonia celular não podiam ser identificados e o lucro de operações descontinuadas foram apresentados antes da receita e despesa financeira não alocadas e antes do imposto de renda.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas não são necessariamente indicativos do que a condição financeira e os resultados das operações da Companhia poderiam ter sido se as empresas cindidas houvessem se tornado entidades legais separadas antes de 1998. Veja “Descrição do Negócio – Histórico” e Notas 2(b) e 2(f) das Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Na reunião dos acionistas da Telebrás em 22 de maio de 1998, ficou estabelecido o patrimônio líquido das Novas Empresas Holding e a cada uma foi repassada uma porção dos lucros acumulados da Telebrás. A Telebrás manteve lucros acumulados suficientes para pagar certos dividendos e outras quantias. O saldo dos lucros acumulados da Telebrás foi repassado a cada uma das Novas Empresas Holding na proporção do total de ativos líquidos repassados a cada empresa. Os lucros acumulados repassados não representam os lucros acumulados históricos das Novas Empresas Holding. Os lucros acumulados repassados para a Companhia resultaram em um aumento de R$268,1 milhões em relação aos lucros acumulados históricos das Subsidiárias. Veja Nota 2a das Demonstrações Financeiras Consolidadas. A quantia de lucros acumulados passível de distribuição da Empresa Holding inclui lucros acumulados repassados a ela na cisão da Telebrás.

Em 1996 e 1997, as “participações minoritárias” nas Demonstrações Financeiras Consolidadas refletem a participação dos acionistas que não a Telebrás nas Subsidiárias. Em 1998, as “participações minoritárias” refletem a participação dos acionistas que não a Empresa Holding nas Subsidiárias.

Diferenças das Demonstrações Financeiras Publicadas no Brasil

As notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem a reconciliação do patrimônio líquido e lucro líquido conforme apresentado nas Demonstrações Financeiras Estatutárias Consolidadas de acordo com a Lei Brasileira das S.A. (as “Demonstrações Financeiras Estatutárias”). As Demonstrações Financeiras Estatutárias são a base para determinação de dividendos e impostos. Nem as Demonstrações Financeiras Consolidadas, nem as Demonstrações Financeiras Estatutárias feitas para o ano de 1998 incluem correções. As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem correções e atualizações de moeda constante apenas para os anos anteriores ao de 1998. As Demonstrações Financeiras Estatutárias incluem correções apenas para os anos anteriores a 1995. As Demonstrações Financeiras Estatutárias também diferem das Demonstrações Financeiras Consolidadas em respeito a certas reclassificações e apresentação de informações comparativas. Os dois métodos de apresentação também diferem significativamente na maneira de consolidar os resultados

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das operações no período de dois meses anterior à constituição da Empresa Holding em 28 de fevereiro de 1998. Veja Nota 2(f) das Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Informações Financeiras Selecionadas

31 de dezembro de

1994 1995 1996 1997 1998

(em milhares de reais (1), com exceção dos dados por ação)

Dados da Demonstração de Resultado do Exercício:

GAAP brasileiro:

Receita operacional líquida dos serviços de telecomunicações

...

1.638.540 1.593.701 2.079.975 2.355.612 2.604.955 Custo dos serviços prestados

... (954.183) (997.632) (1.111.096) (1.238.991) (1.461.586) Lucro bruto... 684.357 596.069 968.879 1.116.621 1.143.369 Despesas operacionais ... (419.037) (377.865) (394.711) (462.005) (634.358) Lucro operacional antes da receita/despesa

financeira ... 265.320 218.204 574.168 654.616 509.011 Despesa financeira alocada(2)... (17.697) (10.125) (34.864) - Receita financeira líquida... - - - - 94.915 Receita operacional (3)... 265.320 200.507 564.043 619.752 603.926 Despesa não operacional líquida...

...

(4.134) (1.348) (16.433) (25.094) (69.815) Participação dos empregados nos

lucros... ...

(6.037) (8.475) (17.068) (26.524) (18.852) Receita das operações

contínuas(4)...

255.149 190.684 530.542 568.134 -

Receita das operações celulares descontínuas...

- 149.135 297.274 341.636 -

Receita financeira não alocada.(5)...

31.076 40.418 60.612 61.913 -

Despesa financeira não alocada(5)... ...

(25.930) (3.678) (1.488) (2.870) -

Lucro antes dos impostos e das participações minoritárias ... 260.295 376.559 886.940 968.813 515.259 Lucro e contribuição social... (73.976) (164.519) (231.713) (266.949) (155.478) Lucro antes das participações

minoritárias...

186.319 212.040 655.227 701.864 359.781

Participação minoritária (28.335) (26.910) (92.925) (138.599) (85.561)

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

Ganhos por milhares de ações - - - - 0,82

Dividendos por milhares de ações - - - - 0,22

U.S. GAAP:

Lucro antes das operações contínuas(4) 603.654 657.448 260.312

Lucro antes das operações descontínuas(4) 311.076 362.585 -

Lucro líquido 619.298 673.742 379.647

Lucro líquido por milhares de ações:

Ações ordinárias - básicas 1,93 2,10 0,93

Ações ordinárias - diluídas 1,75 1,98 0,91

Ações preferencias - básicas 1,93 2,10 1,28

Ações preferencias - diluídas 1,75 1,98 1,26

(1) Apresentada em reais de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1º de janeiro de 1998. Veja Nota 2(c) das Demonstrações Financeiras Consolidadas.

(2) Para 1995, 1996 e 1997, despesa financeira alocada as operações contínuas.

(3) Para períodos anteriores a 1998, receita operacional decorrentes das operações contínuas antes das despesas/receitas financeiras.

(4) Antes da despesas/receitas financeiras não alocadas, juros e participação minoritária.

(5) Receita e despesa financeira não alocada representa aquelas que não podem ser alocadas entre as operações contínuas e descontínuas.

1994 1995 1996 1997 1998

(em milhares de reais (1), com e xceção dos dados por ação)

Dados do Balanço Patrimonial GAAP brasileiro:

Imobilizado líquido ... 5.027.354 5.401.864 5.963.131 6.444.519 7.003.333 Ativo total ... 5.924.108 6.399.994 7.530.147 8.480.956 8.404.332 Empréstimos e financiamentos - curto

prazo ...

109.218 63.383 104.191 110.414 10.165

Empréstimos e financiamentos - longo prazo ... 149.868 125.996 142.354 183.994 18.865 Patrimônio líquido ... 3.916.200 4.348.528 4.968.654 5.410.826 5.455.618 U.S. GAAP: Imobilizado líquido ...5.620.157 6.050.932 6.555.773 Ativo total ...7.378.435 8.300.284 8.244.562

Empréstimos e financiamentos - curto prazo...91.002 168.659 10.165

Empréstimos e financiamentos - longo prazo...142.354 110.051 18.865

Patrimônio líquido ...5.027.058 5.320.650 5.064.464 (1) Apresentados em reais de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para qualquer data anterior a 1º de janeiro de 1998. Veja Nota 2(c) das Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Taxas de Câmbio

A Empresa Holding pagará dividendos em espécie e fará outras distribuições em espécie em respeito às Ações Preferenciais em moeda brasileira. Assim sendo, flutuações na taxa de câmbio afetarão as quantias em dólares recebidas pelos acionistas de ADSs na conversão, pelo Depositário, de dividendos e distribuições em moeda brasileira para as Ações Preferenciais representadas pelas ADSs. Flutuações na taxa de câmbio

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

entre o real e o dólar também afetarão o equivalente em dólares do preço das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras. Essas flutuações também podem afetar o resultado das operações da Empresa Holding. Veja “Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e Resultados das Operações – Efeitos da Inflação”. A Empresa Holding não faz operações de hedge de suas obrigações sob suas dívidas em moedas estrangeiras.

Existem dois mercados de câmbio legais no Brasil, o mercado de taxa comercial (o “Mercado Comercial”) e o mercado de taxa de câmbio flutuante (o “Mercado Flutuante”). O Mercado Comercial é reservado primariamente para transações estrangeiras de troca e transações que geralmente requerem aprovação prévia de autoridades monetárias brasileiras, tais como compra e venda de investimentos registrados por pessoas estrangeiras ou remessas relacionadas de fundos estrangeiros. Compra e venda de moeda estrangeira em Mercado Comercial podem ser feitas apenas através de uma instituição financeira no Brasil autorizada a comprar e vender moedas estrangeiras no mercado. A “Taxa de Mercado Flutuante” é a taxa de venda prevalecente para moeda brasileira em dólares aplicável a transações onde a Taxa de Mercado Comercial não se aplica, conforme estabelecido pelo Banco Central. Antes da implementação do Plano Real, as cotações de Mercado Comercial e Mercado Flutuante por vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do real, as duas cotações não têm diferido significativamente. Entretanto, não é possível assegurar que não haverá diferenças significativas entre as duas cotações no futuro. Ambas são livremente negociadas mas são fortemente influenciadas pelo Banco Central.

Entre março de 1995 e janeiro de 1999, o Banco Central manteve uma banda dentro da qual a taxa de câmbio entre o real e o dólar flutuava, e o Banco Central intervinha no mercado de câmbio de tempos em tempos. De 20 de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 1998, a banda era entre R$ 1,12 e R$ 1,21 para US$1,00. No início de janeiro de 1999, o Banco Central desvalorizou o real alterando a banda na qual o real comercializava, mas, subseqüentemente, interveio e manteve a banda. Em 15 de janeiro, o Banco Central anunciou a possibilidade do real poder flutuar em função extrema volatilidade. Veja “Descrição do Negócio – Ambiente Econômico Brasileiro”.

A tabela seguinte apresenta as Cotações do Mercado Comercial (até 21 de fevereiro de 1995) e as taxas over (a partir de 22 de fevereiro de 1995) expressas em reais por dólar nos períodos indicados.

Fim do Média do

Período período período (1) Máximo Mínimo

1994 ... 0,8460 0,6450 1,0000 0,1186 1995 ... 0,9722 0,9228 0,9722 0,8450 1996 ... 1,0393 1,0080 1,0413 0,9733 1997 ... 1,1165 1,0805 1,1166 1,0394 1998 ... 1,2085 1,1640 1,2090 1,1160 1999 (a partir de 31 de maio)... 1,7340 1,8553 2,2000 1,2074

(1) A média das cotações do último dia de cada mês no período.

Em 18 de junho de 1999, a Cotação de Mercado Comercial era de R$ 1,7485 para US$1,00.