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TELE CENTRO SUL PARTICIPAÇÕES S.A.

14.01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Serviços

Geral

Os serviços de telefonia fixa oferecidos pela Companhia a seus clientes consistem de (i) serviço local, incluindo instalação, assinatura básica mensal, serviço medido e telefones públicos; (ii) serviço de longa distância intra-regional, (iii) serviços de rede, incluindo interconexão e aluguel de equipamento; (iv) transmissão de dados; e (v) outros serviços. Até abril de 1998, a Companhia recebia receita por chamadas de longa distância interestadual e internacional sob um acordo de partição de receita com a Embratel. Veja “– Serviço Inter-Regional e Internacional”. A receita de interconexão que a Companhia recebe inclui tarifas pagas pela Embratel, prestadoras de serviços celulares e outras empresas de telecomunicações para uso da rede da Companhia. As taxas que a Companhia recebe da Embratel são consideradas como remuneração pelo uso da rede e as taxas pagas a outras prestadoras de serviços de telecomunicações são consideradas como pagamento por serviços inter-redes. Veja “– Serviços Prestados a Embratel”, “– Serviços de Rede” e “Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e Resultado das Operações – Serviço Não- Local”. Em julho de 1999, a Companhia será autorizada a prestar serviços de longa distância interestaduais entre os estados da Região. A Companhia não vende, aluga ou fornece equipamentos telefônicos, como telefones ou placas de comutação. A partir do ano 2002, a Companhia poderá obter autorização para prestar serviços de longa distância inter-regional e internacional, desde que ela tenha cumprido certas obrigações estabelecidas nas Concessões. Veja “– Competição” e “– Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações – Obrigações das Empresas de Telecomunicações”.

A tabela seguinte mostra a receita da Companhia por tipo de serviço nos anos indicados. As tarifas da Companhia para cada categoria de serviço são discutidas abaixo, em “Tarifas”. Tendências e acontecimentos que afetam a receita operacional da Companhia são discutidos abaixo, em “Item 9. Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e do Resultado da Operações”.

31 de dezembro de

1996 1997 1998

(em milhões de reais constantes) (1) Serviço local ... 872,9 1.274,3 1.556,5 Serviço de longa distância intra -regional ... 600,1 517,8 492,3 Serviço de longa distância inter-regional ... 709,4 573,8 142,2 Serviço de longa distância internacional ... 74,4 65,3 15,3 Serviços de rede ... 344,9 524,7 997,8 Transmissão de dados ... 99,7 89,8 122,6 Outros ... 35,9 40,5 27,6 Total ... 2.737,3 3.086,2 3.354,3 Impostos e deduções ... (657,3) (730,6) (749,3) Receita operacional líquida ... 2.080,0 2.355,6 2.605,0

(1) Em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. Serviço Local

O serviço local inclui, principalmente, instalação, assinatura básica mensal, serviço medido e telefones públic os. O serviço medido inclui todas as chamadas originadas e terminadas dentro da mesma área local da Região (“chamadas locais”). A Companhia é a única prestadora de serviço local na Região. Porém, de acordo

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com a Regulamentação de Telecomunicações, a Anatel é obrigada a licitar licença para uma nova prestadora de serviços de telefonia fixa local na Região. A Anatel anunciou que conduzirá um leilão no terceiro trimestre de 1999 para entregar as novas licenças. Veja “Competição”.

A Companhia possui e opera telefones públicos em toda Região. Em 31 de dezembro de 1998, a Companhia tinha 97.900 telefones públicos, dos quais 88% eram operados por cartões pré-pagos. A meta da Anatel requer que a Companhia aumente o número de telefones públicos para 116.900 até o final do ano de 1999. Veja “Rede e Equipamentos – Expansão da Rede” e “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações - Obrigações das Empresas de Telecomunicações - Expansão da Rede - Plano Geral de Metas de Universalização”.

A Companhia presta uma variedade de outros serviços locais que inclui correios de voz e fax, serviço de espera, siga-me, conferência, discagem rápida e identificação de chamadas (ID).

Serviço de Longa Distância Intra -Regional (Intra-Estaduais e Interestaduais)

Cada estado da Região é dividido em um número de áreas locais. Chamadas de uma área local na Região para outra são consideradas “chamadas de longa distância intra-regionais”. O serviço de longa distância intra-regional inclui chamadas de longa distância intra-setoriais (chamadas dentro de um mesmo setor da Região) e chamadas de longa distância interestaduais (chamadas entre estados dentro da Região). Antes da Cisão, cada Subsidiária era a provedora exclusiva do serviço de longa distância originado e terminado dentro de sua área de concessão. Cada área de concessão coincidia aproximadamente com um estado, então, de maneira geral, cada Subsidiária era a provedora exclusiva do serviço de longa distância intra-estadual em seu estado. A Embratel era a provedora exclusiva do serviço de longa distância entre estados. Em julho de 1999, a Embratel e a Bonari serão autorizadas a prestar o serviço de longa distância intra-estadual nos estados da Região e a Companhia será autorizada a prestar o serviço de longa distância interestadual entre estados da Região. A Companhia está expandindo sua rede para prover o serviço de longa distância interestadual na Região, enquanto que Embratel e Bonari estão expandindo suas redes para prover o serviço de longa distância intra-estadual. Até que a Companhia complete esta expansão, ela deverá alugar os equipamentos de transmissão da Embratel para completar as chamadas de longa distância interestaduais entre estados da Região. A administração da Companhia espera completar a expansão de sua rede durante o quarto trimestre de 1999.

Serviço Inter-Regional e Internacional

O serviço de longa distância inter-regional consiste de chamadas entre um ponto dentro da Região e um ponto do Brasil fora da Região. O serviço de longa distância internacional consiste de chamadas entre um ponto dentro da Região e um ponto fora do Brasil. A Companhia não está autorizada a fornecer serviços de longa distância inter-regional e internacional. A partir de 2002, a Companhia poderá obter autorização para prestar tais serviços, desde que tenha cumprido certas obrigações estabelecidas nas Concessões. Veja “Competição” e “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações - Obrigações das Empresas de Telecomunicações”.

Antes de abril de 1998, a Embratel e as outras operadoras subsidiárias do Sistema Telebrás dividiam a receita das chamadas saintes de longa distância inter-regionais e internacionais. O sistema de partição da receita com a Embratel foi estabelecido para equilibrar o retorno do investimento das outras subsidiárias operacionais. Sob esse sistema, a Companhia retinha uma percentagem fixa das tarifas cobradas dos clientes

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para chamadas saintes de longa distância inter-regional e internacional e pagava o saldo para a Embratel. A Companhia não recebia nenhuma receita das chamadas de longa distância inter-regional ou internacional terminadas na Região. O percentual médio retido pelas Subsidiárias foi de 78% em 1996 e 74% em 1997.

Em abril de 1998, o sistema de partição de receita entre a Embratel e as outras subsidiárias operacionais foi descontinuado. A Companhia não mais reconhece receitas de serviços interestaduais e internacionais. O relacionamento da Companhia com a Embratel é agora governado por acordos de interconexão sob os quais a Embratel paga à Companhia tarifas pelo uso de sua rede. Veja “Remuneração do Uso da Rede”.

Serviços Prestados a Embratel

Em abril de 1998, a Companhia firmou um acordo de interconexão com a Embratel, regulado pela Anatel, sob os quais a Embratel paga à Companhia tarifas por minuto por chamadas de longa distância feitas pela Embratel que são originadas ou completadas usando a rede local da Companhia. A Companhia também recebe da Embratel uma tarifa suplementar por minuto chamada Parcela Adicional de Transição (“PAT”). A PAT foi implementada em abril de 1998 de modo a reduzir o impacto da descontinuação do acordo de partição da receita entre a Companhia e a Embratel. Veja “– Serviço Inter-Regional e Internacional”. A PAT será gradualmente eliminada até 30 de junho de 2001. Em janeiro de 2000, a Companhia reverá seus acordos de interconexão com a Embratel e começará a cobrar da Embratel pelos serviços de faturamento.

Serviços de Rede

A Companhia fornece acesso a suas redes para outras prestadoras de serviços de telecomunicações e aluga equipamentos de rede para outras prestadoras de serviços de telecomunicações e clientes corporativos.

O uso de serviços de interconexão da Companhia cresceu como resultado da cisão dos negócios de telefonia celular das Subsidiárias, da privatização das Empresas do Sistema Telebrás e do advento da competição no setor de telecomunicações no Brasil. As provedoras de serviços celulares, a Embratel e certas operadoras de serviços de trunking, interconectam-se com a rede da Companhia para receber chamadas originadas na rede da Companhia, para completar chamadas terminadas na rede da Companhia e para conectar centrais de comutação com a rede da Companhia e para alugar certos equipamentos da Companhia. A Companhia presta serviços de interconexão para nove provedoras de serviço celular que foram cindidas das Subsidiárias, três provedoras de serviço celular de banda B e operadoras de serviço de trunking.

As prestadoras de serviços de telecomunicações são obrigadas a fornecer serviços de interconexão de maneira não discriminatória. Sujeitas a certas determinações, elas são livres para negociar os termos de seus acordos de interconexão mas, se uma das partes falhar em chegar a um acordo, a Anatel irá estabelecer os termos de interconexão. Veja “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações - Obrigações das Empresas de Telecomunicações - Interconexão” e “Regulamentação da Industria Brasileira de Telecomunicações - Regulamentação de Tarifas”. Os termos de interconxão, particularmente preços e exigências técnicas, podem afetar os resultados das operações da Companhia, seu ambiente competitivo e sua necessidade de investimento.

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A Companhia fornece serviços de comunicação de dados em baixa e alta velocidade através de circuitos privados alugados. A partir de 1998, a Companhia investiu em capacidade de comunicação de dados, em resposta a crescente demanda no Brasil por serviços que requerem alta velocidade, circuitos digitais de linhas dedicadas e comutadas como dados, imagem e transmissão de texto, redes corporativas, acesso à Internet e vídeo conferência.

Os serviços de comunicação de dados geraram uma receita de R$122,6 milhões durante 1998. A rede da Companhia oferece vários serviços de comunicação de dados diferentes, como aluguel de linhas, rede de pacote (X.25), frame relay e Protocolo de Internet. A Companhia também oferece serviços de comunicação de dados usando a infra -estrutura pública e fornece acesso à rede de comunicação de dados da Embratel. A Companhia está instalando 8,000 portões de acesso adicionais para aumentar a capacidade da Companhia de fornecer serviços de comunicação de dados. Em 31 de dezembro de 1998, a Companhia tinha um total de 31.961 portões de acesso em serviço (28.388 dedicados e 3.573 comutados).

Outros Serviços

A Companhia oferece uma variedade de serviços de telecomunicações que vão além do serviço básico de telefone, incluindo serviços de valor adicionado (900, siga-me, correio de voz, espera), serviços relativos a Internet (acesso ao Protocolo de Internet, acesso a E-mail), propaganda em Páginas Amarelas e propagandas em cartões para telefones públicos. A Telebrasília e a Telegoiás também têm redes híbridas de cabos coaxiais que permitem transmissão de televisão a cabo e serviços interativos. Entretanto, as provedoras de serviços de telecomunicações estão proibidas de fornecer serviços de televisão a cabo. A Companhia espera que o aumento da competição entre provedoras desse serviço venha a resultar em uma maior demanda por sua rede.

Qualidade do Serviço

A tabela seguinte apresenta informações sobre qualidade do serviço nos períodos indicados. 31 de dezembro de

1994 1995 1996 1997 1998