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TELE CENTRO SUL PARTICIPAÇÕES S.A.

14.01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Tarifas Locais

A receita de serviço local da Companhia consiste principalmente nas tarifas de ativação e instalação, tarifas de assinatura mensal, tarifas de serviço medido e tarifas de telefone público. Usuários de serviço medido residenciais e não residenciais, pagam por chamadas locais de acordo com o uso. O uso é medido em pulsos. (Pulsos ocorrem no sistema de varredura a cada quatro minutos na maioria das chamadas locais e a cada sessenta segundos nas chamadas locais feitas entre municípios.) Pulsos de varredura são gravados independentemente de quando as ligações individuais são feitas. Adicionalmente aos pulsos de varredura, o sistema grava um pulso para cada chamada quando a chamada é completada. Depois do primeiro pulso, apenas os pulsos de varredura são usados para determinar o preço de uma chamada. Como resultado, o tempo entre o primeiro pulso e o segundo pulso (de varredura) pode variar. Por exemplo, para uma chamada cobrada usando um pulso de quatro minutos , o tempo entre o primeiro pulso e o segundo (pulso de varredura) pode variar entre um segundo e quatro minutos.

Os preços de chamadas locais normais em dias de semana, são determinados pela multiplicação do número de pulsos pelo preço por pulso. Para chamadas feitas qualquer dia entre meia -noite e seis da manhã, aos sábados entre duas da tarde e meia -noite, durante todo o dia de domingo e feriados, é cobrado apenas um pulso, independente da duração da chamada. Cada cliente recebe um total de 90 pulsos gratuitos por mês. Os preços de serviços medidos são os mesmos para todos os clientes.

Desde maio de 1997, a tarifa de assinatura mensal (incluindo impostos) tem sido de R$13,82 para clientes residenciais, R$20,73 para clientes comerciais e R$27,64 para usuários de sistemas de PBX e o preço de um pulso (incluindo impostos) tem sido R$0,08. A tabela seguinte mostra informações sobre as tarifas de assinatura e serviço medido da Companhia para serviç o de telefone local nos períodos indicados.

31 de dezembro de 1996 1997 1998

(em reais) (1) Tarifas médias dos serviços de telefonia local (2):

Assinatura básica:

Residencial ... 3,00 7,78 10,00 Comercial ... 10,46 13,50 15,00 Serviço medido (por pulso local) ... 0,038 0,054 0,058

(1) Em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. (2) Média das tarifas médias mensais, líquido de impostos.

A Companhia cobra uma taxa de instalação de R$80 pela instalação de uma nova linha e uma taxa de R$48 quando o cliente muda de endereço. Até maio de 1997, sob um sistema chamado “autofinanciamento”, cada cliente pedindo instalação de uma linha era obrigado a investir em ações da Telebrás ou de suas subsidiárias. A quantia a ser investida variava com o tempo, mas era substancial. O autofinanciamento foi eliminado em 1997, e a taxa de instalação, que era inicialmente R$300, foi reduzida para R$80 em outubro de 1997, em março de 1998, para R$50 e voltou para R$80, em maio de 1999.

Tarifas de Longa Distância Intra -Regionais

As tarifas para chamadas de longa distância intra -regionais são computadas de acordo com o período do dia e dia da semana, duração e distância da chamada e também variam dependendo da utilização ou não de

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s erviços especiais, como assistência de telefonista. Algumas chamadas intra-regionais feitas dentro do mesmo código de área, podem ser medidos por pulsos. Tarifas de longa distância nacionais (intra -regionais ou inter- regionais ) são uniformes em todo Brasil. Veja “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações – Regulamentação de Tarifas”. A tabela seguinte mostra informações sobre as tarifas de longa distância nacional da Companhia durante os períodos indicados.

31 de dezembro de 1996 1997 1998

(em reais) (1) Tarifas de longa distância nacional (2):

De 0 a 50 km ... 0,42 0,32 0,32 De 50 a 100 km ... 0,70 0,54 0,54 De 100 a 300 km ... 1,07 0,81 0,81 Acima de 300 km ... 1,40 1,08 1,08

(1) Em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. (2) Tarifas de chamadas de longa distância nacional, com 3 minutos de duração entre as 9:00 h e 12:00 h e 14:00 h e 18:00 h (períodos de pico) durante dias de semana, líquidas de impostos.

Tarifas de Uso da Rede

A receita da Companhia com serviços de rede consiste em duas categorias básicas: pagamentos de outras provedoras de serviços de telecomunicação baseados na tarifa por minuto de chamadas completadas usando a rede da Companhia e pagamentos de outras provedoras de serviços de telecomunicações, com base contratual, para uso de parte da rede da Companhia. Outras provedoras de serviços de telecomunicações pagam a Companhia uma tarifa por minuto pelo uso da rede para completar chamadas na rede da Companhia. A tarifa de uso da rede varia dependendo se a provedora de serviços de telecomunicações usa a rede local ou de longa distância da Companhia. Similarmente, a Companhia paga outras provedoras de telefonia fixa uma tarifa pelo uso da rede para completar chamadas em suas redes para chamadas fora da área de concessão. Os termos e condições de interconexão são livremente negociados entre as partes, sujeitas a um teto estabelecido pela Anatel. Se a Companhia oferece a qualquer empresa uma tarifa inferior ao teto, deve oferecer essa mesma tarifa a qualquer outra empresa interessada.

O serviço de telefonia celular no Brasil, ao contrário da América do Norte, é oferecido de maneira que quem faz a chamada paga. Sob essa política, o assinante de serviço celular paga tarifas de uso somente pelas chamadas feitas pelo seu aparelho e não por chamadas recebidas. Chamadas recebidas pelo assinante de serviço celular são pagas pela parte que faz a chamada, de acordo com uma tarifa celular por minuto. Por exemplo, um cliente de serviço de telefonia fixa paga uma tarifa celular por minuto para chamadas feitas para uma linha de telefonia celular. A tarifa celular por minuto são geralmente VC1, para chamadas dentro de uma mesma área de cobertura, VC2, para chamadas fora da área de cobertura do assinante, e VC3, para chamadas fora da área de concessão em que o assinante está registrado. A Companhia cobra de seus clientes de telefonia fixa uma tarifa por minuto baseada nas tarifas VC1, VC2 e VC3 quando um cliente de telefonia fixa faz uma chamada para um assinante de telefonia celular. Por sua vez, a Companhia paga uma tarifa pelo uso de rede móvel das provedoras de serviços celulares.

A receita da Companhia com serviços de rede também inclui pagamentos de outras provedoras de serviços de telecomunicação estabelecidos por contratos de uso da rede da Companhia. Outras provedoras de serviços de telecomunicações, tais como provedoras de serviços de trunking e paging, podem usar a rede da

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Companhia para conectar a central de comutação à rede da Companhia. Algumas provedoras de serviços celulares usam a rede da Companhia para conectar as centrais de comutação celulares a estações rádio base. A Companhia também aluga linhas de transmissão, certa infra-estrutura e outros equipamentos para outras provedoras de serviços de telecomunicações.

A tabela seguinte mostra a média das tarifas por minuto cobradas pela Companhia para serviços de rede durante os anos indicados.

31 de dezembro de 1996 1997 1998

(em reais) (1)

Tarifa de uso da rede (local) ... 0,033 0,038 0,039 Tarifa de uso da rede (longa distância) ... 0,060 0,064 0,063 Tarifa por minuto para chamadas feitas para a rede celular:

VC1 ... 0,26 0,27 0,27 VC2 ... 0,58 0,58 0,58 VC3 ... 0,66 0,66 0,66

(1) Em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. Tarifas de Comunicação de Dados

A maioria da receita de serviços de comunicação de dados é gerada pelo aluguel de circuitos privativos. A receita consiste principalmente de tarifas nominais por acesso à rede de comunicação de dados e de tarifas de serviço medido com base na quantidade de dados transmitida. A partir de maio de 1997, as tarifas de aluguel de linha para circuitos privativos foram reduzidas em 42%. A tabela a seguir apresenta algumas informações sobre a tarifa média normal cobrada pela Companhia pelo aluguel de serviços de circuito privativos, durante os anos indicados.

31 de dezembro de 1996 1997 1998

(em reais constantes) (1) Tarifas médias para o aluguel mensal de linhas e circuitos:

Circuito local

4,8 Kbps ... 293,27 200,06 174,49 9,6 Kbps ... 448,93 223,81 174,49 64 Kbps ... 1.152,43 474,43 358,75 2 Mbps ... 8.312,51 5.284,49 4.545,11 Circuito de longa distância(2)

4,8 Kbps ... 1.790,20 962,53 750,00 9,6 Kbps ... 2.608,02 1.112,04 750,00 64 Kbps ... 5.940,72 2.335,00 2.028,76 2 Mbps ... 45.844,62 29.088,43 25.731,20

(1) Em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. (2) Média das tarifas médias mensais, líquidas de impostos, assumindo uma distância de transmissão entre 300 e 500 km e um período de contrato de 3 anos.

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O custo de todos os serviços de telecomunicações para o consumidor inclui uma variedade de impostos. O percentual médio de tais tarifas, como percentual da receita operacional bruta da Companhia, foi de 22.1% em 1998. O principal imposto é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”), aplicados pelos governos estaduais brasileiros com base em diferentes percentuais sobre a receita da prestação de serviços de telecomunicações. A alíquota aplicada nos Estados abrangidos pela Região é 25% para serviços de telecomunicações nacionais, exceto no Acre, ande esse percentual cai para 17% e no Mato Grosso, onde esse percentual é de 30%.

Outros impostos sobre receitas operacionais incluem duas taxas de contribuição federal, o Programa de Integração Social (“PIS”) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”). O percentual médio de todos esses impostos sobre a receita operacional bruta da Compan hia foi de 2,65% em 1998. As contribuições sociais aumentaram em 3,65% sobre a receita operacional bruta em fevereiro de1999, 1% dos quais pode ser usado para quitar contribuições sociais pagas sobre o lucro líquido durante o mesmo ano fiscal.

Faturamento e Cobrança

A Companhia envia para cada cliente uma conta telefônica mensal cobrindo todos os serviços prestados durante o período anterior. Os clientes são agrupados em ciclos de cobrança baseados na data em que a conta é emitida. A conta telefônica relaciona separadamente chamadas interurbanas, chamadas feitas para uma rede celular, serviços 800 e 900 e outros, tais como serviços de espera, correio de voz e siga-me. Os pagamentos são efetuados com base em acordos com diversos bancos, seja debitando a conta telefônica na conta corrente do cliente ou através do pagamento direto em banco.

De acordo com a lei brasileira, os clientes devem receber a conta com ao menos cinco dias de antecedência a data do vencimento e, caso não seja efetuado pagamento, a Co mpanhia deve esperar 30 dias após o vencimento para suspender o serviço por chamadas feitas e também enviar uma carta avisando sobre a suspensão 15 dias antes de fazê -lo. Caso a conta não seja paga, a Companhia pode também suspender o serviço de chamadas recebidas se o pagamento estiver com 60 dias de atraso.

Em 31 de dezembro de 1998, 7,1% dos valores de contas a receber estavam em atraso por mais de 30 dias e 2,8% estavam em atraso por mais de 90 dias. Para uma discussão das provisões para contas vencid as não pagas, veja “Discussão e Análise pela Administração da Condição Financeira e do Resultado das Operações – Resultados das Operações nos anos de 1996, 1997 e 1998 – Despesas Operacionais – Despesas Comerciais”.

Rede e Equipamentos Geral

A rede da Companhia inclui redes instaladas e centrais, uma rede de linhas de acesso conectando clientes às centrais, troncos conectando centrais e equipamento de transmissão de longa distância. Em dezembro de 1998, a rede regional de telefones da Companhia incluía aproximadamente 4,2 milhões de linhas instaladas, das quais 3,8 milhões eram linhas em serviço. Das linhas de acesso em serviço naquela ocasião, 69,5% eram linhas residenciais, 20,5% eram linhas comerciais e 2,6% eram linhas de telefone público. A transmissão de longa distância intra -regional é feita por uma rede de microondas e por cabos de fibra óptica. A

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administração da Companhia acredita que a demanda não atendida por serviços de telefonia fixa na Região é substancial. Em dezembro de 1998, 35% dos domicílios e 74% dos negócios da Região tinham serviço de telefone local. O período de espera do cliente pela instalação de uma nova linha varia significativamente dependendo da capacidade da central de comutação da localidade.

A tabela seguinte informa sobre a rede da Companhia nas datas e anos indicados. 31 de dezembro de

1994 1995 1996 1997 1998

Linhas de acesso instaladas (milhões) ... 2,4 2,8 3,1 3,6 4,2

Linhas de acesso em serviço (milhões) ... 2,2 2,5 2,8 3,2 3,8

Linhas de acesso em serviço médias no ano (milhões) ... 2,1 2,3 2,6 2,9 3,5

Linhas em serviço por 100 habitantes ... 8,3 9,3 10,2 11,3 13,4

Percentual de linhas instaladas conectadas a centrais digitais ... 41,6 55,2 63,6 74,2 75,5 Empregados por 1.000 linhas de acesso instaladas

... 6,6 5,2 4,6 3,3 3,1

Número de telefones públicos (milhares) ... 54,7 58,9 72,9 86,8 97,9

Pulsos locais no ano (bilhões) ... 9,3 9,3 9,5 9,9 11,5 Minutos de longa distância nacional no ano

(bilhões) ... 3,7 4,4 5,2 5,6 6,1 Minutos de longa distância internacional no ano

(milhões) ... 23,0 37,4 45,0 54,9 63,5 A Companhia começou a instalar centrais digitais em 1987. Comparados a antiga tecnologia analógica, sistemas digitais melhoram a qualidade e eficiência da rede, acomodam maiores níveis de tráfego, requerem menor manutenção e permitem que a Companhia ofereça uma variedade de serviços de valor adicionado, como aplicativos de voz, texto e dados. A partir de 1993, todas as linhas novas instaladas pela Companhia foram conectadas a centrais digitais e durante 1998, 17% de todas as linhas analógicas existentes foram convertidas para linhas digitais. Em 31 de dezembro de 1998, 75,5% de todas as linhas instaladas haviam sido conectadas a centrais digitais. Sob a Regulamentação de Telecomunicações, a rede local da Companhia deverá ser 75% digital até o ano 2000 e 100% digital até o ano 2006.

A Companhia começou a instalar cabos de fibra óptica em 1986. A fibra óptica possibilita uma maior capacidade de transmissão. Ao reduzir significativamente a perda de sinais e exigir ampliações menos frequentes, a fibra óptica reduz o custo de prestação de serviço e aumenta a confiabilidade do tráfego e da rede. Em 31 de dezembro de 1998, um total de 17.122 quilômetros de cabos de fibra óptica havia sido instalado para uso da rede da Companhia.

A Anatel autorizou a Companhia a usar a tecnologia Wireless Local Loop (“WLL”) em todas as localidades com menos de 50.000 habitantes ou em localidades com mais de 50.000 habitantes se a Empresa Espelho não demonstrar interesse. Outras provedoras em regime de competição com a Companhia também terão o direito de usar a tecnologia WLL em todas as localidades da Região. A Anatel também autorizou cada uma das Subsidiárias a explorar uma posição orbital geoestacionária cobrindo a Região, com exceção da Telemat, que solicitou à Anatel o cancelamento de tal direito. Veja “– Regulamentação da Indústria Brasileira

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de Telecomunicações – Obrigações das Empresas de Telecomunicações – Expansão da Rede – Plano Geral de Metas de Universalização”.

Em janeiro de 1998, a Companhia idealizou vários projetos para transformar os sistemas de transmissão intra-estaduais das Subsidiárias em uma rede capaz de prestar serviços de longa distância intra - regionais. A Companhia está em processo de integrar sua rede e otimizar seus portais para melhorar a transmissão intra-regional. (A Companhia espera completar a integração de sua rede intra-regional até outubro de 1999, mas a Companhia não pode assegurar que cumprirá essa meta.) A Companhia também planeja utilizar novas tecnologias como uma posição orbital de satélite e estabelecer parcerias estratégicas para expandir e diversificar a variedade de serviços oferecidos. A expansão planejada de sua rede permitirá que a Companhia cresça nacionalmente e internacionalmente, quando autorizada pela Anatel, e ajudará a Companhia a cumprir as exigências de qualidade e de serviços universais estabelecidas por este órgão regulador. Veja “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações – Expansão da Rede – Plano Geral de Metas de Universalização”.

Expansão da Rede

A Companhia é obrigada, de acordo com a Regulamentação de Telecomunicações, a cumprir certas metas relacionadas a expansão e modernização da rede. Veja “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações – Obrigações das Empresas de Telecomunicações – Expansão da Rede – Plano Geral de Metas de Universalização”. A Companhia espera que as metas mais difíceis de serem atingidas são aquelas relacionadas ao período médio de espera pela instalação de uma nova linha e pela instalação de telefones públicos. A Companhia é obrigada a reduzir o período máximo de espera pela instalação para quatro semanas até o final do ano de 2001. Se esta meta for cumprida a Companhia não precisará mais submeter-se às obrigações de instalação de linhas. Atualmente a média de espera pela instalação de uma nova linha é de 65 semanas. Essa meta é especialmente difícil de ser cumprida em áreas de baixa população. A administração acredita que antes da Cisão a Companhia não seria capaz de cumprir essas metas. No entanto, após a cisão, a demanda será suprida mais prontamente pela entrada de competidores no mercado e pela expansão da rede da Companhia sem restrições impostas pelo governo. Veja “Competição” e “Investimentos”. A Companhia é obrigada a instalar 116,900 telefones públicos até o final do ano de 1999, 50% com capacidade para serviços local e de discagem direta à distância e 25% com capacidade para serviços de discagem direta internacional. Atualmente, a Companhia tem 97,900 telefones públicos instalados, aproximadamente 91% com capacidade para serviços locais e de discagem direta à distância e 1% com capacidade para serviços de discagem direta internacional.

Competição

A Companhia é a única provedora de serviços de telefonia fixa local na Região. A Regulamentação de Telecomunicações estabelece a introdução da competição nos serviços de telecomunicações no Brasil. A Regulamentação de Telecomunicações exige que a Anatel permita que um competidor preste serviços de telefonia fixa local na Região e dois competidores adicionais a prestar serviços de telefonia de longa distância intra-regional na Região. As novas licenças que irão competir com a Companhia não estarão sujeitas às mesmas obrigações de qualidade dos serviços e de expansão e modernização da rede que a Companhia está sujeita nas Concessões. A partir de 2002, a Companhia poderá ter um número ilimitado de competidores na telefonia local e de longa distância intra-regional, e poderá obter licença para prestar serviços de telefonia de longa distância inter-regional e internacional, desde que tenha cumprido certas obrigações contidas nas Concessões. Veja “Regulamentação da Indústria Brasileira de Telecomunicações – Concessões e Licenças”.

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS

A Anatel deverá licitar uma licença durante o terceiro trimestre de 1999, que autorizará um competidor a prestar serviços de telefonia local e de longa distância intra -regional na Região em competição com a Companhia. A Anatel está pretendendo dividir a Região para fins do leilão.

Em julho de 1999 a Embratel, antinga operadora de longa distância do Sistema Telebrás, será autorizada a prestar serviços de longa distância intra-estaduais em competição com a Companhia. A Embratel é controlada pela MCI Worldcom, uma empresa global te telecomunicações com receita superior a U$30 bilhões e operações estabelecidas e mais de 65 países. A Administração da Companhia não espera que seus serviços de longa distância intra-estaduais caiam significativamente em função da entrada da Embratel no mercado de longa distância intra-estadual. A Embratel tem uma rede intra-estadual limitada a pagará tarifas pelo uso da rede da Companhia para todas as chamadas de longa distância intra -estaduais feitas pela Embratel que usarem a rede local da Companhia seja para começar ou completar uma chamada.

Em janeiro de 1999, a Bonari recebeu licenças para prestar serviços de longa distância em todo Brasil em competição com a Embratel. Em julho de 1999, a Bonari e a Embratel serão autorizadas a prestar serviços de longa distância intra-estaduais na Região, em competição com a Companhia. Os sócios que formam a Bonari são: (i) National Grid, a dona e operadora da rede de transmissão de eletricidade no Reino Unido com valor de mercado de mais de US$10 bilhões, (ii) France Telecom, uma das líderes mundiais em telecomunicações com receitas operacionais consolidadas de US$24 bilhões e (iii) Sprint, uma empresa global de telecomunicações com sede nos Estados Unidos com receita anual de US$17 bilhões.

A Companhia não presta serviços de longa distância interestaduais de telefonia fixa entre estados da Região. Em julho de 1999, entretanto, a Companhia estará autorizada a prestar tais serviços em competição com a Embratel e a Bonari. A Administração espera que os serviços de longa distância pre stados pela Companhia aumentarão como resultado de sua expansão no mercado interestadual de longa distância porque, durante 1998, 69% das chamadas de longa distância na Região foram originadas e completadas na Região. 52% foram chamadas intra -estaduais e 17% foram chamadas interestaduais entre estados da Região. Veja “- Serviços – Serviços de Longa Distância Intra -Regionais.”

Em dezembro de 1998, a Anatel aprovou uma resolução destacando um plano de numeração para prestadoras de serviços de telefonia fixa no Brasil. O Plano de Numeração promoverá a competição entre prestadoras de serviços de longa distância de telefonia fixa permitindo que o cliente escolha uma provedora para cada chamada de longa distância discando números que identifiquem tal empresa.

Não é possível assegurar que a entrada de novos competidores não terá efeitos materiais adversos