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3 POLÍTICA, GESTÃO, AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA E QUALIDADE DA

4.8 Município de Guaraniaçu: Caracterização, Indicadores Sociais e Educacionais

4.8.2 Quanto às Políticas Educacionais no Município de Guaraniaçu

Os trechos a seguir apresentam como foi organizado o processo de construção de políticas educacionais municipais a partir de como o município se organiza para enfrenar os problemas educacionais apontados pelas avaliações externas segundo a concepção do Entrevistado – Coordenador Pedagógico – Município Guaraniaçu.

Os excertos com as respostas do entrevistado descrevem que foram realizadas várias ações por parte da secretaria municipal de educação para enfrentar os problemas educacionais

apontados pela Prova Brasil e o IDEB com destaque para: participação de projetos do governo federal (Pacto), assessoramento realizado pela AMOP nas formações, questões administrativas de reformulação da educação infantil, melhoria da infraestrutura, organização de bibliotecas, questões financeiras relativas à formação e capacitação dos profissionais da educação.

[...] foi em 2013, primeiro ano do Pacto, o município acabou aderindo, esses programas do governo federal, que por um lado a acabamos sendo beneficiado também porque fomos nessas formações [...], acabamos participando em Foz do Iguaçu, para depois estar trabalhando com os nossos professores [...].

[...] questão do assessoramento da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná também fazem grupos de estudos, de trabalho durante o ano tem em torno de seis, sete encontros de oito horas, vamos a Cascavel, com professores que vêm fazer em forma de oficina trabalho. [...] trabalhamos com os nossos professores aqui, então [...] trazendo esse embasamento para o professor de sala de aula, porque o professor sempre tem que estar, fazendo curso, estudando. Dentro dessas dificuldades e problemas focamos sempre na questão da formação, sem falar nas outras questões que vão influenciar [...], infraestrutura, equipamentos que eu tenha na escola para trabalhar com os alunos, tudo isso também influencia [...].

[...] agora nós estamos um ‘motim’ por conta da reformulação da educação infantil de quatro a cinco anos [...], em função das secretarias nas escolas, colocar os parquinhos para atender, para estar melhorando, a questão da reforma de algumas escolas, questão de quadro, de biblioteca, tudo isso ajuda, porque a criança estando num ambiente que tenha um equipamento e infraestrutura. Também quando vamos a uma escola, só a aparência da escola você já é bem recebido.

[...] no Pacto do governo federal, o professor formador vai ter uma bolsa, vai receber a formação, o município não está pagando a formação em Foz do Iguaçu ou Ponta Grossa que são nossos pólos [...] o município arca com as diárias, deslocamento, hospedagem e alimentação. (Entrevistado – Coordenador Pedagógico – Município Guaraniaçu).

Os trechos com as respostas do Entrevistado – Coordenador Pedagógico – Município Guaraniaçu descrevem que foram realizadas várias ações por parte da secretaria municipal de educação para enfrentar os problemas educacionais apontados pela Prova Brasil e o IDEB buscando compreender como é a organização do processo de construção das políticas educacionais, quais informações são utilizadas e quais as leis e documentos foram construídos pelo município. As respostas do entrevistado destacam que o município atende as normas legais repassadas pelo Núcleo Regional de Educação de Cascavel, projeto de construção de bibliotecas e ampliação do acervo nas escolas municipais, política de aproximação dos pais as atividades escolares, formação do professor, melhoria das condições de trabalho dos professores (material e pedagógica), avaliações internas da qualidade da educação (aluno, professores, coordenação escolares, direções, equipe de ensino da secretaria), monitoramento do plano municipal de educação, políticas de melhoria do IDEB no município, sistematização do plano de cargos e salários para os profissionais da educação, plano municipal de educação,

legislações na área da educação, projetos políticos pedagógicos das escolas, propostas pedagógicas curriculares,

[...] o município segue as normativas do Núcleo Regional de Educação de Cascavel. [...] enquanto legislação seria o nosso plano municipal de educação, que o primeiro plano que fizemos foi em 2007, e reformulado em 2014. A lei foi em 2015, agora estamos no ano de monitoramento. É lá nesse documento que são estabelecidas as metas para que consigamos trabalhar e cumprir [...].

[...] uma das metas do nosso plano municipal, a questão de ampliação do acervo bibliográfico e a questão da estrutura física de biblioteca [...].

[...] o que vamos fazer com isso, vamos tirar da escola, da sala, vamos desocupar a secretária, não tenho mão-de-obra, mas posso te dar o material, a tinta para as prateleiras, posso dar a madeira, então vamos reunir os pais, a comunidade, a Associação de Pais e mão-de-obra temos, então é uma parceira, a secretaria entrou com o material, a escola entrou com a mão-de-obra, os alunos ficam a vontade [...]. [...] o quesito mínimo que está na lei de diretrizes e bases da educação nacional para um professor ingressar no municipal que são os anos iniciais e na educação infantil é o magistério, é a formação inicial, mas não só isso, nós temos professores que ainda não tem nível de graduação, curso de graduação, temos professores que estão se aposentando com o magistério, só com o magistério também, por conta de dificuldades de professores lá do interior, para vir fazer faculdade [...]. Para nós no município não é viável fazer mestrado e doutorado, porque a nossa tabela de planos de cargos e salários contempla só a pós-graduação [...].

[...] no plano educacional estão as nossas metas e a questão das avaliações que fazemos internas. O que mais influenciou está nas próprias metas que tem que ser executadas no plano, que acaba pressionando, essa mesma avaliação, essa orientação que veio do MEC agora está avaliando, monitorando o plano constantemente na execução dessas metas, então acaba pesando, então acabam vindas de cima e vai apertando, então a influência maior que é a própria execução dessas metas, o cumprimento das metas que foram estabelecidas no plano.

Exatamente, do município em geral, não é só dentro dessa questão, mas ela acaba influenciando, por exemplo, quando você vai analisar, não trabalhamos 100% em cima da avaliação externa, mas o município recebeu um IDEB [...].

[...] dentro do plano municipal de educação não se coloca no sentido de avaliar, como recebemos a avaliação externa nós não temos uma avaliação própria do município formalizado, temos as avaliações que nós fazemos enquanto equipe de ensino, mas assim, a nível, de discussão nossa interna, mas em nível de discussão. Isso enquanto legislação e o projeto pedagógico das escolas, que enquanto documento norteador, da escola [...]. É o plano municipal, agora seria o plano [...]. [...] quando elaborávamos, foram feitas as equipes de elaboração de estudo, toda análise dos gráficos, histórico, pesquisa, realidade, como era, como chegou, o que norteia a nossa educação, nosso trabalho, a demanda, enfim e dentro dessas necessidades, colocado como meta o que deveria permanecer que o município já estava fazendo e outras questões que deveriam ser feitas, então assim, com base lá no plano nacional, enquanto meta de município, o documento principal é o plano municipal de educação que vai trazer essas metas, dentro da educação para está sendo executado. (Entrevistado – Coordenador Pedagógico – Município Guaraniaçu).