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pagamento do tributo devido)

7.6 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

7.6.4 Responsabilidade por infrações

CTN – Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Para m uitos autores, esse dispositivo (o art. 136) deixa clara a obj etividade relacionada às infrações tributárias: em regra (salvo disposição legal em contrário) elas independem da intenção do agente ou do responsável (dolo), ou dos efeitos causados pelo ilícito.

Apesar da regra geral, a lei pode indicar o dolo com o elem ento para a configuração de determ inado ilícito tributário, casos em que o Código Tributário Nacional prevê norm as específicas de responsabilidade por tais infrações.

A sanção tributária independe tam bém , em regra, da existência ou extensão de dano causado pelo ato ilícito. Mesm o que o agente não prej udique em nada o Fisco, será devida a penalidade pecuniária im posta pela lei. Por exem plo, um contribuinte deixa de em itir nota fiscal exigida pela lei (infração), m as recolhe corretam ente o tributo devido, não causando dano pecuniário ao fisco: m esm o nesse caso será aplicada a m ulta pela não em issão da nota.

Logo abaixo, todos os incisos do art. 137 salientam o dolo do agente infrator, excluídas as situações em que as suas ações sej am praticadas com a anuência da pessoa em nom e de quem o agente atuou:

CTN – Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

I – quanto às infrações conceituadas por lei com o crim es ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de adm inistração, m andato, função, cargo ou em prego, ou no cum prim ento de ordem expressa em itida por quem de direito;

II – quanto às infrações em cuj a definição o dolo específico do agente sej a elem entar; III – quanto às infrações que decorram direta e exclusivam ente de dolo específico:

a) das pessoas referidas no art. 134, contra aquelas por quem respondem ;

b) dos m andatários, prepostos ou em pregados, contra seus m andantes, preponentes ou

em pregadores;

c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas j urídicas de direito privado, contra estas.

Para que fique claro: em bora a regra sej a a irrelevância da com provação de dolo para configuração do ilícito tributário (art. 136 do CTN), há casos excepcionais em que a vontade do agente é relevante e im plica sua responsabilidade pessoal (art. 137 do CTN).

CTN – Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acom panhada, se for o caso, do pagam ento do tributo devido e dos j uros de m ora, ou do depósito da im portância arbitrada pela autoridade adm inistrativa, quando o m ontante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedim ento adm inistrativo ou m edida de fiscalização, relacionados com a infração.

O art. 138, acim a transcrito, é im portantíssim o. Trata da denúncia espontânea que exclui a responsabilidade por infrações.

Para que ocorra a denúncia espontânea é essencial que o suj eito passivo se antecipe a qualquer m edida fiscalizatória relacionada à infração e que ocorra o pagam ento do tributo acrescido da correção e j uros m oratórios (excluídas as m ultas), ou a im portância arbitrada em caso de apuração necessária.

Caso o fisco j á tenha iniciado o processo fiscalizatório com relação ao IPI, por exem plo, não haverá possibilidade de denúncia espontânea com afastam ento da m ulta relativa a esse im posto. Nada im pede, no entanto, que esta em presa denuncie espontaneam ente um débito relativo à contribuição ao INSS, por exem plo, que não é obj eto da fiscalização, aplicando-se a este tributo o benefício do art. 138 do CTN.

O sim ples pedido de parcelam ento do tributo, acom panhando a denúncia espontânea da infração, não afasta a responsabilidade nos term os do art. 138 do CTN (Súm ula TFR 208). Para que haj a afastam ento da m ulta, é preciso pagam ento integral do tributo com os j uros.

Há leis tributárias que preveem a cobrança de m ultas m oratórias e m ultas sancionatórias ou punitivas. A prim eira espécie seria sim ples indenização pelo pagam ento extem porâneo do tributo; apenas a segunda teria caráter punitivo. Não raro, os fiscos aceitam o afastam ento apenas das m ultas sancionatórias quando da denúncia espontânea, exigindo as m ultas m oratórias, o que é

questionado pelos contribuintes e afastado pelo Judiciário, j á que o art. 138 do CTN não faz tal distinção.

Ou sej a, em caso de denúncia espontânea, nenhum a espécie de m ulta é devida.

Para afastar a responsabilidade pelas infrações, o contribuinte deverá denunciá-las espontaneam ente, recolhendo apenas o valor do tributo devido, corrigido m onetariam ente e acrescido de j uros m oratórios. Nada m ais.

O Judiciário tem afastado o benefício da denúncia espontânea no caso de obrigações puram ente form ais, com o, por exem plo, a entrega da declaração do im posto de renda extem poraneam ente. Assim , se houver entrega da declaração em atraso, m esm o que o contribuinte pague o im posto eventualm ente devido antes de qualquer ato fiscalizatório, será devida a m ulta correspondente.

Afasta-se tam bém o benefício no caso de tributos lançados por hom ologação, que tenham sido declarados ao fisco pelos contribuintes, m as não recolhidos (tributos registrados nos sistem as inform atizados j unto ao fisco, m as não pagos), conform e a Súm ula 360/STJ. Com o exem plo, se o contribuinte entrega ao fisco estadual a declaração relativa ao ICMS devido no período, m as recolhe o tributo em atraso, deverá pagar a m ulta correspondente, ainda que não tenha havido qualquer fiscalização.

7.7 Q UESTÕES

1. (OAB 2010.2 – FVG) Mauro Ricardo decidiu não pagar o imposto de renda do último ano, pois sua esposa Ana, servidora pública, sofreu acidente de carro e foi declarada absolutamente incapaz, em virtude de traumatismo craniano gravíssimo. Ocorre que a Receita Federal efetuou o lançamento e notificou Mauro, nos termos da lei, acerca do crédito tributário em aberto. Quando Mauro recebeu a notificação, ele se dirigiu à Receita e confessou a infração, prontificando-se a pagar, de imediato, o tributo devido, sem multa ou juros de mora. A partir do exposto acima, assinale a afirmativa correta.

a) A confissão de Mauro tem o condão de excluir a sua responsabilidade, sem a imposição de qualquer penalidade. Entretanto, ele deve pagar o tributo devido acrescido dos juros de mora.1

b) Mauro somente se apresentou à Receita após a notificação, o que exclui qualquer benefício oriundo da denúncia espontânea, devendo ele recolher o tributo devido, a penalidade imposta e os juros de mora.2

c) A incapacidade civil de Ana tem reflexo direto na sua capacidade tributária, o que significa dizer que, após a sentença judicial de interdição, Ana perdeu, igualmente, a sua capacidade tributária, estando livre de quaisquer obrigações perante o fisco.3

d) Caso Mauro tivesse procedido com mera culpa, ou seja, se a sonegação tivesse ocorrido por mero esquecimento, ele poderia pagar somente o tributo e os juros de mora, excluindo o pagamento de multa.4

2. (OAB 2010.2 – FVG) Pizza Aqui Ltda., empresa do ramo dos restaurantes, adquiriu o estabelecimento empresarial Pizza Já Ltda., continuando a exploração deste

estabelecimento, porém sob razão social diferente – Pizza Aqui Ltda. Neste caso, é correto afirmar que:5

a) a Pizza Aqui responde solidariamente pelos tributos devidos pela Pizza Já, até a data do ato de aquisição do estabelecimento empresarial, se a Pizza Já cessar a exploração da atividade.

b) caso a Pizza Já prossiga na exploração da mesma atividade dentro de 6 (seis) meses contados da data de alienação, a Pizza Aqui responde

subsidiariamente pelos tributos devidos pela Pizza Já Ltda. até a data do ato de aquisição do estabelecimento.

c) caso a Pizza Já mude de ramo de comércio dentro de 6 (seis) meses contados da data de alienação, então a Pizza Aqui será integralmente responsável pelos tributos devidos pela Pizza Já até a data do ato de aquisição desta. d) caso o negócio jurídico não fosse a aquisição, mas a incorporação da Pizza Já

pela Pizza Aqui, esta última estaria isenta de qualquer responsabilidade referente aos tributos devidos pela Pizza Já até a data da incorporação. 3. (OAB/SP 135.º) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação

hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com relação ao sujeito passivo tributário e à responsabilidade tributária. Assinale a opção em que a assertiva está correta.

a) Pedro estava sendo executado por dívida tributária, em virtude do não recolhimento de imposto de renda, quando veio a falecer. Nessa situação, o espólio do de cujus responderá pelos respectivos débitos, não havendo qualquer responsabilidade dos sucessores no que se refere ao patrimônio pessoal deles.6

b) Roberto foi nomeado curador de seu pai, que, acometido de acidente vascular cerebral, passou a ser absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil. Nessa situação, se, no exercício da curatela, Roberto intervier em algum ato que configure fato gerador de tributo devido pelo curatelado, Roberto será responsável subsidiário ao cumprimento da referida obrigação principal.7

c) Luciano é motorista de caminhão e não possui residência fixa. Sendo autônomo, ele presta serviços a diversas empresas: uma situada na região Sul, outra na região Norte e outra na região Centro-Oeste do país. Nessa situação, não tendo Luciano domicílio eleito, deve ser considerado seu domicílio tributário o lugar onde Luciano for encontrado.8

d) Patrícia celebrou, por escritura pública, contrato de compra e venda de imóvel pertencente a Joaquim. No ato da lavratura do instrumento, Joaquim apresentou certidão negativa de débitos tributários relativos ao imóvel objeto do contrato, tendo sido esse fato consignado na própria escritura pública. Entretanto, posteriormente, a fazenda municipal constatou a existência de débitos, anteriores à alienação do bem a Patrícia, de imposto predial e territorial urbano (IPTU) relativo ao respectivo imóvel. Nessa situação, Patrícia é responsável tributária pelo pagamento do referido crédito tributário.9

4. (VII Exame de Ordem Unificado – FGV) Determinada pessoa física adquire de outra um estabelecimento comercial e segue na exploração de suas atividades, cessando ao vendedor toda a atividade empresarial. Nesse caso, em relação aos tributos devidos pelo estabelecimento comercial até a data da aquisição do

referido negócio jurídico, o novo adquirente responde a) pela metade dos tributos.

b) subsidiariamente pela integralidade dos tributos. c) integralmente por todos os tributos.

d) solidariamente, com o antigo proprietário, por todos os tributos. 5. (OAB/Nacional 2008.I) Considere que Pedro e Tiago sejam, por lei, considerados

sujeitos passivos solidários em relação a determinada dívida tributária. Nessa situação,10

a) se a lei conceder remissão pessoal a Tiago, o saldo da dívida passa todo para Pedro.

b) se a lei conceder a interrupção da prescrição em prejuízo de Tiago, não será afetada a prescrição para Pedro.

c) se Pedro pagar a metade da dívida, somente Tiago permanecerá devedor. d) se Pedro foi quem deu razão à dívida, o fisco deve primeiramente cobrar dele

e, somente após esgotados os esforços, deve cobrar de Tiago.

6. (OAB/Nacional 2008.II) João adquiriu de Pedro uma das lojas de tecidos que este possuía e que funcionava no mesmo endereço havia vinte anos. João continuou, então, aquela atividade comercial, mas criou, para tanto, nova empresa, com novo registro empresarial. Certo dia, recebeu do fisco estadual uma notificação para pagamento de ICMS relativo a vendas ocorridas na loja que comprara, sendo elas realizadas em data anterior à da operação de compra da loja. Considerando-se a situação hipotética apresentada, é correto afirmar que João11

a) não responderá pela dívida tributária anterior porque não foi constituída por ele, mas por Pedro.

b) não responderá pela dívida tributária anterior porque a ele só pertence a nova pessoa jurídica.

c) responderá integralmente pela dívida tributária anterior porque, com a compra da loja, adquiriu a totalidade dos direitos e deveres relativos àquele estabelecimento.

d) responderá pela dívida tributária anterior subsidiariamente com Pedro, desde que este continue a explorar a venda de tecidos em suas outras lojas. 7. (OAB/Nacional 2008.II) O indivíduo a quem a lei atribua dever de pagar

determinado tributo é considerado, segundo o CTN,12

a) contribuinte, porque, independentemente de ter relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador, sua obrigação decorre da lei. b) sujeito passivo, independentemente de ter ou não relação pessoal e direta

com a situação que constitua o fato gerador.

c) sujeito ativo, independentemente de ter ou não relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador.

d) responsável, em razão de ter relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador.

8. (OAB/Nacional 2008.II) Com base no que dispõe o CTN, um indivíduo de um mês de idade13

a) já tem total capacidade tributária.

b) tem capacidade tributária restrita até completar dezesseis anos de idade. c) tem capacidade tributária restrita até completar dezoito anos de idade. d) não tem qualquer capacidade tributária, porque é menor.

9. (OAB/MG Agosto/2008) Com relação à responsabilidade tributária, nos termos do CTN, é CORRETO afirmar:

a) A pessoa jurídica resultante de fusão, não se tornará responsável pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, caso tal circunstância esteja prevista em instrumento particular, registrado em Cartório.14

b) O espólio responde pelos tributos devidos pelo inventariante até a data da partilha.15

c) Os sócios, via de regra, respondem na proporção de sua participação pelas dívidas tributárias da sociedade, da qual fazem parte.16

d) O adquirente de bens imóveis é pessoalmente responsável pelos tributos relativos a impostos, cujo fato gerador seja a propriedade imobiliária, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.17

10. (OAB Nacional 2008 — III) Considere que um estabelecimento empresarial seja alienado e que o adquirente continue a exploração da mesma atividade, mas sob outra razão social, e o alienante volte a ter atividade empresarial somente após 6 meses, contados da data da alienação. Nessa situação hipotética,18

a) a responsabilidade pelos tributos devidos até a data da alienação é exclusiva do alienante.

b) o alienante terá responsabilidade integral pelo pagamento dos tributos devidos, caso, dentro dos 6 meses, contados da data de alienação, inicie outra atividade empresarial.

c) a responsabilidade do adquirente pelo pagamento dos tributos devidos é subsidiária, visto que a dívida foi contraída antes da alienação. d) o adquirente terá responsabilidade integral pelo pagamento dos tributos

devidos até a data da alienação.

11. (OAB Nacional 2009 – I) Duas pessoas físicas, maiores e capazes, celebram contrato de locação de imóvel residencial no qual é estipulado que a responsabilidade pelo pagamento do imposto sobre a renda incidente sobre o aluguel será do locatário, que o descontará do valor pago pela locação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.19

a) O contrato é válido e produz efeitos entre as partes, mas é ineficaz perante a fazenda pública, pois as convenções particulares, salvo disposições de lei em contrário, não podem definir a responsabilidade pelo pagamento de tributo de modo diverso do previsto na lei tributária.

b) O contrato é válido e eficaz até mesmo perante a fazenda pública, pois o imposto de renda admite a retenção na fonte, havendo transferência da

responsabilidade tributária para quem efetua o pagamento.

c) O contrato é absolutamente ineficaz e inválido, por transferir a outra pessoa, que não a legalmente responsável, a obrigação pelo pagamento de imposto. d) O contrato é válido, e a responsabilidade tributária, no caso, passa a ser

solidária, podendo a fazenda pública exigir o imposto de qualquer das partes contratantes. Duas pessoas físicas, maiores e capazes, celebram contrato de locação de imóvel residencial no qual é estipulado que a responsabilidade pelo pagamento do imposto sobre a renda incidente sobre o aluguel será do locatário, que o descontará do valor pago pela locação.

12. (OAB Nacional 2009 – I) AB Alimentos Ltda. adquiriu, em 05.01.2009, o estabelecimento empresarial da CD Laticínios Ltda. e continuou a exploração da respectiva atividade, sob outra razão social. Nessa situação hipotética, a responsabilidade pelo pagamento de tributos relativos ao estabelecimento empresarial, devidos até 05.01.2009, é20

a) solidária, entre AB Alimentos Ltda. e CD Laticínios Ltda., em qualquer hipótese.

b) subsidiária, de AB Alimentos Ltda. com CD Laticínios Ltda., se a alienante prosseguir na exploração da atividade econômica ou iniciar nova atividade dentro de seis meses, a contar da data da alienação.

c) integralmente de AB Alimentos Ltda., em qualquer hipótese. d) integralmente de AB Alimentos Ltda., se CD Laticínios Ltda. continuar a

exploração da respectiva atividade econômica.

13. (OAB Nacional 2009 – II) Em 2007, João adquiriu de Antônio a propriedade de um imóvel urbano e está sendo cobrado pelo não pagamento da taxa de coleta residencial de resíduos sólidos relativa ao ano de 2006, referente ao imóvel. Nessa situação hipotética, João21

a) somente será responsável pelo pagamento da taxa se, no título de transmissão da propriedade, não constar prova de seu pagamento. b) será responsável pelo pagamento da taxa em qualquer hipótese, pois o

crédito tributário sub-roga-se automaticamente na pessoa do adquirente do imóvel.

c) não poderá ser responsabilizado pelo pagamento da taxa, visto que a aquisição do imóvel ocorreu em momento posterior ao seu fato gerador. d) somente será responsável pelo pagamento da taxa se essa obrigação

constar do título de transmissão da propriedade.

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1 Ver o art. 138, parágrafo único, do CTN – repare que a confissão ocorreu após o início do procedimento administrativo.

2 Ver o art. 138, parágrafo único, do CTN. 3 Ver o art. 126, I, do CTN.

4 Ver o art. 136 do CTN. 5 Ver os arts. 132 e 133 do CTN. 6 Ver art. 131, III, do CTN.

7 Atenção: a responsabilidade prevista no art. 134 do CTN (inclusive em seu inciso II, que é o caso da questão), somente ocorre (a) em caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação tributária pelo contribuinte e (b) com relação aos atos em que os agentes (pais, curadores etc.) intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis (é preciso que haja alguma culpa do responsável).

8 Ver art. 127, § 1.º, do CTN. 9 Ver art. 130, caput, in fine, do CTN. 10 Ver art. 125 do CTN.

11 Ver art. 133, I e II, do CTN. 12 Ver art. 121 do CTN. 13 Ver art. 126, I, do CTN.

14 Ver art. 132 c/c art. 123, ambos do CTN.

15 Atenção: o espólio responde pelos débitos do de cujus (art. 131, III, do CTN), e não do inventariante, o que seria absurdo.

16 Como regra, a pessoa do sócio não se confunde com o da empresa-contribuinte. A responsabilidade ocorre excepcionalmente, na forma da lei (arts. 134 e 135 do CTN, por exemplo).

17 Ver art. 130 do CTN. 18 Art. 133, I e II, do CTN.

19 Art. 123 do CTN. Embora válido, o acordo entre particulares não pode ser oposto contra a Fazenda Pública para modificar a sujeição passiva, que é sempre definida por lei.

20 Art. 133, I e II, do CTN.

21 O gabarito oficial da OAB adotou o entendimento de que a taxa de coleta de lixo estaria juridicamente vinculada ao imóvel (seria uma “taxa real”, não “pessoal”). De fato, essa é a dicção do art. 130 do CTN, que fala em “taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens”. Há, entretanto, discussão doutrinária e não há jurisprudência pacífica.

S U S PEN S Ã O, EX T I N ÇÃ O E EX CL U S Ã O