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Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número4

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Academic year: 2018

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Associac

¸ão

entre

dependência

do

exercício

físico

e

percepc

¸ão

da

qualidade

de

vida

no

basquetebol

master

brasileiro

Natália

Boneti

Moreira

a,∗

,

Oldemar

Mazzardo

b

,

Gislaine

Cristina

Vagetti

c

,

Valdomiro

de

Oliveira

b

e

Wagner

de

Campos

b

aFaculdadeDomBosco,DepartamentodeFisioterapia,Curitiba,PR,Brasil

bUniversidadeFederaldoParaná,DepartamentodeEducac¸ãoFísica,Curitiba,PR,Brasil

cUniversidadeEstadualdoParaná,DepartamentodeMusicoterapia,Curitiba,PR,Brasil

Recebidoem25demaiode2015;aceitoem24dejulhode2017 DisponívelnaInternetem10deoutubrode2017

PALAVRAS-CHAVE Qualidadedevida; Dependência; Atletas; Basquetebol

Resumo Oobjetivodopresenteestudofoiverificaraassociac¸ãoentredependênciado exer-cíciofísico (DEF)epercepc¸ãodaqualidadede vidarelacionada àsaúde(QVRS)em atletas dobasquetebolmasterbrasileiro.Aamostrafoicompostapor410atletasdosexomasculino. QVRSfoiavaliadapormeiodoMedicalOutcomesStudy(SF-36).DEFfoiavaliadacomaNegative AddictionScale.ARazãodePrevalência(RP)foiusadacomomedidadeassociac¸ão.Os resul-tadosrevelaramaassociac¸ãonegativadaDEFeQVRS,baixosníveisdeDEFforamassociadosa oitodomíniosdaQVRS(RPentre2,88e1,45)eamédiaDEFaseisdomíniosdaQVRS(RPentre 1,80e1,31).Emconclusão,aDEFpodediminuirosníveisdepercepc¸ãodaQVRSdosatletas, tantoemaspectosfísicosquantomentais.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS Qualityoflife; Dependency; Athletes; Basketball

ImpactofphysicalexercisedependenceonqualityoflifeperceptioninBrazilianmaster basketball

Abstract Thecurrentstudyaimedtoinvestigatetheassociationbetweenphysicalexercise dependence (PED)andhealth-relatedquality oflife(HRQoL)perceptioninBrazilian master basketballathletes.Thesampleconsistedof410maleathletes.HRQoLwasassessedusingthe MedicalOutcomesStudy(SF-36).DEFwasassessedwiththeNegativeAddictionScale. Preva-lenceRatio(PR)wasusedasameasureofassociation.Theresultsexposedanegativeassociation

Autorparacorrespondência.

E-mail:nataliaboneti@hotmail.com(N.B.Moreira).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2017.07.001

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ofDEFandHRQOL,andlowDEFlevelswereassociatedwitheightHRQoLdomains(PRbetween 2.88and1.45),andthe mediumDEFwith sixHRQoLdomains(PEbetween 1.80and1.31). Inconclusion,DEFcandecreaseathletesHRQoLperceptionlevels,bothphysicalandmental aspects.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE Calidaddevida; Dependencia; Jugadores; Baloncesto

Impactonegativodeladependenciadelejerciciofísicoenlapercepcióndelacalidad devidaenelbaloncestoveteranodeBrasil

Resumen Elobjetivodeesteestudiofueinvestigarlarelaciónentreladependenciadel ejer-ciciofísico(DEF)ylapercepcióndelacalidaddevidarelacionadaconlasalud(CVRS)enlos jugadoresdebaloncestoveteranosdeBrasil.Lamuestraestabacompuestapor410jugadores masculinos.LaCVRSseevaluómedianteelMedicalOutcomesStudy(SF-36).LaDEFseevaluó conlaNegativeAddictionScale.Larazóndeprevalencia(RP)seutilizócomounamedidade asociación.LosresultadosrevelaronunarelaciónnegativadelaDEFylaCVRS,ylosbajos nive-lesdeDEFserelacionaronconochodominiosdelaCVRS(RPentre2,88y1,45)ylamediade DEFconseisdominiosdelaCVRS(RPentre1,80y1,31).Endefinitiva,laDEFpuededisminuir losnivelesdepercepcióndelaCVRSdelosjugadores,tantoenlosaspectosfísicoscomoenlos mentales.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Inúmerosestudosevidenciamosbenefícios relacionadosà práticade exercícios físicos (Byberg etal., 2009; Garber etal.,2011).Em decorrência doaumentodalongevidade dapopulac¸ãoesuapreocupac¸ãocomasaúdeebem-estar, tem sido observado um aumento gradual na participac¸ão em atividades esportivas de indivíduos na idade adulta e avanc¸ada (Tanaka e Seals, 2008;Gazale ePiredda, 2010). Essesfatorestêm chamadoa atenc¸ão parao basquetebol master,criadonadécadade1960,compostoporatletascom maisde35anosquemantêmumregimedeexercícios regu-lareserigorososatéumaidadeavanc¸ada(Michaelisetal., 2008).

Obasquetebolécitadocomo umesporte dinâmicoque exigeumaamplapreparac¸ãofísica,táticaetécnicados atle-tas,éconsideradoumesportegeradordeestresse(Marques eRosado,2005).Essefatorpodegeraralterac¸õesmentaise psicológicasnoatleta,aumentaroriscodapráticaexcessiva de exercícios físicos, que pode desencadear um compor-tamentocompulsivo,tornar oindivíduodependentedessa atividade(Hausenblas eDowns,2002).Acompreensãodos fatores que contribuem para a dependência do exercício físico(DEF)aindaélimitada,masacredita-sequeoatleta apresentaumelevadorisco paradesenvolvertal condic¸ão porestar constantementeexpostoasituac¸õesdeestresse físicoepsicológico(McNamaraeMcCabe,2012).

Pesquisas recentes revelamque atletascom DEF apre-sentam padrões excessivos de treinamento, permanecem

emsuaatividadeesportivamesmocomlesõesoudoenc¸as, evidenciamumapreocupac¸ão nãosaudável com aprática deexercíciosfísicos(HausenblaseDowns,2002;McNamara e McCabe, 2012; Silva et al., 2013). Identificar tal com-portamentoé umfator importantepara asua prevenc¸ão, evitaproblemasfísicosepsicológicos,como,porexemplo, asalterac¸õesnapercepc¸ãodaqualidadedevidarelacionada àsaúde(QVRS)(Cunhaetal.,2008).

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e tem apresentado crescente interesse em relac¸ão aos esportistas (Moreira et al., 2015). Nopresente momento, amaioriadosestudosdisponíveisnaliteraturafoifeitacom atletasjovens(Albrechtetal.,2007;Sussmanetal.,2011; Bercziketal., 2012;Cook etal.,2014)e ageneralizac¸ão de tais dados para adultos e idosos é inviável, pois, na comparac¸ão detais grupos, compreendemos que as habi-lidadesfísicas e experiênciasde vidasão distintas, oque podeinfluenciarapercepc¸ãodaQVRSdoatleta(Lametal., 2013;Moreiraetal.,2014;2015).

Abuscadeinformac¸õesqueassociemaDEFeQVRSem atletas masters é escassa e insuficiente (Antunes et al., 2006;Modoloetal.,2009,2011;Lichtensteinetal.,2014), evidenciaanecessidadedeestudoscomointuitode promo-verasaúdeeprevenirpossíveisalterac¸õesfísicasementais decorrentes da presenc¸a da DEF e reduc¸ão dos níveis de percepc¸ãodaQVRSdoatleta,promoveumenvelhecimento ativoesaudável.Assim,justifica-seesteestudo,poispoderá contribuirparaumamaiorcompreensãodos níveisdeDEF esuarelac¸ãocomaQVRSematletasdobasquetebol mas-ter.Diantedessasinformac¸ões,opresenteestudotemcomo objetivo verificar a associac¸ão entreDEF e percepc¸ão da QVRSematletasdosexomasculinodobasquetebolmaster brasileiro.

Material

e

métodos

Participantes

Estapesquisacaracteriza-secomocorrelacionalcomcorte transversal. A amostra foi composta por atletas do bas-quetebolmasterbrasileiro.Nessaperspectiva,oscritérios de inclusão para este estudo foram atletas com idade ≤

35anos,dosexomasculinoequepraticavamamodalidade esportiva (basquetebol) havia pelo menos oito meses. O períododeoitomesesfoiusadoparapermitiraavaliac¸ãodas informac¸õesretroativascomelevadataxadeconcordância comodiagnósticoprofissional(Pastreetal.,2005).Foram excluídososatletasquenãocompletaramtodasasetapasda entrevista.Foiconsideradacomorecusaquandonão apre-sentouoTermodeConsentimentoLivreeEsclarecido(TCLE) assinado.

O cálculo amostral foi baseado nos seguintes parâme-trosestatísticos:(i)populac¸ãode800atletas; (ii)nívelde confianc¸ade95%;(iii)erroamostral máximode5%.Dessa forma, a amostra mínima deste estudo foi composta por 210atletas.Emseguida,foiadotadaacorrec¸ãodaamostra (deff)de1,5eforamacrescentados20%parapossíveis per-dasdedadosourecusasdeparticipac¸ão,chegou-seentão aovaloramostralnecessáriode378atletas.

Dos417atletasqueparticiparamdacoletadedados,sete (1,68%)foramexcluídospornãoteremcompletadoa entre-vista.Portanto,aamostrafinaldoestudofoicompostapor 410atletas,98,32%dosatletasavaliados.

Instrumentoseprocedimentos

A coleta de dados foi feitadurante o XXVIII Campeonato BrasileirodeBasquetebolMasteremOsasco,SãoPaulo.Após oconsentimentodotécnicodaequipeosatletasforam abor-dadose convidados aparticipar dapesquisa e informados

sobreo estudo e seusobjetivos. Após o consentimento e assinaturado TCLE,osatletas responderam os questioná-riospor meiode entrevistas face a face antesde iniciar oaquecimento para o jogo.A entrevista foiiniciada com aavaliac¸ãodascaracterísticaspessoais,antropométricase esportivas, em seguida foram avaliadas a DEF e a QVRS. Todasasavaliac¸õesforampadronizadaseseguiramamesma sequência,cadaentrevistafoifeitaindividualmenteeteve durac¸ãomédiade30minutos.Aaplicac¸ãodosquestionários foifeitapor pesquisadores,previamentetreinados, vincu-lados ao Centro de Pesquisa em Exercício e Esporte, da UniversidadeFederaldoParaná.

Avaliac¸ãodaqualidadedevidarelacionadaàsaúde (QVRS)

AQVRS foiavaliada pormeiodoMedical OutcomesStudy 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), desenvolvido pelos estudiosos Ware e Sherbourne (1992), previamente validadoem sua versãobrasileira (Ciconelli et al.,1999), amplamenteusadoematletas,apresentaumaboa confiabi-lidadeevalidadeparaessapopulac¸ão(Andrewetal.,2010). OSF-36é umquestionário multidimensional,formado por 36itens capazes deavaliar oitodomíniosdaQVRS: Capa-cidade Funcional, Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral da Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais eSaúdeMental(Ciconellietal.,1999;Ware, 2000).Além disso, existem duas medidas sumarizadas dos domínios: ComponenteFísicoeComponenteMental.Paraclassificara percepc¸ãodaQVRSdosatletasfoiusadoométododesoma depontos, de acordo com respostas obtidas por meiode umaescaladotipoLikert(excelente,muitoboa,boa,ruim emuitoruim)(WareeSherbourne,1992;Ware,2000).Com asomadasrespostas,foiapresentadoumescorefinalde0a 100,noqualzerocorrespondeaopiorestadogeraldesaúde e100aomelhorestadodesaúde(Ciconellietal.,1999).

Avaliac¸ãodadependênciadoexercíciofísico

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Potenciaisvariáveisdeconfusão

O presente estudo analisou dez potenciais variáveis de confusão: cinco variáveis sociodemográficas (faixaetária, nível de escolaridade, situac¸ão ocupacional, estado civil eclasseeconômica), umavariávelrelacionadaà condic¸ão desaúde(índice demassa corporal[IMC]) equatro variá-veis relacionadas à prática esportiva (nível de atividade física[NAF];tempodepráticaesportiva,frequênciade trei-namentoe participac¸ão em outrasatividades esportivas). A classe econômica foi avaliada por meio do questio-nário da Associac¸ão Brasileira de Empresas de Pesquisa (Associac¸ãoBrasileiradeEmpresasdePesquisa,2012),que contéminformac¸õessobrebenseescolaridadedochefeda família.Ocritériocategorizaossujeitosemclasses econô-micas:‘‘A1’’(42-46pontos);‘‘A2’’(35-41pontos);‘‘B1’’ (29-34pontos);‘‘B2’’(23-28pontos);‘‘C1’’(18-22pontos); ‘‘C2’’(14-17pontos);‘‘D’’(8-13pontos);‘‘E’’(0-7pontos). Paraasfinalidadesdopresenteestudo,asclasses econômi-cas foram agrupadas em classe alta (A1+A2), média alta (B1+B2),média(C1+C2)ebaixa(C+D).

As informac¸õesreferentes àestatura e massa corporal foramcoletadaspormeiodoautorrelatodosatletas. Estu-dospréviosrelataramfidedignidadeevalidadeparaousodo autorrelatodetaisvariáveisemestudosdegrandenúmero amostral (Maranhão Neto et al., 2005; Del Duca et al., 2012).OIMCfoiverificadopormeiodocálculo‘‘IMC=Massa Corporal(kg)/Estatura (m)2′ ′

e classificadodeacordocom os pontos de corte propostos pela Organizac¸ão Mundial de Saúde (2000): Peso normal (< 25kg/m2), sobrepeso

(25-29,9kg/m2)eobeso(30kg/m2).

O NAF foi avaliado por meio do International Physi-cal Activity Questionnaire (IPAQ) versão curta (Matsudo etal.,2001).Osatletasresponderam seis questões sobre a frequênciae durac¸ão da práticade atividade física em diferentesintensidades (caminhadas e esforc¸os físicos de intensidadesmoderadaevigorosa)nossetedias preceden-tesàavaliac¸ão(Matsudoetal.,2001),basearam-seemdias habituaisdepráticadeexercíciosfísicos,exclusiveoperíodo decompetic¸ão.Emseguida,osatletasforamcategorizados deacordocom ostercisdotempo semanalde NAF(1= 0-240min/sem;2=240-480min/sem;3=≥480min/sem).Essa categorizac¸ãofoi usadadevidoaoelevadotemposemanal depráticade atividades físicaspelos atletasavaliados no presenteestudo.

Outras variáveis foram avaliadas durante a entrevista comasseguintesperguntas:‘‘Háquanto tempovocê pra-ticabasquetebol?’’(resposta aberta);‘‘Quantasvezespor semanavocêpraticaobasquetebol?’’(Uma,duas,três, qua-tro,cinco,seisoutodososdias);‘‘Emmédia,quantotempo pordia,vocêgastaemseutreinamento?’’(Uma,duas,três, ou≥quatrohoras);e‘‘Vocêpraticaalgumoutroesporteou exercíciofísico?’’(Simounão).

Análiseestatística

Aestatísticadescritiva,pormeiodemédia,desvio-padrão, mediana, valor mínimo e máximo (dados contínuos), frequênciaabsolutaerelativa(dadoscategóricos),foiusada paraapresentarosdadosdesteestudo.Anormalidadedos dadosdaQVRSfoitestadacomotesteKolmogorov-Smirnov,

identificouquetodososdomíniosdaQVRSnãoapresentaram distribuic¸ãonormal.Paraanálisededadososdezdomínios daQVRSforamclassificadosemescoresbinários,combase namedianadaprópriaamostra.

Paraexaminaraassociac¸ãodaDEFcomaQVRSfoiusada a Regressãode Poissonmediante estimativas deRazãode Prevalência (RP) e intervalos deconfianc¸a de95% (IC95%) ajustados àsvariáveisdecontrole (características esporti-vas:NAF,tempodepráticaesportiva,frequênciadeprática dobasquetebolepráticadeoutroexercíciofísico;e carac-terísticas sociodemográficas:faixaetária,índice demassa corporal,escolaridade, situac¸ãoocupacional,estadocivil, classeeconômica).Esserecursoestatísticofoiselecionado combaseempressupostosqueevidenciaramquea Regres-são de Poisson fornece estimativas corretas e adequadas paraestudostransversaiscomdesfechosbinários(Barrose Hirakata, 2003; Coutinho et al., 2008; Lee et al., 2009), como nopresenteestudo coma QVRS.Para otratamento estatísticofoiusadooSPSS21.0,comoníveldesignificância estabelecidoemp<0,05.

Aspectoséticos

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pes-quisadoSetordeCiênciasdaSaúdedaUniversidadeFederal deCuritiba(CAAE:12280613.4.0000.0102).Todososatletas queparticiparamdoestudoassinaramumtermode consen-timentolivreeesclarecido.

Resultados

Aamostrafinalfoide410 atletasmastersdosexo mascu-linoentre35e85anos(53,26±11,83),detodasasregiões doBrasil:Sul(n=146,35,6%),Sudeste(n=119,29,0%), Nor-deste (n=74, 18,1%), Norte (n=37, 9,0%) e Centro-Oeste (n=34,8,3%).Emrelac¸ãoàDEF,amaioriadosatletas apre-sentou média (n=223, 54,4%), seguida por alta (n=108, 26,3%) e baixa DEF (n=79, 19,3%). A descric¸ão sociode-mográficae ascaracterísticasesportivasdosparticipantes estãoapresentadasnatabela1.

Os valores de média, desvio-padrão, mediana, valor mínimoemáximodosescoresdeacordocomosdomíniosda QVRS doSF-36estão apresentadosna tabela2. Osatletas apresentaramumamédiade80,78(±13,99)parao Compo-nenteMentale 76,02(±10,36)paraoComponenteFísico. Entre os domínios do SF-36 com maior valor médio foi a CapacidadeFuncional(87,96±13,51),seguidopelos Aspec-tos Sociais (84,32±17,73), Saúde Mental (81,50±12,79), Limitac¸ão por AspectosFísicos (80,67±22,11) e Aspectos Emocionais(76,73±24,72).

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Tabela1 Caracterizac¸ãodaamostradoestudodeacordocomoníveldeDEF

Variáveis BaixaDEF

n(%)

MédiaDEF n(%)

AltaDEF n(%)

Faixaetária(anos)

35-44 21(26,6) 59(26,5) 36(33,3)

45-54 19(24,1) 76(34,1) 25(23,1)

55-64 24(30,4) 51(22,9) 27(25,0)

≥65 15(19,0) 37(16,6) 20(18,5)

Classeeconômica

A1+A2 42(53,2) 127(57,0) 70(64,8)

B1+B2 34(43,0) 92(41,3) 32(29,6)

C1+C2 3(3,8) 4(1,8) 6(5,6)

Escolaridade

Fundamentalincompleto/completo 3(3,8) 2(0,8) 1(0,9) Ensinomédioincompleto/completo 4(5,1) 9(4,0) 5(4,6) Técnicocompleto/Superiorincompleto 8(10,2) 19(8,5) 8(7,4)

Superiorcompleto 30(38,0) 95(42,6) 46(42,6)

Pós-graduac¸ão 34(43,0) 98(43,9) 48(44,4)

Situac¸ãoocupacional

Autônomo 31(39,2) 111(49,8) 43(39,8)

Empregado 33(41,8) 84(37,7) 46(42,6)

Aposentado 15(19,0) 28(12,6) 19(17,6)

Estadocivil

Casado 58(73,4) 181(81,2) 83(76,9)

Divorciado 15(19,0) 30(13,5) 13(12,0)

Solteiro/Viúvo 6(7,6) 12(5,3) 12(11,1)

Classificac¸ãodoIMC

Pesonormal 15(19,0) 53(23,8) 32(29,6)

Sobrepeso 50(63,3) 131(58,7) 67(62,0)

Obesidade 14(17,8) 39(17,3) 9(8,3)

Níveldeatividadefísica(min/sem)

0-240 45(57,0) 51(22,9) 13(12,0)

240-480 25(31,6) 126(56,5) 18(16,7)

>480 9(11,4) 46(20,6) 77(71,3)

Tempodepráticaesportiva(anos)

<10 1(1,3) 6(2,7) 1(0,9)

10-29 22(27,8) 54(24,2) 30(27,8)

30-49 42(53,2) 116(52,0) 56(51,9)

≥50 14(17,7) 47(21,1) 21(19,4)

Frequênciadetreinamento(dias/sem)

0-1 15(19,0) 23(10,3) 11(10,2)

2-3 62(78,5) 172(77,1) 83(76,9)

≥4 2(2,5) 28(12,6) 14(13,0)

Outroexercíciofísico

Sim 51(64,6) 164(73,5) 83(76,9)

Não 28(35,4) 59(26,5) 25(23,1)

IMC:ÍndicedeMassaCorporal. Fonte:arquivosdosprópriosautores.

Desses domínios, a maior probabilidade foi observada para os Aspectos Físicos (RP=2,59; 95%IC=1,84-3,64), AspectosEmocionais(RP=2,88;95%IC=2,03-4,08), Compo-nente Físico (RP=2,19; 95%IC=1,59-3,02) e Componente Mental (RP=2,24; 95%IC=1,66-3,02). Já os atletas com médiaDEFapresentarammaiorprobabilidadedeestar nos

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Tabela2 Média,desvio-padrão, mediana,valormínimoemáximodosescoresdeQVRSdosatletasdobasquetebol master brasileiro

DomíniosdaQVRS Média(DP) Mediana Mínimo-Máximo

Capacidadefuncional 87,96(13,51) 90,00 35-100

Aspectosfísicos 80,67(22,11) 75,00 0-100

Dor 68,05(19,92) 72,00 10-100

Estadogeraldesaúde 68,29(13,27) 67,00 27-100

Vitalidade 75,04(14,58) 75,00 25-100

Aspectossociais 84,32(17,73) 88,00 13-100

Aspectosemocionais 76,73(24,72) 67,00 33-100

Saúdemental 81,50(12,79) 84,00 36-100

Componentefísico 76,04(10,36) 77,00 38-99

Componentemental 80,78(13,99) 83,00 33-99

EscoregeraldaQVRS 78,38(10,78) 79,00 39-99 DP,desvio-padrão;QVRS,qualidadedevidarelacionadaàsaúde.

Fonte:arquivosdosprópriosautores.

Tabela3 RegressãodePoissonajustadaeintervalodeconfianc¸ade95%paraaDEFdeacordocomosdomíniosdapercepc¸ão daQVRSdosatletasdobasquetebolmasterbrasileiro

DomíniosdaQVRS p BaixaDEF MédiaDEF AltaDEF

RP(95%IC) RP(95%IC) RP(95%IC)

Capacidadefuncional 0,029 1,47(1,06-2,04) 1,43(1,08-1,89) 1,0

Aspectosfísicos <0,001 2,59(1,84-3,64) 1,70(1,21-2,38) 1,0

Dor 0,018 1,62(1,08-2,41) 1,30(0,90-1,88) 1,0

Estadogeraldesaúde 0,028 1,45(1,04-2,02) 1,35(1,00-1,81) 1,0

Vitalidade 0,080 1,30(0,97-1,75) 1,18(0,91-1,52) 1,0

Aspectossociais <0,001 2,04(1,47-2,85) 1,24(0,89-1,71) 1,0

Aspectosemocionais <0,001 2,88(2,03-4,08) 1,80(1,27-2,56) 1,0

Saúdemental 0,089 1,34(0,96-1,88) 1,26(0,93-1,70) 1,0

Componentefísico <0,001 2,19(1,59-3,02) 1,31(1,13-2,11) 1,0

Componentemental <0,001 2,24(1,66-3,02) 1,53(1,14-2,06) 1,0 DEF,dependênciadoexercíciofísico;QVRS,qualidadedevidarelacionadaàsaúde;RP(95%CI)=razãodeprevalênciaeintervalode confianc¸ade95%ajustadoparaasvariáveisinseridasnomodelodeRegressãodePoisson(níveldeatividadefísica,tempodeprática esportiva,frequênciadepráticadobasquetebol,práticadeoutroexercíciofísico,faixaetária,índicedemassacorporal,escolaridade, situac¸ãoocupacional,estadocivileclasseeconômica).

Fonte:arquivosdosprópriosautores.

médiaDEFapresentarammaiorprobabilidadedeestarnos escoresmaiselevadosdosreferidosdomíniosdepercepc¸ão de QVRS em comparac¸ão aos atletas com alta DEF (tabela3).

Discussão

Apráticaesportivaemexcessopodeconstituirumasituac¸ão deriscoparaodesenvolvimentodaDEF(Hausenblasetal., 2008; Teixeira et al., 2011). Dentre os esportescita-se o basquetebol,umaatividadeque,alémdasobrecargafísica, apresentaasobrecarga mental,éconsideradoumgerador deestresse(Marques e Rosado2005).A associac¸ão desses fatorespoderesultaremalterac¸õespsicológicasnosatletas, aumentaorisco dapráticaexcessivadeexercíciosfísicos, evoluiemmuitoscasosparaaDEF(Hausenblasetal.,2008; Modoloetal.,2009),oque,consequentemente,poderá afe-tartanto aspectosfísicos quantoemocionais,entreelesa

reduc¸ão de sua percepc¸ão de saúde e QVRS. Contudo, a relac¸ãoentretais variáveisaindaé incerta (Hausenblase Giacobbi, 2004). Nesse contexto, o presente estudo teve comoobjetivoverificaraassociac¸ãoentreDEFepercepc¸ão daQVRSem atletasmastersdosexomasculinodo basque-tebolbrasileiro.

Importantesobservac¸ões foram evidenciadas com essa análise. Dentre elas foi possível observar que o nível de DEFesteve inversamente associadoà percepc¸ão daQVRS, ouseja,quantomenor aDEF,maioraprobabilidadedeos atletasestaremnosmaioresescoresdapercepc¸ãodaQVRS nosdomíniosCapacidadeFuncional,AspectosFísicos, Dor, Estado Geral de Saúde, Aspectos Sociais, Aspectos Emo-cionais, Componente Físico e Componente Mental. Essas probabilidades variaram de 2,88 (Aspectos Emocionais) a 1,45(EstadoGeraldeSaúde).

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2014) com a abordagem daDEF e percepc¸ão da QVRS de maneiraconjunta.Entreessesestudos,nãofoiencontrado impactosignificativodaDEFnapercepc¸ãodaQVRSdos atle-tasavaliados (Antunes etal.,2006; Modolo etal., 2011). Essasdiferenc¸aspodemserexplicadaspeloreduzido tama-nhoamostral (Antunes etal., 2006)oupela variedade de categoriasesportivasavaliadas(Modoloetal.,2011),afinal a modalidade esportiva, o seu envolvimento social (cate-goriacoletivaouindividual),asatividadese treinamentos diferenciados podeminfluenciaros resultados.Ainda,tais divergênciaspodemserexplicadasemvirtudedafaixa etá-riaamostral.Osestudossupracitados(Antunesetal.,2006; Modolo et al., 2009; Lichtenstein et al., 2014) avaliaram indivíduos jovenseadultos,enquanto aatualpesquisa foi compostaapenasatletasmasters.Essaparticularidadeleva aresultadosdiferenciadostantoemrelac¸ãoàDEFquandoa QVRS,poisosmaisjovenstêmmenorenvolvimento ocupaci-onalelaboral,apresentammaiorpotencialparaaDEF.Jáem relac¸ãoàQVRS,atletascomidademaisavanc¸ada apresen-tamcaracterísticas peculiarese diferenciadas em relac¸ão aosseusvaloresdevidaepercepc¸ãodasaúde,fatoresque alteramapercepc¸ãodaQVRSdoindivíduo(Molzahnetal., 2010). Dessaforma,osresultadosdo presenteestudo são o primeiro passoem relac¸ão à investigac¸ão detais variá-veisematletasmasters,deixamevidenteanecessidadede outrosestudosnessapopulac¸ão.

Em contrapartida, no estudo de Lichtenstein et al. (2014),apenasodomínioDoresteveassociadoàpercepc¸ão de QVRS dos atletas com DEF, indicou que esses apre-sentaram maiores desconfortos e interferências em suas atividades diárias e esportivas devido à dor causada pelo excesso de treinamento. Outro fator que deve ser obser-vado é a especificidade da atividade, pois o basquetebol apresentagrandeexigênciafísicados membrosinferiores, devidoaosconstantessaltosedisputasdebola,bemcomo àdinâmicadamodalidadeecaracterísticasanatômicas,que envolvemaexecuc¸ãodosamploserepetidosgestos despor-tivos, alémdegrandeparte dos atletasdessa modalidade apresentamrelativafrouxidãoligamentar(Vazetal.,2008). Taiscaracterísticas,associadasaoexcessodetreinamento, podemgerarumareduc¸ãododesempenho doatleta,bem comofadigamuscularedistúrbiosdehumor(Meeusenetal., 2013), alémde aumentaro risco delesões, o que conse-quentementepodegerarimpactosfísicos,afastaro atleta da prática esportiva(Ivkovi´c et al., 2007). Esses fatores, quandoassociados,podemimpactardemaneiranegativaa percepc¸ãodaQVRSemdomíniosrelacionadosaosaspectos físicosdosatletas,comoosdomíniosCapacidadeFuncional, AspectosFísicos,Dor,EstadoGeraldeSaúde,eComponente Físico,justificamosresultadosencontradosnestapesquisa. Emrelac¸ãoàDEFeaosaspectosmentaisdapercepc¸ãoda QVRS,entreelesosdomíniosAspectosEmocionais,Aspectos Sociais e Componente Mental, algumas evidências devem serapontadas. Atletas comelevadosníveis deDEFpodem apresentar de maneira conjunta outras alterac¸ões, como perfeccionismo,transtornosalimentareseinsatisfac¸ão cor-poral (Cook et al., 2013; Lichtenstein et al., 2014); ou fatoresque acentuemainda maisaDEF, como a persona-lidadeeotipodoexercíciopraticado(Adamsetal.,2003). Além disso, indivíduos com DEF podem apresentar um estreitamento do repertório de suas atividades diárias, o quelevaaumpadrãoestereotipadodeexercíciosumaou

maisvezes pordia, dá prioridade sobreoutras atividades (Rosaetal.,2003).Aassociac¸ãodessesfatorespodeexplicar asalterac¸ões apresentadas nos domínios mentais ( Aspec-tosEmocionaiseComponenteMental)e,domesmomodo, justificaoimpactogeradonodomínioSocialdapercepc¸ão daQVRS. Afinal,alterac¸õesdecomportamentoe persona-lidade podem afetar a vida social, familiar e laboral do indivíduo, alterar sua relac¸ão interpessoal e, consequen-temente,seu convívio social (Bercziketal., 2012). Dessa maneira, a explicac¸ão para osresultados encontrados no presenteestudoestárelacionadaao modocomque a prá-ticaexcessivadoexercíciofísicoassociadaaospadrõesde personalidadeafetaseuestadoemocionale, consequente-mente,suavidasocial,eamaneiracomqueessesfatores sãoenfrentados peloatleta, pois, quando enfrentadosde maneirainadequada, podemgerarimpactos negativosnos aspectosmentaiseafetarnegativamentesuapercepc¸ãoda QVRS.

A ausência de associac¸ão entre a DEF e a percepc¸ão daQVRS foi observada apenas nos domínios Vitalidade e Saúde Mental. O domínio Vitalidade está relacionado a fatores como cansac¸o, energia, esgotamento e vigor; já o domínio Saúde Mental está relacionado a sentimentos denervosismo,depressão,tranquilidade,desânimoe feli-cidade(Ware, 2000). Esses fatores em atletas surgem de maneira negativa apenas na ausência do exercício físico (Bercziketal.,2012),selevarmosemconsiderac¸ãoqueo presente estudo foi feito durante o campeonato, em um momento de elevada exposic¸ão ao esporte. Tais fatores podemtersidosuavizadosenãoapresentarassociac¸ãocom apercepc¸ãodaQVRSdosatletasavaliados.

Duranteoperíododecompetic¸ão,osatletasestãomais suscetíveis a alterac¸ões emocionais positivas, por estar engajadosematividadesqueconsideramdeextrema impor-tânciaemsuarotinadiária. Emgeral,atletascommédios e altosníveis deDEF, ou seja,a maioria dos atletas ava-liados nopresente estudo, apresentam sintomas físicos e psicológicos na ausência do exercício (Rosa et al., 2003; Modoloetal.,2009),oqueresultanadiminuic¸ãodaQVRS. Assim, os domínios mentaispodem ter sido influenciados positivamente nestapesquisa pelomomento da avaliac¸ão dosatletas,fatoquetornaevidenteanecessidadede estu-dosem outrasfases competitivas,pois secomapresenc¸a doexercíciofísicohouveumaassociac¸ãonegativaemvários domíniosda QVRS, possivelmente na ausência da prática esportivaessesresultadospodemserafetadosbruscamente demodonegativo.Estasinformac¸õeschamamaatenc¸ãonão apenasdepesquisadores,masprincipalmentedos profissio-naisenvolvidoscomessesatletas,evidenciamanecessidade daconscientizac¸ãoemrelac¸ãoàDEFeseusmalefíciosfísicos eemocionais.

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cautelanainterpretac¸ãodosresultadosdopresenteestudo. Noquedizrespeitoàaplicac¸ãoprática,programas pre-ventivose deconscientizac¸ão sobreascircunstâncias que envolvemaDEFematletasmásters,bemcomoaavaliac¸ão constantedosaspectosrelacionadosàpercepc¸ãodeQVRS, devemserincentivados,nortearac¸õeseintervenc¸ões espe-cíficas. Os profissionais envolvidos com essa populac¸ão devemdirecionarsuasac¸õesparaosatletas,tentarsempre conscientizá-los dos riscos físicos e mentaiscausados por essadependência. Aindaassim,estudos futuroscom deli-neamento longitudinal poderão ser feitos para identificar edeterminar suas relac¸õescausais entreosfatores bioló-gicosepsicológicos,acompanharsuaspossíveisalterac¸ões mediantediferentessituac¸õesecircunstâncias.

Deacordo com osachados destapesquisa, foi possível concluirquehouveumaassociac¸ãonegativaentreaDEFe percepc¸ão daQVRSem atletasdosexo masculinodo bas-quetebolmasterbrasileiro,tantoemaspectosfísicosquanto mentais.Essesachadoscontribuemparachamaraatenc¸ão dos profissionais que atuam diretamente com os atletas masters dobasquetebol e paraa criac¸ão e ampliac¸ão de alternativasdeprevenc¸ãodeDEF,bemcomoapromoc¸ãoda saúdeedapercepc¸ãodaQVRSnessesatletas.

Financiamento

Coordenac¸ãodeAperfeic¸oamentodePessoaldeNível Supe-rior(Capes).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

Este trabalho foi apoiado pela Coordenac¸ão de Aperfeic¸oamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) eUniversidadeFederaldoParaná(UFPR).

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Tabela 1 Caracterizac ¸ão da amostra do estudo de acordo com o nível de DEF
Tabela 2 Média, desvio-padrão, mediana, valor mínimo e máximo dos escores de QVRS dos atletas do basquetebol master brasileiro

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