• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número4"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Efeitos

de

20

semanas

de

treinamento

combinado

na

capacidade

funcional

de

idosas

Cristiano

Andrade

Quintão

Coelho

Rocha

a,∗

,

Andrea

Carmen

Guimarães

b

,

Claudio

Joaquim

Borba-Pinheiro

c

,

César

Augusto

de

Souza

Santos

d

,

Maria

Helena

Rodrigues

Moreira

e

,

Danielli

Braga

de

Mello

f

e

Estélio

Henrique

Martin

Dantas

g,h

aUniversidadeTrás-os-MonteseAltoDouro(Utad),VilaReal,Portugal

bUniversidadeFederaldeSãoJoãodelRey(UFSJ),DepartamentodasCiênciasdaEducac¸ãoFísicaeSaúde,SãoJoãodelRei,MG,

Brasil

cInstitutoFederaldeEducac¸ãoCiênciaeTecnologiadoPará(IFPA),Tucuruí,PA,Brasil dUniversidadedoEstadodoPará(Uepa),Belém,PA,Brasil

eUniversidadeTrás-os-MonteseAltoDouro(Utad),DepartamentodeCiênciasdoDesporto,ExercícioeSaúde,VilaReal,Portugal fEscoladeEducac¸ãoFísicadoExército,DivisãodePesquisaeExtensão,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

gUniversidadeFederaldoEstadodoRiodeJaneiro(Unirio),ProgramadePós-Graduac¸ãoStrictoSensuemEnfermagem

eBiociências,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

hUniversidadeTiradentes(Unit),LaboratóriodeBiociênciasdaMotricidadeHumana(Labimh),Aracaju,SE,Brasil

Recebidoem20defevereirode2016;aceitoem3deagostode2017 DisponívelnaInternetem9deoutubrode2017

PALAVRAS-CHAVE Envelhecimento; Funcionalidade; Exercíciofísico

Resumo Oestudobaseou-seemavaliarosefeitosde20semanasdetreinamentocombinadona capacidadefuncionaldeidosas;66foramdivididasporrandomizac¸ãoemdoisgrupos,umgrupo treinamentocombinado(GTC,n=33,com69,12±7anos)eoutrogrupocontrole(GC,n=33, com69,21±6,60anos).Operíododeintervenc¸ãodapesquisaocorreudurante20semanas. Aavaliac¸ãodaCF foifeitapelaEscaladeAtividadedaVidaDiária(AVD)propostaporKatz, associadaàEscaladasAtividadesInstrumentaisdaVidaDiária(AIVD)propostaporLawton.Para otreinamentodeforc¸amuscular,usou-secargamáximaentre70-85%de1RMenotreinamento de resistência cardiovascularoptou-se pelousode 70-89% daFC de reserva. Os resultados apresentammelhoraisestatisticamentesignificativasnaescaladeCFdeLawton(%=21,04%,

p=0,007)enaescala deCF deKatz,(%=7,31%,p<0,001)comparados comosdoGC.Os

resultados possibilitamconcluirqueaprática dotreinamentocombinado melhorouaCF de idosas.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

Autorparacorrespondência.

E-mail:cristianocoelhorocha@gmail.com(C.A.QuintãoCoelhoRocha). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2017.08.005

(2)

KEYWORDS Aging; Functionality; Physicalexercise

Effectsof20weeksofcombinedtrainingonthefunctionalcapacityofelderly

Abstract Thestudywasbasedonevaluatingtheeffectsof20weeksofconcurrenttraining onthefunctionalcapacityofelderly.66elderlywomenweredividedbyrandomizationinto two groups,aconcurrenttraininggroup(CTG,n=33,with69,12±7,00years)andacontrol group (CG,n=33, with 69,21±6,60 years). The study intervention period occurred during 20 weeks.TheevaluationoftheCFwas madeby theDailyLifeActivityScale(ADL) propo-sedbyKatz,associatedwiththeScaleofInstrumentalActivitiesofDailyLiving(IADL)proposed byLawton.Formusclestrengthtraining,maximumloadwasusedbetween70-85%of1RMand incardiovascularresistancetraining,70-89%ofreserveHRwasused.Theresultsshow statis-ticallysignificantimprovementinCFLawtonscale(%=21,04%,p=0,007)andCFscaleKatz

(%=7.31%,p<0,001)comparedtothecontrolgroup.Theresultsallowtoconcludethatthe

practiceofconcurrenttrainingimprovedCFelderly.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE Envejecimiento; Funcionalidad; Ejerciciofísico

Efectos de 20 semanas de entrenamiento combinado en la capacidad funcional demujeresancianas

Resumen Elestudiosebasóenlaevaluacióndelosefectosde20semanasdeentrenamiento combinadoenlacapacidadfuncional(CF)demujeresancianas.Sedividióa66mujeres ancia-nasendosgruposdeformaaleatoria:ungrupodeentrenamientocombinado(GEC,n=33,con 69,12±7,00a˜nos)yungrupocontrol(GC,n=33,con69,21±6,60a˜nos).Elperíododela inter-venciónfue20semanas.LaevaluacióndelaCFsellevóacaboconlaEscaladeActividadesdela VidaDiaria(AVD),propuestaporKatz,relacionadaconlaEscaladeActividadesInstrumentales delaVidaDiaria(AIVD),propuestaporLawton.Paraelentrenamientodelafuerzamuscularse utilizóunacargamáximadel70-85%de1RMyparaelentrenamientocardiovascularseoptópor elusodel70-89%delareservadelaFC.Losresultadosmuestranunamejoraestadísticamente considerableenlaescaladelaCFdeLawton(%=21,04%,p=0,007)ylaescaladelaCFdeKatz

(%=7,31%,p<0,001)encomparaciónconelgrupocontrol.Losresultadospermitenconcluir

quelaprácticadeentrenamientocombinadomejorólaCFdelasmujeresancianas.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

O envelhecimento nãoé umprocesso unitário, não acon-tecede modo simultâneo em todo o organismo nemestá associado à existência de uma doenc¸a (Palácios e Mar-chesi,2014).Defato,envolvemúltiplosfatoresendógenos eexógenos,osquaisdevemserconsideradosdeforma inte-grada,sobretudoemsituac¸õesdiagnósticas.Estima-seque oserhumanoesteja‘‘programado’’paraviverentre110e 120anos.Seuciclovitalatingematuridadebiológica,oápice davitalidade,porvoltados25,30anos.Dos25atéos40o indivíduo podeser considerado umadulto inicial; até 65, adultomédiooudemeia-idade,dos65até75,adultotardio navelhiceprecoceedessaidadeemdiantevemachamada velhicetardia(Brasil,2012;PalácioseMarchesi,2014).

As alterac¸ões fisiológicas no idoso se dão principal-mente pela diminuic¸ão da forc¸a muscular, acarreta uma deteriorac¸ãodamobilidadeedacapacidadefuncional(CF), tornaoidosodependentedeumcuidador,dificultaabusca por uma melhoria da qualidade de vida (World Health

Organization, 2004). Essa menor mobilidade e autonomia induzemaosedentarismoeàdependênciadosidosos. Indu-bitavelmenteomelhormeiodepromoverasaúdedoidoso é prevenir ou diminuir os agravos mais frequentes, espe-cialmentededoenc¸ascardiovasculares,consideradascomo principal causa de morte nessa faixa etária, e crônicas nãotransmissíveis quesãoagravadaspordiversosfatores, dentre eles o sedentarismo (World Health Organization, 2004).

Comoavanc¸odaidadeaspessoaslongevasapresentam perdasprogressivasnosaspectosbiopsicossociais,taiscomo aperdadasaptidões funcionais doorganismo,diminuic¸ão dascapacidadesfísicasedeníveissociais,queinfluenciam nadiminuic¸ãodapráticadeatividadesfísicas(Lopesetal., 2016).

(3)

necessáriasparamanutenc¸ãodasatividadesbásicasdavida diária(ABDV).

Deformageral,aparticipac¸ãodeidososemprogramasde exercíciosfísicostemcomoeixocentralabuscapelasaúde, interac¸ãosocialepelolazer(Castro,LimaeDuarte,2016). Apráticaregulardeexercíciofísicodesenvolveas capaci-dadesfísicasforc¸aeresistênciacardiovascular,podecausar modificac¸õesfisiológicasespecíficasnoorganismo doidoso Essascapacidadesfísicas podemserdesenvolvidasatravés do treinamentocombinado (TC), um método que associa doisoumaistreinamentos, que,nessecaso, sãoo exercí-ciodeforc¸aeocardiovascularqueforamfeitosnamesma sessãodetreinamento(Cruzetal.,2012a).

O TC como um método opcional aindaé recentepara efeitosdevariáveisrelacionadasàsaúdedapopulac¸ãoem idadeavanc¸adaeidosa(Coelho-Farias;Borba-Pinheiro;Vale, 2014). O treinamento combinado adequado pode induzir melhoriasnafunc¸ãoeestruturamuscularemdiferentes fai-xasetárias e condic¸õesclínicas,especialmentequandose tratadeindivíduosidosos(Silvaetal.,2013).Noentanto,o estudodosefeitosdotreinamentocombinadoéainda insufi-cientedentrodocenáriocientíficoparaestabelecercritérios de treinamentoe discutir sua influência na promoc¸ão da saúdedospraticantes.Apesardeváriosestudosteremsido publicados sobre a temática do treinamento combinado, poucossãoosrelatosencontradossobreapopulac¸ãoidosa (Karavirtaetal.,2011;Cadoreetal.,2012).

Dessaformaoobjetivodesteestudofoiavaliarosefeitos deumprogramadeTCsobreaCFdeidosas.

Material

e

métodos

Apesquisafoicaracterizadacomoexperimental,poisexiste a relac¸ão de causa-efeito das variáveis. A amostra foi compostapormulheres idosasresidentes nomunicípiode Muriaé, Estado de Minas Gerais. A divulgac¸ão do projeto foi feita por folder, panfletos e palestras, nos quais as voluntáriasreceberaminformac¸õessobreapráticaregular deexercício físico.Foram critérios de inclusão:mulheres idosascomidadeigualousuperiora60anos,quenão pra-ticavamexercícios haviapelo menostrês meses, alémda ausência depatologias musculoesqueléticasque fosse um impedimentoparadesempenho, execuc¸ão deexercícios e avaliac¸õesfísicas.Asidosasquefaziamusode medicamen-tosqueinterferem ometabolismo ósseo(glicocorticoides, imunossupressores,anticonvulsivantes,corticotropina)ena condic¸ão cardiovascular (betabloqueadores e antiarrítmi-cos) foram excluídas. Das voluntárias que atenderam aos critérios,foifeitaadivisãodosgruposporrandomizac¸ão,em grupodetreinamentocombinado(GTC,n=33com69,12±7 anos)e grupocontrole (GC, n=33com 69,21±6,60anos) quenãofezexercícionoperíododoestudo.

Todosos testes apresentaram substancial potência nas afirmativas derivadas dos testes estatísticos. A fórmula usada na potência dos testes foi: (1 --- B)--- variável ana-lítica(Razão --- Pós/Pré).Nesse caso, em se tratando das variáveisusadasnoestudo,obtiveram-seosseguintes resul-tadosnoGTC:pesocorporal→1---B=1,000,implicouque com100%pode-seadmitircomo verdadeiraa significância dotesteesuasafirmativas;IMC→1---B=1,000,implicou quecom100%, pode-seadmitir comoverdadeiraa

signifi-cânciadotesteesuasafirmativas;Lawton→1---B=1,000, implicou que com 100% pode-se admitir como verdadeira a significânciado teste e suas afirmativas e Katz → 1 ---B=0,904, implicou que com 90,4% pode-se admitir como verdadeiraasignificânciadotesteesuasafirmativas.NoGC foramencontradososseguintesresultados:pesocorporal→

1--- B=1,000,implicouquecom100%pode-seadmitircomo verdadeiraasignificânciadotestee suas afirmativas;IMC

→1 ---B=1,000,implicouque com100%,pode-se admitir comoverdadeiraasignificânciadotesteesuasafirmativas; Lawton→1 ---B=0,647, implicouque com64,7% pode-se admitircomoverdadeiraasignificânciadotesteesuas afir-mativas eKatz→1---B=1,000, implicouquecom 100,0% pode-seadmitircomoverdadeiraasignificânciadotestee suasafirmativas.

Avaliac¸ãoantropométrica

Para avaliac¸ão das variáveis antropométricas usou-se a massa corporal (MC) e a estatura (E), considerados na estimac¸ão do índice de massa corporal (IMC=MC/E2), a

avaliac¸ãodaprimeiravariávelfoifeitacomamenor quan-tidadederoupapossível(bermudaecamisa)ecomopeso igualmentedistribuídosobreosdoispésenocentroda pla-taforma(Morrow etal.,2014).Para medirmassa corporal (MC),usou-seumabalanc¸amecânicaFilizola® (Brasil).Para medira estatura,foiusadoumestadiômetroem alumínio fixado àbalanc¸a(Filizola® SãoPaulo, Brasil),apessoaem posic¸ão ereta, pés unidos e a cabec¸a orientada no plano deFrankfurt,considerou-seumainspirac¸ãoprofunda.Com o uso das medidas do MC e da estatura, o IMC dos indi-víduos foi obtido pelo [IMC=MC(kg)/Estatura(m)2]. Todas

as medidas antropométricas foram feitas de acordo com oprescritonoInternationalStandardsfor Anthropometric Assessment (Marfell-Jones et al., 2006). As idosas foram classificadasdeobesasnapresenc¸adevaloresdeIMC supe-rioresa24,9kg/m2(OMS,2004).

Paraidentificac¸ãodospadrõeshemodinâmicosfoiaferida apressão sanguíneaderepouso (sistólicae diastólica)por meiodeumesfigmomanômetroe umestetoscópio,marca BD®(EUA),eafrequênciacardíaca(FC)derepouso,através deumcardiofrequencímetroFT1TRAPolar® (Finlândia).

Optou-se pelo procedimento-padrão nas avaliac¸ões de todas as variáveis, os mesmos avaliadores fizeram as avaliac¸õesnomomentoinicialefinaldoestudo.

Avaliac¸ãodacapacidadefuncional

(4)

0(dependência=0ponto;comsupervisão,direc¸ão,cuidado pessoaleassistênciatotal).Nofimdaaplicac¸ão,os sujei-tos sãoclassificados como independentes oudependentes nodesempenhodeseisatividades, apartirdeum questio-náriopadronizado. Osomatóriodos vários itens irá variar entre 0 (pessoa com grande dependência) e 6 (pessoa independente), o nível 4 é indicativo de moderadamente independente(Kurzetal.,2003).

OquestionáriodesenvolvidoporLawtoneBrodymedeas atividadesinstrumentaisdavidadiária(relacionadascoma capacidadedeviverindependente).Esse instrumentotem seteitens: 1---usarotelefone;2---viajar;3---fazer com-pras;4 ---preparar refeic¸ões;5 ---trabalhodoméstico,6 ---usarmedicamentose7---gerirasfinanc¸as.Apontuac¸ãovai de0a 3,o somatóriopermiteaclassificac¸ãocom valores de 7 pontos (dependência total) a 21 pontos (autonomia total),que é o máximo de pontuac¸ão.Para cada questão a primeira resposta represente independência, a segunda dependência parcial ou capacidade com ajuda e a ter-ceiradependência(Fagerstrom;Holst;Hallberg,2007).

Procedimentosdeintervenc¸ão

A intervenc¸ão do grupo experimental foi feita por meio de treinamentocombinado (TC) integradopelas variáveis forc¸amusculareresistênciacardiovascular.Naperiodizac¸ão houveaprincípioumafasedeadaptac¸ãoeposteriormente umafaseespecífica,com20semanasdeintervenc¸ão.

A avaliac¸ão da forc¸a muscular foi determinada pelos níveisdeforc¸aemqueosparticipantesseencontram,o per-centualdecargadetreinamentofoifeitoatravésdotestede peso máximo (Baechle e Groves, 1992; Kim et al., 2002) de umarepetic¸ão máxima (1RM), ouseja, 100% da carga máximacorrespondiamaumarepetic¸ãomáxima.Combase nopercentualdecargaestipuladoparaotreinodeforc¸a,as participantesfizeramumaquantidadederepetic¸ões corres-pondente.Otreinamentodeforc¸afoidesenvolvidocomuma frequênciadetrêsvezesporsemana,durac¸ãode30 minu-tos,trêssériesde8-10repetic¸ões,comintervalosdeuma dois minutosintersériese interexercícios e carga máxima entre70%a85%de1RM.Osseguintesexercícios desenvol-vidos foram: agachamento bilateral, supino reto, cadeira extensora,puxadorcostas,mesaflexora,roscabíceps bila-teral e abdominal. A relac¸ão dos equipamentos descritos acimarefletea suaimportância paraumamelhorpostura eretaemposic¸ãoortostáticaemobilidadedemembros supe-rioreseinferiores.ForamusadoshalteresBarabani®(Brasil); equipamentosPhysicus® (Brasil)ecolchonetesCepall® (Bra-sil).

Os níveis de intensidade do trabalho de resistência cardiovascular foram determinados através da frequência cardíaca de reserva (FCR=frequência cardíaca máxima ---frequência cardíaca de repouso), a frequência cardíaca máxima(FCM)foiestimadaatravésdafórmulapropostapelo

ACSM(2010),asaber:FCM=206,9---(0,67xidade). Otreinamentodaresistênciacardiovascularfoi desenvol-vidocomumafrequênciadetrêsvezesporsemana,durac¸ão de 30 minutos,intensidade aeróbica entre 70% a 89% da frequência cardíaca dereserva. O tipo de exercício feito foiostepcomalturade14centímetros.Osprocedimentos usadosparaoTCestavamdeacordocomasrecomendac¸ões

doAmerican College of Sport Medicine (ACSM, 2014). Os seguintes movimentosforam feitos: passobásico, Vstep, Lstep,movimentoslaterais(elevac¸ãodejoelho,chute late-ral,flexão de joelho,extensão dacoxa),movimentosdos membrossuperiores(flexãodecotoveloedoombro).

O programa de treinamento combinado (TC) foi uma adaptac¸ãodosexercíciosdoProjetoMenopausaemForma, criado e desenvolvido pelo Departamento deDesporto da UniversidadedeTrás-os-MonteseAltoDouro(Utad).

Análiseestatística

Otratamentoestatísticofoicompostoporestatística descri-tiva,usoumedidasdetendênciacentral(média)emedidas dedispersão(desvio-padrão)eaestatísticainferencial,por meiodotestedeShapiro-Wilk,afimdeaveriguara homoge-neidadeamostral.Paraascomparac¸õesintragruposfoifeito o testede Wilcoxon para amostradependente (teste não paramétrico)e oteste tdeStudent paraamostra depen-dente, quando apropriado. Nas comparac¸ões intergrupos aplicou-seotestedeMann-Whitney(testenãoparamétrico) e quando apropriado o teste t de Student para amostras independentes.Ovalordepparaascomparac¸ões intragru-poseintergruposteveumníveldesignificânciaestatística dep<0,05.Osprocedimentosestatísticosforamanalisados no programa Statistical Peckage for the Social Sciences®

(SPSS20.0).

Resultados

Osresultadosdescritivosdascaraterísticasantropométricas geraisdasidosasnogrupodetreinamentocombinado(GTC) enogrupocontrole (GC)podemserobservadosna tabela 1.O GTC apresentou, noinício do estudo,menores valo-res de peso (---8,08kg, p=0,017) e de IMC (---3,39 Kg/m2,

p=0,008)emcomparac¸ãocomo GC,essasdiferenc¸as não foramassinaladasemrelac¸ãoàestatura(p=0,405).

Osresultadosdescritivosreferentesàsescalasde capa-cidadefuncionaldeLawtoneKatzdasidosasnogrupode treinamento combinado (GTC) e no grupo controle (GC) podem ser observados na tabela 2. Na referida tabela, percebe-sequeoGTCapresentou,noiníciodoestudo, valo-ressemelhantesnaescaladeLawton(0,11,p=0,300)ena escaladeKatz(0,34,p=0,047)quandocomparadoscomos doGC.

(5)

Tabela1 Valoresdepré-testeedepós-testedasvariáveisantropométricasnosdoisgruposanalisadosecomparac¸ãodosvalores médios

Variáveis

antropométricas

GrupodeTreinamentoCombinado(n=33) GrupoControle(n=33) Diferenc¸aentreos valoresmédios depré-teste

Pré-teste Média±DP

Pós-teste Média±DP

Pré-testeMédia±DP Pós-teste Média±DP

Peso(kg) 66,14±14,08 65,02±13,91 74,21±8,86 76,35±9,07 ---8,08a,b Estatura(cm) 156,16±0,05 156,00±0,05 155,00±0,05 155,00±0,05 0,01a Índicedemassa

corporal(kg/m2)

27,11±5,70 26,65±5,62 31,00±4,27 31,88±4,27 ---3,89a,b

DP,desvio-padrão;NormalidadeanalisadaatravésdotestedeShapiro-Wilk. aTestetparaamostrasindependentes.

b p<0,05.

Tabela2 Valoresdepré-testeedepós-testedasescalasdecapacidadefuncional(LawtoneKatz)nosdoisgruposanalisados ecomparac¸ãodosvaloresmédios

Escalasde capacidade funcional

GrupodeTreinamentoCombinado(n=33) GrupoControle(n=33) Diferenc¸aentreos valoresmédios depré-teste

Pré-teste Média±DP

Pós-teste Média±DP

Pré-teste Média±DP

Pós-teste Média±DP

Lawton(pontos) 19,84±1,07 20,52±0,71 19,73±2,57 19,77±2,53 0,11a Katz(pontos) 5,88±0,33 5,96±0,20 5,54±0,71 4,46±0,81 0,34a,b

DP,desvio-padrão;normalidadeanalisadaatravésdotestedeShapiro-Wilk. aTestedeMann-Whitney.

b p<0,05.

Tabela3 Comparac¸õesintragruposeintergruposdasescalasdecapacidadefuncionaldeLawtoneKatzdasidosas nosdois gruposanalisados(valoresdesignificânciapdostestesdehipóteses)

Escalasdecapacidadefuncional Intragrupos Intergrupos

GTC p

GC p

Pré-testep Pós-testep

Lawton(pontos) 0,007a,c 0,837a 0,300b 0,126b

Katz(pontos) 0,317a 0,000a,c 0,047b,c 0,000b,c

GC,GrupodeControle;GTC,GrupodeTreinamentoConcorrente. atestedeWilcoxon.

b TestedeMann-Whitney. c p<0,05.

Tabela4 Comparac¸ãodastaxasdemodificac¸ão(%)dasescalasdecapacidadefuncional(LawtoneKatz)entreogrupode

treinamentoconcorrente(GTC)eogrupodecontrole(GC)

Escalasdecapacidadefuncional GTC(n=25) Média±DP

GC(n=26) Média±DP

Valordep

Lawton(%) 3,68±5,98 0,37±5,65 0,090a

Katz(%) 1,73±7,65 ---17,95±19,21 0,000b,c

aTestetparaamostrasindependentes. b TestedeMann-Whitney.

c p<0,05(valoresnegativosdenotamumestadodepioriadacapacidadefuncionalevalorespositivosdenotamumestadodemelhoria

(6)

Natabela4sãoapresentadasascomparac¸õesdastaxas demodificac¸ão()dasescalasdecapacidadefuncionalde

LawtoneKatznosdoisgruposanalisados.Pode-severificar que ogrupo experimentalrevelou umamelhoria na capa-cidade funcional(Katz=1,73%). Noentanto, em relac¸ão

aotestedeLawton,osresultadosnãorevelaramdiferenc¸as significativasentreosdoisgruposanalisados.

Discussão

ACFéumavariávelcomplexaemultifatorialqueabrange, dentreoutrosfatores,asdeficiências,incapacidades, des-vantagenseaautonomiadoindivíduo.Alémdisso,deveser entendidacomo dificuldadesoumesmoimpossibilidadede desempenharatividadesdavidadiária, quepodeestarou nãorelacionadaa doenc¸as(Rosaetal.,2003).Observa-se ainda que a CF podeser influenciada por fatoressociais, culturais, econômicos, demográficos e psicossociais (Rosa et al., 2003). Diante disso, é necessáriauma análise dos comportamentosassociadosaoestilodevida,dentreelesa práticadeatividadefísicaeasrelac¸õessociaiscomofatores queinfluenciamaCF(Borba-Pinheiroetal.,2010;Rosaet al.,2003).

UmestudofeitoporOliveiraeMattos(2012)para veri-ficar a prevalência de incapacidade funcional em idosos institucionalizadosmostrouque asprevalências de depen-dênciatotaleparcialnasatividadesbásicasdavidadiária (AVD) corresponderam a 31,2 e 13%, respectivamente, a maiorpartedosidososeracapazdedesempenharessas ati-vidadessemajuda.Asatividades‘‘vestir-se’’e‘‘banhar-se’’ apresentarammaiordificuldadedeexecuc¸ão.Emrelac¸ãoàs atividadesinstrumentaisdavidadiária(AIVD),a prevalên-ciadedependênciatotalfoide53,2%eadedependência parcial,de30,5%.Dessaforma,épossívelsugerirqueidosos institucionalizadossedentáriosparecemapresentarumnível maiorde incapacidade funcional,em contraponto com os idososativosenãoinstitucionalizados.Porém,outros fato-resdevemserlevadosemconsiderac¸ão,comocondic¸ãode saúdeatualdosidosos,graudeescolaridade,estadocivil, controlemotor,estabilidadepostural.

Osestudosdeprevalênciadosautorescitadosacima mos-tramqueidososinstitucionalizados,nãoinstitucionalizados, quepraticamalgumaatividadeounãotentammanteraCF, entretanto, o fato de nãohaver umprograma de exercí-ciosfísicosplanejadosque,alémdemelhoraraCF,estimule a interac¸ão social é essencial paraessa populac¸ão. Neste sentido,opresenteestudomostraqueprogramasde exercí-ciosfísicosplanejadoseacompanhadosporumprofissional competentepromovemefetivamente amelhoria daCF de mulheresidosas.

O declínio daCF tem forte relac¸ão com quedas e fra-turas (Cabral et al., 2014). Indivíduos com osteoporose podemapresentaralterac¸ãopostural,distúrbio damarcha edesequilíbriocorporal,oqueaumentaapossibilidadede ocorrênciadequedas(Pinheiroetal.,2010).Dessaforma, apráticadeexercíciosfísicosregularespodeserum poten-cialinstrumentoparamelhorarasvariáveisrelacionadasao riscodequedas,dentreelasaautonomiafuncional,aforc¸a, o equilíbrio, a qualidade de vida e a densidade mineral óssea(DMO)(Cabraletal.,2014;Pernambucoetal.,2013; Pinheiroetal.,2010).

Osresultadosapresentadosnapresentepesquisaparaa CFsugeremumadiminuic¸ãonoriscodequedase consequen-temente de fraturas, embora essas variáveis não tenham sidoavaliadas,ofatodemelhoraraCFemduasescalas mos-traqueessapodeserumaimportante avaliac¸ão,debaixo custo,paramanutenc¸ãoecontroledeoutrasvariáveiscom maiorcustoparacontrole deoutrasvariáveisrelacionadas ao risco de quedas e fraturas,como a DMO.Estudos que envolvemDMOeautonomiafuncionalmostramquea melho-riadessavariávelpodecontrolaraDMO(Cabraletal.,2014; Pernambucoetal.,2013;Pinheiroetal.,2010).

Odeclíniodacognic¸ãoeoimpactonashabilidades funci-onaisemidososinstitucionalizadosenãoinstitucionalizados deambosossexosfoianalisadoporTrindadeetal.(2013), que encontraram resultados distintos entre esses grupos, nos quais a escala de Lawton mostrou que os idosos não institucionalizados com 15,32±1,35 pontos apresentaram melhoresresultados(p<0,01)emrelac¸ãoaos institucionali-zados,com8,09±2,91pontos.Osresultadosapresentados na presente pesquisa, embora com valores iniciais de pontuac¸ão para GTC (19,68) e GC (19,91) que caracteri-zamaindependênciafuncional,mostraramqueogrupoGTC quefezotreinamentomelhorou(p<0,01)comparadocom oGC.

Tavares e Sacchelli (2009) avaliaram a flexibilidade, a forc¸ae o equilíbriode17 idososvoluntáriose concluíram que um programa baseado em exercícios que melhoram essascapacidadesfísicasresultounamanutenc¸ãoe melho-ria das atividades funcionais desse grupo. Outros estudos que usaram diferentes tipos de intervenc¸ões com exer-cícios físicos, entre eles treinamento resistido, atividade aeróbica aquática, treinamentode judô adaptado e trei-namentocombinado, tambémmostraramefeitos positivos (p<0,05)paraaautonomiafuncionaldemulheresemidade avanc¸ada e idosas(Borba-Pinheiro etal., 2011; Cabral et al., 2014; Coelho-Farias etal., 2014; Pernambucoet al., 2013).Essesdadosvêmaoencontrodapresentepesquisa, jáquenogrupoexperimentalGTCfoipautadonas capaci-dadesfísicas:forc¸aeresistênciacardiorrespiratória,foram mostradasmelhoriasdaCFtantonacomparac¸ãointragrupo quantointergruposnofimdaintervenc¸ão.EaindanoGTC foi observado o maior grau de independência funcional (97,76%).

Carvalhoetal.6avaliaramodesempenhodeidosos

par-ticipantesdegruposdeconvivêncianasatividadesbásicase instrumentaisdevidadiáriacom111idosos,usaramas esca-lasdeKatz(88,28%)eLawton(27,92%)paraavaliac¸ãodas AVDsdeidososqueforamclassificadoscomoindependentes paraambas.Nopresenteestudo,foiobservadanopré-teste umaclassificac¸ãosemelhanteaoestudodeCarvalhoetal.6

(7)

Estudos (Duca et al., 2012; Carvalho et al., 2014; GravelleeBlessing,2000;Shaw, ShaweBrown, 2009)têm mostradoosbenefíciosdoTCnosparâmetros neuromuscula-resecardiorrespiratóriosrelacionadosàsAVDs.Osachados ora apresentados vêm ao encontro dos resultados desses estudos,nosentidodequeogrupoquefezotreinamento combinadoapresentou melhoriase, comisso,aumentoua capacidadedeautonomiaparaasatividades básicase ins-trumentaisdavidadiária,enquantooGCapresentouperdas naautonomiae,dessaforma,podeapresentarmaiores difi-culdadesnessasatividades.

Por outro lado, Glowacky et al. (2004) afirmam que os diferentes métodos empregados e as populac¸ões sele-cionadas com poucos critérios podem interferir direta e negativamenteemaspectosespecíficosdosprotocolos usa-dosparao treinamentodeforc¸ae aeróbico. Comisso, os resultados podem ter efeitos pouco efetivos. O presente estudousoucritériosdefinidos,dentreelesmulheresidosas, saudáveisequenãofaziam qualquertipodetreinamento. Asparticipantesfizeramotreinamento, queconsiderouas recomendac¸ões doACSM (2014)com equilíbriodo volume e intensidade para a idade das participantes. Com isso, demonstrou-sequeométodoaplicadoeosresultadosforam eficientespara essapopulac¸ão.Com umadefinic¸ão ampla (Liu et al., 2014) a literatura sobre formac¸ão funcional incorporouumavastagamadeexercíciodeprogramascom desenhosdiferentesefocos.

Asikainen,Kukkonen-HarjulaeMiilunpalo(2004) estuda-ramosefeitosdoexercíciodeforc¸aeresistênciamuscular emmulherespós-menopáusicasprecoces(entre50-65anos), asvariáveis de resultado escolhidas foram peso corporal, percentual de gordura corporal, densidade mineral óssea e ascapacidades físicas analisadas foram forc¸a, resistên-cia, flexibilidade, equilíbrio e coordenac¸ão. Constataram quetaismulheresparticipantespoderiamsebeneficiarde 30minutosdecaminhada moderadadiáriaem umaatrês sessõescombinadascom umprograma detreinamentode resistência duas vezes por semana. Ressaltaram que uma maneiraviávelparainiciarotreinamentoderesistênciaé fazeroito a dez repetic¸ões de oitoa dez exercícios para osprincipaisgruposmusculares,comec¸arcom40%deuma repetic¸ãomáxima.Otreinamentodescritoacimaé susceptí-veldepreservaropesocorporalnormalou,combinadocom umadietadereduc¸ãodepeso, preservaraDMOe aumen-taraforc¸amuscular. Algunsdadosaproximam-sedonosso estudonoquesedizrespeito àfrequênciasemanal, visto que as praticantes fizeram o treinamento três vezes por semana,combinaramascapacidadesfísicasforc¸ae resistên-ciamuscular,nessaúltimaatipodeexercícioeopercentual decargaforamdiferentes.Outrofatoraserdestacadonos estudosdeAsikainen,Kukkonen-HarjulaeMiilunpalo(2004)

foioaumentodaforc¸amusculardaspraticantes,dadosesses que podem seremcorroborados na presente pesquisa, na qual asidosas doGTC tiveramseus níveis de capacidade funcionalelevados,quandocomparadascomoGC,fatoesse quepodendoserjustificadoempartepeloaumentodaforc¸a muscular.

Algumas limitac¸ões podem ser consideradas neste estudo,pois asinformac¸ões relatadasderivadasdas esca-lasdeAVDseAIVDssãoautorreferidase,portanto,podem sofrerinfluênciadasfunc¸õescognitivas,dacultura,da lin-guagemedaescolaridadedasvoluntárias.Além,disso,este

estudonãoabordouasvariáveiscondic¸ãosocioeconômicae hábitosalimentares,quepodeminfluenciardeforma inter-venienteosresultadosparaaCF.Outrofatorimportanteque merecedestaquedizrespeitoàsadaptac¸õesqueocorreram comotreinamentofísiconasidosas,noqualumreajustede cargasdeveriatersidofeitoduranteafasedeintervenc¸ão. Dessa forma,novos estudos que contemplem as variáveis intervenientescitadasacimasãorecomendados.

Conclusão

OTCfoiefetivoparaamelhoriadacapacidadefuncionaldas idosas,tantopelaescaladeKatzquantodeLawton.A prá-ticasistemáticadeexercíciofísicodirecionadoàpopulac¸ão de idosos é essencial para a manutenc¸ão e melhoria dos níveisdeCF,sejamatividadesbásicasdevidadiária(AVD)ou instrumentaisdavidadiária(AIVD).Abuscapelas ativida-descotidianascomindependênciatemsidoumdospontos relevantesduranteaprescric¸ãodeexercíciosvoltadospara essapopulac¸ão.Acontinuidadeparticipativadeidososem seuâmbitosocialestáassociadaàtomadadedecisões,àCF, à capacidade racional-cognitivae à manifestac¸ão de von-tadedecontinuaraviver.Diminui,dessaforma,asdoenc¸as hipocinéticaspotencializadaspelainatividadefísica.

Financiamento

PesquisaparcialmentefinanciadapelaFundac¸ãoCarlos Cha-gas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

AmericanCollegeofSportsMedicine(ACMS).Guidelinesforexercise testingandprescription.8th ed.Phildelphia:WoltersKluwer -LippincottWilliams&Wilkins;2010.

AmericanCollegeSportsMedicine(ACSM).Guidelinesforexercise testingandprescription.9a

ed.RiodeJaneiro:Guanabara[in Portuguese];2014.

Asikainen TM, Kukkonen-Harjula K, Miilunpalo S. Exercise for health for early postmenopausal women. Sports Medicine 2004;34:753---78.

BechleTR,GrovesBR.Weighttraining:stepstosuccess.Champaign: HumanKinetics;[Dataset]1992.

Borba-Pinheiro CJ, CarvalhoMCGA, Silva NSL,Drigo AJ, Bezerra JC, DantasEHM. Bone density,balanceand qualityof lifeof postmenopausalwomentakingalendronate,participatingin dif-ferentphysicalactivityprograms.TherAdvMusculoskeletalDis 2010;2:175---85.

Borba-PinheiroCJ,DrigoAJ,CarvalhoMCGA,SilvaNSL,DantasEHM. Factorsthatcontributetolowbonedensityinpostmenopausal womenindifferentAmazoniancommunities.TherAdv Muscu-loskelDis2011;3:81---90.

(8)

CadoreEL,IzquierdoM,AlbertonCL,PintoRS,ConceicaoM,Cunha G, et al. Strength prior to endurance intrasession exercise sequenceoptimizesneuromuscularandcardiovasculargainsin elderlymen.ExpGerontol2012;47(2):164---9.

Carvalho IS, Lima Neto AV, Silva BCO, Nunes VMA, Alchieri JC. Evaluationofbasicandinstrumentalactivitiesofdailylifeof elderlyparticipantsingroupslivingtogether.Jresfundamcare 2014;6:607---17.

CastroMR,LimaLHR,DuarteER.Jogosrecreativosparaaterceira idade:umaanáliseapartirdapercepc¸ãodosidosos.RevBras CiêncEsporte2016;38:283---9.

Coelho-FariasM,Borba-PinheiroC,OliveiraM,ValeRGS.Efectosde unprogramadeentrenamientoconcurrentesobrelafuerza mus-cular,flexibilidadyautonomíafuncionaldemujeres mayores. RevistaCienciasdelaActividadFísica2014;15:13---24.

CruzDT,RibeiroLC,VieiraMT,TeixeiraMTB,BastosRR,LeiteICG. Prevalênciadequedasefatoresassociadosemidosos.RevSaúde Pública2012;46:138---46.

DucaGFD,SilvaMC,HallalPC.Incapacidadefuncionalpara ativida-desbásicaseinstrumentaisdavidadiáriaemidosos.RevSaúde Pública2012;43:796---805.

FagerstromC,HolstG,HallbergIR.Feelinghinderedbyhealth pro-blemsandfunctionalcapacityat60yearsandabove.Archives ofGerontologyandGeriatrics2007;44:181---201.

GlowackiSP, MartinSE,MaurerA, BaekW, Green JS,CrouseSF. Effectsofresistance,enduranceandconcurrentexerciseon trai-ningoutcomesinmen.MedSciSportsExerc2004;36:2119---27. GravelleBL,BlessingDL.Physiologicaladaptationinwomen

con-currentlytrainingforstrengthandendurance.JStrengthCond Res2000;14:5---13.

KatzS,DowsTD,CashHR,GrotzRC.Progressindevelopmentofthe indexofADL.Gerontologist1970;10:20---30.

KaravirtaL,HakkinenA,SillanpaaE,Garcia-LopezD,KauhanenA, HaapasaariA,etal.Effectsofcombinedenduranceandstrength trainingonmusclestrength,powerandhypertrophyin 40-67-year-oldmen.ScandJMedSciSports2011;21(3):402---11. KimPS,MayhemJL,PetersonDF.AmodifiedYMCAenchpresstest

asapredictorof1repetitionmaximumbenchpressstrength.J StrengthCondRes2002;16:440---5.

Kurz X, Scuvee-Moreau J, Rive B, DresseA. Anew approach to thequalitativeevaluationoffunctionaldisabilityindementia. JGeriatrPsychiatry2003;18:1050---5.

LawtonMP,BrodyEM.Assessmentofolderpeolple:self-maintaining and instrumental activities of daily living. Gerontologist 1969;9:179---86.

LiuC,ShiroyDM,JonesLY,ClarkDO.Systematicreviewof func-tional trainingon muscle strength, physical functioning, and activities of daily living in older adults. Eur Rev Aging Phys 2014;11:95---106.

LopesMA,KrugRR,BonettiA,MazoGZ.Barreirasqueinfluenciaram anãoadoc¸ãodeatividadefísicaporlongevas.RevBrasCiênc Esporte2016;38:76---83.

Marfell-JonesM,OldsT,StewartA,CarterL.Internationalstandards for anthropometric assessment. SouthAfrica: ISAK: Potchefs-troom;2006.

MartinI,Paul C,Roncon J.Estudo deadaptac¸ãoevalidac¸ãoda escala de avaliac¸ãode cuidadoinformal.Psicologia, saúde e doenc¸as2000;1:3---9.

MorrowJr.JR,JacksonAW,DischJG,MoodDP.Medidaeavaliac¸ão dodesempenhohumano.PortoAlegre:Artmed;2014.

OliveiraPH,MattosIE.Prevalênciaefatoresassociadosà incapa-cidadefuncionalemidososinstitucionalizadosnoMunicípiode Cuiabá, estado de Mato Grosso,Brasil, 2009-2010.Epidemiol ServSaúde2012;21:395---406.

PaláciosJ,MarchesiA.Mudanc¸aedesenvolvimentoduranteaidade adultaeavelhice:desenvolvimentopsicológicoeeducac¸ão psi-cológicaevolutiva.PortoAlegre:Artmed;2014.

PedreiraRBS,RochaSV,SantosCA,VasconcelosLRC,ReisMC. Vali-dade de conteúdodo instrumento de avaliac¸ãoda saúde do idoso.Einstein2016;14:158---77.

PernambucoCS,Borba-PinheiroCJ,ValeRGS,DiMaziF,Monteiro PKP, Dantas EHM.Functional autonomy,bonemineral density (BMD)andserumosteocalcinlevelsinolderfemaleparticipants ofanaquaticexerciseprogram(AAG).ArchGerontolGeriatrics 2013;56:466---71.

PinheiroMM,CiconelliRM,MartiniLA,FerrazMB.Riskfactorsfor recurrentfallsamongBrazilianwomenandmen:theBrazilian OsteoporosisStudy(BRAZOS).CadSaúdePública2010;26:89---96. RosaTEC,BenicioMHDA,LatorreMRDO,RamosLR.Fatores determi-nantesdacapacidadefuncionalentreidosos.RevSaúdePública 2003;37:40---8.

Shaw BS, Shaw I, Brown GA. Comparison of resistance and concurrent resistance and endurance training regimes inthe developmentofstrength.StrengthCondRes2009;23:2507---14. SilvaNL,OliveiraRB,FleckSJ,LeonAC,FarinattiP.Influenceof

strengthtrainingvariablesonstrengthgainsinadultsover 55 years-old:Ameta-analysisofdose-responserelationships.J.Sci. Med.Sport2013;13:135---7.

Tavares AC, Sacchelli T. Avaliac¸ão da atividade funcional em idosos submetidos à cinesioterapia em solo. Rev Neurocienc 2009;17:19---23.

Trindade APNT, Barboza MA, Oliveira FB, Borges APO. Reper-cussão do declínio cognitivo na capacidade funcional em idososinstitucionalizadosenãoinstitucionalizados.FisioterMov 2013;26:281---9.

Imagem

Tabela 1 Valores de pré-teste e de pós-teste das variáveis antropométricas nos dois grupos analisados e comparac ¸ão dos valores médios

Referências

Documentos relacionados

Assim, o sentido desta pesquisa foi compreender como a produc ¸ão científica tem sido desenvolvida e provocar a reflexão de como o conhecimento científico, a partir da caracterizac

Quer dizer, Joana, que se autodenomina ‘‘não criativa’’, prefere jogar aquele estilo mais ligado aos esquemas táticos, aos desenhos preformados, que não deixa tanto espac ¸o

Resumo O presente artigo se propõe a analisar como a mulher atleta foi retratada por reno- mados literatos brasileiros (homens) e como o esporte feminino, com destaque para o futebol,

Apesar do significativo número de trabalhos publica- dos nos últimos anos na área de Educac ¸ão Física e que empregam narrativas de professores para discussão de pro- blemáticas

O instrumento usado na coleta de dados foi composto por um questionário que indagava sobre os aspectos sociodemo- gráficos e profissionais, como sexo, ciclos vitais, ciclos

Os referenciais teóricos que permearam a elaborac ¸ão e construc ¸ão inicial do Pecopes foram as publicac ¸ões do Banco Virtual de Teses e Dissertac ¸ões (BVTD) da Capes, com

The observational system for goalball match analysis here presented is thought to represent all possible actions avail- able in the offensive (how the ball is controlled; how the

As participantes fizeram em média 207 ± 15 repetic ¸ões nos cinco minutos de exercício swing com um ritmo de 40 ± 1 repetic ¸ões por minuto (variac ¸ão de 40 até 43); já para