• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número4"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Respostas

cardiopulmonares

agudas

ao

exercício

com

kettlebell

Flor

Fusi

a

,

Luciana

Carletti

a

,

Deborah

Sauer

a

,

Roberto

Fares

Simão

Junior

b,c

e

Anselmo

Perez

a,∗

aUniversidadeFederaldoEspíritoSanto(UFES),CentrodeEducac¸ãoFísicaeDesportos(CEFD),LaboratóriodeFisiologiado

Exercício(Lafex),Vitória,ES,Brasil

bUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro(UFRJ),EscoladeEducac¸ãoFísicaeDesportos,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

cBolsistadeProdutividadeemPesquisadoConselhoNacionaldeDesenvolvimentoCientíficoeTecnológico(CNPq)-Nível1D,

Brasil

Recebidoem22demaiode2015;aceitoem3deagostode2017

DisponívelnaInternetem9deoutubrode2017

PALAVRAS-CHAVE Consumodeoxigênio; Forc¸amuscular; Kettlebell; Educac¸ãofísicae treinamento

Resumo Comoobjetivodecompararoconsumodeoxigênio(VO2)eafrequênciacardíaca

(FC)alcanc¸adosnosexercícioswingecleancomkettlebell(KB),emrelac¸ãoaomáximoeao limiaranaeróbioventilatório(LAV),foramavaliadas12mulherestreinadasemKB(idade31±7; %G21±7;VO2máx.43,5±6,8;FCmáx.183±7).Foramfeitosotestecardiopulmonaremesteira

ergométrica(TCPE)edoistestesdecincominutoscomKB.Nãohouvediferenc¸asignificativa entreswingecleanparaqualquerdasvariáveis.OVO2atingiuvaloresacimadoencontradono

LAVdoTCPE,tantoparaoswingquantoparaoclean,75%e77%doVO2máx.(ml.kg---1.min---1)e93%

e95%daFCmáx(bpm),respectivamente.Osresultadossugeremumaexigênciaagudado sis-temaaeróbiosuficienteparapossíveisadaptac¸õescardiovascularesemrespostaaosexercícios comKB.

PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeCol´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.Este ´

eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS

Oxygenconsumption; Musclestrength; Kettlebell; Physicaleducation andtraining

Acutecardiopulmonaryresponsestokettlebellexercise

Abstract Inordertocomparetheoxygenconsumption(VO2)andheartrate(HR)reachedthe

swingexerciseandcleanwith Kettlebell(KB),relative tothemaximumandtheventilatory anaerobicthreshold(VAT),were evaluated12womentrainedinKB(Age 31±7; %BF21±7; VO2máx.43,5±6,8;HRmax183±7).Cardiopulmonaryexercisetestingonatreadmill(CPET)and

twofive-minutetestswereperformedwithKB.Therewasnosignificantdifferencebetween

Autorparacorrespondência.

E-mail:anselmo.perez@ufes.br(A.Perez). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2017.08.002

(2)

swingandcleanforthevariables.VO2reachedvalueshigherthanthosefoundinLAVCPETfor

boththeswingandtotheclean,75%and77%ofVO2max.(ml.kg---1.min---1)and93%to95%HRmax

(bpm),respectively.Theresultssuggestanacuterequirementofsufficientaerobicsystemfor possiblecardiovascularadaptationsinresponsetoexercisewithKB.

PublishedbyElsevierEditoraLtda.onbehalfofCol´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.Thisis anopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE

Consumodeoxígeno; Fuerzamuscular; Kettlebell; Educaciónfísicay entrenamiento

Respuestascardiopulmonaresagudasalejercicioconkettlebell

Resumen Conelfindecompararelconsumodeoxígeno(VO2)ylafrecuenciacardíaca(FC) alcanzadosenelejerciciodeswingycleanconkettlebell(KB)enrelaciónconelumbral ana-eróbicoventilatorio(UAV)ymáximo,seevaluóa12mujeresentrenadasenKB(edad:31±7; %G:21±7;VO2máx.:43,5±6,8;FCmáx.:183±7). Sefazeronunapruebadeesfuerzo car-diopulmonar (PECP)encintasinfiny dospruebasde5minutoscon KB.Nohubodiferencia considerableentreswingycleanenningunadelasvariables.ElVO2alcanzóvaloressuperiores alosquesehallaronenUAVyPECP,tantoenswingcomoenclean,esdecir,el75yel77%de VO2máx.(ml.kg---1.min---1)yel93yel95%deFCmáx.(lpm),respectivamente.Losresultados

sugierenunfuerterequerimientodelsistemaaeróbico,suficienteparaposiblesadaptaciones cardiovascularesenrespuestaalejercicioconKB.

PublicadoporElsevierEditoraLtda.ennombredeCol´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte. Esteesunart´ıculoOpen AccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/ licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Okettlebell(KB)éumaferramentausadapelostreinadores a fim de melhorara forc¸a, potência muscular e flexibili-dade, recruta múltiplos grupamentos musculares com um movimentointegradoegeraumaforc¸ainstávelqueocorpo deve aprender a controlar, são requisitadas mobilidade e estabilizac¸ão simultaneamente (Tsatsouline, 2001; O’Hara etal.,2012,Lieberson,2011).

Apesar de já descritoem umdicionário russo de1704 (Tsatsouline,2001),poucosestudoscientíficossobreos efei-tos com KB têm sido conduzidos e há, ainda, lacunas a sereminvestigadas,considerandoqueosprotocolosde tes-tesusadossãovariados.OtreinocomKBestimulaoaumento daforc¸a muscular(Jay etal.,2011; Lakee Lauder,2012; Manocchiaetal.,2013;Ottoetal.,2012)econdicionamento aeróbico/cardiopulmonar(Beltz,2012,Falatic,2011;Farrar etal.,2010;Hulseyetal.,2012;Schnettler,2009;Schnettler etal.,2010),maspoucosestudosavaliaramasrespostas car-diopulmonaresagudasdosexercícioscomKB,bemcomoo comportamentodasvariáveiscardiopulmonaresenvolvidas eoritmodeexecuc¸ãocomdurac¸ãosuficienteparaestimular respostascardiovasculares(Garberetal.,2011).

Osexercícios swinge cleansãocomumente usadosem protocolos com KB, são naturalmente rítmicos e envol-vem uma grande quantidade de massa muscular. Nossa hipótese é que quando feitos com cargas submáximas, parece que poderão apresentar respostas cardiopulmona-res em estado estável (steady state) e com o consumo de oxigênio suficiente para atender à faixa de inten-sidade recomendada pelo American College of Sports Medicine(ACSM,2006; Garber etal.,2011;Gaskill etal.,

2001)comvistasàmelhoriadaaptidãocardiorrespiratória (50-85%VO2máx.).

Portanto,o objetivofoi comparar os valores de VO2 e FC alcanc¸ados durante a realizac¸ão de uma sessãoaguda deexercícioscomunsdeKB(swingeclean)emrelac¸ãoaos valoresmáximosesubmáximos(limiaranaeróbico ventilató-rio[LAV]),avaliadosduranteumtesteergométricomáximo, alémdequantificarogastocalóricoduranteoestadoestável emexercíciosbásicoscomKB.

Métodos

Apesquisa foi dotipo descritiva transversal, com deline-amento quaseexperimental (Gil, 2002). Houve aprovac¸ão do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Fede-ral do Espírito Santo (Ufes) por meio do parecer n◦ 167.233. As participantes receberam as informac¸ões necessárias sobre os métodos a serem usados no tra-balho e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

Amostra

(3)

Figura1 Descric¸ãodostestesswing ecleancomkettlebell(KB)commedidadireta doconsumode oxigênio.(A)Swing:pés

paralelosnalarguradosombros.Flexionaquadrisejoelhos,mantémcolunaemposic¸ãoneutra:seguraKBcomasduasmãos.Joelhos

ligeiramenteflexionados(∼10-15◦).Osujeitobalanc¸avigorosamenteoKBentreascoxaserápidamentenadirec¸ãoinvertidacom

umaextensãoexplosivadosquadris;oKBéimpulsionadonaalturadotórax;quadrisejoelhossãoestendidosatéposic¸ãodepé,

naposic¸ãovertical.(B)Clean:posic¸ãoinicialigualaoswing,seguraKBcomumamão(unilateral);quadrisejoelhossãoestendidos

eKB,entreascoxas,éimpulsionadoparacima,trazidoatéaalturadopeito,comflexão decotovelo.Aalternânciademãoé

aleatórianessecaso(descric¸ãonossa).

demulheres com dores osteomioarticulares, destreinadas ouqueduranteotestenãoconseguiramfazeromovimento como mínimodetécnicaexigidoparaevitarlesões,como descritonafiguras1AeB.

Procedimentos

Parainformac¸õessobreapráticadeexercícioeo nívelde treinamentofoiaplicadooquestionáriointernacionalde ati-vidadefísicanaversãocurta(InternationalPhysicalActivity Questionary [IPAQ]) (Matsudo et al., 2001), que permitiu aclassificac¸ão donívelde atividadefísicadas participan-tes.Aavaliac¸ãoantropométricafoifeitanolaboratóriode fisiologiadoexercíciodaUfes(Lafex),constituídadepeso, estatura(balanc¸aeestadiômetrodamarcaMarte,modelo LC200,2009,SantaRitadoSapucaí,Brasil),deondefoi pos-sívelobtero índicedemassa corporal(IMC ---kg/altura2), aperimetria(fitaantropométricaSannymedical, 2m)eas dobras cutâneas (adipômetro Cescorf, Mitutoyo com pre-cisão de 0,1mm) por meio do protocolo das sete dobras cutâneas(Jacksonetal.,1980).Paracalcularogasto caló-ricofoiusadaamédiadogastocalóricototal,multiplicada pelotempodoteste(nocasocincominutos)epelo equiva-lentecalóricode5kcal.lO2---1(McArdleetal.,2008).

Testecardiopulmonardeexercício(TCPE)

Foram usados o sistema metabólico Córtex Metamax 3B (Leipzig,Alemanha)eaesteiraSuperATL(InbraSport,Porto Alegre).Apósumeletrocardiograma(ECG)derepouso,nas 12derivac¸õesconvencionais,executadopelomédico cardio-logista,ecomaparticipanteempénaesteira,eraacoplada umamáscarafacialdesiliconeajustadaaorosto,permitia arespirac¸ão pelabocae pelonariz,e essaeraconectada a uma turbina para medida do fluxo de ar e análise dos gasesexpirados.Oprotocolousadonotestefoioderampa, com1%deinclinac¸ão,velocidadeinicialde5km/he esti-mativafinalde12a13km/hem10minutos;aparticipante erainstruída pararo teste porexaustão voluntária,tinha encorajamentoverbalnofimdoteste.Oambienteera cli-matizadocomtemperaturamantidaemtornode22◦C.

Oscritériosparaaceitarotestecomomáximoseguiram orientac¸ãodopropostonaliteraturaeincluíram:a)exaustão

voluntária;b)FCmáx.atingidanotesteestarpelomenosa 90% da prevista para idade (220-idade); c)uma razão de trocarespiratória(RTR)igualouacimade1,1;d)consumo máximodeoxigênio(VO2pico),consideradooVO2maisalto atingidoduranteesforc¸opresumidomáximoparaumteste porexercícioincremental(Basset eHowley, 2000;Howley etal.,1995).

OLAVfoideterminadosemprepelosmesmosdois avalia-dores e em caso dediscordância umterceiro parecer era solicitado, com o uso como critério do método visual da perdadalinearidadedarelac¸ãoentreoconsumode oxigê-nio e aproduc¸ãodedióxidodecarbono (V-slope) (Beaver et al., 1986). Para apoiar a confirmac¸ão do LAV pelo V--slopetambémfoiusadocomocritérioopontomaisbaixo do equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) antes da elevac¸ão sustentada, sem aumento concomitante do equivalenteventilatório dedióxidodecarbono (VE/VCO2) (Wassermanetal.,2005).

Testecomkettlebell---Exercíciosswingeclean

ApósoTCPEfoifeitooprimeirotestecomkettlebell, tam-bémcommedidadiretadoconsumodeoxigênio,seguiu-se procedimentosemelhanteaocitadoanteriormente.Foi res-peitadoummínimode48horasdeintervaloentretodosos trêstestes.OmonitoramentodaFCfoifeitopormeiodeum monitorcardíaco(PolarRS-800cx,China).OpesodoKBfoi padronizadoem12kgparatodasasparticipantes,deacordo comoqueLakeeLauder(2012)propõemparapessoacom massacorporalaté70kg.

Concomitantementeaoiníciodacoletadegases iniciava--seoregistrodaFCpordoisminutos(pré-esforc¸o),seguido decincominutoscontínuosdeexercícioswing,comasduas mãos(Zebisetal.,2012)(fig. 1a).Eramcontadasquantas repetic¸ões as participantes faziam por minuto, elas eram incentivadasafazeromáximoderepetic¸õespossíveis,num ritmoqueconseguissemanteratéofim,semintervalo.

(4)

Tabela 1 Caracterizac¸ão antropométrica e etária dos sujeitos(n=12)

Variáveis Média±DP Variac¸ão(mínima-máxima

Idade(anos) 31±7 24-46 Peso(kg) 64±10 49-83 Estatura(cm) 165±9 155-189 IMC(kg/m2) 24±3 20-29

%Gordura 21±7 15-33

IMC,índicedemassacorporal.

voluntáriamáxima).Aativac¸ãomuscularnesseexercícioé dotipobalísticaeomaioresforc¸oénafaseconcêntrica,já queagravidadeapareceparaauxiliaramaioriados compo-nentesexcêntricosnoswing.

Análisededados

Acomparac¸ãodosresultadosabsolutosdasvariáveisdeFC, VO2comogastocalóricoentreosdoistiposdemovimento

comKB(swingvs.clean)e asrespectivasmagnitudes

per-centuais (%) relativas ao testemáximo foi feitapor meio do teste t de Student para amostras independentes. A comparac¸ãodoVO2noexercícioswingecleancomo con-sumodeoxigênionolimiaranaeróbioventilatório(VO2LAV) foifeitapormeiodaanálisedevariânciadeumavia(Anova oneway),seguidadométodoposthocdeTukey.

Pormeiodaanálisedevariânciadeduasviascom medi-dasrepetidas(Anovatwoway),compararam-se(acada20 segundos)ocomportamentodasvariáveis(FCeVO2) estu-dadasduranteoscincominutosdeexercíciocomKB(swing

e clean) e o ritmo de execuc¸ão (número de repetic¸ões),

seguidadométodoposthocdeTukey.Foiaceitoumnível designificânciadep<0,05.Osdadossãoapresentadosem média±desvio-padrão(DP).Oscálculos estatísticosforam feitoscomoprogramaSigmaStat,versão3.5.Usou-se tam-bémacorrelac¸ãodePearsonpararelacionaravariávelVO2 comFC,pormeiodoprogramaExcel.

Resultados

Ascaracterísticasdeidadeecomposic¸ãocorporalpodemser observadasnatabela1.Eramjovensadultas,consideradas compesonormalesaudáveis(McArdleetal.,2008).

As participantes foramconsideradascomomuitoativas peloIPAQ(Matsudoetal.,2001).

Natabela2visualizam-seasmagnitudespercentuaisde FCeVO2nosdiferentesexercícios.Nãohouvediferenc¸a sig-nificativaentreosdoistestesdecincominutosdoswingcom ocleanparaqualquerdasvariáveispesquisadas,assimcomo decada umem relac¸ão à respostamáximaatingidapelas participantesnoTCPE.Paraoswingecleanforamobtidos valorespercentuaisdeVO2(ml.kg---1.min---1)respectivamente iguaisa75%e77%,edeFC(bpm)de93%e95%,referentes aosvaloresmáximosdoTCPE.

Nos exercícios de swinge cleanos valorespercentuais deVO2atingidosforamsemelhantesaosencontradosnoLAV doTCPE,como exibidonafigura2,assimcomo aFC atin-gida em ambos os exercícios com KB apresentou valores similaresdeFCquandocomparadacomolimiaranaeróbio

ventilatório --- FCLAV (tabela 2). Das mulheres avaliadas nesteestudo,66%tiveramrespostasacimadoLAVparaVO2 emambososexercíciosetodasapresentaramFCacimado valorencontradoparaoLAV.

Comopodeserobservadona tabela2,houvediferenc¸a estatísticaentreasFCdasduastécnicasdosmovimentosdo kettelbellemrelac¸ãoàFCatingidanoLAVduranteoTCPE, mas não nos valores do swing e clean, que foram seme-lhantes.OsresultadosatingidosnopicodoTCPEpodemser observadoscomoreferênciasaomáximoderesistência car-diorrespiratóriaatingidapelasmulheresjovensquefizeram partedaamostra.Ogastocalóriconoscincominutosfoide 40,0±0,4(kcal)paraambososexercícios.

As participantes fizeram em média207±15 repetic¸ões nos cinco minutos de exercício swing com um ritmo de 40±1repetic¸õesporminuto;jáparaoexercíciocleanforam 117±16repetic¸õesnoscincominutoscomritmode24±3 repetic¸õesporminuto.

O grupo pesquisado foio mesmo para todos ostestes, porémalgumasparticipantesnãoconseguiramfazeroclean, pormotivosdiversos,desdeafaltadetécnicaparaexecuc¸ão do movimento até mesmo desistência, o que reduziu o númerodaamostratotalnoexercíciocleanparanove.Por problemastécnicosdomonitorcardíaco,avariávelFCsófoi possívelem11participantesnoexercícioswingeemoitono exercícioclean.

Umavisualizac¸ãodocomportamentodasvariáveis estu-dadasnosexercícioscomoKBéapresentadanasfiguras2---4. Osvaloresdetempodedurac¸ãodotestesão apresenta-dosemmédiade20 em20segundos. Quandoasvariáveis sãocomparadasemrelac¸ãoaotempodeexecuc¸ãodo exer-cício,observa-sequeapartirdoprimeirominutoascurvas comec¸amaapresentarestabilidade,oquesetornamais evi-denteapartirdosegundominuto.Paraconfirmac¸ãodessa tendência,foifeitaumaAnova deumavia separadapara cadatesteenãohouvediferenc¸asignificativanemparao VO2enemparaaFC.

Ao fazer a correlac¸ão, encontramos coeficientes de determinac¸ãoentreFCeVO2quesemostrarampositivose fortestantoparaoexercícioKBswing(R2=0,79)quantopara oKBclean(R2=0,91),comopodeserobservadonafigura5. Na figura 6 está representado o ritmo de execuc¸ão nosexercícioscomKB.Asparticipantes fizeramemmédia 207±15 repetic¸ões nos cinco minutos de exercícioswing com um ritmo de 40±1 repetic¸ões por minuto (variac¸ão de 40 até 43); já para o exercício clean foram 117±16 repetic¸õesnoscincominutoscomritmode24±3repetic¸ões porminuto(variac¸ãode21a27),houvediferenc¸a significa-tivaparaoritmodeexecuc¸ãoentreosdoisexercícios.

Comopodeserobservado nafigura7,a razãodetroca respiratória(RTR)assumeumcomportamentodequeda ini-cialatéos40segundosdedurac¸ãoparaosdoismovimentos deKB, eleva-seatéosdoisminutoscom valoresacimade 1,1,mantém-seestávelnessesvaloresatéofimdoscinco minutos. A elevac¸ão dos valores no clean em relac¸ão ao swingaostrêsminutosnãofoisignificativa.

Discussão

(5)

Tabela2 ValoresdeVO2eFC-picoenoLAVnotestecardiopulmonardeexercício(TCPE,n=12),notestecomswing(n=12)

enotestecomclean(n=9)

Variáveiscardiopulmonares TCPE(pico) TCPE(LAV) Swing Clean

VO2(ml.kg---1,min---1) 43,5±6,8 29,9±6,7(69%) 31,3±6,2(75%) 32,6±6,7(77%)

FC(bpm) 183±7 148±9,8(81%) 169±6(93%)a 173±6(95%)a

TCPE,testecardiopulmonardeexercício

Valoresemmédiade20segundos±DP.OresultadoentreparêntesesrepresentaopercentualrelativoaomáximodoTCPE.TCPE(pico) refere-seaomaiorvalorobtidonotexto.TCPE(LAV)refere-seaoVO2eFCnolimiaranaeróbioventilatório(compercentualemrelac¸ão aosvaloresmáximos).

ap<0,05emrelac¸ãoàTCPELAV.

TCPE (LAV) Swing Clean

77% 75%

69% 35

30

25

20

15

10

5

0

Vo

2

(ml.kg

-1.min -1)

Figura2 Comparac¸ãodamédiadoconsumodeoxigêniodosexercíciosswingecleancomoconsumodeoxigêniorelativoaoLAV

doTCPEeasrespectivasmagnitudespercentuais(%)emrelac¸ãoaomáximo.

34

Swing Clean

Tempo (de vinte em vinte segundos)

VO

2

(ml.kg

-1.min -1)

VO2no LAV 32

30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4

00:00 00:20 00:40 01:00 01:20 01:40 02:00 02:20 02:40 03:00 03:20 03:40 04:00 04:20 04:40 05:00

Figura 3 Comportamento do consumo de oxigênio (VO2)

duranteoscincominutosdeexercíciocomKBswingeclean.

0 20

03:00

FC (bpm)

Tempo (de vinte em vinte segundos)

Clean

FC no LAV

Swing

05:00

04:40

04:20

04:00

03:40

03:20

02:40

02:20

02:00

01:40

01:20

01:00

00:40

00:20

00:00

40 60 80 100 120 140 160 180

Figura 4 Comportamento da frequência cardíaca (FC)

duranteoscincominutosdeexercíciocomKBswingeclean.

quando exigidospor cincominutosde exercício,tanto na comparac¸ão dosvalores máximoscomo submáximos(LAV) emTCPEquantonogastocalórico,desdequerespeitadaa técnicadeexecuc¸ão,oswingtemumafrequênciade movi-mentossignificativamentemaior.Alémdisso,adurac¸ãodo exercícioporumminutojárepresentatemposuficientepara atingirvaloresrecomendáveisdeestímulocardiopulmonar. Nesse sentido, este trabalho optou por uma metodologia substancialaousarumsistemametabólicodealtaprecisão quepermitequalidadeeexatidãoemtaiscomparac¸ões.

Noexercícioswingecleanasparticipantes alcanc¸aram valores médios de VO2 e FC acima dovalor normalmente encontradoparaindivíduossaudáveisnãoatletas(<65%do VO2máx.),o que representaria estímulos acima da inten-sidade moderada e se caracterizaria como intensidade vigorosa(Garberetal.,2011).Possivelmenteessefatopossa terocorridopelaadaptac¸ãodosistemacardiopulmonar ao exercício,considerandoqueerammulherestreinadasemKB haviapelomenosseismeses.

(6)

Exercício swing Exercício clean

Y = 0,359x - 29,128

R2 = 0,7857 Y = 0,3283x - 25,141R2 = 0,9059

35

30

25

20

15

10 35

30

25

20

15

10

120 130 140 150 160 170 180

120 130 140 150 160 170 180

FC (bpm) FC (bpm)

Vo

2

(ml.kg

-1.min -1)

Vo

2

(ml.kg

-1.min -1)

Figura5 Correlac¸ãoentreFCeVO2noscincominutosdeexercíciosswingeclean.

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

1 2 3

Tempo (min.)

Número de repetições

4 5

Swing

Clean

∗ ∗ ∗ ∗ ∗

Figura6 Ritmodeexecuc¸ãonoscincominutosdeexercício

KBswingeclean.

*P<0,05diferenc¸asignificativaswingvs.clean.

dassessõesdeexercício(swingR2=0,79);cleanR2=0,91). NotrabalhodeFarraretal.(2010),o swingfoiexecutado porhomenscom16kgdurante12minutoseemritmobem menor,ouseja,22±6repetic¸õesporminuto,comum sig-nificativor=0,58entre%VO2máx.e%FCmax.

Outros trabalhos usaram protocolos descontínuos (com intervalos), como o trabalho de Hulsey et al. (2012), e mostram resultados em resposta a 10 minutos de rotina de swing (35 segundos de exercício por 25 segundos de intervalo)semelhantesaosencontradosnoatualestudo.Os homens usaram KB de 16kge as mulheres de 8kg, apre-sentaram consumo de 73% do VO2máx., e na maioria dos

participantesaFCultrapassou85%damáxima.Ouseja,os cincominutoscontínuosdeexercícioswingeclean execu-tadosnoatualestudoapresentaram respostas(emtermos demagnitude)semelhantesaos10minutoscomintervalos usadosporHulseyetal.(2012),podendoserusadoscomo parte de um circuito de vários exercícios de musculac¸ão paraestimularosistemacardiopulmonar. Asmesmas mag-nitudes foram encontradas por Schnettler et al. (2010), tambémcomprotocolocomintervalo(15segundosde exer-cíciopor15segundosdeintervalo)numtotalde20minutos, sóque comoexercíciosnatch,queusamaiormassa mus-cular quandocomparado com o swinge clean (KB de 12, 16 e 20kg, depende do nível de treinamento individual). Pormeiodesse protocolooconsumo médio deVO2 foide 78%domáximo.Ou seja,osexercícioscom swinge clean daatual pesquisa apresentaram respostas percentuais de VO2 próximas (75% do VO2máx. para o swing e 77% para o clean) ao obtido por meiodos 20 minutosde exercício snatch.

AocompararasrespostasobtidascomoexercíciocomKB easobtidascomcircuito,BeckhameEarnest(2000) apre-sentamcomorespostaaocircuitocompesos(14minutosde exercíciocomhalteres)umconsumode30-47%doVO2máx. e62-76%daFCmáx.,oqueestáabaixo doencontradopor

Farraretal.(2010),Hulseyetal.(2012)eSchnettleretal. (2010),atédaatualpesquisa.

Nenhumtrabalhoaté estemomento haviaapresentado valores comparáveis ao LAV, considerado um marcador confiável de aptidão aeróbica submáxima devido à sua

0,90

Tempo (min)

00:00:4000:01:2000:02:0000:02:4000:03:2000:04:0000:04:40:0000:04:40

00:00

RT

R

0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40

Swing

Clean

(7)

capacidadedesersustentadoporumlongoperíodoeàsua sensibilidadeao descondicionamentoaeróbicoaoe seden-tarismo (Wasserman et al., 2005). Todas as participantes tiverama FCsignificativamenteacimadoLAV identificado noTCPEem resposta ao exercícioswinge clean.Já para oconsumo deoxigênio,66% dasmulherestiveram respos-tasacimadoLAVem ambos osexercícios, confirmandoos cincominutosdeswingedecleancomo estímulosagudos suficientesparaefeitodotreinamentosobreosistema car-diopulmonar para a populac¸ão de mulheres treinadas em KB.

Considerando o gasto calórico, não houve diferenc¸a significativa entre o swing e o clean. Os nossos dados sãoinferiores aos encontrados por Hulseyet al. (2012) e

Schnettleretal.(2010),emfunc¸ãodomenor tempototal (cincominutosvs.10e 20,respectivamente).Já Wilmore etal.(1978),emcircuitocompeso(22minutos),mostraram umgastocalóricode202kcalparahomensede138kcalpara asmulheres,durantearotina,com30segundosdeexercício por15segundosdeintervalocom15a18repetic¸õesa40% de1RM,foifeitocomumaintensidadereferentea84%da FCmáx.e45% doVO2máx.Meirellese Gomes(2004),num estudoderevisãoarespeitodosefeitosagudosdaatividade contrarresistência sobre o gasto calórico, apontam que o volumee aintensidade sãoasvariáveis demaiorimpacto sobreo gastocalóricodurante exercício,o que corrobora oproporcionalgastocalóricoobtidonostestesdeswinge clean,jáquesãofeitoscomaltovolumeeintensidadenas rotinasdetreino.

A manutenc¸ão doexercício físicodepende deum ade-quado fornecimento de oxigênio para os músculos ativos (BasseteHowley,2000)ealiadoàeficiênciadomovimento essesuprimentodeenergiapermitiráarealizac¸ãoporlongo tempo. Como mostrado por Whipp et al. (1982), a taxa deconsumo deoxigênio duranteoexercícioaumentacom umacinéticaexponencial noinício e na faseposterior há uma relac¸ão equilibrada entre a demanda e a oferta de energia que caracteriza um estado de equilíbrio. Exercí-ciosem intensidadesa partirdoLAV podemserexplicado pelomaiorrecrutamentodefibras tipoII,com caracterís-ticasglicolíticas(Borranietal.,2001;Carteretal.,2004;

Cerqueiraetal.,2011;Schneideretal.,2002),oquepode terocorridocomosexercícioscom KB.Nestetrabalhofoi verificadoquemesmocomumaexigênciadeoxigênioalém dos limites do LAV atingidos no TCPE as praticantes de KB entravamem umestadode equilíbrioapós o primeiro minuto.

Asemelhanc¸adessescomportamentosnosremetea com-parar com a proposta de Wasserman et al. (2005), que dividem a cinética das trocas gasosas em três fases: a primeira representa o aumento imediato na troca gasosa ao início do exercício, com durac¸ão aproximada de 15 segundos;a segunda,após o iníciodoexercício por apro-ximadamente três minutos, reflete o período de maior aumento na respirac¸ão celular e pode coincidir com o início do estado de equilíbrio, caso a taxa de trabalho esteja abaixo do LAV; e a terceira é o estado de equilí-brio eventualmente alcanc¸ado entre a respirac¸ão interna eexterna. Noatualestudo, caracterizadoporumesforc¸o mistoaeróbio/anaeróbio, foi possível observarque afase correspondenteaoqueosautoresdenominamdefaseII,ou

moderada,ocorre mesmoantesdos trêsminutosde exer-cício,comoobservadoem outrostrabalhoscomexercícios cíclicosecontínuoscomocorrida(Bernardetal.,1998; Bil-latetal.,2000;Borranietal.,2001;Brittainetal.,2001; Carter et al., 2002), ciclismo (Bailey et al., 2011; Hen-sonetal.,1989;Özyeneretal.,2001),ouambos(Caputo etal., 2003),e já apresentavam o iníciodeestabilizac¸ão nessafase,emboraataxadetrabalhotenhaatingidovalores acimadosrespectivoslimiaresanaeróbios.Essaobservac¸ão, apesar de não ter sido feita por método de cinética do oxigênio, não descarta o fato de identificac¸ão do platô do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca como umimportante estímulocardiopulmonar. Além disso, con-siderando oestado estávelatingido,pode-seinferir, pelas respostasdeRTRacimade1,0,queoexercício, predominan-temente,apoiava-senousodecarboidratoscomosubstrato principal(McArdleetal.,2008).SegundoAstrandeRodahl (1980),oestadoestável(steadystate)denotaumasituac¸ão de trabalho na qual a captac¸ão de oxigênio se iguala à necessidade de oxigênio por parte dos tecidos, portanto nessasituac¸ãoafrequênciacardíaca,odébitocardíacoea ventilac¸ãopulmonarteriamalcanc¸adoníveisrazoavelmente constantes. O lento aumentona captac¸ão de oxigênio no início da fase de equilíbrio se deve, segundo os autores, a umalenta ajustagem darespirac¸ão e da circulac¸ão, ou seja,dosistematransportadordeoxigênionecessáriopara otrabalho.

Embora o ritmo de execuc¸ão dos exercícios, swing e clean, tenha apresentado diferenc¸a entresi, o comporta-mentodasvariáveisVO2,RTReFCfoisemelhante,mostrou queapesardeoswingtercaracterísticamaiscontínuade movimento,oquepossivelmentepossibilitoumaiornúmero derepetic¸õesao longodoscincominutosdeteste, repre-sentouesforc¸oagudosemelhanteanívelcardiopulmonar.É importanteressaltar,comoaplicac¸ãoprática,queas respos-taspicodeFCe VO2emambososexercíciosjáéatingida entreoprimeiroeosegundominuto.Apartirdaíascurvas dessasvariáveistendemàestabilizac¸ão.Portanto,para estí-mulos cardiopulmonares usarsériesde uma doisminutos (intervalado) oucom cincominutosdedurac¸ão (contínuo) podeproporcionar considerávelestimuloao sistema aeró-bio, em conjunto com a forc¸a muscular por meio do KB, e em menor tempode sessão doque aquelas necessárias paratreinamentoaeróbico contínuoouumasessãointeira demusculac¸ãoisolados.

Uma limitac¸ão deste estudo, assim como os desenhos apresentados na literatura, é quanto à padronizac¸ão da quilagem doKB usada nos testes, nãofoi possível dimen-sionaroquantoelarepresentapercentualmenteparacada participante. Por isso,seriam interessantes novosestudos com desenhos que pudessem controlar essa variável para melhoresentendimentosdasrespostasmetabólicase cardi-ovasculares.

(8)

Financiamento

Coordenac¸ãodeAperfeic¸oamentodePessoaldeNível Supe-rior(Capes),modalidadebolsademestrado.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

AmericanCollegeofSportsMedicine.Guidelinesforexercise tes-tingandprescription.Philadelphia,PA:Lippincott,Williams& Wilkins;2006.

AstrandPO, RodahlK. Tratadodefisiologia do exercício.Riode Janeiro:Interamericana;1980.

BaileySJ,VanhataloA,DimennaFJ,WilkersonDP,JonesAM. Fast--startstrategyimprovesVO2kineticsandhigh-intensityexercise performance.MedSciSportsExerc2011;43(3):457---67. Basset DR Jr, Howley ET. Limiting factors for maximum oxygen

uptakeand determinantsofendurance performance.MedSci SportsExerc2000;32(1):70---84.

Beaver WL,Wasserman K, Whipp BJ. A new method for detec-ting anaerobic threshold by gas exchange. J Appl Physiol 1986;60:2020---7.

BeckhamSG,EarnestCP.Metaboliccostoffreeweightcircuit trai-ning.JSportsMedPhysFitness2000;40:118---25.

Beltz NM. Training benefits consequentto 8 weeks ofkettlebell exercise[Master’s Theses].UniversityofWisconsin-LaCrosse; 2012.

BernardO,MaddioF,OuattaraS,JimenezC,CharpenetA,Melin B, et al. Infuence of the oxygen uptake slowcomponent on theaerobicenergycostofhigh-intensitysubmaximaltreadmill runninginhumans.EurJApplPhysiol1998;78:578---85. BorraniF,CandauR,MilletGY,PerreyS,FuchslocherJ,RouillonJD.

IstheVO2slowcomponentdependent onprogressive recruit-ment offast-twitch fibers in trained runners?J Appl Physiol 2001;90:2212---20.

BillatVL,MortonRH,BlondelN,BerthoinS,BocquetV,Koralsztein JP,etal.Oxygenkineticsandmodellingoftimetoexhaustion whilstrunningatvariousvelocitiesatmaximaloxygenuptake. EurJApplPhysiol2000;82:178---87.

BrittainC,RossiterH,KowalchukJ,WhippB.Effectofprior meta-bolicrateonthekineticsofoxygen uptakeduring moderate--intensityexercise.EurJApplPhysiol2001;86(2):125---34. CarterH,PringleJSM,JonesAM,DoustJH.Oxygenuptakekinetics

duringtreadmillrunningacrossexerciseintensitydomains.Eur JApplPhysiol2002;86(4):347---54.

Caputo F, Mello MT, Denadai BS. Oxygen uptake kinetics and time to exhaustion in cycling and running: a comparison betweentrainedanduntrainedsubjects.ArchPhysiolBiochem 2003;5(111):461---6.

CerqueiraSL,NogueiraSF,CarvalhoJ,PompeuAMSF.Respostada cinéticadeconsumodeoxigênioedaeficiênciamecânicadelta dehomensemulheresemdiferentesintensidadesdeesforc¸o. RevBrasMedEsporte2011;17(4):274---7.

FalaticJA.Theeffectsofkettlebelltrainingonaerobiccapacity. Master’sThesesofArts.SanJoseStateUniversity;2011. FarrarR,MayhewJ,KochJA.Oxygencostofkettlebellswings.J

StrengthCondRes2010;4:1034---6.

GarberCE,Blissmer B,DeschenesMR,FranklinBA,Lamonte MJ, LeeIM,etal.Quantityandqualityofexercisefordevelopingand maintainingcardiorespiratory,musculoskeletal,andneuromotor fitness inapparentlyhealthyadults:Guidance forprescribing exercise.MedSciSportsExerc2011;43:1334---59.

GaskillSE,WalkerAJ,SerfassRA,BouchardC,GagnonJ,RaoDC, etal.Changesinventilatorythresholdwithexercisetrainingin asedentarypopulation:theheritagefamilystudy.IntJSports Med2001;22:586---92.

GilAC.Comoelaborarprojetosdepesquisa.4aed.SãoPaulo:Atlas; 2002.

HensonLH,PooleDC,WhippBJ.Fitnessasadeterminantofoxygen uptakeresponsetoconstant-load exercise.EurJApplPhysiol 1989;59:21---8.

Howley ET, Bassett DR, Welch HG. Criteria for maximal oxy-gen uptake: review and commentary. Med Sci Sports Exerc 1995;27:1292---301.

Hulsey CR, Soto DT, Koch AJ, Mayew JL. Comparison of ket-tlebell swings and treadmill running at equivalent rating of perceived exertion values. J Strength Cond Res 2012;26(5): 1203---7.

Jackson AS, Pollock ML, Ward A. Generalized equations for predicting body density of women. Med Sci Sports Exerc 1980;12:175---82.

JayK,FrischD,HansenK,ZebisMK,AndersenCH,MortensenOS, etal.Kettlebelltrainingformusculoskeletaland cardiovascu-larhealth:arandomizedcontrolledtrial.ScandJWorkEnviron Health2011;37:196---203.

LakeJ,LauderM.Kettlebellswingtrainingimprovesmaximaland explosivestrength.J.StrengthCondRes2012;26(8):2228---33. LiebersonCDC.Funtionaltrainingwiththekettlebell.JBodyWork

MovTherapies2011;15:542---4.

ManocchiaP,SpiererDK,LufkinAKS,MinichielloJ,CastroJ. Trans-ferenceofkettlebelltrainingtostrength,powerandendurance. JStrengthCondRes2013;27(2):477---84.

MatsudoSM,MatsudoVR,AraújoT,AndradeD,AndradeE,Oliveira L, etal.Questionáriointernacionaldeatividadefísica(IPAQ): estudodevalidadeereprodutibilidadenoBrasil.RevBrasAtiv FísSaúde2001;6:5---18.

McArdleWD,KatchVL,KatchFI.Fisiologiadoexercício:energia, nutric¸ãoedesempenhohumano.6aed.RiodeJaneiro,RJ: Gua-nabara;2008.

McGillST,MarshallLW. Kettlebellswing, snatch,and bottoms-up carry: backandhipmuscle activation,motion,and lowback loads.JStrengthCondRes2012;26:16---27.

Meirelles CM, Gomes PSC. Efeitos agudos da atividade contrar-resistência sobre o gasto energético: revisitando o impacto das principais variáveis. Rev Bras Med Esporte 2004;10: 122---30.

O’HaraRBO,SerresJ,TraveKL,WrightB,VojtaC,EvelandE.The influenceofnontraditionaltrainingmodalitiesonphysical per-formance: review ofthe literature. AviatSpace EnvironMed 2012;83:985---90.

OttoWH,CoburnJW,BrownLE,SpieringBA.Effectsof weightlif-tingvs.Kettlebelltrainingonverticaljump,strength,andbody composition.JStrengthCondRes2012;26:1199---202.

Özyener F,Rossiter HB, Ward SA, Whipp BJ. Influence of exer-cise intensity on the on- and off transient kinetics of pulmonary oxygen uptake in humans. J Physiol 2001;533(3): 891---902.

SchneiderDA,WingAN,MorrisNR.Oxygenuptakeandheartrate kineticsduringheavyexercise:acomparisonbetweenarm cran-kingandlegcycling.EurJApplPhysiol2002;88:100---6. SchnettlerCS.Energycostandrelativeintensityofthekettlebell

workout.Master’sTheses.USA:UniversityofWisconsinlaCrosse; 2009.

SchnettlerC,PorcariJ,FosterC.Kettlebells:twicetheresultsin halfthetime.ACEFitnessMattersMag2010:6---11.

TsatsoulineP.TheRussiankettlebellchalleng.UnitedStates:Dragon DoorPublications;2001.

(9)

WhippBJ,WardSA,LamarraN,DavisJA,WassermanK.Parameters ofventilatoryandgasexchangedynamicsduringexercise.JAppl Physiol1982;52(6):1506---13.

Wilmore JJH,Parr RJ, Ward P,VodakPA, BarstowTJ, Pipes TV, etal.Energycostofcircuitweighttraining.MedSciSportsExerc 1978;10:75---8.

Imagem

Figura 1 Descric ¸ão dos testes swing e clean com kettlebell (KB) com medida direta do consumo de oxigênio
Tabela 1 Caracterizac ¸ão antropométrica e etária dos sujeitos (n = 12)
Figura 2 Comparac ¸ão da média do consumo de oxigênio dos exercícios swing e clean com o consumo de oxigênio relativo ao LAV do TCPE e as respectivas magnitudes percentuais (%) em relac ¸ão ao máximo.
Figura 5 Correlac ¸ão entre FC e VO 2 nos cinco minutos de exercícios swing e clean.

Referências

Documentos relacionados

O instrumento usado na coleta de dados foi composto por um questionário que indagava sobre os aspectos sociodemo- gráficos e profissionais, como sexo, ciclos vitais, ciclos

Os referenciais teóricos que permearam a elaborac ¸ão e construc ¸ão inicial do Pecopes foram as publicac ¸ões do Banco Virtual de Teses e Dissertac ¸ões (BVTD) da Capes, com

The observational system for goalball match analysis here presented is thought to represent all possible actions avail- able in the offensive (how the ball is controlled; how the

We conclude that eight weeks of progressive resistance training resulted in improvements on body composition evidenced by reduction of body weight and body fat, as well as

Se considerarmos -se as diferentes características de cada tipo de deficiência, os atletas de HCR passam pelo processo de classificac ¸ão funcional, no qual é avaliado o

Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar a associac ¸ão entre dependência do exer- cício físico (DEF) e percepc ¸ão da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS)

Em con- trapartida, as idosas do grupo controle (GC) apresentaram uma reduc ¸ão significativa na pontuac ¸ão da capacidade fun- cional referente à escala de Katz (p &lt;

Pode-se concluir que as principais alterac ¸ões nos aspectos biomecânicos de pessoas com DP, no que se refere ao padrão normal da caminhada, são: instabilidade, alterac ¸ão no