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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM CRISTIANO BIANCHINI

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

CRISTIANO BIANCHINI

A influência da cultura sobre a saúde da população masculina no

município de Tangará da Serra-MT

(2)

Cristiano Bianchini

A influência da cultura sobre a saúde da população masculina no município

de Tangará da Serra-MT

Monografia apresentada ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Tangará da Serra, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem, sob a orientação do Professor Msc. Raimundo Nonato Cunha de França.

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CRISTIANO BIANCHINI

A influência da cultura sobre a saúde da população masculina no município

de Tangará da Serra-MT

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus Universitário de Tangará da Serra, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Resultado:__________________________________

Banca Examinadora

_________________________________________________________________ Prof. MSc. Raimundo Nonato Cunha de França – Orientador

________________________________________________________________ Prof. Enfermeira Quéli Kolodzey Carlotto – Convidada

_______________________________________________________________ Prof. Enfermeira Kamilla Albertasse Sales - Convidada

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado neste caminho e dado força nas dificuldades encontradas nesta trajetória.

Ao meu orientador, por ter compartilhado seu conhecimento comigo, pela paciência e disposição em ajudar, proporcionando aprendizado para a academia como também para a vida.

Agradeço a UNEMAT por ter criado o curso de enfermagem nesta cidade e ter possibilitado essa chance de realizar um sonho.

Aos meus pais por terem custeado todo este processo e apoiado em minhas decisões quando mais precisei.

Aos meus familiares que me deram apoio quando ingressei na faculdade.

A todas as amizades que conquistei durante a academia:

• Quéli que foi o pilar de minha trajetória na faculdade e que por fim tornou-se minha professora;

• Jeniffer pelas gargalhadas e piadas de gosto duvidoso que compartilhamos;

• A todas as pessoas dos grupos de estágio que participei: geriatria e insuportáveis;

• Estevão pelos momentos em que mostramos que na Enfermagem também existem bons jogadores de futebol, e pelas goleadas que aplicamos em times adversários.

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(6)

RESUMO

Os homens procuram menos os serviços de prevenção e promoção de saúde do que as mulheres, o que acarreta em uma maior morbimortalidade deste gênero. Sendo assim, vimos a necessidade de investigar alguns fatores que influenciam nesta não adesão da população masculina aos serviços de saúde. Esta é uma pesquisa de cunho quali-quantitativo, que se utilizou de pesquisa semi-estruturada para a coleta de dados. Os questionários foram aplicados a indivíduos do sexo masculino moradores das áreas de abrangência da USF Jardim Presidente e USF Jardim Shangri-lá, município de Tangará da Serra-MT. Através da pesquisa podemos constatar que existe um descaso dos homens com sua saúde e que ainda existe uma relação entre valores de masculinidade e a procura pelo atendimento em saúde.

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ABSTRACT

The men seek for services of prevention and health promotion less often than women, which results in greater morbidity and mortality in this genre. Therefore, we need to investigate factors that influence this non-compliance of the male population to health services. This research is a qualitative and quantitative nature, which used semi-structured research to collect data. The questionnaires were administered to individuals of the male inhabitants of the areas covered by the USF Jardim Presidente and USF Jardim Shangri-La, city of Tangará da Serra, MT. Through research we can see that there is a neglect of men with their health and that there is still a relationship between values of masculinity and the demand for health care.

(8)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...9

OBJETIVOS ... 10

Objetivo geral ... 10

Objetivos específicos ... 10

CAPÍTULO I ... 11

1. REFERENCIAL TEÓRICO ... 11

1.1 Saúde do homem ... 11

1.2 Gênero masculino ... 12

1.3 Cultura ... 13

CAPÍTULO II ... 17

2. METODOLOGIA ... 17

2.1 Tipo de Pesquisa ... 17

2.2 Local do Estudo ... 17

2.3 População e amostra ... 17

2.4 Coleta de Dados ... 18

CAPÍTULO III ... 19

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 19

3.1. Dados sócio-econômicos e culturais ... 19

3.2 Dados referentes a procura pelo atendimento em saúde ... 26

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35

(9)

INTRODUÇÃO

O debate em torno da relação entre a saúde da população do sexo masculino é um verdadeiro problema de saúde pública. Perfis de morbimortalidade mostram que os homens, em geral, padecem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres e também morrem mais do que elas pelas principais causas de morte. Os homens procuram menos os serviços de atenção básica, em comparação com as mulheres, e sua entrada no sistema de saúde se dá principalmente pela atenção ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade, o que favorece o agravo da morbidade.

O objetivo deste estudo foi identificar fatores culturais que interferem na procura pelo atendimento de saúde pela população masculina na atenção básica no município de Tangará da Serra-MT. Buscou-se, através disso, verificar a freqüência de procura pelo atendimento de saúde, os fatores impeditivos na procura pelo atendimento e o comportamento dos homens frente a problemas de saúde.

O método utilizado foi o quali-quantitativo, através da aplicação de um questionário semi-estruturado contendo questões pertinentes aos objetivos propostos a indivíduos do sexo masculino maiores de 18 anos, moradores dos bairros circunvizinhos da USF Jardim Presidente e USF Jardim Shangri-lá.

Entendemos que este trabalho pode contribuir para a conscientização dos homens e dos gestores públicos quanto à importância deste tema e da necessidade de políticas públicas que contemplem e atendam esta parcela da população. Além disso, este trabalho contribui para a reflexão da classe acadêmica quanto à necessidade de trabalhos acerca da temática, além da inserção do tema na grade curricular nos cursos de enfermagem.

(10)

OBJETIVOS

Objetivo geral

Analisar os fatores culturais que interferem na procura pelo atendimento de saúde no município de Tangará da Serra-MT pela população masculina.

Objetivos específicos

• Identificar fatores culturais que interferem na procura pelo atendimento de saúde;

• Verificar a freqüência de procura pelo atendimento de saúde;

• Identificar fatores impeditivos na procura pelo atendimento na atenção básica;

(11)

CAPÍTULO I

1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 SAÚDE DO HOMEM

Segundo Braz (2004), a temática relacionada à saúde masculina tem sido pouco abordada e discutida em contraposição à saúde da mulher, objeto de políticas públicas e de

variadas investigações

.

De acordo com Sabo (2000) e Couternay (2000) apud Schraiber, Gomes e Couto (2006), o marco dos estudos sobre a relação homem e saúde se deu através das políticas feminista dos anos 70 e organizava-se através da premissa de que a masculinidade produzia déficit à saúde. Para Gomes e Nascimento (2006), a partir dos anos 90 a temática passa a refletir sobre a singularidade do ser saudável e do ser doente entre segmentos masculinos.

Segundo Gomes e Nascimento (2006), os homens, em geral, padecem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres e também morrem mais do que elas pelas principais causas de morte. Ainda segundo os autores, existe uma relação entre a construção da masculinidade e o comprometimento da saúde masculina.

Estereótipos de gênero, enraizados há séculos na cultura patriarcal, produzem práticas baseadas em crenças e valores do que é ser masculino. A doença é considerada um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerentes à sua própria condição biológica. O homem se julga invulnerável, o que acaba por contribuir para que ele cuide menos de si mesmo e se exponha mais às situações de risco. (Keijer, 2003; Gomes; Schraiber et al, 2000; Sabo, 2002; Bozon, 2004, apud MS, 2008)

Apesar de as taxas de morbimortalidade masculinas assumirem um peso significativo, a presença de homens na atenção primária é menor do que a das mulheres (Figueiredo (2005) e Pinheiro et al (2002) apud Gomes, Nascimento e Araújo (2006). Segundo Carrara, Russo e

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com as mulheres, e sua entrada no sistema de saúde se dá principalmente pela atenção ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidades, configurando um perfil que favorece o agravo da morbidade pela busca tardia ao atendimento. Segundo Gomes, Nascimento e Araújo (2006), os hábitos de prevenção são mais associados às mulheres do que aos homens.

Segundo Carrara, Russo e Faro (2009), medidas de proteção à saúde da mulher começaram a surgir no Brasil desde 1930 e em 1983 houve a criação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), que tinha como objetivo levar as mulheres a tomar consciência do próprio corpo, bem como enfatizar sua autonomia no que tange à sua vida sexual e reprodutiva. Somente no ano de 2009, o Ministério da Saúde (MS) elaborou um programa que atendesse as necessidades da população masculina, no qual apresentou a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica, cuja proposição visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.

Conforme o PNAISH (2009, p. 6-7),

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, portanto, além de evidenciar os principais fatores de morbimortalidade explicita o reconhecimento de determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde, considerando que representações sociais sobre a masculinidade vigente comprometem o acesso à atenção integral, bem como repercutem de modo crítico na vulnerabilidade dessa população à situações de violência e de risco para a saúde.

Segundo o PNAISH (2009), muitos agravos poderiam ser evitados se os homens realizassem medidas de atenção primária, no qual esta resistência aumenta a sobrecarga financeira da sociedade e o sofrimento físico e emocional do individuo e de sua família.

1.2 GÊNERO MASCULINO

Segundo Scott (1995) apud Anjos (2000), a noção de gênero é entendida como

relações estabelecidas a partir da percepção social das diferenças biológicas entre os sexos. Helman (2009) afirma que, gênero pode ser compreendido como um resultado de uma combinação de fatores genéticos, somáticos, psicológicos e sociais. Segundo Schraiber et al

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material e simbolicamente a vida social, estabelecendo entre homens e mulheres, ou entre pares de cada qual, relações de valor desigual, com o domínio histórico do masculino.

O termo gênero passou a ser utilizado pelas feministas para traduzir as diversas formas de interação humana, buscando conceituar o gênero como forma de legitimar e construir as relações sociais (Gomes, 2003).

Segundo Helman (2009, p.144),

Em todas as sociedades, a divisão do mundo social nas categorias “masculino” e “feminino” significa que os meninos e as meninas são socializados de modos muito diferentes. Eles são educados para ter expectativas diversas com relação à vida e para desenvolver a emoção e o intelecto de formas distintas, estando sujeitos, em suas vidas diárias, a diferentes normas de vestuário e comportamento.”

Para Bourdieu (1999) apud Anjos (2000), a percepção de gênero está fundada em

esquemas classificatórios que opõem masculino/feminino, sendo esta oposição homóloga e relacionada a outras como forte/fraco, grande/pequeno e dominante/dominado, cujas hierarquizações são historicamente construídas, cabendo ao pólo masculino a primazia do que é classificado como superior ou positivo.

1.3 CULTURA

Para iniciarmos a discussão sobre cultura, devemos fazer um breve resumo apoiado nas teorias antropológicas, pois segundo Laraia (2003), “a cultura desenvolveu-se simultaneamente com o próprio equipamento humano e é compreendida como uma das características da espécie, ao lado do bipedismo e um adequado volume cerebral.”

Segundo definição de Tylor (1871) apud Abreu (2003),“cultura, no seu sentido etnográfico, é todo um complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

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Conforme Laraia (2003), a mente humana, por ocasião do nascimento, não é mais que uma caixa vazia. O ser humano é dotado de uma capacidade ilimitada de obter conhecimento, através de um processo chamado endoculturação. Herskovits (1963) apud Mello (1987) define endoculturação como: “os aspectos da experiência de aprendizagem que distinguem o homem das outras criaturas, e por meio dos quais, inicialmente, e mais tarde, na vida consegue ser competente em sua cultura”. Este processo, segundo Turgot apud Laraia (2003), se deve ao fato do ser humano ser capaz de assegurar a retenção de suas idéias, comunicá-las oralmente a outros seres humanos e transmiti-las a seus descendentes como uma herança sempre crescente.

A cultura, segundo Mello (1987), “embora tenha sua origem na capacidade mental do homem, não é um processo individual, mas sim coletivo”. É a cultura que faz com que uma criança criada no Japão seja japonesa e outra criada na Alemanha seja alemã. Laraia (2003) afirma que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural. Segundo Kroeber (1952) apud Laraia (2003), pode existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico, como por exemplo, os esquimós e lapões.

Conforme afirma Mello (1987), “toda cultura poderá ser considerada entre dois extremos, sem nunca atingi-los completamente: um estado de estabilidade e outro de mudança.” Ainda segundo o autor supracitado, definir se uma cultura está estável ou em mudança é muito difícil. Mello (1987) faz uma analogia entre cultura e corpo humano, onde o funcionamento do corpo seria a fase de estabilidade, enquanto a passagem da fase de infância à adolescência, à maturidade e à velhice seria fase de mudança. Ainda na temática da discussão, podemos entender estabilidade como as atitudes de supervalorização de valores de uma cultura, que é definida por Mello (1987) como etnocentrismo.

O etnocentrismo pode se manifestar de varias formas. Para Mello (1987), no Brasil, o gosto e o cultivo manifestações populares e regionais são sinais de etnocentrismo.

As manifestações de mudança de uma cultura, segundo Winthrop (1991) apud Abreu (2003), ocorrem devido à difusão de padrões de cultura de uma sociedade para outra através de contatos, tais como guerra, comércio ou fluxos migratórios. Estas mudanças ocorrem devido a um processo definido por aculturação.

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A aculturação pode ser considerada a transformação cultural de uma sociedade por influencia de uma outra, de características dominantes. As minorias culturais aprendem os hábitos, língua e valores da cultura dominante. Os seus membros, ao longo do tempo, assumem papéis e estatutos sociais típicos dessa cultura (...).

Kroeber (1948) apud Abreu (2003), afirma que a difusão de uma cultura sobre outra ocorre de forma recíproca entre ambas. Este contato entre culturas distintas pode ocasionar o desaparecimento de identidades culturais minoritárias (ABREU, 2003).

A cultura tem sido ao longo das ultimas décadas um campo de estudo de várias ciências. Inserido nesse contexto, as ciências da saúde, através de uma frente denominada antropologia médica ou antropologia da saúde, abrange estudos das influencias entre as condicionantes culturais, a doença e o sistema de cuidados médicos (BAYLE, 2000, apud ABREU, 2003). Segundo Abreu (2003), a antropologia médica “surge como uma área de estudo que permite desenvolver um outro olhar sobre as vertentes biológicas, psicológicas, sociológicas e culturais da saúde e do comportamento humano com ele relacionado”. Para Queiroz e Canesqui (1986), a antropologia médica surgiu devido à constatação da existência de um elo inexorável entre doença, cultura, medicina e sociedade humana.

Para Helman (2009),

A antropologia médica estuda a forma como as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, explicam as causas dos problemas de saúde, os tipos de tratamento nos quais elas acreditam e a quem recorrem quando adoecem. Ela também é o estudo de como as crenças e práticas relacionam-se com as alterações biológicas, psicológicas e sociais no organismo humano, tanto na saúde quanto na doença.

A partir do surgimento desta área de conhecimento, busca-se uma nova conceituação sobre cultura, embasado em definições como a de Tylor (1871).

Para Potter e Perry (2005) define cultura como:

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CAPÍTULO II

2. METODOLOGIA

2.1 Tipo de Pesquisa

Trata-se de um estudo de abordagem quali-quantitativo. Para RICHARDSON (1999), a pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreensão dos significados e características situacionais. Segundo o autor supracitado, o aporte do método quantitativo ao qualitativo ajuda a evitar, em uma coleta de dados, perguntas rotineiras e a identificar características objetivas, como, por exemplo, sócio-políticas de uma comunidade. A utilização de métodos quantitativos foram necessários por conta das entrevistas semi-estruturadas, que contém perguntas abertas e fechadas e que exigiriam-nos a construção de gráficos para uma melhor compreensão do estudo. Além disso, utilizamo-nos também da pesquisa bibliográfica sobre o assunto que consiste na sistematização de literatura relacionada à temática.

2.2 Local do Estudo

As entrevistas foram realizadas nos bairros que circundam as Unidades de Saúde da Família do Jardim Presidente e Unidade de Saúde da Família do Jardim Shangri-lá, município de Tangará da Serra – MT, localizado na Região Médio Norte Mato-grossense, com uma população de 83 mil habitantes.

2.3 População e amostra

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A escolha dos sujeitos da pesquisa se deu através da amostragem aleatória simples, que segundo Polit et al. (2004) as amostras selecionadas por este método não estão sujeitas a parcialidade do pesquisador. Primeiramente foram verificadas as ruas existentes nas duas regiões das USF’s, e, em seguida, foram sorteadas três ruas de cada região para a aplicação dos questionários. Sorteadas as ruas, aplicamos os questionários em uma casa sim e outra não e assim sucessivamente, utilizando os dois lados da rua. As ruas sorteadas na região da USF Jardim Presidente foram às ruas 17, que corta os bairros Jardim Vitória e Vila Esmeralda e ruas A e B, que somente cortam o bairro Jardim Presidente. As ruas sorteadas na região da USF Jardim Shangri-lá foram às ruas 25, que corta os bairros Jardim Nova Londrina, Jardim Uirapuru e Jardim Shangri-lá, rua 8, que corta o Bairro Jardim Shangri-lá, e rua 35, que corta os bairros Jardim Shangri-lá e Jardim Alto Alegre.

A identidade dos entrevistados foram preservadas no decorrer da análise dos dados, sendo substituídos pela letra “H” e um número. Exemplo: “H.15”.

2.4 Coleta de Dados

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CAPÍTULO III

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Neste capítulo serão apresentadas a descrição e análise dos dados coletados por meio de entrevista com os sujeitos, bem como a discussão dos mesmos, no intuito de alcançar o objetivo desta pesquisa, que é analisar os fatores que interferem na procura pelo atendimento de saúde da população masculina no município de Tangará da Serra-MT. Também serão identificados dados sócio-economicos dos sujeitos e também o comportamento desta população frente a problemas de saúde.

3.1. DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS E CULTURAIS

O gráfico 1 mostra uma predominância de pessoas na faixa de 66 anos ou mais e entre 18 a 25 anos, com um equilíbrio entre as demais faixas etária, apontando ainda um numero reduzido entre as faixas de 26 a 33 anos e 34 a 41 anos.

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Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

O gráfico 2 revela que os sujeitos são em sua totalidade de nacionalidade brasileira.

Gráfico 2: Nacionalidade.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

O Gráfico 3 mostra que a maioria do entrevistados são naturais do Estado de Mato Grosso. Dos que vieram de outros estados, Minas Gerais é o que apresentou maior número, seguido do estado do Paraná e Rio Grande do Sul. Constatou-se ainda pessoas provenientes de estados do nordeste como Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas e Paraíba.

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Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

O gráfico 4 mostra que a ocupação mais relatada foi a de aposentado, o que vem de encontro com a informação do gráfico 1, onde a faixa etária de 66 anos ou mais foi a mais encontrada entre os sujeitos da pesquisa. Verificou-se ainda uma grande variedade de profissões que vai desde serviços gerais a empresário.

Gráfico 4: Ocupação.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

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Grafico 5: Estado Civil.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

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Gráfico 6: Escolaridade.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

O gráfico 7 revela que trinta e três entrevistados afirmaram ser católicos. Quinze dos entrevistados afirmaram ser de religiões protestantes. Outras religiões foram citadas por dois entrevistados.

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Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

O gráfico 8 indica que trinta e quatro dos sujeitos entrevistados possuem renda entre um e dois salários, seguido pelos que tem renda entre três e quatro salários. Menos de um salário apresentou uma resposta.

Gráfico 8: Renda.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

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Gráfico 9: Chefe de Família.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

Quando questionados sobre a participação em manifestações culturais, tanto do município de Tangará da Serra quanto de seus Estados de origem, os entrevistados, em sua grande maioria admitiu não participar de nenhuma manifestação de ambos os lugares.

“-Não participo.” (H.15) “-Nenhuma.” (H.22)

Dentre os que afirmaram participar de alguma manifestação cultural do município, podemos destacar as festas juninas, festa do peão e cavalgadas.

“-Vou a festa junina e festa do peão.” (H.8)

“-Participo de festas juninas, festa do peão e cavalgadas.” (H.16)

Para os que afirmaram participar de manifestações culturais de seus estados de origem, podemos destacar eventos relacionados aos Centros de Tradição Nordestina (CTN), Centro de Tradição Gaúcha (CTG), festa do peão e festas juninas.

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“-Participo de eventos da tradição gaúcha.” (H.32)

3.2 DADOS REFERENTES A PROCURA PELO ATENDIMENTO EM SAÚDE

O gráfico 10 revela que entre os sujeitos entrevistados, vinte e seis procuraram os serviços de sáude cinco vezes ou mais nos ultimos cinco anos. Uma, duas e três vezes obtiveram um equilibrio nas citações. Nenhuma vez foi citado por três dos entrevistados, enquanto que quatro vezes foi mencionado por dois sujeitos.

Gráfico 10: Vezes que procurou atendimento médico nos últimos cinco anos.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

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USF’s. Entre os outros serviços de saúde citados como procurado pelos sujeitos, podemos destacar o uso de ambulatórios de empresas privadas.

Gráfico 11: Serviços de saúde mais procurados.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

Quando questionamos os sujeitos sobre os motivos que levaram a procura pelo atendimento de saúde, obtivemos algumas respostas que foram agrupadas por similaridade. Dentre um grupo de respostas similares, foram encontradas respostas referentes a procura devido a necessidade por medidas curativas.

“-Eu vou de vez enquando no médico quando me ataca a coluna.” (H.1) “-Procuro quando tenho uma dor, pra saber o que é.” (H.2)

“-Precisei ir ao médico por causa do meu joelho que estava me incomodando.” (H.3)

“-Eu procuro quando tô com o corpo ruim.” (H.4)

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Para Figueiredo (2005), a procura do homem por medidas curativas se deve a que os serviços de saúde como farmácias e pronto-socorros respondem mais objetivamente às suas demandas, assim como foi verificado no Gráfico 11, onde grande parte dos entrevistados preferem buscar atendimento em pronto-socorros. Segundo Gomes et al. (2007), o homem muitas vezes necessita apenas do alivio da dor, o que se obtem através da procura por estes serviços.

Outro grupo de respostas similares estão as referentes a busca pelo atendimento devido a necessidade de prevenção de doenças. Conforme Brasil (2009), o homem poderia evitar varios agravos caso realizasse, com regularidade, as medidas de prevenção primária, evitando, desta forma, não somente a diminuição da sobrecarga financeira da sociedade, mas também, e, sobretudo, o sofrimento fisico e emocional do paciente e de sua família.

Ainda referente a práticas de prevenção, foi constatada a obrigatoriedade de realização de exames para a admissão trabalhista e na realização periódica de exames solicitados por algumas empresas.

“-Procuro atendimento para prevenir, fazer um check-up.” (H.6) “-Procuro para fazer exames de rotina.” (H.7)

“-Trabalho numa empresa que pede exames de rotina anual.”(H-8) “-Faço exames periódicos porque a empresa pede.” (H.9)

“-Fui ao médico para fazer exame admissional.” (H.10)

A procura pelo atendimento de saúde devido a causas externas também foi relatada. Segundo Brasil (2009), causas externas são responsáveis pela maior porcentagem de óbitos na população masculina de 15-59 anos.

“-Procurei atendimento devido a um acidente que sofri.” (H. 11) “-Por causa de acidente mesmo.” (H.12)

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Segundo Brasil (2009), a não adesão da população masculina aos serviços de atenção primária faz com que esta população esteja mais vulnerável a causas evitáveis, cujos tratamentos de doenças crônicas exigem grande empenho do paciente e , em algumas circunstâncias, necessita mudar hábitos de vida.

“-Eu tenho problema de próstata, ai vou ao médico para fazer o tratamento.” (H. 14) “-Tenho problema de pressão alta e preciso ir ao médico com frequencia.” (H.15)

O gráfico 12 revela que a grande maioria dos entrevistados relata já ter procurado alguma vez atendimento na USF de seu bairro.

Gráfico 12: Procura pelo atendimento na USF.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

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costumam priorizar o aspecto curativo, a restauração da integridade corporal e sua funcionalidade adequada”.

“-Fui ao postinho para pegar remédio e quando tive gripe.” (H.16) “-Para pegar remédio e preservativo.” (H.17)

“-Procuro para pegar remédio.” (H.18) “-Quando tive gripe.” (H.19)

“-Para fazer vacina e consulta quando estava com gripe.” (H.7) “-Procurei o postinho para vacinar e pegar remédio.” (H.20)

Outros sujeitos procuram atendimento na USF para o tratamento de doenças crônicas como a hipertensão arterial e diabetes.

“-[...] e vou para medir a pressão.” (H.21) “-Porque tenho pressão alta e diabete.” (H.22)

O gráfico 13 mostra que vinte e sete dos entrevistados nunca foram procurados por algum profissional da USF, enquanto vinte e três relatam terem sido procurados.

Gráfico 13: Foi procurado por algum profissional da USF.

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O Gráfico 14 mostra que trinta e quatro dos entrevistados já procuraram o serviço de saúde para prevenir doenças, enquanto que dezesseis nunca procuraram o serviço de saúde para prevenir.

Gráfico 14: Procurou serviço de saúde para prevenção de doenças.

Fonte: Questionário/Adaptado pelo autor.

Quando questionados quanto à primeira atitude tomada frente à doença, constatamos que a grande maioria dos entrevistados afirmaram que utilizam de meios como o repouso, uso de chás e a auto-medicação como primeira atitude, e que só procuram atendimento médico quando os sintomas não cessam.

“-Primeiro eu fico em repouso, se não melhorar eu tomo remédio e se piorar de vez ai vou ao médico.” (H.23)

“-Primeiro eu faço um chá ou tomo remédio que tenho e casa, depois, se piorar, ai vou ao médico.” (H.24)

“-Se eu sei o que é eu compro o remédio e me medico. Caso seja outra coisa que eu não saiba, eu vou ao médico.” (H.25)

“-Procuro um doutor se a coisa tá ruim. Mas quando a coisa é fraca eu faço um chá ou uma garrafada.” (H.14)

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“-Procuro a Santa Casa.” (H.22) “-Eu vou para o médico [...].” (H.26)

“-A gente quando tá ruim procura um médico pra saber o que tem.” (H.27)

Quando perguntados se existe algum motivo que os impedem de procurar os serviços de saúde, constatamos que a grande maioria foi categórica em afirmar que não existe nenhum motivo que os impede de procurar atendimento.

“-Não existe.” (H.28) “-Nenhum.” (H.29)

“-Não. Eu só vou lá e procuro.” (H.30) “- Não há nada que barra.” (H.31)

Outro fator que foi bastante mencionado foi o fato da demora no atendimento no setor público e a falta de tempo para procurar o atendimento.

“-O atendimento que demora.” (H.32) “-A demora no atendimento.” (H.33)

“-A falta de tempo e a demora no atendimento.” (H.34) “-A gente trabalha e não dá tempo de ir ao hospital.” (H.35)

(33)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo deste estudo, podemos verificar que a procura do homem pelo atendimento em saúde é muito baixo, principalmente nas ações que visão a prevenção de agravos e promoção de saúde. Podemos verificar ainda que quando ocorre à procura pelo atendimento médico é devido apenas a intervenções curativas, que apenas minimizam a dor e proporciona conforto imediato. Como no município de Tangará da Serra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que foi instituído nacionalmente em 2009, ainda não foi inserido no atendimento das USF, fica evidente a necessidade de ações programáticas que visem o atendimento da população masculina em todas as suas necessidades, sendo ouvidos e atendidos seus questionamentos. Para inseri-los no atendimento das USF’s faz-se necessário a implantação de um dia prioritário para a atenção à saúde da população masculina, assim como ocorre com os idosos, gestantes, crianças e mulheres. Podemos enfatizar ainda a necessidade da criação de horários alternativos, pois alguns dos questionamentos quanto à dificuldade de procura pelo atendimento em saúde se deve a falta de tempo que é imposta pela atividade laborativa.

Por outro lado, podemos afirmar que a busca ativa por estes pacientes para utilizarem os serviços de saúde não são efetivas ou não são realizadas. Conforme relatado pelos sujeitos, a maioria nunca foram procurados por nenhum profissional da USF de seu bairro. Voltamos a enfatizar a necessidade de implantação de assistência programada à saúde do homem no município, o que traria benefícios impares para esta população.

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Verificando a influencia da cultura sobre as ações de saúde da população masculina, podemos notar que a grande maioria dos entrevistados não sofre grande influencia da cultura de seus estados de origem. Por outro lado verificamos que a cultura de provedor e de ser invulnerável ainda persiste enraizada no cotidiano do homem, o que traz grande prejuízo para a sua saúde e maior demanda de serviços de maior complexidade para o estado.

Por se tratar de um assunto que se tornou notório nos últimos anos, a saúde do homem não foi inserida na matriz curricular dos cursos de enfermagem, o que traz um grande prejuízo aos acadêmicos, pois não possuirão embasamento para lidar e fazer um atendimento a esta população de modo a atender todas as suas necessidades, dentro de suas peculiaridades e diversidade cultural. Por isso, destaco a inserção de uma disciplina especifica sobre a saúde do homem na matriz curricular dos cursos de enfermagem.

A enfermagem, como provedora de ações de prevenção e promoção em saúde, desempenhará um papel que contribuirá de forma circunstancial no processo de integração da população masculina aos serviços de saúde, devido a sua capacidade de liderar equipes de saúde e desempenhando ações que promovam mudanças nas atitudes desta população quanto ao cuidar de si. Por fim, deverá ocorrer uma mudança, não apenas na mentalidade dos homens quanto a sua saúde, mas também nos gestores da saúde publica, criando medidas que facilite a assistência à saúde do homem.

(35)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(38)

ANEXO

A influência da cultura sobre a saúde da população masculina no município

de Tangará da Serra-MT.

Pesquisador responsável: Raimundo Nonato Cunha de França

Orientando: Cristiano Bianchini

QUESTIONÁRIO

Bairro:______________________________________________________

1) Idade:

( ) Entre 18 e 25 anos ( ) Entre 26 e 33anos ( ) Entre 34 e 41 anos

( ) Entre 42 e 49 anos ( ) entre 50 e 57 anos ( ) 58-65 anos ( )Acima de 66 anos

2) Nacionalidade_______________________________________________

3) Naturalidade________________________________________________

4) Ocupação: __________________________________________________

5) Estado civil:_________________________________________________

6) Escolaridade:

( ) Analfabeto ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo

( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo

( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo

7) Religião:

( ) Católico ( ) Protestantes ( )Afro-brasileira ( ) outras_______________

(39)

( ) Menos de um salário ( ) 1 a 2 ( ) 3 a 4 ( ) 5 ou mais salários

9) Quais as manifestações culturais que você participa?

a) Típicas de Tangará da serra. Quais?__________________________________________

_________________________________________________________________________

b) Típicas de seu Estado de Origem. Quais?______________________________________

_________________________________________________________________________

10) Quantas vezes você procurou atendimento médico nos últimos cinco ano? ( ) nenhuma ( ) Uma ( ) Duas ( ) Três ( ) Quatro ( ) Cinco ou mais

11) Qual é o serviço de saúde que você mais procura?

( ) Pronto socorro ( ) Consultório Médico Especialidades - Público ( ) Consultório Especialidades - Privado ( ) Consultório Médico Público – Privado via SUS ( ) USF ( ) Outros

12) Qual o motivo pela procura do serviço de saúde?_________________________________

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

13) Você já procurou atendimento na USF de seu bairro?

( ) Sim ( ) Não

14) Qual o motivo da procura pelo atendimento na USF?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

15) Você já foi procurado por algum profissional da USF?

(40)

16) Você já procurou o serviço de saúde para prevenir doenças? ( ) Sim ( ) Não

17) Qual é sua primeira atitude frente a doença?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

18) Quais os motivos que o impedem de procurar os serviços de saúde?__________________

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

Imagem

Gráfico 3: Naturalidade.
Gráfico 4: Ocupação.
Gráfico 6: Escolaridade.
Gráfico 8: Renda.
+7

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