• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.16 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.16 número4"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

TRASTORNO AFECTI VO BI POLAR Y POR TERAPI A MEDI CAMENTOSO:

I DENTI FI CACI ÓN DE BARRERAS

Adr ian a I n ocen t i Miasso1 Silv ia Helena De Bor t oli Cassiani2 Luiz Jor ge Pedr ão3

Est e est udio ident ificó las bar r er as enfr ent adas por las per sonas con Tr ast or no Afect iv o Bipolar ( TAB) ant e la

necesidad del usar cont inuam ent e m edicam ent os. De enfoque cualit at iv o, t uv o com o r efer encia m et odológico,

a la Teor ía Basada en los Dat os, baj o la per spect iv a de la I nt er acción Sim bólica. Par t icipar on del est udio 14

per sonas con TAB, las cuales seguían t r at am ient o en un ser vicio Am bulat or io par a Tr ast or nos del Hum or de un

hospit al univ er sit ar io y 14 fam iliar es señalados por los m ism os. Las pr incipales for m as de obt ención de dat os

f u er on la en t r ev ist a y la ob ser v ación . Los r esu lt ad os m ost r ar on d os cat egor ías q u e d escr ib en las b ar r er as

en fr en t adas por las per son as con TAB: m an ifest ar olv idos afect iv os y cogn oscit iv os y la apar ición de v ar ias

l i m i t a ci o n e s. Se co n st a t ó q u e l a p e r so n a co n TAB si e n t e n a m b i v a l e n ci a co n r e l a ci ó n a l se g u i m i e n t o

m edicam en t oso, pu es per ciben qu e cu alqu ier a qu e sea la dir ección adopt ada, las con du cir á al pr econ cept o,

pér didas y lim it aciones en las div er sas esfer as de su v ida.

DESCRI PTORES: t r ast or n o bipolar ; au t om edicación ; r elacion es in t er per son ales

BI POLAR AFFECTI VE DI SORDER AND MEDI CATI ON THERAPY:

I DENTI FYI NG BARRI ERS

This st udy ident ified t he bar r ier s faced by people w it h bipolar affect iv e disor der ( BAD) r egar ding t he need for

cont inuous m edicat ion. The qualit at iv e appr oach w as used, and t he m et hodological fr am ew or k w as based on

t he Gr ounded Theor y in t he light of Sym bolic I nt er act ionism . I n t ot al, of 14 people w it h BAD, w ho w er e being

at t ended at t he Out pat ient Unit for Mood Disor der s of a univer sit y hospit al, and 14 r elat ives indicat ed by t hem

par t icipat ed in t he st udy. The dat a collect ion w as car r ied out t hr ough int er view s and obser vat ion. Tw o cat egor ies

em er ged fr om t he r esult s, descr ibing t he bar r ier s faced by people w it h BAD: t o hav e affect iv e and cognit iv e

losses and t o hav e sev er al lim it at ions. People w it h BAD feel am biv alent r egar ding m edicat ion adher ence, as

t hey per ceive t hat , no m at t er t he dir ect ion t hey t ake, it w ill lead t o a cont ext of pr ej udice, losses and lim it at ions

in v ar ious spher es of daily life.

DESCRI PTORS: bipolar disor der ; self m edicat ion ; in t er per son al r elat ion s

TRANSTORNO AFETI VO BI POLAR E TERAPÊUTI CA MEDI CAMENTOSA:

I DENTI FI CANDO BARREI RAS

Est e est u do iden t if icou as bar r eir as en f r en t adas pela pessoa com Tr an st or n o Af et iv o Bipolar ( TAB) f r en t e à

necessidade de uso cont ínuo de m edicam ent os. Foi ut ilizada a abor dagem qualit at iv a, t endo com o r efer encial

m et odológico a Teor ia Fundam ent ada nos Dados, à luz do I nt er acionism o Sim bólico. Par t icipar am do est udo

14 pessoas com TAB que est av am em acom panham ent o em um am bulat ór io de t r anst or nos do hum or de um

hospit al univ er sit ár io e 14 fam iliar es indicados pelas m esm as. A ent r ev ist a e obser v ação for am as pr incipais

for m as de obt enção de dados. Os r esult ados r evelar am duas cat egor ias que descr evem as bar r eir as enfr ent adas

pela pessoa com TAB: t er per das afet ivas e cognit ivas e t er vár ias lim it ações. Const at ou- se que a pessoa com

TAB sent e- se am biv alent e em r elação à adesão à t er apêut ica m edicam ent osa, pois per cebem que, qualquer

que sej a a dir eção adot ada, ela o conduzir á a um cont ex t o de pr econceit o, de per das e lim it ações nas v ár ias

esfer as da v ida cot idian a.

DESCRI TORES: t r an st or n o bipolar ; au t om edicação; r elações in t er pessoais

1

(2)

I NTRODUCCI ÓN

A

pr ox im adam ent e 450 m illones de per sonas su f r en d e t r ast or n os m en t ales, com o con secu en cia

d e u n a c o m p l e j a i n t e r a c c i ó n e n t r e l o s f a c t o r e s

g e n é t i c o s y a m b i e n t a l e s( 1 ). En e s e c o n t e x t o , e l

Tr ast or n o Af ect iv o Bip olar ( TAB) es con sid er ad o u n

t r ast or n o cr ón ico, cu y a car act er íst ica pr in cipal es la

a p a r i c i ó n d e e p i s o d i o s a g u d o s y c o n s t a n t e s d e

alt er acion es p at ológ icas d e h u m or. La r ecu p er ación

luego de una fase aguda es gener alm ent e significat iva,

incom plet a y sin consecuencias ( 2). Consider ando que

las com plicacion es pu eden ser m edidas a t r av és de

diver sos par ám et r os, el TAB es r espon sable del 5 %

a l 1 5 % d e l a s n u e v a s a d m i s i o n e s p s i q u i á t r i c a s

h o sp i t a l a r i a s, p o r t i e m p o p r o l o n g a d o , co n g a st o

consider able de r ecur sos par a los sist em as de salud.

S e e s t i m a q u e e l t r a t a m i e n t o i n a d e c u a d o e s

r esp on sab le p or la m ay or p ar t e d e los cost os p ar a

est e t ipo de t r ast or nos.

Com o el TAB es cr ónico, el seguim ient o del

t r a t a m i e n t o e s f u n d a m e n t a l p a r a a u m e n t a r l a

posibilidad de u n m ej or pr on óst ico. La ef icacia est á

dir ect am ent e r elacionada al seguim ient o. A par t ir de

l a d éca d a d e l o s 5 0 , se i n i ci ó el d esa r r o l l o d e l a

p s i c o f a r m a c o l o g ía c o n e l u s o g e n e r a l i z a d o d e

m e d i ca m e n t o s a n t i - p si có t i co s, a n t i - d e p r e si v o s y

ansiolít icos( 3). En los Est ados Unidos desde 1970, est os

m e d i c a m e n t o s g e n e r a n u n a e c o n o m ía d e

apr ox im adam ent e 40 billones de dólar es, 13 billones

en cost o p or t r at am ien t o y 2 7 b illon es p or g ast os

in dir ect os. Sin t r at am ien t o m oder n os, los pacien t es

gen er alm en t e pasaban u n a cu ar t a par t e de su v ida

en el hospit al y m it ad de su vida incapacit ados( 4).

El t r at am ien t o par a el TAB t ien e gr an des y

ser ios pr oblem a, en t r e los cu ales se en cu en t r an , la

f a l t a d e co n t r o l d e b i d o a l t r a st o r n o , e l a u m e n t o

inevit able de las hospit alizaciones y el aum ent o en el

cost o por cuidados de salud. Debido a su m agnit ud,

l a f al t a o el p o co seg u i m i en t o d el t r at am i en t o se

co n st i t u y en en u n p r o b l em a d e sa l u d p ú b l i ca . La

b ib liog r af ía h a señ alad o alg u n os m ot iv os p ar a est a

falt a de seguim ient o en el t r at am ient o m edicam ent oso:

n o a ce p t a ci ó n d e l a e n f e r m e d a d , e l p a ci e n t e n o

en cu en t r a u n a r azón p ar a t om ar la m ed icación , el

pacient e piensa que el m edicam ent o le har á m al, el

pacient e puede est ar sufriendo los efect os colat er ales

desagr adables de la m edicación y pen sar qu e est a,

le causa lim it ación m ás que alivio en su vida( 5).

D e e st a f o r m a , f u e p r o p u e st o e st u d i a r e l

t r a t a m i e n t o m e d i c a m e n t o s o e n t r e e s t e t i p o d e

personas, debido al crecient e int erés en el asunt o y a

la n ecesidad de opt im izar el t r at am ien t o par a est os

client es. La im por t ancia de est e est udio es r efor zado

por los aspect os epidem iológicos y ev olut iv os par a el

TAB. Con b ase en g r an d es est u d ios p ob lacion ales,

las est im at iv as d e p r ev alen cia p ar a el TAB son d e

apr oxim adam ent e 1% par a el t r ast or no bipolar t ipo I

y I I . A p a r t i r d e l a i n t r o d u cci ó n d e l co n ce p t o d e

espect r o bipolar que am plia la int ensidad para el TAB,

las est im at iv as son m ás alt as, apr ox im adam ent e en

5 % a 8 % . I n d i v i d u o s co n l a e n f e r m e d a d , t i e n e n

m ayor es t asas de desem pleo y est án suj et os a ut ilizar

ser v icios m édicos y ser hospit alizados( 6 ).

Te n i e n d o e n co n si d e r a ci ó n l a e sca se z d e

e s t u d i o s q u e e n f o q u e n e l s e g u i m i e n t o

m edicam ent oso, el significado de est e fenóm eno par a

el pacient e y el conocim ient o sobre la im port ancia en

el uso de m edicam ent os para los individuos con TAB,

se cr ee qu e u n a m ej or com pr en sión de los fact or es

asociados y det er m inant es de est a r ealidad, a par t ir

de la per spect iva de quien lo pasa, per m it ir án pr obar

int ervenciones que opt im icen el seguim ient o y, t al vez

m ej o r en el co n t r o l d el t r a st o r n o y l a s co n st a n t es

in t er n acion es. Ad em ás d e ello, u n t r ab aj o d e est e

t ipo podr á con t r ibu ir par a discu t ir con el equ ipo de

s a l u d i n v o l u c r a d o e n e l t r a t a m i e n t o , b u s c a n d o

p e r f e cci o n a m i e n t o e n l a a si st e n ci a o f r e ci d a a l a s

per sonas con TAB y sus fam ilias.

OBJETI VO

I d en t if icar las b ar r er as en f r en t ad as p or las

per son as con TAB f r en t e a la n ecesidad de u sar de

f o r m a co n t i n u a m e d i ca m e n t o s p a r a e st a b i l i za r e l

t r ast or no, en la per spect iv a del pacient e y su fam ilia

METODOLOGÍ A

Est udio que es par t e de la t esis de doct or ado

in t it u lada: “ En t r e la cr u z y la espada: el sign ificado

d e l a t er ap i a m ed i cam en t osa p ar a l a p er son a con

Trast or n o Af ect iv o Bipolar, segú n la per spect iva del

pacient e y su fam ilia”, defendida en 2006. Desarrollado

luego de t ener la aut orización del Com it é de Ét ica en

I nvest igación del Hospit al de las Clínicas de la Facult ad

(3)

São Paulo, en el dom icilio de las per sonas con TAB,

q u i en es r eal i zab an seg u i m i en t o en u n Ser v i ci o d e

Am bulat or io de Trast or nos del Hum or ( APQHP) de un

h ospit al u n iv er sit ar io, de gr an com plej idad, sit u ado

en el int er ior de São Paulo.

Por ser un est udio cualit at iv o, el núm er o de

p er so n as co n TAB p ar t i ci p an t es y su s r esp ect i v o s

f am iliar es n o f u er on pr ev iam en t e det er m in ados, sin

em b ar g o f u e p r od u ct o d e u n p r oceso d e “ m u est r a

t eór ica”. “ Mu est r a t eór ica” sign if ica qu e la selección

de los part icipant es es dirigida por el análisis, el cual

v a sien do en con t r ado. De est a for m a, el cr it er io de

selección es la r elev ancia t eór ica, par a así descubr ir

el fenóm eno est udiado( 7).

Par a det er m inar los pacient es y fam iliar es a

ser en t r ev ist ad os f u er on u t ilizad as v ar ias t écn icas:

la obser vación par t icipant e, las ent r evist as infor m ales

co n p a ci e n t e s y f a m i l i a r e s, r e co l e cci ó n d e d a d o s

d u r a n t e l a e s p e r a d e s u s c o n s u l t a e n e l APQH ,

v er if icación de la h ist or ia clín icas y a t r av és de los

cu est ion ar ios con los m édicos y en f er m er os par a la

obt en ción de dat os sobr e la t er apia m edicam en t osa

en p acien t es. La m u est r a f u e p or “ b ola d e n iev e”,

est e m ét odo consist e en definir una m uest r a a t r avés

de la indicación de per sonas, las cuales com par t en o

conocen a ot r os indiv iduos que t ienen int er és por la

in v est igación( 8 ).

D e t e r m i n a m o s co m o cr i t e r i o d e i n cl u si ó n

p ar a el est u d io: t en er d iag n óst ico m éd ico d e TAB,

est ar usando m edicam ent o ( s) psicot r ópico( s) , est ar

apt o a expr esar se ver balm ent e y consent ir por escr it o

su deseo de par t icipar del est udio. De la m ism a for m a

fue ent r evist ado un fam iliar de cada pacient e, siendo

c o n s i d e r a d a s l a s p e r s o n a s m á s i n v o l u c r a d a s o

r esponsables por su t r at am ient o y que m anifest ar on

por escr it o su deseo de par t icipar del est udio.

La en t r ev ist a gr abada con 1 4 per son as con

TAB y su s f am i l i ar es. La p r i n ci p al est r at eg i a p ar a

obt ención de los dat os fue la obser vación par t icipant e

d u r an t e l as v i si t as d o m i ci l i ar i as, en l o s m eses d e

febr er o de 2005 a ener o del 2006. La ent r evist a, com o

f u e n t e b á s i c a d e r e c o l e c c i ó n d e d a t o s f u e

com plem en t ada por Not as de Cam po r ealizadas por

l a i n v est i g ad o r a d u r an t e l as v i si t as en el ser v i ci o

am bulat or io y en los dom icilios. ‘La ent r ev ist a sem

i-e s t r u c t u r a d a t u v o c o m o a s p i-e c t o i n i c i a l p a r a i-e l

pacien t e: “ Dígam e sobr e qu e sign if ica par a el Ust ed u sar

m ed i cam en t o s p r escr i t o s p o r el m éd i co en el ser v i ci o d e

psiquiat r ía” y par a el fam iliar “ Dígam e sobr e cóm o es la vida de

su fam iliar que usa m edicam ent os pr escr it os por el m édico, en

psiquiat r ía”. Las pregunt as guía dir eccionar on los punt os

de est udio a ser explor ados. Nuevas pr egunt as fuer on

co l o ca d a s, d e a cu e r d o co n l a s r e sp u e st a s d e l o s

p a r t i c i p a n t e s y l a s t é c n i c a s p a r a r e a l i z a r l a s

ent revist as, con la int ención de aclarar y fundam ent ar

la ex per ien cia ( “ ¿podr ía con t ar u n poco m ás sobr e

ese asunt o?”, “ ¿Cuál es su opinión con relación a est e

asunt o?”, ent r e ot r as) .

El análisis de los dat os fue basado en la Teoría

Fu n d a m e n t a d a e n l o s D a t o s ( TFD ) , s e g ú n l a

I n t er acción Sim bólica. Con sider an do qu e la pr em isa

b ási ca d e l a TFD es l a co m p ar aci ó n co n st an t e, l a

recolección y el análisis de los dat os realizada de form a

con j u n t a. De est e m od o, el p r im er p aso p ar a est e

a n á l i si s f u e l a p r o p i a t r a n scr i p ci ó n d e l o s d a t o s,

s e g u i d a d e l a c o d i f i c a c i ó n d e l o s m i s m o s . Lo s

p r oced im ien t os d e cod if icación son p r esen t ad os en

t r e s e t a p a s q u e s e c o m p l e m e n t a n : c o d i f i c a c i ó n

abier t a, codificación ax ial y codificación select iv a( 9).

La codificación abiert a es la part e del análisis

que se r efier e, a la denom inación de los fenóm enos

por m edio del ex am en m inucioso de los dat os, línea

por línea( 9- 10). La com paración de los códigos ent re sí,

dio origen a las cat egorías. Est as fueron int egradas a

t ravés de la codificación axial. La ident ificación de las

cat egor ías per m it ió r ealizar la codif icación select iv a

que dio or igen a la cat egor ía cent r al “ Encont r ándose

e n t r e l a e s p a d a y l a c r u z ” c o n r e l a c i ó n a l o s

m e d i c a m e n t o s , m o s t r a n d o l a a m b i g ü e d a d d e l

m edicam en t o com o u n sím bolo. En est a fase, t odos

los con cept os y cat egor ías f u er on sist em át icam en t e

r elacion ados con la cat egor ía cen t r al, y a par t ir de

est e f u e r ealizad o el an álisis d e su s r elacion es. En

e st e a r t ícu l o se o p t ó p o r p r e se n t a r l a s b a r r e r a s

en f r en t ad as y d escr i t as p o r l as p er so n as co n TAB

f r e n t e a l a n e c e s i d a d d e u s a r c o n t i n u a m e n t e

m e d i ca m e n t o s p a r a e st a b i l i za r l o s t r a st o r n o s. El

p r o c e s o d e a n á l i s i s c o n d u j o a d o s c a t e g o r ía s :

ex p er i m en t a r p ér d i d a s a f ect i v a s y co g n i t i v a s, a sí

co m o t en er v ar i as l i m i t aci o n es. Par a p r eser v ar el

anonim at o de los pacient es involucr ados, se opt ó por

ident ificar los a t r av és de las let r as del alfabet o. Par a

ident ificar al fam iliar de cada pacient e se aum ent ó la

let ra “ F” ant es de la let ra del alfabet o correspondient e

al m ism o.

RESULTADOS

Los t est im onios de los par t icipant es de est e

est udio m uest r an que el t r ast or no y los m edicam ent os

i m p o n e n a l i n d i v i d u o c o n TA B c o n v i v i r c o n l a s

(4)

Man ifest ar pér didas afect iv as y cogn it iv as

Man if est ar pér didas af ect iv as

La f r a g i l i d a d e m o ci o n a l d e l o s p a ci e n t e s,

debido a las crisis, provoca m uchas veces dificult ades

a f e ct i v a s. El l o s se q u e j a n q u e cu a n d o co n si g u e n

en con t r ar u n ( a) com p añ er o ( a) , con f r ecu en cia su

r elacionam ient o sufr e influencias de los fam iliar es del

( l a ) m i sm o ( a ) . Lo s t est i m o n i o s d e l o s f a m i l i a r es

confir m an t ales influencias. Ellos consider an que por

ser una persona con t rast or no m ent al, el pacient e no

p u ed e ser cap az d e o f r ecer l o s cu i d ad o s q u e u n a

f am ilia ex ige:

Ex p e r i m e n t e p r e c o n c e p t o s a f e c t i v o s , l o s t r e s

enam or ados que t uve, los per dí por causa del t r ast or nos. Él dij o

que ellos ( fam ilia) se sent ar on par a conver sar y decidier on que

no iba a ser una buena com pañer a par a él… no iba poder ser

m adre, cuidar de su hij o sola en una ciudad t an grande. Ent onces

él cr eía que no iba a ser aut osuficient e par a eso ( G)

Fu e m u y d if ícil, m i f am ilia p r esion ó m u ch o p ar a

separ ar m e. Cuando dicen que la m uj er se separ ó de su esposo

porque es enferm o m ent al, yo no j uzgo est o de ninguna m anera y

pienso: que realm ent e es m uy difícil. Nosot ros convivim os porque

t enem os una pr opuest a difer ent e de vida ( FH) .

La im pot encia sex ual com o consecuencia de

los sín t om as pr esen t es en la f ase de depr esión por

los ef ect os ad v er sos d e los m ed icam en t os, p u ed en

dificult ar aún m ás la r elación cony ugal. Par a el caso

del hom br e, est e aspect o es m uy com plej o debido a

l o s e l e m e n t o s c u l t u r a l e s q u e l e i m p u s i e r o n s u

com por t am ient o sexual. Cuando la per sona con TAB

no asum e el r ol sex ual que la sociedad le est ablece,

s e s i e n t e i m p o t e n t e n o s o l o f ís i c a m e n t e , s i n o

m or alm en t e:

Hast a cier t o punt o yo est aba r elacionándom e con una

persona, pero no m e fue bien, est oy con un problem a de …¿cóm o

se dice? De libido. Es difícil, ent onces, cóm o es que uno pueden

t ener una relación con una persona, si de pront o uno no responde,

no est aba t eniendo ni er ección. Es una cosa que incom oda, es un

desgast e em ocional m uy fuer t e par a m i ( I ) .

Riper dal acabó con m igo, m e dej ó com plet am en t e

incapacit ado par a m ant ener r elaciones am or osas con m i esposa,

est uve un año y cuat ro m eses abst em io, com plet am ent e loco ( E).

Adem ás de las pér didas afect ivas, la per sona

con TAB conv iv e con las pér didas cognit ivas debidas

a l t r a s t o r n o y a l o s e f e c t o s a d v e r s o s d e l o s

m ed icam en t os.

Men cion ar pér didas cogn it iv as

La per sona con TAB considera sus act ividades

c o g n i t i v a s p e r j u d i c a d a s d e b i d a s a l t r a t a m i e n t o

m e d i ca m e n t o so . Qu e j a s so b r e l a d i f i cu l t a d p a r a

co n ce n t r a r se , i n cl u si v e e n l a s a ct i v i d a d e s q u e l e

pr oporcionan placer y por falt a de m em or ia, inclusive

d e aq u ellas act iv id ad es q u e r ealizab a d iar iam en t e,

com o la lect ur a, la or ganización de sus cosas, ent r e

ot r os.

No consigo….recordar….no recuerdo fechas….m i m em oria

es un cer o a la izquier da…m i cabeza no funciona…( I )

Me volví desor ganizado en m i vida. Com encé a per der

las cosas, no sabía donde las ponía, com encé a per der algunas

nociones, leía y no capt aba, a pesar de que siem pre m e gust o leer

m ucho, veía una película y no ent endía ( L) .

Los olv idos cognit iv os, com o la dificult ad de

m em or izar, asociados a ot r os aspect os in h er en t es a

la ev olución del t r ast or no, pueden const it uir se en un

fact or que lim it a la v ida diar ia.

Ten er v ar ias lim it acion es

Pr esent ar lim it aciones en los est udios

A pesar de quer er est udiar, algunas per sonas

con TAB no consiguen est udiar, gener alm ent e debido

a los fr ecuent es y lar gos per iodos de ausencia por la

cr i si s y l a s h o sp i t a l i za ci o n e s. Qu i e n e s t i e n e n y a

ex per iencia en las cr isis, al r et or nar a sus est udios,

sient en m iedo durant e las nuevas t ent at ivas. Quienes

c o n s i g u e n e s t u d i a r t i e n e n q u e c o n v i v i r c o n l a

p osib ilid ad d e cr isis in clu siv e d en t r o d e las clases;

cuando est o ocur r e, se sient en v ulner ables fr ent e al

p r eco n cep t o . Su s t est i m o n i o s m u est r an t en t at i v as

fr ust r adas de r et or nar al est udio:

I nt ent é est udiar , solo que por causa del m iedo no

pude. En el 81, t uve una cr isis pues fui a la escuela y no conseguí

est udiar , est udie solo hast a el sext o gr ado, quer ía t er m inar par a

t ener m ej or fut ur o en la vida, per o no pude( D)

Dificult a el est ar dent r o de una clase, t ener cr isis y que

las p er son as t en g an p r econ cep t o d e t i…se n ecesit a t om ar

m ed icam en t os y n o se p u ed e salir d e las clases…ah or a el

m edicam en t o daba su eñ o, n in gú n pr ofesor en t en día. I ba al

m inist er io de educación par a explicar la sit uación par a no per der

el año, pero ellos t am bién no ent endían… así, perdí casi dos años,

(5)

Las lim it aciones en los est udios asociados a

las crisis y a los efect os adversos de los m edicam ent os

pueden pr ov ocar lim it aciones en el t r abaj o.

Pr esent ar lim it aciones en el t r abaj o

Los t est im onios de los pacient es ex pr esan la

d if icu lt ad d e ellos m an t en er u n t r ab aj o o in clu siv e

ingr esar al m er cado de t r abaj o, luego de m anifest ar

su t r ast orno. Ent re los fact ores que pueden cont ribuir

para t al lim it ación, según la perspect iva del pacient e,

s e e n c u e n t r a n l o s s ín t o m a s d e l t r a s t o r n o y l a

p er cep ción seg ú n los p r op ios p acien t es, la f alt a d e

est r uct ur a em ocional par a asum ir la r esponsabilidad

que cualquier t r abaj o ex ige. Sent ir se no pr epar ados

p a r a el t r a b a j o . I n cl u si v e cu a n d o co n si g u en u n o ,

f r ecu en t em en t e su desem peñ o est á alt er ado debido

a l a p r e s e n c i a d e e f e c t o s a d v e r s o s d e l o s

m edicam ent os, com o t em blor es y som nolencia, ent r e

ot r os. Su s t est im on ios r ev elan qu e el m edicam en t o

asum e una connot ación negat iv a, de algo que lim it a

su s accion es:

No t rabaj o hace diez años. De aquí para allá, no fue falt a

de volunt ad, fue falt a de condición, de est r uct ur a… no conseguí

em pleo, no pude encararlo ( E)

… Mi t r abaj o es m uy ocupado y los m edicam ent os a

veces m e perj udicaban …. La visión, los t em blores, t odo dificult ó!

(C)

Lim it ó, por que ant es hacía m uchas cosas, al m ism o

t iem po y podía. Ahor a no puedo hacer t odo t an r ápido, puede

pasar m e alguna cosa, m i físico no r esponde com o ant es… cr eo

que se debe a las drogas en el organism o, es ese el efect o adverso

(F)

D e b i d o a l a s cr i si s p o r e l t r a st o r n o y l a s

h o sp i t a l i za ci o n e s p si q u i á t r i ca s n o e s r a r o q u e l a

per sona con TAB per m anezca un t iem po con per m iso

y luego de t er m inar su licencia- salud sea despedida.

La l i m i t a ci ó n f u n ci o n a l co m o co n secu en ci a d e l o s

ef ect os adv er sos de los m edicam en t os, en t r e ellos,

la som n olen cia con st it u y e u n im p or t an t e f act or d e

r iesgo par a que los pacient es sean despedidos. Hay

sit uaciones en las que a pesar de que desean cont inuar

t r abaj ando, el pacient e no es pr oduct ivo en el em pleo,

siendo necesar io su j ubilación por inv alidez. Si par a

alg u n os, la j u b ilación es u n a g an an cia, p ar a ot r os

puede r epr esent ar pér dida de aut onom ía y económ ica,

pér dida en sus r elaciones sociales, en su aut oest im a.

Consider ando que el pacient e adem ás de ser llam ado

de enfer m o m ent al, r ecibe con la j ubilación el t ít ulo

de inv álido fr ent e a la sociedad:

Con relación a m i enferm edad est a fue em peorando m ás

y m ás, ent onces m is j efes no m e quisier on m ás… t uve un t r abaj o

en el cual est uve un año de per m iso, luego el día que r egr ese m e

dij er on: m ir a, lam ent ablem ent e ya hay ot r a per sona en t u lugar

(D).

… del t r abaj o yo m e j ubilé, por invalidez, salí del banco

por invalidez… no podía t r abaj ar ¿cóm o iba a t r abaj ar ? Tom aba

m uchos m edicam ent os, m e sent aba en el suelo…ent onces m e

ret iraron ( N)

La l i m i t a ci ó n en el t r a b a j o , g en er a l m en t e

pr ov oca lim it ación f in an cier a.

Ten er lim it acion es f in an cier as

La lim it ación f in an cier a es aú n r elacion ad a

con la sint om at ología del t r ast or no, t ant o en la fase

de m anía com o en la depr esión. En la fase m aníaca,

e l o p t i m i s m o i n j u s t i f i c a d o , l a a u t o c o n f i a n z a , l a

gr andeza y el poco j uicio, llev an con fr ecuencia a la

per sona con TAB a r ealizar act iv idades que gener an

g a s t o s e x c e s i v o s , e n d e u d a m i e n t o s , n e g o c i o s

p r e c i p i t a d o s , q u e p u e d e n d e s t r u i r a l i n d i v i d u o

e c o n ó m i c a m e n t e . Po r o t r o l a d o , e n l a f a s e d e

depr esión la per son a se sien t e ex h au st a, im pot en t e

por est ar en su m undo int er no, en su angust ia, puede

olvidar se de cum plir con sus com pr om isos de diver sos

t i p o s , i n c l u s i v e l o s f i n a n c i e r o s . Ta l e s a c t i t u d e s ,

c o n s i d e r a d a s n e g a t i v a s , d u r a n t e l o s e p i s o d i o s

m aniacos o depr esiv os, pueden t r aer le consecuencias

p er j u d iciales:

Gast e de m ás, com pr e cosas sin t en er con dición .

Com pulsivam ent e( E)

Per dí m i car r o, por que dej e de pagar , est o fue dur ant e

la fase de depr esión ( L)

Pa r a l a s p e r s o n a s c o n TA B q u e r e a l i z a n

seg u i m i en t o en l a r ed p ú b l i ca , g en er a l m en t e so n

pr escr it os m edicam ent os dados por el Sist em a Único

d e S a l u d ( S U S ) . En o c a s i o n e s c u a n d o n o h a y

m ed icam en t os en los ser v icios d e salu d o aq u ellos

q u e r e ci b e n so l o l a s r e ce t a s m é d i ca s, t i e n e n l a

n ecesi d ad d e co m p r ar l o s y co n si d er an d o l as al t as

d o si s co n su m i d a s, p r o v o ca q u e su e co n o m ía se a

com pr om et ida. Est a sit u ación es t am bién obser v ada

en los t est im onios de los fam iliar es:

Es lógico ( se com prom et e la econom ía) , por ej em plo yo

t om o 280 com prim idos de lit io por m es ( I )

Ella ( paciente) no quiso tom ar el depakene que el m édico

le recet ó, pues le hacía m al, ent onces le cam biaron para valpakine.

Est e es m ej or solo qu e debo com pr ar lo y est a la sit u ación

(6)

La s l i m i t a c i o n e s e n e l t r a b a j o , c o m o

co n se cu e n ci a d e l o s p r o b l e m a s f i n a n ci e r o s y l a s

r eacci o n es ad v er sas d e l o s m ed i cam en t o s p u ed en

provocar lim it aciones en sus act ividades de dist racción.

Tener lim it aciones en el ocio

La som n olen cia es u n ef ect o colat er al

ci t ad o p o r l a p er so n a co n TAB co m o o casi o n an d o

l i m i t a c i o n e s e n s u s a c t i v i d a d e s d e o c i o . Co m o

gen er alm en t e r equ ier en t om ar m edicam en t os por la

n o ch e , p e r ci b e n q u e n o p u e d e n r e a l i za r n i n g u n a

act i v i d ad n o ct u r n a d e d i v er si ó n . I n cl u si v e cu an d o

t iene episodios de diarrea, el pacient e puede sent irse

a v e r g o n z a d o y l i m i t a d o p a r a f r e c u e n t a r l o c a l e s

p ú b l i co s, co m p r o m et i en d o su v i d a so ci al . En est e

cont ex t o y fundam ent ado en ex per iencias pr ev ias, la

p e r so n a co n TAB f a v o r e ce su i n t e r a cci ó n co n e l

m e d i c a m e n t o , d e j a n d o d e l a d o s u v i d a s o c i a l ,

confor m e los t est im onios y de sus fam iliar es:

Diarrea es t errible, pues uno no puede salir.. m i horario

de t om ar el com prim ido es a las 10 de la noche, después de las 10

n o salgo par a n in gú n lu gar . Es u n a lim it ación … Si t om o el

m edicam ent o ¿Me duerm o en la calle?¿Voy a dorm ir de pie? No se

puede, uno si t om a el com pr im ido t iene que dor m ir ( D)

Él j ugaba fut bol, hacía ej ercicio, ahora no puede hacerlo,

no anda casi nada, solo lo necesar io dent r o de casa. Dice que se

cansa m ucho ( FH)

Ot r a lim it ación m en cion ad a p or la p er son a

con TAB, en su cot id ian o, se r ef ier e al p er m iso d e

con d u cir.

Ten er lim it acion es par a con du cir v eh ícu los

A p e s a r d e q u e r e r c o n d u c i r v e h íc u l o , l a

persona con TAB no t iene la fuer za para hacer lo, pues

t e m e q u e l a s r e a c c i o n e s a d v e r s a s d e l o s

m edicam ent os, com o som nolencia, ceguer a, t ont ur a,

e n t r e o t r o s , p u e d a n o c a s i o n a r a c c i d e n t e s . H a y

pacient es que quier en y les gust a dir igir, per o t ienen

la influencia de personas, inclusive de fam iliares, que

le su gier en n o h acer lo, pu es u sa psicot r ópicos. Sin

em b ar g o h ay f am iliar es q u e con sid er an q u e p u ed e

dirigir, pues adem ás de ser un der echo para el pacient e

con TAB, es un aspect o que favor ece su aut oest im a y

aut onom ía. Las cuales se encuent r an dism inuidas por

causa del est igm a y de las pr opias cr isis, de acuer do

con los t est im onios a seguir :

… dir ij o bien, m e gust a dir igir , es algo que m e hace

bien, algunas per sonas piensa que por que t om o m edicam ent os

no puedo dir igir ( K)

… ella no puede dir igir a pesar de ella quer er . Pues ella

es dist raída, ella no prest a at ención…a pesar de ello quiere volver

a dir igir , uno m uer e de m iedo ( FL)

Ent onces ¿por qué ust ed ( m édico) no le da el per m iso

par a conducir ?¿Sólo por que es enfer m o psiquiát r ico? Por que eso

le ayuda a ser m ás aut ónom o, lo liber a, eleva su aut oest im a…

Ent onces est o es m uy im por t ant e par a él ( FH)

La p e r s o n a c o n TA B e x p r e s a e n s u s

t est im onios, que conv iv ir con m ucho obst áculos, los

obliga a sobr eponer los y r esolv er los par a que pueda

alcanzar una calidad de v ida.

DI SCUSI ÓN

La per sona con TAB vive est as cr isis de for m a

g r a d u a l , a co m p a ñ a d a d e p é r d i d a s y l i m i t a ci o n e s

den t r o de las v ar ias esf er as de su v ida( 1 1 ). En est e

est udio, los t est im onios m ost r ar on pér didas afect iv as

y cognit iv as, lim it aciones financier as, en su t r abaj o,

et c. Los dat os pr esent ados apoyados en la bibliogr afía

in d ican q u e las lim it acion es y p ér d id as p r og r esiv as

se aso ci an , en t r e o t r o s f act o r es, a l as r eacci o n es

adv er sas de los m edicam ent os y a la sint om at ología

d u r a n t e l a s c r i s i s . Co n r e l a c i ó n a l a c r i s i s ,

p r in cip alm en t e en la f ase d e m an ía, los p acien t es

p u ed en t en er com p or t am ien t os d e ag r esiv id ad con

l o s f a m i l i a r e s y o t r a s p e r s o n a s d e s u a m b i e n t e

so ci a l( 1 2 ). Co m p o r t a m i e n t o s d e g r a n d i o si d a d , d e

com pr ar com pulsivam ent e y de agit ación psicom ot or a

son m uy fr ecuent es en est a fase del t r ast or no. Siendo

una fase de pr econcept o y r echazo por par t e del gr upo

social( 13), t al com o se evidencia en los t est im onios de

las per sonas con TAB de est e est udio.

Co n r esp ect o a l a f a se d e d ep r esi ó n , p o r

pasar por una int ensa angust ia, el pacient e no t iene

m ot ivación en su t r abaj o, ni par a su aut ocuidado, par a

los est u d ios, así com o p ar a m an t en er v ín cu los con

las per sonas( 4). De est e m odo, casi siem pr e, dur ant e

la ex acer b ación d e los sín t om as p ar a am b as f ases

d e l t r a st o r n o , se r e q u i e r e n l a s h o sp i t a l i za ci o n e s

p siq u iát r icas.

Las cr isis y h osp it alizacion es in v iab ilizan la

per m anencia de la per sona con TAB en el am bient e

de t r abaj o, siendo fr ecuent es los casos de per m isos

co n p o st er i o r es d esp i d o s( 1 4 ). En e st e e st u d i o , l o s

pacient es expr esar on su dificult ad par a m ant ener sus

em pleos o inclusive ent r ar en el m er cado de t r abaj o,

u n a v ez apar ecido el t r ast or n o, com o r esu lt ado del

p r econ cep t o social o p or sen t ir se in cap aces. Com o

(7)

f i n a n ci e r a s y so ci a l e s. En l a b i b l i o g r a f ía so b r e l a

t e m á t i c a a l g u n o s t r a b a j o s a p o y a r o n e s t o s

r esult ados( 1 5 - 1 6 ). Al est ar desem pleados, pier den sus

r oles sociales r econocidos y su aut oest im a, pasando

por sent im ient os de exclusión social, inclusive a pesar

de los ben ef icios por segu r idad social dism in u ir su s

p r ob lem as f in an cier os, est a p r esen t e la v er g ü en za

por el sueldo de j ubilación y por no ofrecer lo necesario

a su fam ilia( 16).

Par a algunas per sonas con t r ast or no afect ivo

ex ist e det er ior o cogn it iv o. En ese sen t ido, est u dios

ev alu ar on su desem peñ o en act iv idades cog n it iv as,

d e m o st r a n d o p e r j u i ci o e n l o s t e st d e a t e n ci ó n y

m em or ia( 1 7 ). Con r esp ect o a las p ér d id as af ect iv as,

la t asa de div or cios es apr ox im adam ent e dos a t r es

v e c e s m a y o r a l s e r c o m p a r a d a s c o n i n d i v i d u o s

“ nor m ales”( 18). Apr oxim adam ent e el 50% de t odos los

cony ugues m encionar on que no se habr ían casado o

t en id o h ij os con su p ar ej a, si h u b ier an sab id o q u e

ellos t endr ía un t r ast or no de hum or( 19).

Co n r e l a c i ó n a l d i r i g i r v e h íc u l o s

aut om ovilíst icos, por requerir concent ración, at ención,

r eflej os r ápidos, v elocidad psicom ot or a, capacidad de

d e ci si ó n , e n t r e o t r a s h a b i l i d a d e s, l o s t r a st o r n o s

m e n t a l e s i n t e r f i e r e n d e d i v e r sa s f o r m a s e n e st a

act iv id ad , sea p or : los sín t om as p sicop at ológ icos,

p o r a so ci a ci ó n co n e l a b u so y / o d e p e n d e n ci a d e

sust ancias, y debido al t r at am ient o far m acológico( 20).

S e c o n s t a t a q u e l a c a p a c i d a d d e d i r i g i r p u e d e

e n c o n t r a r s e p e r j u d i c a d a t a n t o c o n t r a t a m i e n t o

m ed i cam en t o so y su s ef ect o s ad v er so s, co m o si n

t r at am ient o, debido a la exacer bación de los sínt om as

psicopat ológicos que cor r obor an los r esult ados de est e

est u d io.

CONSI DERACI ONES FI NALES

Los t est im onios m ost r ar on que el t ener TAB

o el u t ilizar m ed icam en t os p sicoact iv os d if icu lt a su

p e r m a n e n ci a e n l a e scu e l a , e n e l t r a b a j o , e n su

est ruct ura fam iliar y en la part icipación de act ividades

de t ipo social. En est a per spect iva fue obser vado que

l a a m b i v a l e n c i a c o n r e s p e c t o a l a t e r a p i a

m edicam ent osa ex pr esa su deseo de t om ar o no los

m e d i c a m e n t o s . Lo s p a c i e n t e s p e r c i b e n q u e ,

cu al q u i er a q u e sea l a d i r ecci ó n ad o p t ad a, est a l o

conducir á a un cont ext o de pr econcept o, de pér didas

y lim it aciones en las diver sas et apas de su vida. Tant o

debido a los efect os adv er sos de los m edicam ent os,

com o p or las cr isis y con st an t es h osp it alizacion es,

pr incipalm ent e por no t om ar sus m edicam ent os.

Lo s r e s u l t a d o s d e e s t e e s t u d i o t i e n e

im plicancias direct as para la asist encia a los pacient es

con TAB con t rat am ient o m edicam ent oso, per m it iendo

la im p lem en t ación d e accion es d e acu er d o con las

d em a n d a s. D en t r o d e t a l es est r a t eg i a s, p o d em o s

su g er ir : ad ecu ad o p r oceso p sico- ed u cat iv o p ar a el

p aci en t e y su f am i l i a, co n l a f i n al i d ad d e am p l i ar

con ocim ien t os y com par t ir ex per ien cias, est im u lar a

l o s p a ci en t es p a r a p r eg u n t a r so b r e su t er a p i a

m ed icam en t osa, act u an d o com o com p añ er os en el

t r a t a m i en t o y r ea l i za n d o v i si t a s d o m i ci l i a r i a s,

especialm ente en aquellas personas con TAB, identificadas

com o de riesgo para no seguir su tratam iento.

REFERENCI AS

1 . Or g an ização Mu n d ial d e Saú d e. Classif icação est at íst ica int er nacional de doenças e pr oblem as r elacionados à saúde ( CI D 1 0 ) . 1 8 ª ed. São Pau lo: EDUSP, 2 0 0 0

2 . Mü ller - Oer lin g h au sen B, Ret zow A, Hen n FA, Gied k e H, Walden J. Valpr oat e as an adj unct t o neur olept ic m edicat ion for t he t r eat m ent of acut e episodes of m ania: a pr ospect ive, r an d om ized , d ou b le- b lin d , p laceb o- con t r olled , m u lt icen t er st u d y. Clin Psy ch op h ar m acol 2 0 0 0 ; 2 0 ( 2 ) : 1 9 5 - 2 0 3 . 3 . To w se n d MC. En f e r m a g e m Psi q u i á t r i ca : co n ce i t o s d e cu idados. Gu an abar a Koogan ; 2 0 0 2 .

4. St uar t GW, Laraia MT. Enfer m agem Psiquiát r ica: pr incípios e pr át ica. 6 ª ed. Por t o Alegr e: Ar t es Médicas; 2 0 0 1 . 5. Jor ge MAS. Escola Polit écnica de Saúde Joaquim Venâncio, or g an izad or es. Tex t os d e ap oio em saú d e m en t al. Rio d e Jan eir o: Ed it or a FI OCRUZ ; 2 0 0 3 .

6 . Li m a MS, Tassi JL, No v o I P, Mar i JJ. Ep i d em i ol og i a d o t r a n st o r n o b i p o l a r. Re v i st a d e Psi q u i a t r i a Cl ín i ca 2 0 0 5 ; 3 2 ( su p l 1 ) : 1 5 - 2 0 .

7. Richar ds L, Mor se JM. User ’s Guide t o Qualit at ive Met hods. 2n d ed. Th ou san d Oak s: Sage Pu blicat ion s; 2 0 0 7 .

8. Bier nacki P, Waldfor d D. Snow ball sam pling: pr oblem s and t ech n iq u es of ch ain r ef er r al sam p lin g . Sociol Met h od s Res 1 9 8 1 ; 2 : 1 4 1 - 6 3 .

9. St r auss A, Cor bin J. Basics of qualit at ive r esear ch: gr ounded t h eor y, p r oced u r es an d t ech n iq u es. New b u r y : Par k Sag e; 1 9 9 0 .

(8)

w it h bipolar I disor der base don num ber of pr evious m anic or m ix ed ep isod es. J Clin Psy ch iat r 2 0 0 6 ; 6 7 ( 1 ) : 9 5 - 1 0 1 . 12. Lauber C, Eichenberger A, Luginbúhl P, Keller C, Rossler W. Determ inants of burden in caregivers of patients with exacerbating schizophr enia. Eur Psychiat r y 2003; ( 18) : 285- 9.

13. Mor eno RA, Mor eno DH, Rat zk e R. Diagnosis, t r eat m ent an d pr ev en t ion of m an ia an d h ipom an ia w it h in t h e bipolar disor der. Rev Psiqu iat r Clín 2 0 0 5 ; 3 2 ( Su ppl. 1 ) : 3 9 - 4 8 . 1 4 . Tu cci AM, Ker r - Co r r ea F, D a l b en I . Aj u st e so ci a l em pacient es com t ranst or no afet ivo bipolar, unipolar, dist im ia e depr essão du pla. Rev Br as Psiq u iat r 2 0 0 1 ; 2 3 ( 2 ) : 7 9 - 8 7 . 1 5 . Ko g a M, Fu r e g a t o ARF. Co n v i v ê n c i a c o m a p e s s o a esqu izof r ên ica: sobr ecar ga f am iliar. Cien c Cu idado e Saú de 2 0 0 2 ; 1 ( 1 ) : 7 5 - 9 .

1 6 . Go m e s JCR. D e s e m p r e g o , d e p r e s s ã o e s e n t i d o d e

coer ência: um a visão do desem pr ego sob o pr ism a da saúde pública. [ Disser t ação] . Escola nacional de Saúde Pública da Un iv er sidade Nov a de Lisboa; 2 0 0 3 .

1 7 . Bear d en CE, Glah n DC, Mon k u l ES, Bar r et t J, Naj t P, Vi l l ar r eal V, Soar es J. Pat t er n s of m em or y i m p ai r m en t i n bipolar disor der and unipolar m aj or depr ession. Psychiat r Res 2 0 0 6 ; 1 4 2 ( 2 - 3 ) : 1 3 9 - 5 0 .

1 8 . M o r e n o RA , M o r e n o D H , S o a r e s M B M e t a l . Ant iconvulsant s and ant ipsychot ics in t he t r eat m ent of Bipolar Disor der. Rev Br as Psiqu iat r 2 0 0 4 ; 2 6 ( Su ppl. 3 ) : 3 7 - 4 3 . 1 9 . K a p l a n H I , S a d o c k B J, Gr e b b JA . Co m p ê n d i o d e psiquiat r ia: ciências do com por t am ent o e psiquiat r ia clínica. 7 ª ed. Por t o Alegr e: Ar t Med; 2 0 0 3 .

20. Mor eno DH. Psicofár m acos e dir eção. Rev Psiquiat r Clín 1 9 9 8 ; 2 5 ( 1 ) : 1 3 - 5 .

Referências

Documentos relacionados

La Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univ er sidad de São Paulo se ha consider ado com o referencia nacional, por ser un polo de at racción para alum nos, lo cual

Enfer m era, Pr ofesor Adj unt o da Facult ad de Enfer m er ía Nossa Senhora das Gr aças, de la Univer sidad de Per nam buco, e- m ail: r eginaoliveira@fensg.upe.br, r eginac_oliv

Trabaj o ext raído de Diser t ación de Maest r ía; 2 Doct oranda en la Univer sidad de Br asília, Brasil, Pr ofesor del cur so de enfer m er ía de la Univer sidad Cat ólica de

Se com puso la cat egor ía cent r al “ El cuidado de enfer m er ía vivenciado en la sit uación de abor t am ient o” a par t ir de cuat r o subcat egor ías: el cuidado cent r ado

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS para el desar r ollo de la invest igación en enfer m er ía; 3 Docent

El ar t ículo busca cont r ibuir par a la discusión de las posibilidades de desar r ollar una línea de invest igación específica en Hist or ia de la Enfer m er ía... En est

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS par a el Desar r ollo de la I nvest igación en Enfer m er ía, Br asil;

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colaborador de la OMS para el Desarrollo de la I nvest igación en Enferm ería, Brasil; 5