• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número6 es v14n6a16

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número6 es v14n6a16"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

GEOPROCESAMI EN TO APLI CADO EN EL ÁREA DE SALUD

Paula Hino1

Ter eza Cr ist ina Scat ena Villa2

Cint hia Midor i Sassak i1

Jor dan a de Alm eida Nogu eir a3

Claudia Benedit a dos Sant os2

El uso de m apas y la pr eocupación con la dist r ibución geogr áfica de enfer m edades se r em ont a a un

pasado bast ant e dist ant e. Un ej em plo clásico fue el t r abaj o r ealizado por John Snow , que ut ilizó el m apeam ient o

par a localizar casos de cóler a. A pesar de su gr an pot encial, las t écnicas de r epr esent ación espacial aún son

r elat iv am ent e poco ut ilizadas en el ár ea de la salud. El obj et iv o de est e t r abaj o fue est ablecer la dist r ibución

esp a ci a l d e l a en f er m ed a d en Ri b ei r ã o Pr et o , 2 0 0 2 . Se u t i l i zó l a b a se d e d a t o s secu n d a r i o s Ep i - t b . El

geor r efer enciam ient o de los casos fue r ealizado por el soft w ar e MapI nfo 7.8. Los casos est uvier on concent r ados

en u n a p ar t e d e la r eg ión n or - oest e d el m u n icip io. Los r esu lt ad os con t r ib u y en p ar a el con ocim ien t o d e la

dist r ibu ción espacial de la Tb en de Ribeir ão Pr et o, r esalt an do la im por t an cia de la cat egor ia espacio com o

alt er n at iv a m et odológica par a au x iliar en el plan eam ien t o, m on it or am ien t o y ev alu ación de las accion es en

salud, dir igiendo las int er v enciones par a dism inuir las inequidades.

DESCRI PTORES: t u ber cu losis; salu d pú blica; sist em as de in for m ación geogr áfica

GEOPROCESSI NG I N HEALTH AREA

The m ap’s usage and t he concer ns about geogr aphic dist r ibut ion r elat ed w it h diseases ar e not a r ecent

issue. A classical exam ple is t he John Snow sur vey - m aps w er e used t o locat e choler a’s cases and r elat ed t hem

w it h t he w at er supplying. The spat ial r epr esent at ion t echniques ar e few er used in healt h sect or s due t o t r oubles

in m anaging such infor m at ion. So, t he aim of t his sur v ey w as t o est ablish t he disease spat ial dist r ibut ion in

Ribeir ão Pr et o, 2002. Secondar y dat a w er e used t o elabor at e t his st udy . The spat ial dist r ibut ion of cases w as

r ealized by using t he MapI nfo 7.8 soft w ar e. Alt hough m any cases w er e concent r at ed in t he nor t heast r egion in

t he cit y , w hich consist s t he quar t er s of low econom ical incom e. The r esult s cont r ibut e t o show t he Tb spat ial

dist r ibut ion in Ribeir ao Pr et o, t hey also r einfor ce t he space cat egor y as a m et hodological alt er nat ive t o m anage,

t o m onit or and t o ev aluat e t he healt h act ions by dir ect ing int er v ent ions t o decr ease t he iniquit ies.

DESCRI PTORS: t uber culosis; public healt h; geogr aphic infor m at ion sy st em s

GEOPROCESSAMEN TO APLI CADO À ÁREA DA SAÚDE

O u so de m apas e a pr eocu pação com a dist r ibu ição geogr áfica de doen ças r em on t a a u m passado

dist ant e. Um ex em plo clássico foi o t r abalho r ealizado por John Snow , que ut ilizou m apeam ent o par a localizar

casos de cóler a, r elacionando- os com font es de abast ecim ent o de água. As t écnicas de r epr esent ação espacial

ain da são pou co u t ilizadas n a ár ea da saú de, dev ido às dificu ldades in er en t es à m an ipu lação desse t ipo de

infor m ação. O obj et iv o do t r abalho foi est abelecer a dist r ibuição espacial da doença no m unicípio de Ribeir ão

Pr et o, 2002. Ut ilizou- se o banco de dados Epi- t b. Ut ilizou- se o soft w ar e MapI nfo 7. 8 par a geocodificação dos

casos. Os casos concent r ar am - se na r egião Nor oest e do m unicípio. Os r esult ados cont r ibuem par a o conhecim ent o

d a d ist r ib u ição esp acial d a Tu b er cu lose em Rib eir ão Pr et o, r essalt an d o a im p or t ân cia d a cat eg or ia esp aço

com o alt er nat iva m et odológica par a auxiliar no planej am ent o, m onit or am ent o e avaliação das ações em saúde,

dir ecion an do as in t er v en ções par a dim in u ir as in iqü idades.

DESCRI TORES: t u ber cu lose; saú de pú blica; sist em as de in for m ação geogr áfica

1

Doct oranda, e- m ail: paulahino@yahoo.com .br, m idsas@eer p.usp.br; 2 Docent e, e- m ail: t it e@eer p.usp.br, cbsant os@eer p.usp.br. Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS par a el Desar r ollo de la I nvest igación en Enfer m er ía; 3 Enfer m er a, Coor dinador

(2)

I NTRODUCCI ÓN

El a n á l i s i s d e d i s t r i b u c i ó n d e l a s

enfer m edades y sus det er m inat es en las poblaciones

en el espacio y el t iem po son un aspect o fundam ent al

p a r a l a Ep i d e m i o l o g ía y e n v u e l v e c o m o

consider aciones pr im or diales: Quien enfer m ó? Donde

se p r od u j o la en f er m ed ad ? Cu an d o se p r od u j o la

en f er m ed ad ?.

Un est udio clásico fue realizado por el m édico

br it án ico Joh n Sn ow qu ien an alizan do u n a epidem ia

de cóler a ocur r ida en Londr es en el año 1854, buscó

dem ost r ar la asociación en t r e m u er t es por cóler a y

falt a de agua a t r avés de difer ent es bom bas públicas

d e a b a st e ci m i e n t o . D o s co m p a ñ i a s d e a g u a q u e

par t iciparon abast ecían agua canalizada a los hogares

de Londr es: la Lam bet h Com pany e a Sout hw ar k and

Vauxhall Com pany. Una de las com pañias, la Lam bet h,

se abast ecia de agua a t ravés del r ío de Tam isa ant es

d e l a e n t r a d a d e l d e sa g u e d e Lo n d r e s y l a o t r a

com p añ ía, r et ir ab a ag u a d esp u es d e est a en t r ad a.

Est a er a la gr an opor t unidad par a obser var si el agua

cont am inada por el desague causaba el coler a. Snow

obt uvo una list a de m uer t es por coler a en la ciudad y

se co m p r o m e t i ó a d e scu b r i r q u e ca sa s u t i l i za b a n

aguas de una u ot r a com pañía. Los r esult ados fuer on

concluyent es: siendo que en 10 m il casas abast ecidas

p or la Lam b et h Com p any ocu r r ier on 3 7 m u er t es y,

en 10 m il abast ecidas por la Sout hwar k and Vauxhall

Co m p a n y 3 1 5 m u e r t e s . A s í, a l o l a r g o d e s u

ex haust iv o t r abaj o de r ecolección e int er pr et ación de

dat os, Snow fue gr adualm ent e const r uy endo uno de

los p u n t os d e m ay or im p or t an cia d e su m ét od o, el

cu al es la b ú sq u ed a d e f act or es p ar a con ocer su s

aspect os m as ínt im os, de t al for m a que pueda for m ular

una posible ex plicación causal par a ellos( 1).

Co n est o , f u e i d en t i f i ca d o el o r i g en d e l a

epidem ia a pesar de no conocer su agent e et iológico(

2-3- 4)

. Est a sit uación, en la cual la relación espacial ent re

los dat os cont ribuyó significat ivam ent e par a el avance

y com p r en sión d el f en óm en o, f u e con sid er ad o u n o

de los pr im er os ej em plos de análisis espacial.

El est udio de variación espacial de los event os

p r od u j o u n d iag n óst ico com p ar at iv o q u e p u ed e ser

ut ilizado de las siguient es for m as: indicar los r iesgos

a los qu e la población est a ex pu est a, acom pañ ar la

disem inación de agr avant es de la salud, pr opor cionar

s u b s i d i o s p a r a e x p l i c a c i o n e s c a u s a l e s , d e f i n i r

pr ior idades de in t er v en ción y ev alu ar el im pact o de

las in t er v en cion es( 5 ).

S e e n t i e n d e p o r g e o p r o c e s a m i e n t o a l

con j u n t o d e t écn icas d e r ecolección , t r at am ien t o y

e x h i b i c i ó n d e i n f o r m a c i o n e s r e f e r i d a s a u n

det er m inado espacio geogr áfico. Se dest aca: sensor es

d e m a p e o r e m o t o , d i g i t a l i z a c i ó n d e d a t o s ,

au t om at ización d e t ar eas car t og r áf icas, Sist em a d e

Po s i c i o n a m i e n t o Gl o b a l ( GPS ) y S i s t e m a d e

I n f or m ación Geog r áf ica ( SI G) .

El geor efer encial de los ev ent os de salud es

im por t an t e par a el an álisis y ev alu ación de r iesgos

en salu d colect iv a, par t icu lar m en t e las r elacion adas

al m edio am bien t e y al per f il socioecon óm ico de la

población( 6 ).

Lo s m a p a s t e m á t i c o s s o n p o d e r o s o s

in st r u m en t os par a el an álisis espacial del r iesgo de

det er m in ada en fer m edad pr esen t an do los sigu ien t es

obj et iv os: descr ibir y per m it ir la v isu alización de la

d i s t r i b u c i ó n e s p a c i a l d e l e v e n t o ; e x p l o r a r, c o n

suger encias de los det er m inant es locales del ev ent o

y f act or es et iológicos descon ocidos qu e pu edan ser

f o r m u l a d o s e n t é r m i n o s d e h i p ó t e s i s ; e i n d i c a r

asociaciones ent r e un ev ent o y sus det er m inant es( 7).

En el Brasil, poco se conoce sobre la distribución

esp acial d e las en f er m ed ad es en d ém icas en ár eas

ur banas. En las décadas del 6 0 y 7 0 , se pr oduj o la

expansión de endem ias rurales para regiones urbanas

debido a los traslados poblacionales. La urbanización de

la población y el fenóm eno de la periferización de las

m et r ó p o l i s t o r n o a ú n m a s co m p l ej o el co n t r o l d e

transm isión de algunas endem ias y pasó a exigirse nuevas

estrategias de control( 8).

Los m ét od os p ar a an álisis esp acial son así

d iv id id os:

- Visualización - donde el m apeo de event os de salud

e s l a h e r r a m i e n t a p r i m a r i a , v a r i a n d o d e s d e l a

dist ribución punt ual de event os hast a superposiciones

com p lej as d e m ap as d e in cid en cia d e en f er m ed ad ,

q u e d e s c r i b e n l a d i s t r i b u c i ó n d e d e t e r m i n a d a s

v ar iables de in t er és.

- An á l i si s e x p l o r a t o r i o d e d a t o s - u t i l i za d o p a r a

descr ibir padr ones espaciales y r elación ent r e m apas.

Alg u n as t écn icas ex p lor at or ias t en d r án la f or m a d e

g r áf icos ( h ist og r am as, scat t er p lot s en t r e ot r os) en

cuant o ot r as ser an de nat ur aleza car t ogr áfica.

- Modelam ient o - ut ilizada cuando se pr et ende pr obar

for m alm ent e una hipót esis o est im ar sus r elaciones,

c o m o p o r e j e m p l o , e n t r e l a i n c i d e n c i a d e u n a

det er m in ada en f er m edad y v ar iables am bien t ales.

La aplicación del SI G en la inv est igación en

(3)

los in v est igador es la aplicación de n u ev os m ét odos

p a r a e l m a n e j o d e i n f o r m a c i ó n e s p a c i a l ,

con st it u y én dose en u n a poder osa h er r am ien t a par a

la int er elación ent r e salud y am bient e.

Sin em bargo, la evaluación del invest igador es

im precindible, al no existir un m ecanism o autom ático para

la interpretación de los resultados obtenidos( 4).

A pesar de que SI G pueda ser ut ilizado com o

am bient e de consolidación y análisis de grandes bases

d e d at os sob r e am b ien t e y salu d , es n ecesar io u n

e s f u e r z o p a r a c o m p a t i b i l i z a r t é c n i c a s d e

d ir eccion am ien t o d e d at os, lo cu al im p lica en u n a

adecuación de bases de dat os y base car t ogr áfica( 9).

La calidad de infor m ación par a el dir eccionam ient o y

eficiencia del SI G en la localización punt ual de event os,

es fundam ent al para posibilit ar el análisis de padrones

de dist r ibución de ev ent os.

El o b j e t i v o d e l e s t u d i o f u e t r a e r c o m o

e j e m p l o , l a d i st r i b u ci ó n e sp a ci a l d e l o s ca so s d e

t u b er cu losis( Tb ) seg ú n d ir ección d e v iv ien d a en el

ár ea ur bana de Ribeir ão Pr et o par a el año de 2002.

METODOLOGÍ A

Ribeir ão Pr et o se localiza a 47º 48’24’’ W de

longit ud y 21º 10’42’’ S de lat it ud, en la r egión nor est e

d el est ad o d e São Pau lo, ap r ox im ad am en t e a 3 1 3

k m de la capit al. Con 5 0 4 . 9 2 3 h abit an t es segú n el

Censo Dem ogr áfico del 2000, el m unicipio de Ribeir ão

Pr et o se encuent r a ent r e los m ay or es del est ado de

São Paulo y del Br asil.

Tipo de est udio

Es t e e s t u d i o d e c a r a c t e r ís t i c a s e c c i o n a l .

“ Est u d i o s se cci o n a l e s o d e co r t e t r a n sv e r sa l so n

inv est igaciones que pr oducen m uest r as inst ant áneas

s o b r e l a s i t u a c i ó n d e s a l u d d e u n a p o b l a c i ó n o

com unidad, con base en la ev aluación indiv idual del

est ad o d e salu d d e cad a u n o d e su s m iem b r os d el

g r u p o, p or lo q u e m u est r a in d icad or es g lob ales d e

sa l u d p a r a e l g r u p o i n v e st i g a d o , si e n d o d e g r a n

ut ilidad par a r ealizar diagnóst icos com unit ar ios de la

sit uación local de salud”( 10).

Recolección de dat os

Las i n f o r m aci o n es r ef er en t es al añ o 2 0 0 2

f u er on r ecolect ad as p or Vig ilan cia Ep id em iológ icas

( VE) de la Secr et ar ia Mu n icipal de Salu d ( SMS) del

Municipio de Ribeirão Pret o- SP; se ut ilizó el banco de

d a t o s Ep i - Tb . La p o b l a ci ó n d e l p r e se n t e e st u d i o

c o m p u e s t a p o r e n f e r m o s d e Tb , i n s c r i t o s e n e l

Pr o g r a m a d e Co n t r o l d e Tu b e r c u l o s i s ( PCT) d e l

m unicipio de Ribeir ão Pr et o par a el r efer ido año.

Análisis de dat os

Pa r a l a o b t en ci ó n d el m a p a t em á t i co , l o s

d a t o s f u e r o n g e o c o d i f i c a d o s c o n e l a u x i l i o d e l

pr ogr am a MapI nfo ver sión 7.8. I nicialm ent e, se ut ilizó

el m odo aut om át ico de geocodificación, r ecur r iendose

a la for m a int er act iv a cuando er a necesar io. En est a

fase fuer on elabor ados padr ones de punt os par a los

ev en t os.

Las dir ecciones r efer idas a las not ificaciones

f u er on d isp u est as d e f or m a q u e se p u ed a ob t en er

u n a con ex ión con la b ase car t og r áf ica d ig it al. Est e

pr ocedim ient o fue t r abaj oso y se ut ilizó gr an cant idad

de t iem po debido a algunas dir ecciones incom plet as,

a sí co m o l a s ca r a ct e r ísi t i ca s d e d e m a r ca ci ó n n o

p e r m i t i e r o n r e a l i z a r e s t a e t a p a d e f o r m a

aut om at izada. Fue r ealizada una invest igación m anual

de las direcciones en list as t elefónicas, guias de calles

y m apa analógico par a viabilizar est a t r ansfor m ación.

Pr oced im ien t os ét icos

Par a r ealizar el r efer ido est udio, el pr oy ect o

fu e pr ev iam en t e som et ido a j u icio y apr obación por

el Com it é de Ét ica e I n v est igación de la Escu ela de

En f er m er ía d e la Un iv er sid ad d e São Pau lo. Com o

est e est udio ut ilizó ex clusiv am ent e infor m aciones del

banco de dat os Epi-Tb y con est e no pudo ident ificar se

a l o s e n f e r m o s, f u e so l i ci t a d a u n a d i sp e n sa d e l

Tér m in o de Con sen t im ien t o Libr e y Aclar ado debido

a la gar ant ía del sigilo.

RESULTADOS Y DI SCUSI ÓN

El n ú m er o de casos de Tb n ot if icados a VE

p a r a e l a ñ o 2 0 0 2 f u e r o n g e o c o d i f i c a d o s s e g ú n

dir ección de r esiden cia. Fu e obt en ido u n por cen t aj e

de geor efer encia super ior a 8 9 , 9 % de casos.

Los fact or es que im pidier on el geor efer encial

de 1 0 , 1 % de los casos fuer on: dir ección inex ist ent e

o la falt a en el llenado del cam po dir ección. Lo cual

(4)

infor m aciones que puedan ser ut ilizadas en beneficio

de la com unidad, con la finalidad de t om ar m edidas

adecuadas par a la r educción de daños a los individuos

part icipant es y sus cont act os, lo cual en consecuencia

i m p i d e l a d i s e m i n a c i ó n d e l a e n f e r m e d a d e n l a

com u n id ad .

El m apa t em át ico con los casos de Tb par a el

año de 1998 es pr esent ado a cont inuación:

Figura1 - Dist r ibución de casos de Tuber culosis según dir ección de r esidencia. Ribeir ão Pr et o SP, 2002

A t r av és d el m ap a t em át ico, se ob ser v a la

h et er ogen eidad de la dist r ibu ción espacial de casos

d e Tb p a r a e l p e r i o d o e s t u d i a d o . U n a f r a c c i ó n

co n si d e r a b l e d e ca so s se co n ce n t r a e n l a r e g i ó n

n o r e s t e d e l m u n i c i p i o , e l r e s t o s e e n c u e n t r a

ir r egular m ent e dist r ibuído en los dem ás bar r ios. Los

casos m ost r ar on m ayor concent r ación en un ár ea del

m unicipio que engloba los barrios de Jardin Pirat ininga,

Vi l a Vi r g i n i a, Vi l a Gu an ab ar a, Vi l a Ti b ér i o , Jar d i m

An t á r t i ca , Pa r q u e Ri b ei r ã o Pr et o y Br a n ca Sa l l es,

d on d e est an localizad os alg u n os locales d e m ay or

r iesgo par a la t r ansm isión de la enfer m edad: Bar r ios

pobr es de Man gu eir as y Cár cel Pú blica Vila Br an ca,

d o n d e p r e v a l e c e l a i n s a l u b r i d a d , m i s e r i a y

h acin am ien t o; lo cu al se m u est r a decr ecien t em en t e

en ot r os bar r ios.

Fu e pr opu est o u n en foqu e epidem iológico a

p a r t i r d e l a u b i c a c i ó n p u n t u a l d e e v e n t o s ,

d i f er en ci a n d o m i cr o - á r ea s a t r a v és d e u n p a d r ó n

espacial del local de residencia de los casos de Tb, es

d ecir p or el p ad r ón d e d en sid ad d e los p u n t os. Tal

m ét odo per m it ió la ident ificación de ár eas de m ay or

con cen t r ación d e casos d e Tb sin ser n ecesar ia la

a g r e g a c i ó n p r e v i a d e e s t o s e n u n i d a d e s

adm in ist r at iv as, com o los bar r ios.

El uso del SI G puede ser un m ét odo efect ivo

en la ident ificación de ár eas pr ior it ar ias donde ex ist e

la necesidad de acciones de cont r ol de la Tb con el

o b j e t i v o d e i n t e r r u m p i r l a t r a n s m i s i ó n d e l a

en fer m edad y r edu cir su in ciden cia.

Fu e r e a l i za d o u n e st u d i o e co l ó g i co e n e l

m u n i c i p i o d e O l i n d a c o n e l e m p l e o d e l S I G,

id en t if ican d o las ár eas d on d e se localizan ev en t os

r esalt an t es par a el pr oceso de t r an sm isión de la Tb

( casos d e r et r at am ien t o y f am ilias con m ás d e u n

caso en el per iodo) , o sim plem ent e de ár eas de m ayor

in cid en cia d e la en f er m ed ad , lo q u e con st it u y e u n

inst r um ent o út il par a la est r uct ur ación de un sist em a

de v igilancia con base t er r it or ial, ident ificando gr upo

poblacionales priorit arios y refinar el foco de at ención

p a r a m i c r o - á r e a s p r i o r i t a r i a s y c a r e n t e s p a r a

(5)

enfr ent ar el pr oblem a Tb a t r avés del em pleo nacional

de r ecur sos( 11).

Est udio r ealizado en el m unicipio de Ribeir ão

Pr et o par a el per iodo de 1990 a 2000, con el obj et ivo

d e co m p r e n d e r e l p r o ce so e n d é m i co d e l a Tb y

com plem ent ar el sist em a de inform ación en salud del

m unicipio, m ost r ó que par a cada año est udiado exist e

u n p a d r ó n p a r a d i s t r i b u c i ó n e s p a c i a l d e l a Tb ,

iden t ificán dose ár eas h om ogén eas de r iesgo par a la

enfer m edad. La dist r ibución no unifor m e de casos de

Tb en el m u n icip io n os su g ier e u n a asociación con

ár eas t r adicionalm ent e m as car ent es en la r egión( 12).

La Tb e s u n p r o b l e m a d e S a l u d Pú b l i c a

est r ech am en t e l i g ad o a l os p r ob l em as d e p ob r eza

u r b a n a , d e s n u t r i c i ó n , s u p e r p o b l a c i ó n , v i v i e n d a

in adecu ada, desem pleo, la desest r u ct u r ación de los

servicios de salud y la resist encia a drogras ut ilizadas

en el t rat am ient o de la enfer m edad. Est a sit uación se

agr av ó por la asociación Tb/ Hiv( 13- 14).

La VE de la Tb t iene com o obj et ivo r educir la

t r an sm isión d el b acilo en la p ob lación , a t r av és d e

a c c i o n e s d e d i a g n ó s t i c o p r e c o z y t r a t a m i e n t o ,

búsqueda de bacilos en la población de sint om át icos

r espir at or ios y con t act os.

CONCLUSI ÓN

Frent e a la sit uación crít ica de la Tb, se t orna

im p r escin d ib le u n a ev alu ación ep id em iológ ica d e la

e n f e r m e d a d e n e l m u n i c i p i o d e Ri b e i r ã o Pr e t o ,

t eniendo com o obj et ivo el análisis y dist r ibución par a

i m p l e m e n t a r a c c i o n e s d e c o n t r o l y c o m b a t e ,

considerando que las polít icas y las acciones de salud

deben ser pr ev en t iv as, bu scan do llegar a las r aíces

del problem a para evit ar su apar ición. Por lo t ant o, el

uso del SI G por su capacidad de int egr ación, per m it ó

asociar infor m aciones del banco de dat os Epi-Tb con

e l e s p a c i o , c o n s t i t u y é n d o s e e n u n p o d e r o s o

in st r u m en t o, sien do qu e a t r av és del m apa pu eden

ser visualizados el local de residencia de los casos de

Tb, lo cual cont r ibuy e par a el av ance de los análisis

esp aci al es.

El am bient e del SI G ofr ece la posibilidad de

i n t eg r a ci ó n d e i n f o r m a ci o n es d i v er sa s, l a s cu a l es

pueden proporcionar una am plia visión de la sit uación

e n e l e s p a c i o . S i n e m b a r g o , l a e v a l u a c i ó n d e l

i n v e s t i g a d o r e s i m p r e s c i n d i b l e , p u e s n o e x i s t e

m ecan ism o au t om át ico par a la in t er pr et ación de los

r esu lt ados con st r u ídos.

En lo que se r efier e a la difusión espacial y

t em p or al d e la en f er m ed ad , las in f or m acion es u n a

v e z l o c a l i z a d a s , p r o p o r c i o n a n e l e m e n t o s p a r a

c o n s t r u i r l a c a d e n a e x p l i c a t i v a d e p r o b l e m a s

t er r it or iales y aum ent a el poder de or ient ar acciones

int er sect or iales específicas cr eando subsidios par a la

t om a de decision es.

El SI G s e p u e d e t o r n a r e n u n p o d e r o s o

r ecu r so t ecn ol óg i co al ser v i ci o d e l a p l an i f i caci ón ,

m on it or eam ien t o y ev alu ación de accion es de salu d

en el Br asil. La ut ilización de est as t écnicas t iende a

au m en t ar, p or ej em p lo en la VE d e en f er m ed ad es

t r an sm isib les, en la com p ar ación y seg u im ien t o d e

est adísit icas v it ales, y en la or ganización espacial de

ser v icios de salud y r ecur sos hum anos.

AGRADECI MI ENTOS

Agr adecem os a la CAPES por el apoy o y al

p r oy ect o t em át ico FAPESP, p or la ad q u isición d e la

base car t ogr áfica y el soft w ar e MapI nfo.

REFERENCI AS BI BLI OGRAFI CAS

1 . Sn o w J. So b r e a m a n e i r a d e t r a n sm i ssã o d o có l e r a . S ã o Pa u l o ( S P) : H u c i t e c / A b r a s c o ; 1 9 9 9 .

2. Medronho RA, Perez M. A distribuição das doenças no espaço e no tem po. Epidem iologia. São Paulo (SP): Atheneu; 2002. p.57-71. 3 . Co st a MCN, Te i x e i r a MGLC. A co n ce p çã o d o “ e sp a ço ” n a i n v e st i g a çã o m e t o d o l ó g i ca . Ca d Sa ú d e Pú b l i ca 1 9 9 9 a b r i l - j u n h o ; 1 5 ( 2 ) : 2 7 1 - 9 .

4. Sant os SM, Bar cellos C, Car v alho MS, Flor es R. Det ecção de aglom er ados espaciais de óbit os por causas v iolent as em Por t o Aleg r e, Rio Gr an d e d o Su l, Br asil, 1 9 9 6 . Cad Saú d e Pú b lica 2 0 0 1 set em b r o- ou t u b r o; 1 7 ( 5 ) : 1 1 4 1 - 5 1 .

5 . Per ei r a M. G. Mét o d o s em p r eg a d o s em Ep i d em i o l o g i a . Ep id em iolog ia t eor ia e p r át ica. 6 º ed . Rio d e Jan eir o ( RJ) : Gu an abar a- Koogan ; 2 0 0 2 .

6 . Sk aba DA, Car valh o MS, Bar cellos C, Mar t in s PC, Ter r on SL. Geop r ocessam en t o d os d ad os d a saú d e: o t r at am en t o dos ender eços. Cad Saúde Pública 2004 novem br o- dezem br o;

2 0 ( 6 ) : 1 7 5 3 - 6 .

7 . M a l t a D C, A l m e i d a M CM , D i a s M A S , M e r h y EE. A m or t alidade infant il em Belo Hor izont e, Minas Ger ais, Br asil,

por ár ea de abr angência dos Cent r os de Saúde ( 1994- 1996) . Cad Saú d e Pú b l i ca 2 0 0 1 set em b r o o u t u b r o ; 1 7 ( 5 ) : 1 1 8 9 -9 8 .

8 . X i m e n e s RA A , M a r t e l l i CM T, S o u z a W V, La p a TM , Albuquer que MFM, Andr ade ALSS, et el. Vigilância de doenças en d êm icas em ár eas u r b an as: a in t er f ace en t r e m ap as d e

(6)

Recebido em : 8.8.2005 Apr ovado em : 9.3.2006

9 . Bar cel l os C, San t os SM. Col ocan d o d ad os n o m ap a: a escolh a da u n idade espacial de agr egação e in t egr ação de b a s e s d e d a d o s e m s a ú d e e a m b i e n t e a t r a v é s d o g eop r ocessam en t o. I ESUS 1 9 9 7 j an eir o- m ar ço; 1 ( 1 ) : 2 1 - 9 . 1 0 . A l m e i d a N Fi l h o , Ro u q u a y r o l M Z . I n t r o d u ç ã o à Epidem iologia. 3º ed. Rio de Janeir o ( RJ) : Medsi; 2004. 11. Souza WV, Albuquer que MFM, Bar cellos C, Xim enes RAA, Ca r v a l h o MS. Tu b e r cu l o se n o Br a si l : co n st r u çã o d e u m sist em a de v igilância de base t er r it or ial. Rev Saúde Pública 2 0 0 5 ; 3 9 ( 1 ) : 8 2 - 9 .

1 2 . Sa n t o s CB, H i n o P, Cu n h a TN , Vi l l a TC, Mu n i z JN . Ut ilização d e u m Sist em a d e I n f or m ação Geog r áf ica p ar a descr ição dos casos de t u ber cu lose. Bol Pn eu m ol San it ár ia 2 0 0 4 ; 1 2 ( 1 ) : 7 - 1 2 .

1 3 . Hi n o P, San t o s CB, Vi l l a TCS, Mu n i z JN, Mo n r o e AA. Tu b er cu losis p at ien t s su b m it t ed t o Su p er v ised Tr eat m en t . Rib eir ão Pr et o - São Pau lo - Br azil. 1 9 9 8 an d 1 9 9 9 . Rev Lat in o am En f er m ag em 2 0 0 5 j an eir o f ev er eir o; 1 3 ( 1 ) : 2 7 -3 1 .

Referências

Documentos relacionados

Enfer m era, Pr ofesor Adj unt o da Facult ad de Enfer m er ía Nossa Senhora das Gr aças, de la Univer sidad de Per nam buco, e- m ail: r eginaoliveira@fensg.upe.br, r eginac_oliv

Trabaj o ext raído de Diser t ación de Maest r ía; 2 Doct oranda en la Univer sidad de Br asília, Brasil, Pr ofesor del cur so de enfer m er ía de la Univer sidad Cat ólica de

Se com puso la cat egor ía cent r al “ El cuidado de enfer m er ía vivenciado en la sit uación de abor t am ient o” a par t ir de cuat r o subcat egor ías: el cuidado cent r ado

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS para el desar r ollo de la invest igación en enfer m er ía; 3 Docent

El ar t ículo busca cont r ibuir par a la discusión de las posibilidades de desar r ollar una línea de invest igación específica en Hist or ia de la Enfer m er ía... En est

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS par a el Desar r ollo de la I nvest igación en Enfer m er ía, Br asil;

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colaborador de la OMS para el Desarrollo de la I nvest igación en Enferm ería, Brasil; 5

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS par a el Desar r ollo de la I nvest igación en Enfer m er ía, Br