• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número5 es v14n5a18

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.14 número5 es v14n5a18"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

LA EDUCACI ÓN DE EN FERMERÍ A: BÚSQUEDA DE LA FORMACI ÓN

CRÍ TI CA Y REFLEXI VA Y DE LAS COMPETEN CI AS PROFESI ON ALES

Kênia Lar a Silv a1

Roseni Rosângela de Sena2

El est udio descr ibe los cam bios en los est udiant es dur ant e la for m ación y que apunt an par a la definición

de un per fil pr ofesional. Est udio descr ipt ivo explor at or io con apr oxim ación cualit at iva, que ut ilizase la dialéct ica

com o r efer en cial t eór ico- m et odológico. Los dat os fu er an obt en idos con docu m en t ación y gr u pos focales. Los

r esult ados indican la posición del est udiant e com o suj et o act iv o en el pr oceso enseñanza- apr endizaj e desde el

m ov im ien t o de cam bio de las est r u ct u r as académ icas. Se iden t if icó u n a cor r elación en t r e el m ov im ien t o de

b ú sq u ed a d e m ay or p ar t icip ación p olít ica, act iv a y cr ít ica d e los est u d ian t es com o f act or q u e d et er m in a y

or ien t a u n p er f il d el en f er m er o g en er alist a y d e m ay or in ser ción social. Se con clu y e q u e, n o ob st an t e los

esf u er zos, la or ien t ación de la f or m ación y la def in ición del per f il pr of esion al en los escen ar ios del est u dio

est án dir igidas a las nor m as del m er cado de t r abaj o, siendo insuficient e la for m ación baseada en com pet encias.

DESCRI PTORES: edu cación en en f er m er ía; com pet en cia pr of esion al; apr en dizaj e basado en pr oblem as

NURSI NG EDUCATI ON: SEEKI NG CRI TI CAL- REFLEXI VE

EDUCATI ON AND PROFESSI ONAL COMPETENCI ES

The st udy descr ibes changes t hat ar e not ed in st udent s dur ing t r aining and w hich cont r ibut e t o define

a pr of ession al pr of ile. We car r ied ou t a descr ipt iv e- ex plor at or y st u dy w it h a qu alit at iv e appr oach , based on

dialect ics as a t h eor et ical- m et h odological f r am ew or k . Th e dat a w as obt ain ed f r om docu m en t ed an aly sis an d

t hr ough focal gr oups w it h t eacher s, st udent s and ser vice nur ses. The r esult s show t he st udent ’s posit ion as an

act ive subj ect in t he t eaching- lear ning pr ocess, t hr ough a m ovem ent of t r ansfor m at ion of academ ic st r uct ur es.

A cor r elat ion w as f ou n d b et w een t h e m ov em en t t h at seek s st u d en t s’ g r eat er p olit ical, act iv e an d cr it ical

par t icipat ion as a w ay of det er m ining and guiding t he pr ofile of t he gener alist nur se and gr eat er social inser t ion.

We conclude t hat , despit e effor t s, t r aining guidelines and t he definit ion of t he pr ofessional pr ofile in t he st udy

set t ings is dir ect ed at t he dem ands of t he labor m ar ket , and t hat com pet ency - based t r aining is st ill incipient .

DESCRI PTORS: edu cat ion ; n u r sin g pr of ession al com pet en ce; pr oblem - based lear n in g

A EDUCAÇÃO DE EN FERMAGEM: BUSCAN DO A FORM AÇÃO

CRÍ TI CO- REFLEXI VA E AS COMPETÊNCI AS PROFI SSI ONAI S

O est udo descr eve r esult ados de um a pesquisa que r et r at a m udanças que são per cebidas nos est udant es

dur ant e a for m ação e que cont r ibuem par a a definição de um per fil pr ofissional. Est udo descr it ivo- explor at ór io,

com abor dagem qualit at iv a, que se ancor a na dialét ica com o r efer encial t eór ico- m et odológico. Os dados for am

obt idos de análise docum ent al e at r avés da r ealização de gr upos focais com docent es, est udant es e enfer m eir os

d e ser v i ço . Os r esu l t a d o s d em o n st r a m a p o si çã o d o est u d a n t e co m o su j ei t o a t i v o n o p r o cesso en si n o

-apr endizagem , a par t ir de um m ovim ent o de t r ansfor m ação das est r ut ur as acadêm icas. I dent ificou- se cor r elação

en t r e o m ov im en t o d e b u sca d e m aior p ar t icip ação p olít ica, at iv a e cr ít ica d os est u d an t es com o f at or q u e

det er m ina e or ient a um per fil do enfer m eir o gener alist a e de m aior inser ção social. Conclui- se que, apesar dos

esfor ços, a or ient ação da for m ação e a definição do per fil pr ofissional nos cenár ios do est udo est ão volt adas às

ex igências do m er cado de t r abalho, sendo incipient e a for m ação baseada em ár eas de com pet ências.

DESCRI TORES: edu cação em en f er m agem ; com pet ên cia pr of ission al; apr en dizagem baseada em pr oblem as

1 Enfer m er a, Magist er en Enfer m er ía, Pr ofesor a de la Pont ifícia Univer sidad Cat ólica de Minas Ger ais, e- m ail: kenialar a17@yahoo.com .br ; 2 Enfer m er a,

(2)

I NTRODUCCI ÓN

L

as ex per ien cias en en señ an za- apr en dizaj e est an det er m in adas por el con t ex t o polít ico, social,

cu lt u r al y econ óm ico en qu e se cir cu n scr iben . En el

m u n d o m o d e r n o , e x i s t e l a e x i g e n c i a q u e l o s

p r o f esi o n a l es t en g a n u n a f o r m a ci ó n p o l i v a l en t e y

or ien t ada par a un a v isión globalizada de la r ealidad

y una act it ud cont inua de apr ender a apr ender( 1).

La f al t a d e r eg l am en t os en l as econ om ías

nacionales, est ablecidas por la div isión int er nacional

de t r abaj o, m en cion a la adopción de pr ogr am as de

privat ización del sect or público, inclusive en las áreas

de salud y educación. Tales t ransfor m aciones alt eran

l a s r e l a c i o n e s d e t r a b a j o q u e , a s o c i a d a s a l a s

i n n o v a c i o n e s t e c n o l ó g i c a s , i m p o n e n n u e v a s

r elaciones en el m undo de t rabaj o y, en consecuencia,

n u e v a s e x i g e n c i a s e n r e l a c i ó n a l p e r f i l d e l o s

t r ab aj ad or es( 2 ).

En e l se ct o r sa l u d , l a s t r a n sf o r m a ci o n e s

o c u r r e n e n l a o r g a n i z a c i ó n d e l t r a b a j o c o n

repercusiones en la incorporación t ecnológica asociada

a al t er a ci o n es en el p er f i l ep i d em i o l ó g i co y en el

padr ón dem ogr áfico de la población br asiler a. En est e

cont ex t o, es im por t ant e r econocer las m odificaciones

q u e se p r o d u ce n p o r l a i m p l a n t a ci ó n d e n u e v o s

m odelos t ecn ológicos y asist en ciales con ex igen cias

par a el per fil de los pr ofesionales.

En el Br asi l , est as m o d i f i caci o n es o cu r r en

dent ro del proceso de consolidación del Sist em a Único

de Salud - SUS con esfuer zos par a poder concr et izar

los pr incipios ét icos, doct r inar ios, or ganizacionales y

op er at iv os r elacion ad as a salu d , d ef in ién d ola com o

u n der ech o de t odos y u n deber del est ado, sien do

d e s u c o m p e t e n c i a g a r a n t i z a r p o l ít i c a s p ú b l i c a s

so ci a l e s y e co n ó m i ca s q u e a se g u r e n e l b i e n e st a r

físico, m ent al y social de la población.

Las doct r in as y pr in cipios qu e r igen el SUS

est an consider ados en la ley 8.08( 3) y son dest acados:

la universalidad para el acceso a los servicios de salud

en t odos los niveles de asist encia,; la int egralidad de

la asist en cia; la pr ev en ción de la au t on om ía de las

personas en la defensa de su int egr idad física y m or al;

la igualdad de la asist encia en salud, sin preconcept os

o pr iv ilegios de cualquier índole; la descent r alización

p olit ico- ad m in ist r at iv a, con d ir ección ú n ica en cad a

esfera del gobierno; la regionalización y j erarquización

d e l a s r e d d e s e r v i c i o s d e s a l u d ; l a c a p a c i d a d

r esolu t iv a d e los ser v icios en t od os los n iv eles d e

asist en cia.

En la búsqueda par a la consolidación del SUS,

se ha cam inado en la const r ucción de un m odelo que

n o s d e r e s p u e s t a s s o c i a l e s a l o s p r o b l e m a s y

n e c e s i d a d e s d e s a l u d , c o n s i d e r a n d o l a

h et er og en eid ad y d iv er sid ad p olít ica, econ óm ica y

cult ur al de nuest r o país.

La f or m ación d e p r of esion ales d e la salu d ,

d e n t r o d e l co n t e x t o d e f o r m a ci ó n d e l o s d e m á s

pr ofesionales, debe est ar or ient ada por la definición

de ár eas de com pet encia ( conocim ient os, habilidades

y act it udes) las que hagan posible la act uación y la

int er acción m ult ipr ofesional. Las dir ect r ices gener ales

par a la educación de pr ofesionales de salud del siglo

XXI , descr iben que el desar r ollo de com pet encias debe

est ar dir igido par a la búsqueda de la int egr alidad en

la at ención a la salud, cont ribuyendo en la form ación

de un pr ofesional que sum e apt it udes en la t om a de

d e c i s i o n e s , c o m u n i c a c i ó n , l i d e r a z g o , g e r e n c i a y

edu cación per m an en t e( 4 ).

Par a h acer f r en t e a l as ex i g en ci as q u e se

p r e s e n t a n y s e m o d i f i c a n , r á p i d a m e n t e , e n l a

f o r m a c i ó n d e p r o f e s i o n a l e s d e l a s a l u d s e h a c e

n e c e s a r i o q u e h a y a n c a m b i o s e n e l p r o c e s o d e

enseñanza- apr endizaj e, haciéndolo adecuado par a la

c o n t e m p o r a n e i d a d , l a c o m p l e j i d a d y l a

im previsibilidad, caract eríst icas del proceso de t rabaj o

en salud.

Es im por t ant e indicar que la pr epar ación par a

e l m u n d o d e t r a b a j o r e q u i e r e d e l d e s a r r o l l o d e

co n o ci m i e n t o s, i d e a s, h a b i l i d a d e s y, t a m b i é n , d e

d i s p o s i c i o n e s , a c t i t u d e s , i n t e r e s e s y p a u t a s d e

co m p o r t a m i e n t o . La s q u e d e b e n a j u st a r se a l a s

posibilidades y exist encias de los est ilos de t r abaj o y

de su for m a de or ganización( 5).

En e s t a p e r s p e c t i v a , m o v i l i z a c i o n e s

sign if icat iv as h an sido r ealizadas con el obj et iv o de

e m p l e a r t r a n s f o r m a c i o n e s e n l o s m o d e l o s d e

for m ación de los pr ofesion ales, bu scan do in t egr ar a

las u n iv er sid ad es en los seg m en t os d e la socied ad

civ il y con las com u n id ad es en com ú n acu er d o d e

m o d o t a l q u e se p o t e n ci a l i ce n a l t e r n a t i v a s p a r a

c a m b i o s p e d a g ó g i c o s , o r g a n i z a t i v o s y d e

int eracciones inst it ucionales. Est e asunt o es necesario

par a que la academ ia dem uest r e su r elev ancia en el

cont ext o social y de est a for m a per m it ir la for m ación

d e est u d ian t es a p ar t ir d e p r ob lem as d en t r o d e la

r ealid ad con cr et a.

En l a b ú sq u e d a p o r r e v e r t i r l o s m o d e l o s

(3)

d e f i n i c i ó n d e l p e r f i l p r o f e s i o n a l d e b e s e r u n a

const r ucción de la cual par t icipen difer ent es act or es:

eg r esad os, d ocen t es, est u d ian t es, p r of esion ales en

servicio, gest ores de los servicios de salud, m iem bros

de las or ganizaciones r epr esent at iv as de la pr ofesión

y de la sociedad en un m ov im ient o que or ient e a la

form ación y a la definición del perfil profesional basado

en ár eas por com pet en cia.

D e f i n i r co m p e t e n ci a s e s u n a t a r e a d i f íci l ,

dest acan do qu e es im por t an t e pasar del an álisis de

l a s p r á c t i c a s a u n i n v e n t a r i o r a z o n a b l e d e

com pet en cias j u zgadas esen ciales, con st it u t iv as del

cu er po pr of esion al( 6 ).

Se define una com pet encia com o apt it ud par a

e n f r e n t a r u n a f a m i l i a d e s i t u a c i o n e s a n á l o g a s ,

m ov ilizan do de f or m a cor r ect a, r ápida, per t in en t e y

cr e a t i v a , m ú l t i p l e s r e cu r so s co g n i t i v o s: sa b e r e s,

ca p a ci d a d e s, m i cr o - co m p e t e n ci a s, i n f o r m a ci o n e s,

v a l o r e s, a ct i t u d e s, e sq u e m a s d e p e r ce p ci ó n , d e

ev aluación y de r aciocinio( 7).

Ref er en t e a los p r of esion ales d e salu d , es

i m p r esci n d i b l e su m ar a est a co n cep t u al i zaci ó n , l a

n ecesid ad d e in cor p or ar u n an álisis p r osp ect iv o d e

l a s p r á c t i c a s p r o f e s i o n a l e s , e n c o n t e x t o s d e

innovaciones t ecnológicas, de cam bios en los servicios

d e sa l u d y e n e l p e r f i l e p i d e m i o l ó g i co y p a d r ó n

dem ogr áfico de la población .

En el cont ext o de est as t r ansfor m aciones, se

señ ala com o u r gen t e qu e la n oción de com pet en cia

o b j e t i v e r e o r d e n a r l a co m p r e n si ó n d e l a r e l a ci ó n

t r abaj o / educación, desviando el foco de los em pleos

y d e las t ar eas p ar a u n r ef er en cial cen t r ad o en la

p r á c t i c a h u m a n a p o t e n c i a l i z a n d o l a s a c c i o n e s

em an cipador as de los t r abaj ador es( 8 - 9 ).

La ap licación d e la n oción d e com p et en cia

im p lica in st it u cion alizar n u ev as f or m as d e ed u car /

form ar a los t rabaj adores y generar int ernam ent e las

organizaciones y el m ercado de t rabaj o, considerando

las m ediaciones de orden económ ico- product iva,

socio-h ist ór ica, cu lt u r al y polít ica en la det er m in ación de

pr ocesos en señ an za- apr en dizaj e( 8 - 9 ).

Co n esa co m p r en si ó n , se d ef i en d e q u e l a

f or m ación d el en f er m er o d eb e est ar f u n d am en t ad o

e n e l m o d e l o r e f e r e n c i a l d e p e d a g o g ía c r ít i c o

-reflexiva( 1,10- 11), cont r ibuyendo par a la const r ucción de

com p et en cias p r of esion ales q u e h ag an p osib le u n a

act uación cent r ada en el cuidado int egr al.

METODOLOGÍ A

El pr esent e est udio t r at a de un r ecor t e de los

r e su l t a d o s d e p e sq u i sa “ Lo s p r o y e ct o s UNI co m o

e s c e n a r i o d e n u e v a s e x p e r i e n c i a s e n l a

t r a n sf o r m a ci ó n d e l a e d u ca ci ó n d e e n f e r m e r ía ” *

desar r ollado por invest igador es de Núcleo de Est udios

e I n v e st i g a ci o n e s so b r e En se ñ a n za y Pr á ct i ca d e

En f er m er ía - NUPEPE d e la Un iv er sid ad Fed er al d e

Min as Ger ais, d u r an t e el p er iod o d e 2 0 0 0 a 2 0 0 3 .

Buscam os, en el ám bit o de la inv est igación, analizar

el pr oceso de cam bio en la educación de enfer m er ía

vivido por los cursos de enferm ería de las inst it uciones

br asiler as que desar r ollan el Pr oy ect o UNI .

El pr oyect o UNI - Una Nueva I niciat iva en la

Educación de los Profesionales de Salud, un pr ogr am a

polít ico - pedagógico que desde inicios de la década

d e l o s 9 0 i n c e n t i v ó p a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e

innov aciones en la for m ación de pr ofesionales de la

salu d y con la com u n id ad , f u e d esar r ollad o, en el

Br asil, por las siguient es inst it uciones de enseñanza

su p er ior : Un iv er sid ad Est at al d e Lon d r in a, Facu lt ad

de Medicina de Mar ilia, Univ er sidad Feder al de Bahia

y Univ er sidad Feder al de Río Gr ande do Nor t e.

El pr oy ect o conduce una pr opuest a par a las

inst it uciones de enseñaza, de servicio y de sus act ores

par a abandonar el par adigm a exist ent e en la sociedad

capit alist a, en el cual los pr ofesionales son educados

par a at ender las necesidades r elat ivas al lucr o y a la

a c u m u l a c i ó n d e c a p i t a l , p r i o r i z a n d o l a c a r e n c i a

hum ana, las necesidades de salud de la población y

l a m e j o r a d e a m b i e n t e s s a n i t a r i o s ,

com pr om et iéndose a for m ar pr ofesionales dispuest os

a v elar p or la calid ad d e v id a en su t ot alid ad , n o

aban don an do la v alor ización dada a la con st r u cción

dialéct ica del pr oceso salu d- en fer m edad( 1 2 ).

Opt am os por adopt ar el en f oqu e cu alit at iv o

fundam ent ado en el r efer encial t eór ico m et odológico

de la dialéct ica( 1 3 ), lo que r ev ela una cr eencia en el

p r o c e s o d e m o v i m i e n t o q u e e x i s t e ,

per m anent em ent e, en la sociedad, t ant o com o en la

const rucción hist órica, cult ural y social de los procesos

d e ed u caci ón d e l os p r of esi on al es d e sal u d , en l a

capacidad de t r ansfor m ación y de super ación de las

con t r adiccion es a t r av és de n u ev as pr áct icas.

Pa r a p o d e r c a p t a r l a r e a l i d a d , f u e r o n

u t ilizad os d at os d e f u en t e p r im ar ia, r ecolect ad os a

t r av és de u n gr u po f ocal( 1 4 ) en cada escen ar io, con

(4)

dur ación de t r es hor as y par t icipación , en t ot al, de

27 docent es, 8 dicent es, 8 pr ofesionales en ser v icio.

La s e n t r e v i s t a s f u e r o n g r a b a d a s , t r a n s c r i t a s y

post eriorm ent e som et idas a Análisis de Discurso( 13,15).

Los dat os de fuent e secundar ia fuer on obt enidos de

inform es escrit os y docum ent os puest os a disposición

por las inst it uciones- escenar io en inv est igación y que

subsidiar on la com pr ensión del fenóm eno de cam bio

en la f or m ación de en f er m er os en cada u n a de las

c u a t r o i n s t i t u c i o n e s . Pa r a l a p r e s e n t a c i ó n d e

r esu lt ad os, los d iscu r sos son id en t if icad os p or u n a

l e t r a C y u n n ú m e r o ( 1 , 2 , 3 o 4 ) q u e i n d i c a ,

aleat ór iam en t e, los escen ar ios de in v est igación .

Ant es de iniciar la r ecolección en cam po, el

pr oyect o de invest igación fue apr obado por el Com it é

de Ét ica e I nvest igación de la Univer sidad Feder al de

Min as Ger ais - COEP/ UFMG, sigu ien do la r esolu ción

1 9 6 / 9 6 d e l a Co m i s i ó n N a c i o n a l d e Ét i c a e n

I nv est igación. De la m ism a for m a, las ent r ev ist as de

l o s p a r t i ci p a n t e s f u e r o n g r a b a d a s p o st e r i o r a l a

concor dancia y fir m a del Tér m ino de Consent im ient o

Libr e y Esclar ecido.

El present e est udio describe los cam bios que

son m an if est ados y / o per cibidos du r an t e el pr oceso

d e f or m ación d e los est u d ian t es y q u e p u ed en ser

dem ost r ados com o elem en t os qu e con t r ibu y en par a

la definición del perfil profesional. I nt ent am os describir

e l m o v i m i e n t o d e ca m b i o e n l a f o r m a ci ó n d e l o s

e n f e r m e r o s , i n d i c a n d o l o s p u n t o s c o m u n e s d e l

p e n s a m i e n t o y p r á c t i c a d e l o s s u j e t o s e n c a d a

e sce n a r i o y q u e su b si d i a n l a co n st r u cci ó n d e l a

cat egoría em pírica. “ Del est udiant e crít ico al enferm ero

gener alist a” y com o est e m ov im ient o ha cont r ibuido

para la definición del área de com pet encia profesional.

RESULTADOS Y DI SCUSI ÓN

Las ent r evist as de los par t icipant es de gr upos

focales en los cuat r o escenar ios per m it en r econocer,

en est as inst it uciones, la posición del est udiant e com o

su j et o act iv o en el p r oceso en señ an za ap r en d izaj e

que t iene espacio par a colocar se y pr oponer cam bios.

Est a condición ha sido facilit ada por t ransform aciones

en las est r u ct u r as acad ém icas, con st r u cción d e u n

Pr oy ect o Polít ico - pedagógico basado en r efer enciales

cr ít icos y reflexivos, adopción de m et odologías act ivas

d e en señ an za, am p l i aci ó n y d i v er si f i caci ó n d e l o s

escen ar ios de en señ an za- apr en dizaj e y la in t en ción

de adopción de ev alu ación for m at iv a.

Los par t icipan t es de gr u pos f ocales señ alan

q u e l o s c a m b i o s e n e l m o d e l o d e e n s e ñ a n z a

con t r ib u y er on p ar a la con st r u cción d e u n Pr oy ect o

Po l ít i co - p e d a g ó g i co e n e l cu a l e l e st u d i a n t e e s

considerado com o un suj et o act ivo en la const rucción

d e su p r o p i o co n o ci m i en t o ( C1 ) , v o l v i én d o se, p o r

t ant o, un suj et o cr ít ico, que cuest iona, innov a y que

t iene una post ur a de m ay or m adur ez ( C3) .

Lo s p a r t i ci p a n t e s a f i r m a n q u e se b u scó ,

dur ant e la for m ación, la const r ucción del per fil de un

pr ofesional r eflex iv o, conocedor de los det er m inant es

ét ico, p olít ico, h ist ór ico, id eológ ico y cu lt u r al d e la

p r of esión ( C4 ) en con cor d an cia con las d ir ect r ices

p a r a l a ed u ca ci ó n d e en f er m er ía d ef i n i d a s p o r el

Minist er io de Educación( 4).

Dent r o de los discur sos de los par t icipant es

d e l o s cu a t r o e sce n a r i o s, e x i st e n ci t a ci o n e s q u e

per m it en r elacion ar el m ov im ien t o por la bú squ eda

de m ayor part icipación polít ica, act iva y crít ica de los

est udiant es com o fact or que det er m ina y or ient a un

p er f il d el en f er m er o com o g en er alist a y con m ay or

in clu sión social.

Est a con sid er ación p ar ece im p or t an t e p ar a

la r eor ganización de los pr ocesos de enseñanza y de

a si st e n ci a a l a sa l u d , u n a v e z q u e l a f o r m a ci ó n

p r o f esi o n al r ep er cu t e p o si t i v am en t e, co n m ay o r o

m en or ex pr esión , en la pr áct ica de los ser v icios de

salud, en concor dancia con el pr oceso de

enseñanza-ap r en d izaj e est ab lecid o.

Los cam bios descr it os dur ant e las ent r evist as

s o b r e l a a c t i t u d d e l o s e s t u d i a n t e s r e f l e j a n l a s

ex igencias del m er cado de t r abaj o, que im pulsa par a

la const r ucción de un per fil de fut ur os pr ofesionales

par a at ender una nueva dinám ica del t r abaj o en salud

( C3) , ex igiendo que el enfer m er o pueda act uar en la

r ed d e cu id ad os p r og r esiv os en salu d , m ov ilizan d o

los conocim ient os en acciones prevent ivas y curat ivas,

t an t o in d iv id u ales com o colect iv as, p ar a g ar an t izar

la calidad en la at ención de salud. ( C4) .

En el escen ar io 1 , los par t icipan t es señ alan

que los cam bios en la enseñanza ocurr en par a at ender

a las necesidades de la for m ación del enfer m er o para

act u ar en el Pr o g r am a d e Sal u d d e l a Fam i l i a. Es

co n st an t e, en l o s d i scu r so d e l o s su j et o s d e est e

e sce n a r i o , l a p r e o cu p a ci ó n d e i n v e r t i r e l m o d e l o

cen t r ad o en el h o sp i t al y en l a en f er m ed ad , p ar a

c o n s t r u i r u n m o d e l o d e s a l u d t e n i e n d o c o m o

r efer encial la pr oducción social de salud.

El p r o g r a m a d e S a l u d d e l a Fa m i l i a s e

(5)

at ención básica en el Brasil, direccionando las acciones

par a at ender a las necesidades de las fam ilias en su

t er r i t o r i o , co m o u n esp a ci o g eo p o l ít i co , d e f o r m a

con t in u a, per son alizada y act iv a; con én fasis en las

accion es de pr om oción de la salu d y pr ev en ción de

d a ñ o s , p e r o s i n d e s c u i d a r e l e n f o q u e c u r a t i v o

-r ehabilit ado-r, con alt a -r esolut iv idad; con baj os cost os

dir ect os e indir ect os, sean económ icos, sean sociales

y ar t iculándose con ot r os sect or es que det er m inan la

salu d .

En el escen ar io 3 , los par t icipan t es afir m an

q u e los cam b ios en el m od elo d e at en ción , con la

im p lan t ación d el Pr og r am a d e Salu d d e la Fam ilia,

pasó a ex igir pr áct icas pedagógicas que enfat izan la

int egralidad en la at ención de salud, lo que influenció

e l c a m b i o e n e l p r o y e c t o Po l ít i c o - Pe d a g ó g i c o ,

in cor p or an d o n u ev os con cep t os y n u ev as p r áct icas

de en señ an za par a acom pañ ar esa t en den cia.

Los par t icipant es del escenar io 4 r efier en la

pr eocupación en im plant ar un pr oceso for m at ivo par a

cont r ibuir con los cam bios sociales, en r elación a la

e d u ca ci ó n y l a i n t r o d u cci ó n d e l e n f e r m e r o e n e l

m er cad o d e t r ab aj o. Af ir m an q u e, p ar a acom p añ ar

ese “ p a t r ó n ”, q u e es el Pr o g r a m a d e Sa l u d d e l a

Fam ilia, el cu r so t u v o com o p r in cip io in t r od u cir al

e st u d i a n t e h a ci a e sce n a r i o s r e a l e s d e l a p r á ct i ca

d e n t r o d e l o s m o d e l o s a c t u a l e s d e a s i s t e n c i a ,

pr ior izando acciones de v igilancia en salud.

El a n á l i s i s d e l o s d i s c u r s o s p e r m i t e

com pr en der qu e la or ien t ación en la for m ación y la

definición del per fil pr ofesional de los escenar ios en

e st u d i o e st á n d i r e cci o n a d o s a l a s e x i g e n ci a s d e l

m e r c a d o d e t r a b a j o s i e n d o , a u n , i n c i p i e n t e l a

f o r m aci ó n b asad a en ár eas p o r co m p et en ci as q u e

su p er en las ex ig en cias t r an sit or ias y m om en t án eas

de u n m er cado, par a af ir m ar la con st r u cción de u n

conj unt o de habilidades y act it udes que per m it ir an al

p r o f esi o n al act u ar en l as d i v er sas e i m p r ev i si b l es

sit uaciones en el cot idiano de su t r abaj o.

S e i n d i c a , p o r t a n t o q u e e l p r o c e s o d e

for m ación del enfer m er o deber á dar se baj o la v isión

dinám ica del cont ex t o y de las necesidades fut ur as,

en el cam po de la salud y de la educación, par a las

cuales la for m ación pr ofesional debe est ar or ient ada

por una educación diseñada en áreas por com pet encia,

donde las dem andas del m ercado est an consideradas.

Ent re t ant o, ese fact or no debe ser el único elem ent o

a ser priorizado en la definición del perfil profesional,

pr epar ando a los pr ofesionales de enfer m er ía no solo

par a at ender las dem andas del m er cado de t r abaj o,

sin o, sob r e t od o, p ar a t r an sf or m ar las con d icion es

im puest as por est e m er cado.

Los par t icipant es de los gr upos focales cit an

q u e l a f o r m a c i ó n p r o f e s i o n a l e s t á p r i v i l e g i a n d o

m ay or m en t e los con ocim ien t os en ár eas sociales en

p r ej u i ci o d e l o s co n o ci m i en t o s en á r ea s t écn i ca s.

Señalan que el enfer m er o for m ado es un pr ofesional

m uy cr ít ico en r elación a los pr oblem as sociales, sin

em bar go no dom ina los conocim ient os t écnicos y los

in st r u m en t os n ecesar ios par a desar r ollar la pr áct ica

de en f er m er ía ( C3 ) .

Est a const at ación cont r adice los pr esupuest os

del m odelo de for m ación, hast a ent onces vigent e, en

el cual se privilegia la act uación curat iva e individual,

basada en el m odelo biom édico hospit alar io- cént r ico,

f u er t em en t e m ar cad o p or la or ien t ación t ecn icist a.

En t r e t an t o , l o s p ar t i ci p an t es p er ci b en q u e ex i st e

én f asis en asu n t os sociales y p olít icos en p r ej u icio

del desar r ollo de habilidades t écnicas, de “ clínica en

sa l u d ” . Co n si d e r a m o s, p o r t a n t o , q u e e l m o d e l o

con t in u a fr agm en t ado, n o per m it ien do al est u dian t e

d esar r ollar se, con com it an t em en t e, en las ár eas d e

com pet encia t écnico- cient ífica y polít ico- social, las que

son m ov ilizad as p ar a g ar an t izar la in t eg r alid ad d el

pr oceso for m at iv o y de la at ención a salud.

Surge, por t ant o, la necesidad de reest ruct urar

el proceso de form ación, adopt ando una visión int egral

d e l p r o ce so sa l u d - e n f e r m e d a d y d e l se r cu i d a d o ,

su p er an d o, d e est a f or m a, la f r ag m en t ación en t r e

b i o l o g ía / s o c i a l , c u r a t i v o / p r e v e n t i v o , c l ín i c o /

e p i d e m i o l ó g i c o , s u b j e t i v i d a d / s o c i a b i l i d a d e n l a

const rucción de un proceso de enseñanza- aprendizaj e

q u e l l e v e a l f u t u r o p r o f e s i o n a l a d e s a r r o l l a r l a

c o m p e t e n c i a p r o f e s i o n a l e s p e c íf i c a , c o m b i n a n d o

t ecnologías leves- duras, com o la clínica, y t ecnologías

lev es com o v ínculo, acogida y r esponsabilidad( 16).

El an álisis de los docu m en t os de los cu at r o

escenar ios per m it en afir m ar que el per fil pr ofesional

ex p l i ci t ad o en el Pr o y ect o Po l ít i co - p ed ag ó g i co f u e

diseñado a par t ir del análisis de m er cado de t r abaj o,

d e l a s d e m a n d a s y n e c e s i d a d e s d e s a l u d d e l a

p o b l a c i ó n y d e f u t u r a s p r o y e c c i o n e s s o b r e l a

i n t r o d u c c i ó n d e e n f e r m e r o s e n e s c e n a r i o s d e

pr odu cción de ser v icios de salu d, or ien t ado par a la

consolidación del Sist em a Único de Salud. Ent re t ant o,

las escu elas con t in ú an est r u ct u r an do los pr ogr am as

c u r r i c u l a r e s p o r c o n t e n i d o s y p o r o b j e t i v o s ,

c a r a c t e r ís t i c a s d e l o s m o d e l o s t r a d i c i o n a l e s d e l

enseñanza. Est a difer encia par ece fundam ent al y que

(6)

m a s a l l á d e l a co m p r e n si ó n d e q u e e s n e ce sa r i o

at en der al m er cado de t r abaj o y r ef or zar el m odu s

o p e r a n d i d e l a s e s c u e l a s y d e l a s p r á c t i c a s

pedagógicas sust ent adas en la concepción pedagógica

de t r ansm isión y de condicionam ient o.

Se hace posible, por t ant o, necesar io asum ir

el p r o ceso en señ a n za - a p r en d i za j e b a sa d o en u n a

con cep ción p ed ag óg ica cr ít ico- r ef lex iv a q u e or ien t a

las opciones m et odológicas dir igidas par a cam biar el

cen t r alism o d el p r oceso d e en señ an za- ap r en d izaj e

en el pr of esor, par a t r an sf er ir lo, r espon sabilizar lo y

r e- significar lo en el alum no( 11,17).

Lo s c a m b i o s y r e - d e f i n i c i ó n d e l p e r f i l

pr ofesional del enfer m er o se ha est ablecido a par t ir

d e l a s o p o r t u n i d a d es o f r eci d a s a l o s est u d i a n t es,

d u r a n t e e l c u r s o , d e a c t u a r e n a c t i v i d a d e s

m u l t i p r o f e si o n a l e s, u t i l i zá n d o se e l e n f o q u e i n t e r

-disciplinar en equipos de t rabaj o en nuevos escenarios

d e en señ an za- ap r en d izaj e ( C4 ) .

En el cam po de la edu cación de en fer m er ía

v ar ias pr opuest as est an siendo aplicadas, t ales com o

l a i n t e g r a ci ó n cu r r i cu l a r, l a i n t e g r a ci ó n d o ce n t e

-asist encial, el pr ogr am a cur r icular por com pet encias,

con el obj et ivo de for m ar un pr ofesional com pr om et ido

con la polít ica de salud y desar r ollar la com pet encia

específica y la capacidad de pr om ov er im pact o( 18).

Es a s e x p e r i e n c i a s h a n s i d o f r u t o d e l a

i n s a t i s f a c c i ó n a s í c o m o d e l a f r a g i l i d a d q u e l o s

pr ogr am as de educación de enfer m er ía se encuent r an

e n t o d o s l o s n i v e l e s . Es t a f r a g i l i d a d p u e d e s e r

com pr endida com o falt a de bases t eór icas de hacer,

confir m ada t r adicionalm ent e por la falt a de r eflex ión

de por qué y par a que, de la obsesión de la innovación

por la innovación, en fin, de procesos educat ivos poco

adher idos a la r ealidad, donde la dicot om ía t eor ía y

p r áct ica au n es f u n d am en t al y, d on d e p er p et u a la

reproducción de la concepción del pr oceso de salud y

en f er m ed ad su b or d in ad o a las cien cias b iológ ica y

de asist encia indiv idual( 18).

Lo s p a r t i c i p a n t e s d e g r u p o s f o c a l e s

m an if est ar on , au n , qu e el apoy o f in an cier o of r ecido

por el proyect o UNI cont r ibuyó par a el ej er cicio de la

m et od olog ía d e in v est ig ación en t r e los est u d ian t es

( C3) . El análisis de los docum ent os per m it e r econocer,

a s i m i s m o , q u e e l a p o y o f u e d i r i g i d o a p l a n e s

est r at ég icos- in st it u cion ales con st r u id os con t r ab aj o

c o n j u n t o e n s e ñ a n z a / s e r v i c i o p a r a d i s e ñ a r l o s

pr ocesos de cam bio.

La i n f o r m a ci ó n d o cu m e n t a l d e l o s cu a t r o

e sce n a r i o s p e r m i t e a f i r m a r q u e l a a p r o x i m a ci ó n

enseñanza- inv est igación es par t e de los m ecanism os

par a int ent ar la int egr ación de la enseñanza básica /

ciclo pr ofesional y de la ar t iculación t eor ía / pr áct ica,

c o n t r i b u y e n d o p a r a l a d e f i n i c i ó n d e u n p e r f i l

p r o f e si o n a l q u e i n t e g r a co n o ci m i e n t o s d e v a r i a s

disciplinas y que des- est r uct ur e la dicot om ía ent r e la

pr áct ica de enseñanza y de la at ención.

For t alecien d o est a d iscu sión , el an álisis d e

las pr áct icas y de la inv est igación se const it uy en en

m ét odos de for m ación qu e per m it en la con st r u cción

d e p r of esion alism o, a t r av és d el d esar r ollo d e u n a

m et a- com pet en cia: el saber an alizar( 7 ).

Es t e p a r e c e s e r u n e l e m e n t o d i f e r e n c i a l

cuando se busca la for m ación cr ít ico- r eflex iv a, en la

cu al el apr en der es u n at r ibu t o f u n dam en t al en las

r e l a c i o n e s e n t r e l o s s u j e t o s i n v o l u c r a d o s e n

int er acción con el pr oceso enseñanza- apr endizaj e, por

m edio de la par t icipación act iv a del est udiant e, de la

pr oblem at ización de la r ealidad y de la ar t icu lación

t e o r ía / p r á c t i c a e n p e r m a n e n t e m o v i m i e n t o d e

apr en der a apr en der.

En est a p er sp ect iv a, se d a la p osib ilid ad a

los est udiant es par a la const r ucción del conocim ient o

b a s a d o e n p r o b l e m a s d e l a r e a l i d a d c o n c r e t a ,

ar t iculando los saber es de div er sas ár eas, basado en

l a i n t e r d i sci p l i n a r i d a d y e n l a i n t e g r a ci ó n d e l o s

cont enidos y de los quehacer es. Se dest aca que est a

for m ación pr esent a pot encial par a subsidiar un act uar

en la com plej idad e im pr ev isibilidad, car act er íst icas

del cot idiano del t r abaj o en salud.

El análisis de los discursos de los part icipant es

de gr upos focales r ev ela que la r elación enseñanza /

t r a b a j o i m p u l s a p a r a t r a n s f o r m a c i o n e s e n l a

enseñanza que son alim ent adas por la r eorganización

d e l m o d e l o d e a t e n ci ó n d e sa l u d e n b u sca d e l a

i n t e g r a l i d a d p a r a l a a t e n c i ó n . Lo s p a r t i c i p a n t e s

r ev elar on q u e la r elación en señ an za y ser v icio h a

sido una ex per iencia posit iv a par a t odos los act or es,

p e r m i t i e n d o l a f o r m a c i ó n d e p r o f e s i o n a l e s

con t ex t u alizados con la r ealidad de los ser v icios de

salud y con las dem andas y necesidades de salud de

l a p o b l a ci ó n , co n si d e r a n d o l a co m p l e j i d a d y l a s

t r ansfor m aciones del pr oceso de t r abaj o en salud.

CONSI DERACI ONES FI NALES

A p r e n d e m o s c o n l o s r e s u l t a d o s d e l a

i n v est i g aci ó n q u e l a ad o p ci ó n d el en f o q u e cr ít i co

(7)

en el p r oceso d e t r ab aj o en salu d y d e en f er m er ía

con pot en cialidades en la af ir m ación de u n cu idado

r ealizado por suj et os con v alor es, cult ur a e ideología

com pr om et idos par a solución de pr oblem as concr et os

de salud de la población y de los ser v icios de salud.

Pa r a l o cu a l , est e m o v i m i en t o s d eb e b a sa r se, n o

solam ent e en la r acionalidad t écnica e inst r um ent al,

si n o f u n d a m e n t a l m e n t e , e n n u e v a s p o si b i l i d a d e s

co m u n i cat i v as, o r g an i zaci o n al es, d e r el aci o n es d e

int er - subj et iv idad y de cuidado.

Se h ace n ecesar io, en t on ces pen sar f or m as

de flex ibilizar el sist em a de enseñanza, const r uy endo

pr ocesos qu e ay u den a est r u ct u r ar pr opu est as m as

adapt adas a las ex igen cias en el m u n do m oder n o y

del fut ur o de insegur idad, que se m anifiest a, t am bien,

c o n l a i n t r o d u c c i ó n d e n u e v o s c o n t e n i d o s ,

pr in cipalm en t e qu e den sen t ido al est u dian t e com o

su j et o a ser cap az d e p en sar con cr eat iv id ad , q u e

t e n g o a u t o e st i m a , q u e p u e d a e n f r e n t a r ca m b i o s

p r o f e si o n a l e s y q u e co n st r u y a su p r o p i a r e d d e

cr een cias y v alor es.

A s í, s e p u e d e i n i c i a r l a n e c e s i d a d d e

reorient ar la form ación profesional de enferm ería para

l a so l u ci ó n d e p r o b l em a s co n cr et o s y r ea l es, co n

alt er n at iv as p ar a d esar r ollar la cap acid ad d e cr ear,

r ecr ear y p r oy ect ar el n u ev o en la p er sp ect iv a d e

u n a p r ax i s cr eat i v a, p er m i t i en d o el d esar r o l l o d el

su j et o en su m u lt idim en sion alidad: social, h ist ór ica,

cult ur a y holíst ica.

De est a for m a, se vislum br a que la educación

de en fer m er ía debe t en er pr im acía por la bú squ eda

del cuidado int egr al const r uido dur ant e la for m ación

a p a r t i r d e r e f e r e n ci a l e s cr ít i co - r e f l e x i v o s e n l a

defin ición del ár ea por com pet en cias pr ofesion ales.

REFERENCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. Delor s J, or ganizador. Educação: um t esour o a descobr ir -Relat ór io par a a UNESCO da Com issão I n t er n acion al sobr e Educação par a o século XXI . 6 ed. São Paulo ( SP) : Cor t ez; 2 0 0 1

2 . Delu iz N. O m od elo d as com p et ên cias p r of ission ais n o m u n d o d o t r a b a l h o e n a e d u ca çã o : i m p l i ca çõ e s p a r a o c u r r íc u l o . B o l e t i m Té c n i c o d o S EN A C 2 0 0 1 s e t e m b r o -d ezem b r o; 2 7 ( 3 ) : 1 2 - 2 5 .

3. Lei n. 8080 de 19 de set em br o de 1990. Dispõe sobr e as condições par a pr om oção, pr ot eção e r ecuper ação da saúde, a o r g a n i z a ç ã o e o f u n c i o n a m e n t o d o s s e r v i ç o s cor r espon den t es e dá ou t r as pr ov idên cias. Diár io Oficial da Un ião, Br asília, 2 0 set . 1 9 9 0 . p. 1 8 . 0 5 5 - 9 .

4 . Min ist ér io d a Ed u cação e Cu lt u r a ( BR) . Resolu ção CNE/ CES n º 0 3 d e 0 7 d e n o v e m b r o d e 2 0 0 1 : D i r e t r i z e s Cu r r i c u l a r e s N a c i o n a i s d o Cu r s o d e Gr a d u a ç ã o e m En fer m agem . Diár io Oficial da Un ião, Br asília, 9 n ov. 2 0 0 1 . Seção 1 : 3 7 .

5 . Sacr ist án JG, Góm ez AI P. Com pr een der e t r an sf or m ar o ensino. 4º ed. Por t o Alegr e ( RS) : Ar t m ed; 1998.

6. Per r enoud P. A qualidade de um a for m ação pr ofissional é e x e cu t a d a p r i m e i r a m e n t e e m su a co n ce p çã o . An a i s d o En con t r o d e Pr of ission ais d a Saú d e: “ Pr oj et o q u alid ad e d e cu id ad os m éd icos” ; 1 9 9 7 n ov em b r o 2 1 ; Mar seille; Fr an ça; 1 9 9 7 .

7 . Per r en ou d P. Con st r u ir as com pet ên cias desde a escola. Por t o Alegr e ( RS) : Ar t m ed; 1 9 9 9 .

8 . Ram os MN. É possív el um a pedagogia das com pet ências c o n t r a - h e g e m ô n i c a ? Re l a ç õ e s e n t r e a p e d a g o g i a d a s com pet ên cias, con st r u t iv ism o e n eopr agm at ism o. Tr abalh o, Ed u cação e Saú d e. 2 0 0 3 m ar ço; 1 ( 1 ) : 9 3 - 1 1 4 .

9 . Ram os MN. A edu cação pr of ission al pela pedagogia das com pet ências e super fície dos docum ent os oficiais. Educ Soc 2 0 0 2 set em b r o ; 2 3 ( 8 0 ) : 4 0 1 - 2 2 .

10. Gadot t i M. Per spect ivas at uais da educação. Por t o Alegr e ( RS) : Ar t m ed; 2 0 0 0 .

1 1 . Go d o y CB. O cu r so d e en f er m a g em d a Un i v er si d a d e Est adu al de Lon dr in a n a con st r u ção de u m a n ov a pr opost a pedagógica. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2002 j ulho- agost o; 1 0 ( 4 ) : 5 9 6 - 6 0 3 .

12. Sena- Chom pr é RR, Egr y EY. A Enfer m agem nos Pr oj et os UNI : co n t r i b u i çã o p a r a u m n o v o p r o j e t o p o l ít i co p a r a a En fer m agem Br asileir a. São Pau lo ( SP) : Hu cit ec; 1 9 9 8 . 1 3 . Mi n a y o MCS. O d e sa f i o d o co n h e ci m e n t o : p e sq u i sa qualit at iv a em saúde. 8 ed. São Paulo ( SP) : Hucit ec; 2004. 14. Dall’agnol CM, Tr ench MH. Gr upos focais com o est rat égia m e t o d o l ó g i ca e m p e sq u i sa s n a e n f e r m a g e m . Re v Ga ú ch En f er m agem 1 9 9 9 j an eir o; 2 0 ( 1 ) : 5 - 2 5 .

1 5 . Bo u r d i eu P, o r g a n i za d o r. A m i sér i a d o m u n d o. 2 ed . Pet r óp olis ( RJ) : Vozes; 1 9 9 8 .

1 6 . Mer h y EE. Saú de: a car t ogr af ia do t r abalh o v iv o. São Pau lo ( SP) : Hu cit ec; 2 0 0 2 .

1 7 . Vilela EM, Men d es I JM. I n t er d iscip lin ar id ad e e saú d e: est udo bibliogr áfico. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2003 j ulho-ag o st o ; 1 1 ( 4 ) : 5 2 5 - 3 1 .

1 8 . Ta k a h a sh i OC, o r g a n i za d o r a . Fo r m a çã o d e r e cu r so s h u m a n o s e m e n f e r m a g e m n a Am é r i ca La t i n a e Ca r i b e . D o c u m e n t o a p r e s e n t a d o à Re d e La t i n o - a m e r i c a n a d e Enfer m er ía - REAL, Londr ina ( PR) : UEL; 2 0 0 1 .

Referências

Documentos relacionados

DESCRI PTORES: v iolencia; salud m ent al; enfer m er ía; ident idad de géner o; m uj er es.. VI OLENCE AGAI NST W OMEN: THEORETI CAL

1 Pr ofesor Asist ent e del Depar t am ent o de Enfer m er ía de la Univer sidad Est at al de Londr ina, Est udiant e de doct or ado de la Escuela de Enfer m er ía de la Univer

La Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univ er sidad de São Paulo se ha consider ado com o referencia nacional, por ser un polo de at racción para alum nos, lo cual

Enfer m era, Pr ofesor Adj unt o da Facult ad de Enfer m er ía Nossa Senhora das Gr aças, de la Univer sidad de Per nam buco, e- m ail: r eginaoliveira@fensg.upe.br, r eginac_oliv

Trabaj o ext raído de Diser t ación de Maest r ía; 2 Doct oranda en la Univer sidad de Br asília, Brasil, Pr ofesor del cur so de enfer m er ía de la Univer sidad Cat ólica de

DESCRI PTORES: enfer m er ía; m edicina basada en ev idencia; inv est igácion en enfer m ar ía; t om a de decisiones; lit er at ur a de r ev isión; bases da dat os

de Rio Gr ande do Sul, Coor dinador de Enfer m er ía; 3 Enfer m er a; Magíst er en Ciencias Car diovascular es; 4 Car diólogo, Doct or en Car diología, Pr ofesor Adj unt o

Escuela de Enfer m er ía de Ribeir ão Pr et o de la Univer sidad de São Paulo, Cent r o Colabor ador de la OMS para el desar r ollo de la invest igación en enfer m er ía; 3 Docent