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Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número2

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

O

jogo

defensivo

diante

de

diferentes

sistemas

ofensivos

no

handebol:

análise

do

cenário

técnico-tático

e

reflexões

sobre

o

ensino

Rafael

Pombo

Menezes

a,∗

e

Heloisa

Helena

Baldy

dos

Reis

b

aUniversidadedeSãoPaulo(USP),EscoladeEducac¸ãoFísicaeEsportedeRibeirãoPreto(EEFERP),RibeirãoPreto,SP,Brasil bUniversidadeEstadualdeCampinas(Unicamp),FaculdadedeEducac¸ãoFísica(FEF),Campinas,SP,Brasil

Recebidoem14dejaneirode2016;aceitoem7defevereirode2017

DisponívelnaInternetem8deabrilde2017

PALAVRAS-CHAVE

Pedagogiadoesporte; Esportescoletivos; Handebol;

Táticadefensiva

Resumo Oobjetivo destapesquisafoi mapear osprincipais comportamentose elementos técnico-táticosdefensivosdiantedediferentessistemasofensivosnohandebol.Foram entre-vistadosquatrotreinadoresexperientes,cujosdepoimentosforamtabuladoseanalisadoscom basenométodo doDiscurso doSujeitoColetivo. Diante dosistema ofensivoclássicoforam apontadoselementoscomoflutuac¸ão,variabilidadedefensivaedificultaraatuac¸ãodepontas epivô.Diantedesistemasdiferentesdoclássicoostreinadoressugeremdificultaraproduc¸ão deespac¸os,alternarossistemasdefensivoseaadaptac¸ãoàssituac¸õesdojogo.São espera-doscomportamentosespecíficosdiantedoscenários técnico-táticosimpostos pordiferentes sistemasofensivosquerequeremformasespecíficasdetreinamento.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS

Sportpedagogy; Teamsports; Teamhandball; Defensivetactic

Defensive performance against different offensive systems in handball: analysis oftechnical-tacticalscenarioandreflectionsonteaching

Abstract Theaimofthisworkwastomaptherelevantdefensivebehaviorsandelementsfront ofdifferentoffensivesystems.Wereinterviewedfour experiencedhandballcoaches,whose speechesweretabulatedandanalyzedbasedintheCollectiveSubjectDiscoursemethod.The

Autorparacorrespondência.

E-mail:rafaelpombo@usp.br(R.P.Menezes).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2017.02.003

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coachespointedthatfrontofclassicoffensivesystemthefloating,thedefensivevariabilityand hinderingtheactivitiesofwingsandpivotareessential.Frontofoffensivesystemsdifferentof classic,variablesashinderspacesproduction,perceptionandadaptabilitytogamesituations andchangesofdefensive systemsareimportant.Thus,specificvariablesareexpectedfront oftechnical-tacticalscenariosimposedbydifferentoffensivesystems,whichrequiresspecific training.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE

Pedagogía deldeporte; Deportesdeequipo; Balonmano;

Tácticadefensiva

Eljuegodefensivofrentealos diferentessistemas ofensivosenbalonmano:análisis delescenariotécnico-tácticoyreflexionessobrelaense˜nanza

Resumen Elobjetivodelpresentetrabajofueidentificarlosprincipalescomportamientosy elementos técnico-tácticosdefensivosfrenteadiferentes sistemasofensivosenbalonmano. Entrevistamosacuatroentrenadoresexpertos,cuyostestimoniosfueronordenadosy analiza-dossobrelabasedelmétododelasprácticasdiscursivasdelsujetocolectivo.Anteelsistema ofensivoclásico,losprincipaleselementosfueronlaflotación,lavariabilidaddefensivay obs-taculizareljuegodelpivoteydelosextremos.Frente alossistemasdiferentesdelclásico, losentrenadoressugierendificultarlaproduccióndeespacios,cambiarlossistemasdefensivos ylaadaptaciónalassituacionesdejuego.Portanto,seesperancomportamientosespecíficos antediferentesescenariostécnico-tácticosimpuestosporlosadversarios.

©2017Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Ohandebol agrega em suadinâmica importantesrelac¸ões entre os jogadores de uma mesma equipe (cooperac¸ão) e entre jogadores de equipes adversárias (oposic¸ão), nas quaissãoapresentadosdiferenteselementostécnico-táticos e sistemas de jogo para buscar constantemente o êxito (Garganta,1998).As relac¸õesdeoposic¸ãoapresentamum contexto dinâmico influenciadopelo desenvolvimento das ac¸õesdos jogadoresesuas mudanc¸as decomportamentos técnico-táticos.

No contexto do jogo tais relac¸ões apresentam-se de forma complexa e o desenvolvimento dos elementos técnico-táticos individuais (que envolve apenas um joga-dor),grupais(queenvolvedoisjogadores)ecoletivos(que envolvetrêsoumaisjogadores)(Grecoetal.,2012)deuma equipe deve ser suficientemente simples para a compre-ensão por seusmembros e complexos paraos adversários (Menezes,2012).

Osdefensores(nosdiferentesjogoscoletivos esportiviza-dos---JCE---deinvasão)têmobjetivospautadosemprincípios operacionaisespecíficos:recuperarapossedabola, impe-dirqueoadversárioseaproximedoalvo(gol)eevitarqueo adversárioanoteogol(Bayer,1994;GréhaigneeGodbout, 1995). Para contemplar tais princípios, os jogadores são distribuídos em postos específicos, que constituem o sis-temadefensivodaequipe(AntónGarcía,2002),nosquais

concatenamdiferenteselementostécnico-táticospara ocu-parequilibradamente osespac¸osdaquadra e dificultar o desenvolvimentodas ac¸ões ofensivas. Por esse motivo, a integrac¸ão entre os diferentes elementos técnico-táticos defensivosdevesercompreendidaporcada jogador, prin-cipalmenteem relac¸ão ao aspectoagrupamento-dispersão (concentrac¸ãoeafastamentoentreosjogadores),paraque hajaumequilíbrioespacialentreosjogadores,em profundi-dadeelargura,emdiversasregiõesdaquadra(AntónGarcía, 2000).

Ossistemasofensivossãoorganizadosparaqueos atacan-tescoordenemsuasac¸õesindividuaisecoletivasembusca do gol (García Calvo et al., 2004) e assumam diferentes estruturas a partir de um comportamento tático flexível para surpreender os defensores (Greco, 2001; Menezes, 2011).Basicamenteossistemasofensivos sãoclassificados em:3:3 (clássico,padrãopara osdemais),2:4 e 4:2(que podemseconsolidara partirdemodificac¸õesdo3:3 clás-sico,pela ocupac¸ão do postode pivô porumarmador ou ponta) (Melendez-Falkowski e Enriquez-Fernández, 1988; AriasEstero,2007;Menezes,2011).

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métodos de ensino (como o analítico-sintético, o global--funcional e o situacional) podem contribuir de maneira específicapara odesenvolvimentodessascapacidadesdos jogadoresseconsideraremnãoapenasocenárionoqualse desenvolvemasac¸õesdojogo(Greco,2001;Menezesetal., 2014),mastambémasdiferentescaracterísticasinerentes àsfaixasetáriasdosjogadores(Menezesetal.,2015).

Parte-sedahipóteseinicialdequeasespecificidadesdos sistemasofensivos(clássicoediferentesdoclássico) reque-remdosdefensores oempregodediferentesestratégiase elementostécnico-táticos.Assim,oobjetivodestapesquisa foidiscutiroselementosdefensivosmaisrelevantesdiante dediferentessistemasofensivoseoseuprocessodeEATa partirdaopiniãodetreinadoresexperientesdehandebol.

Metodologia

Fizeramparte daamostraquatrotreinadoresdehandebol (dois do sexo masculino e dois do feminino) com tempo médio de atuac¸ão de 23,5±7 anos. Dos oito treinadores queseenquadravamnoscritériosdeinclusãonomomento da coleta dos dados foram contatados, quatro não esta-vamdisponíveisounãoretornaramoscontatos.Oscritérios de inclusão foram: a) dirigir equipes femininas adultas (quandoda coleta de dados); b) ter participado dos três últimosciclosolímpicoscomomembrodacomissãotécnica daselec¸ãofeminina;ec)tersidofinalistadaLigaNacional deHandebolfeminina.TodosassinaramTermode Consenti-mentoLivreeEsclarecido,aprovadoporumComitêdeÉtica emPesquisaInstitucional.

Optou-sepela pesquisaqualitativadevido àbuscapelo conhecimentodos pensamentosdeumacomunidade (trei-nadores) em relac¸ão a um dado tema, a partir dos seus discursos (Marconi e Lakatos, 2011; Lefèvre e Lefèvre, 2012).O fato delidar com ainterac¸ão e a relac¸ão entre jogadoresdamesmaequipeedeequipesadversárias justi-ficaaimportânciadestetipodeestudo,principalmentepor tentarcaptaradinâmicaeacomplexidadedessasrelac¸ões, enão umareduc¸ão doenfoque combase em parte desse fenômeno(LefèvreeLefèvre,2012).

Para que os treinadores expressassem suas opiniões sobre o tema abordado foi desenvolvido um instrumento deentrevistasemiestruturada,quepossibilitouaobtenc¸ão deinformac¸õesquenãoseriampossíveisporumapesquisa bibliográficaoudeobservac¸ão(BonieQuaresma,2005).O roteirofoicompostoporduasquestõescentrais:1)‘‘Diante deadversáriosqueadotamosistemaofensivoclássico(3:3), dequeformavocêesperaqueseusdefensoresatuem?’’;e 2)‘‘Diante de adversários que adotam sistemas ofensivos diferentesdoclássico,dequeformavocêesperaqueseus defensoresatuem?’’.

Os discursos foram transcritos, tabulados e analisados combasenométododoDiscursodoSujeitoColetivo(DSC), noqualapartirdostrechosdosdiscursosdecadatreinador buscou-seconstruiropensamentodacoletividade, coeren-tementecomcadaumadaspartesqueocompõem(Lefèvre eLefèvre,2012).

O DSC é composto por três figuras metodológicas: as ideias centrais (IC: descric¸ão objetiva de um determi-nadodiscursosobreatemática,quereduzsuapolissemia); asexpressões-chave(ECH: transcric¸ões literaisde trechos

contínuosoudescontínuosdodiscursoreferentesàIC);eo DSC(compostopelasECHquetêmamesmaIC,redigidona primeirapessoadosingular,representaodiscursodetodos comosefosseodeapenasum)(LefèvreeLefèvre,2012).

Na apresentac¸ão de cada DSC na sec¸ão de resultados identificou-sea procedênciadafala deformasobrescrita. Para permitir diálogoscoma literaturaespecíficado han-debol, a sec¸ão de discussão foi dividida em três tópicos principais: a) atuac¸ão dos defensores diante do sistema ofensivoclássico;b)atuac¸ãodosdefensoresdiantede siste-masofensivosdiferentesdoclássico;c)aspectosgeraisda dinâmicadojogo.

Resultados

e

discussão

Atuac¸ãodosdefensoresdiantedosistemaofensivo

clássico(3:3)

Quandoindagadossobreo comportamentodos defensores diante do sistema ofensivo clássico, todos os treinadores apontamnoDSC1(origináriodaIC-1:‘‘Variabilidadee con-tinuidade dojogo defensivo’’) anecessidade de variaras ac¸õesemanteracontinuidadedojogodefensivo:

A variabilidade defensiva aparece como um aspecto importante,S1,S2 pois temos queperceber seo trabalho

ofensivo adversárioestá dentro dos 9m ou fora, para então trabalhar a composic¸ão da defesa, ora indo na linhade tiro, oraem basculac¸ão, oradissuadindo, ora atacandooímpar.S2Seomeumodelonãoestádandoeu

trocopor outro paraver sefunciona;senãoder certo talvezseja ahora demudar o sistema.S3 Vai depender

da característica da equipe adversária, normalmente comec¸ano6:0,daívaipro5:1oumisto,S1maspodemos

jogar no 6:0, no 3:2:1.S4 Se tiver dois jogadores que

desequilibram o jogo marca os dois individual.S1 É

importante o entendimento deque é umjogo coletivo e de continuidade, assim como no ataque.S4 Tem que

ter muita basculac¸ão,S2,S4 muito deslocamento lateral.

A gente está conseguindo chegar a tempo, chegar no espac¸o,conseguindoganharfaltadeataque.S2

Ostreinadoresconsideramimportantevariarossistemas defensivos deacordo com asimposic¸ões dojogo ofensivo adversário,sejapelocomportamentodosdefensoresoupela mudanc¸adesistemadejogo.Aadequac¸ãodojogo defen-sivo visa a conservar seus princípios operacionais (Bayer, 1994;GréhaigneeGodbout,1995),mantersituac¸ões favo-ráveis(comoasuperioridadenuméricadefensiva)ebuscaro equilíbriodasrelac¸õesdecooperac¸ãoeoposic¸ão(Garganta, 1998),oqueéapontadonoDSC1quandosesugerequesehá doisatacantesquepossamdesequilibrarojogo,quedevam sermarcadosindividualmente.

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Menezes,2011).Abasculac¸ãopodeserfeitaemqualquer sis-temadefensivozonaloumisto,sendomaisusadadiantede ataquesposicionaispautadosnastentativasdepenetrac¸ão sucessivas.

As múltiplas possibilidades de variabilidade defensiva citadaspelostreinadorestambémsãoabordadasporAntón García(2002)comoumprincípiodecorrentedasadaptac¸ões àsvariabilidadesofensivas.Assim,tenta-seevitar compor-tamentos defensivosestereotipadosque diminuemo nível decomplexidadeparaosatacantespelafácil adaptac¸ãoe antecipac¸ãodessesfaceàsconstânciasperceptivasdo cená-rio do jogo (Antón García, 2002). É importante ressaltar queocomportamentotáticoflexíveldosjogadoresé influ-enciadoporestímulosprovenientesdediferentesmétodos deensinodosJCE,principalmentedoglobal-funcionaledo situacional(Greco,2001;Menezesetal.,2014),quetrazem cenáriosnosquaisosjogadoresdevemtomarsuasdecisões apartirdadinâmicaestabelecidaentreseuscompanheiros, adversários,bolaealvos.

Acontinuidadedojogodefensivoédestacadanodiscurso dos treinadores, justificada pelo fato de que se trata de umjogocoletivoquerequerencadeamentodeac¸ões indi-viduaise coletivas(Antúnez MedinaeUre˜naOrtín, 2002). A boa sincronizac¸ão entre as ac¸ões dos defensores deve servistacomoumprocesso,cujacontinuidadedependede sincronizac¸ões espac¸o-temporaisentreesses e decorre de comportamentosindividuais (comoa contextualizac¸ão das intenc¸õesdodefensor àsituac¸ãoapresentada)e coletivos (comoencadeamentodoselementostécnico-táticos)para dificultarasac¸õesadversárias(AntónGarcía,2002).

No DSC2 (provenienteda IC-2: ‘‘Flutuac¸ão, cobertura e dissuasão’’) os treinadores (S1, S2 e S4) abordam ele-mentostécnico-táticos que consideramimportantes nesse cenário:

Temquequebraradinâmicadeconfortoqueos atacan-tes têm para algunsespac¸os; a flutuac¸ão é a primeira situac¸ão.S1,S2 Preconizo que o defensor deva jogar em

profundidadeS4 e que nós temos que atacar o ataque,

comofensividade demédiae longa distância,temque tiraroespac¸o,iludir;masantesprecisaanalisarquanto precisadeespac¸oeprofundidadeparaessajogadora.S2

Vaipriorizarsempreossetoresmaisfortes,euachoque podeavanc¸arumjogadorpratirarumpassedaesquerda oudadireitapro jogoficarmaislento.S1 A defesatem

quetrabalharcomajudas;namarcac¸ãodopivôagente temquedefinirdoisjogadoresemfunc¸ãodoqueomeu adversáriotiver.S4 Setiver doisjogadores que

desequi-libramo jogo eudificultoa boladechegar nele oueu marcoelesindividualmente,paradiminuiravelocidade deataque.S1

A flutuac¸ão consiste na ac¸ão de aproximac ¸ão--afastamentodeumdefensoremrelac¸ãoaoseumarcador direto(FernándezRomeroetal.,1999)paratentarimpedir queesseseaproximedesetorescommelhores possibilida-des dearremesso.Sugere-se queosdefensores atuemem profundidade,principalmentediantedearmadoresquetêm boa capacidade de arremessos de longa distância, o que aumentaa distância desses em relac¸ão ao gol, limitaseu raiodeac¸ãoeproporcionaojogoemzonasmenoseficazes (FernándezRomeroetal.,1999;AntónGarcía,2002).

A dissuasão, outro elemento técnico-tático apontado pelostreinadoresnoDSC2,envolve,na concepc¸ão desses, atentativa dediminuira velocidadeofensiva erecuperar apossedabola.Esseelementotécnico-táticoindividualé semelhanteàflutuac¸ão,porémaaproximac¸ãoéfeitapelo defensorque marcao atacantesem aposse dabola,mas quesejaumreceptorempotencial,demaneiraaprovocar dúvidasaopassador emostraro interesseem recuperara bola(Menezes,2011).

As coberturas são mencionadas como um importante elementotécnico-táticodefensivonoDSC2,por represen-taro conceitode ajudas mútuasdurante a marcac¸ão e a ocupac¸ãodosespac¸osproduzidospelacirculac¸ãoofensiva. A protec¸ão da zona da bola é seu principal objetivo, permiterespaldarodefensorqueflutuaoulimitaroângulo de arremesso do possuidor da bola (Bayer, 1987; Antón García,2002).Paraostreinadoresascoberturasdificultam opasseparaopivôelimitamseuespac¸odeatuac¸ão.

Permitir o jogo apenas aos armadores também é uma preocupac¸ão externadapelos treinadores(S1, S2e S4) no DSC3(origináriodaIC-3:‘‘Dificultaraatuac¸ãodospontase dopivô’’):

Osdefensoresquemarcamospontasnãopodemdeixara bolachegaratéeles,praquesóosarmadores movimen-tem abolae o jogofique maislento;torna otrabalho dadefesamaisfácil,poisseospontaspegaremnabola ojogoficamaisrápido,S1oqueaumentaoperigocoma

continuidade dojogoofensivodesobraraslaterais.S2A

marcac¸ãodopivôéfundamentalemtodasassituac¸ões, poisfazergolcomopivôéaformamaisfácilemarcaro pivôéacoisamaisdifícilquetem.Conseguiucolocara bolanopivô,ouégol,ou7metros,oueleiniciaumjogo decontinuidadeexcelente.Devedestacardoisjogadores paramarcaropivô.S4

Nocasodospontas,ostreinadorescitamarelac¸ãocom acontinuidade dojogo ofensivo devidoao incremento na suavelocidade.Jáapreocupac¸ãocomopivôéjustificada pelofatodesermaisfácilanotarosgolscomaparticipac¸ão dessepelamaiorproximidadeemrelac¸ãoaogol,oque cul-minacomasuamarcac¸ãopordoisdefensores.AntónGarcía (2002)apontaqueopivôdeveestarsobcontatodefensivo permanenteequequalqueratacantequecirculenasregiões próximasàáreadeveserbloqueadoouterseudeslocamento dificultado.

Em síntese, a partir das características dos atacantes os treinadores optam por variar primeiramente as ac¸ões dosdefensores(DSC2)e, numsegundomomento,os siste-masdefensivos(DSC1)comasseguintespremissas:ocupar possíveis espac¸os produzidos pelos atacantes durante a circulac¸ão da bola; diminuir os espac¸osque os atacantes têmparadesenvolversuasac¸ões;diminuiravelocidadedo jogocoletivoofensivo;eauxiliarosdemaisdefensoresque deixamseuspostosespecíficosemumaflutuac¸ãoou dissua-são.

Atuac¸ãodosdefensoresdiantedesistemas

ofensivosdiferentesdoclássico

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treinadoresentendem,assimcomodiantedosistema clás-sico, que se deve dificultar a produc¸ão de espac¸os pelos atacantese induzi-losaosarremessosdezonas desfavorá-veis,conformeapresentado noDSC4(provenientedaIC-4: ‘‘Dificultaraproduc¸ão deespac¸osediminuiravelocidade dojogoofensivo’’):

Seumatacanteperceberquetemespac¸oelevaiatacar ouvaificartransitandoabolaatéaproduc¸ão.S1No

des-dobramento,oueuvou na bolaounoladomaisforte, oueuficocomumavanc¸adomesmonazonacentral.S2É

importantequebraroritmodoadversário,sejaporuma faltaouporumatiradadepasse,porqueasac¸õestáticas sãofeitasparadarcerto,eseeupermitirqueessaac¸ão sejafeitavaisermaisdifícileumarcarnofimdoquena construc¸ãodela.S4Possodificultaraproduc¸ãodeespac¸os

pressionando umazona,com muitoapoio,e outra que nãotemmuitoapoiojoga2×2.S3Adefesatemqueter

ajuda,temque serofensivaparadificultarasac¸õesdo adversárioecriarsituac¸õesondeoadversáriopare,que ele não tenha a posse de bola por um período longo, paraque asac¸ões táticas nãotenhamuma construc¸ão longa.S4Paradificultarumpoucoamovimentac¸ãoeu

pro-curofazerum5+1e dificultarospasses.S2 Naverdade

oavanc¸adona defesa5:1nãomarcaninguém,marcaa bola;oproblemaéquequandoabolapassaporela,nós nãotemoscomosegurarcomobase.S3

Dentreaspossíveisestratégiasparadificultaraproduc¸ão deespac¸osostreinadorescitamumamarcac¸ãomais agres-siva no setor ofensivo com os melhores jogadores, o que diminui a velocidade do jogo ofensivo e dificulta os encadeamentosposteriores.Sãorequeridosdosdefensores diferenteselementostécnico-táticosparaavanc¸aro posici-onamentodosistemadefensivoouparapressionaro setor maisefetivodoataque.

Umdesseselementostécnico-táticoséamarcac¸ão,que serefere àatitudedodefensorem relac¸ão aoseu marca-dor direto ou indireto na tentativa de obter êxito, pode serexecutadaemproximidadeouadistância.Namarcac¸ão em proximidade, abordada pelos treinadores, há a busca pelo contato corporal com o atacante para dificultar ou evitar ac¸õescomo passe,recepc¸ão, arremesso e progres-são(AntúnezMedinaeUre˜naOrtín,2002;Menezes,2011). Outras possibilidades se dão a partir dos demais elemen-tos técnico-táticos apontados pelos treinadores, como a basculac¸ão, a flutuac¸ão, a cobertura (também abordados diantedosistemaofensivoclássico)eatrocademarcac¸ão. Atroca de marcac¸ão épreferida pelos treinadorespor dificultaracriac¸ãodeespac¸ospelosatacanteseporbuscar aigualdadenumérica.Consisteemdoisdefensores mante-remseuspostosespecíficosdiantedatrocadeposic¸ãoentre doisatacantes,conservandoaestruturaespacialdosistema defensivo(García Cuesta,1991; FernándezRomeroetal., 1999)eevitaracriac¸ãodesuperioridadenuméricaofensiva (AntónGarcía,2002).

Os esforc¸os para tentar diminuir a velocidade ofen-siva a partir do aumento da ofensividade dos defensores (DSC4) também é um tema abordado pelos treinadores, paradiminuirotempodeconstruc¸ãodasac¸õesofensivase, consequentemente,otempodepossedebolados atacan-tes.Paraostreinadores,osdefensoresdevemapresentara

intenc¸ãoderecuperarapossedabolaeauxiliaros compa-nheirosnaprotec¸ãoderegiõesvulneráveis.

Diantedesistemasofensivoscomoo2:4eo4:2todosos treinadoresrelatamnoDSC5(provenientedaIC-5:‘‘Leitura e adaptabilidadeàssituac¸õesdejogo’’)a necessidadede osdefensoresseadaptaremaocontextodojogo,paraque compreendam possibilidades, objetivos e possíveis desdo-bramentosdasac¸õesofensivas:

Os jogadores devem ter conhecimento das possibilida-desdosadversários,independentementedeseelesvão fazerasac¸õesounão.Ojogadorteresseentendimento e procurar fazeressa leitura,desempre buscar defen-sivamente a ac¸ão do adversário.S4 Quando o sistema

ofensivovira4:2,a partirdeumdesdobramentooude umacirculac¸ão,procuro irparao ladoforte,nãoirna bola, mas ficar com o lado do ataque adversário com mais chegada de gol. Tenho treinado nesse desdobra-mento agente ficarnomeio, porque venhoanalisando queasequipesfazemodesdobramentoevãojogarpela zonacentral. Eufac¸o comasminhasatletasno treina-mentoumaleituradajogadoraquepodereceberabola, paraantecipar.S2Quandojogamoscontraequipesfortes

sevocêdáoapoiodeumladodaquadra,ojogador inteli-gentesoltaabolarápidoedooutroladodaquadraacaba comumamenos.S3Atroca demarcac¸ãoaparece como

umimportanteelemento,S4principalmentequandouma

jogadoraacompanhaquemvaiarremessareaoutrafica comopivô.Priorizonãoflutuarnojogadordabola, por-quevaisobraropivô,entãodobranopivôemarcaolado dabola.S1

Ossistemasofensivos2:4e4:2proporcionambons resul-tadoscontradefesas abertas(como 5:1,3:2:1 e 3:3),são usados quando os armadores têm boa qualidade técnico--tática individuale contra sistemasdefensivos que atuam em linha de arremesso (Melendez-Falkowski e Enriquez--Fernández, 1988; AriasEstero,2007).O sistemaofensivo 2:4possibilitaessencialmenteojogoemprofundidade,sem quehajaperdananoc¸ãodelarguraemseudesenvolvimento (AriasEstero,2007)paracriarespac¸osnacontinuidadedo jogoofensivonaregiãocentraldaquadra(Menezes,2011). Namudanc¸a de sistema ofensivo (do 3:3 clássico para o 4:2 ou 2:4) os treinadores sugerem pressionar o setor ofensivo maisefetivoe proteger aregião central da qua-dra,para antecipar possíveiscomportamentos ofensivose auxiliar os demais defensores. O sistema defensivo deve adaptar-seàscaracterísticasdosdefensoresedos adversá-rios,refletindoemdiferentestransformac¸õesquebusquem uma distribuic¸ão equilibrada em profundidade e largura dos espac¸os(AntónGarcía,2002). Assim,odefensor deve analisar as situac¸ões apresentadas pelos adversários para resolvê-lasadequadamenteepautar-seemdiferentes capa-cidadesdejogo(MatiaseGreco,2010).

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Variabilidade do jogo defensivo

Impedir a recepção dos

pontas

Trabalho conjunto defensor-golerio

Flutuação, cobertura, dissuasão e basculação

Dificultar o jogo com o

pivô Continuidade

do jogo defensivo

Diminuir a velocidade do jogo ofensivo

Adaptação às mudanças de sistemas

ofensivos Alternância

de sistemas defensivos

Sistemas

ofensivos

diferentes

do

clássico

Sistema

ofensivo

clássico

Dificultar a produção de

espaços

Marcação, flutuação, troca de marcação

Figura1 Comportamentosdefensivosesperadosdiantedosistemaofensivoclássicoediantedesistemasofensivosdiferentesdo clássico.

Éprecisomudarosistemadefensivo;porexemplo,seum jogadoradversárioarremessadelonge,comcertezaele vaisertirado,emesmocomdoispivôstemapossibilidade defazerumamarcac¸ãomista.S1 Quandoosdoispivôs

estão plantados, diferente de quando eles desdobram, procurotrabalhar4:2nãomuitoabertoenãomuitoalto, masum4:2clássiconosetorqueestáabola.Entãoeu fac¸o umdeslocamento dos dois defensores avanc¸ados, noarmador queestácomabolaenoseuvizinho, para diminuir as possibilidades de jogo ofensivo.S2 Se o 4:2

quejáestáinstaladotemjogadorasláfora nalinhade 9mcombastanteimportâncianosarremessosdemédia elongadistânciaeuprocurofazerum5+1.S2,S3

Percebe-se a preocupac¸ão de dificultar a produc¸ão de espac¸os e diminuir a velocidade do jogo ofensivo sem a criac¸ãodeumestereótipodefensivo,oque dependeráda formacomque osistemaofensivosediferenciarádo clás-sico: apartir doposicionamento inicialnosistema4:2 ou 2:4,oumesmoapartirdodesdobramentodeumpontaou armadorparaopostodepivô.

Antón García (2002) aponta que a região de atuac¸ão dos defensores deve ser limitada, reforc¸ando a ideia de conservac¸ão dos postos específicos para manutenc¸ão do balanc¸o espacialdefensivo.Os deslocamentosamplos dos defensoresemumsistemazonaloumisto,queacompanham astrajetóriaseprogressõesdosatacantes,podempermitir aproduc¸ãodegrandesespac¸osparaosatacantes(Menezes, 2011),sendoastrocasdemarcac¸ãointeressantesnesse con-texto(GarcíaCuesta,1991;FernándezRomeroetal.,1999), alémdanecessidadedecontinuidadedojogodefensivopara manterobalanc¸odefensivo.

Por último, os treinadores apresentam dois posiciona-mentosemrelac¸ãoàflutuac¸ãodiantedesistemasofensivos diferentesdo clássico: a) ao flutuar em qualquer jogador

em posse da bola, haverá a produc¸ão de espac¸os impor-tantesparaodeslocamentodopivô edesenvolvimentode suasac¸ões(DSC5);eb)flutuarnoarmadorempossedabola limitaseuraiodeac¸ão,diminuisuavelocidadeesuas possi-bilidadesdejogo.Entendemosqueaflutuac¸ãoconstitui-se umelementoquedevesercompreendidoem umcontexto maisamplo,juntamentecomousodeoutroselementos e comocenárioimpostopelosadversários.

Adinâmicadojogoeosaspectospedagógicos

Diantedovariadocenáriotécnico-táticoimpostopelos ata-cantes,osdefensoresdevemselecionareusarasmelhores soluc¸õestáticasparaobterêxitonomenortempopossível (Antón García, 2002), de modo a empregar os elementos técnico-táticosdefensivosepromoveracontinuidadeentre suas ac¸ões. As alterac¸ões no cenário do jogo provocadas pelosatacantesimplicam percepc¸ãoeidentificac¸ão,pelos defensores,deaspectosquepermitamplanejarsuasac¸ões edificultaroencadeamentodasac¸õesofensivas.Nafigura1

estárepresentadoumesquema-síntesedosachadosnos dis-cursosedosaspectosabordadosnaliteraturaconsultada.

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dissuasão,coberturaebasculac¸ão)eaojogodiantede siste-masdiferentesdoclássico(flutuac¸ãoetrocademarcac¸ão). Quantoaosaspectosdeestruturac¸ãodojogodefensivo (plano estratégico-tático), os treinadores apontaram que diantedosistemaofensivoclássicosãorelevantes:alternar ossistemasdefensivos,variarasac¸õesdefensivas,dificultar aatuac¸ãodos pontasedopivô, darcontinuidade aojogo defensivoeotrabalhoconjuntodefensor-goleiro.Jádiante desistemasofensivosdiferentesdoclássicoostreinadores apontamaspectos como: alternaros sistemas defensivos, dificultaraproduc¸ãodeespac¸os,diminuiravelocidade ofen-sivaealeituraeadaptabilidadeàssituac¸õesdojogo.Assim, é importante que haja oposic¸ão de forma ativa exercida pelos defensores para perturbar constantemente os ata-cantes, diminuir seus espac¸os e poder induzi-los a erros (Latiskevits,1991).

Oselementos técnico-táticosabordadospelos treinado-resnãosãomanifestadosespontaneamente,se considerar-mosqueosatacantestêmcondic¸õesvantajosasfrenteaos defensores(quejogamem detrimentodaposic¸ãodabola) (Bayer,1987).Nessesentido,apontamosqueosdefensores nãodevemterumacaracterísticaapenasreativaemrelac¸ão aosdiferentescomportamentosofensivos,masquepossam induzirosatacantesadesenvolversuasac¸õesemregiõesda quadraque limitemassuas possibilidadese,ainda,sejam favoráveisàsac¸õesdosdefensores.

No tocante ao complexo cenário do jogo, entendemos que os treinos devem proporcionar bom desenvolvimento dasac¸ões dos defensores em um ambiente com variabili-dadedeestímulos quepossibilitem ocontato comamplas possibilidadesdojogo ofensivo.Umexemploda importân-ciadavariabilidadedoambientedetreinoresidenarelac¸ão decooperac¸ãoentreosdefensores,evidenciadaquandoos treinadoresaludemàscoberturas,àbasculac¸ãoeàstrocas depostosespecíficos.

Ousodemétodosdeensinoqueprivilegiamasvivências pormeiodejogosedesituac¸õesreduzidasextraídasdojogo formalpermiteodesenvolvimentodesseselementosemum contexto semelhanteao dojogo formal, premissaesta já indicadaporMenezesetal.(2015)quandosetratade dife-rentesfaixasetárias.Atransferênciadosconhecimentose capacidadesdocontextodotreinoparaojogoaparececomo premissaparaambososmétodos(global-funcionale situa-cional),garanteaespecificidadedaaplicac¸ãodoconjunto de táticas inerentesao handebol (Menezes et al., 2014). Evidencia-se aênfase em aspectos referentes àsrelac¸ões decooperac¸ãoeoposic¸ão,poisapresentadiferentes possi-bilidadesaosdefensores paradesenvolverestratégias que sejam exequíveis durante o jogo, pauta-se na demanda apontadapelostreinadoresentrevistados.

Conclusão

Nohandebol as relac¸ões de cooperac¸ão e oposic¸ão apon-tam um cenário técnico-tático complexo, no qual há a constante busca dos jogadores pelo êxito. A disposic¸ão dos defensores em um sistema visa a estabelecer linhas geraisde atuac¸ão desses em seuspostos específicos para dificultar o jogo coletivo adversário (e sua produc¸ão de espac¸os) e tentar recuperar a posse da bola. Destacam--seosesforc¸osindividuaise coletivos,manifestadospelos

elementos técnico-táticos defensivos, que garantam uma boa continuidade do jogo defensivo e a possibilidade de jogaremigualdadeousuperioridadenumérica.

Ahipóteseinicialdequeossistemasdefensivosdevem apresentar comportamentos específicos em func¸ão dos diferentes cenários impostos pelos sistemas ofensivos se confirmoua partirdasentrevistas. Aanálisedos discursos dos treinadores permitiu mapear os elementos técnico--táticos e os princípios de jogo mais relevantes para a constituic¸ão de sistemas defensivos diante de diferen-tes cenários.Revelou-se,ainda, queosdefensores devem empregar elementos técnico-táticos específicos mediante os cenários estudados, com preocupac¸ões recorrentes à produc¸ão deespac¸ospelos atacantes, à variabilidade das ac¸ões,àadaptac¸ãoàssituac¸õesimpostaspelosadversários eàsajudasmútuasentreosdefensores.

Noâmbito doprocesso de EAT do handebol é possível sugerir,seconsiderarmososdiscursosdostreinadoressobre adinâmicadojogo,aspectosestratégico-táticosdefensivos paraorientaroplanejamentodesseprocesso,quedeveser conduzidodeformaamplaevariada,pautadoemdiferentes métodosdeensino.Destaca-sequemaisestudossão neces-sáriosparaconcretizarumapropostaparaoEATdosaspectos defensivosemdiferentesfaixasetárias,seconsiderarmosas possibilidadesdevariac¸ãodojogoofensivo.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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Imagem

Figura 1 Comportamentos defensivos esperados diante do sistema ofensivo clássico e diante de sistemas ofensivos diferentes do clássico.

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