Online
1
Trabaj o present ado en el 4t h Meet ing of Regulat ory Aut horit ies from t he West ern Pacific and Sout h East Asian Regions, Hong Kong, noviem bre/ 2002 2
Enferm era, Profesor Tit ular de la Escuela de Enferm ería de Ribeirão Pret o de la Universidad de São Paulo, Cent ro Colaborador de la Organización Mundial de la Salud para el desarrollo de I nvest igación en Enferm ería. I nvest igador 1A do CNPq, e- m ail: t revizan@eerp.usp.br, iam endes@eerp.usp.br
3
Psicólogo. Profesor Doct or de la Facult ad de Econom ía, Adm inist ración y Cont abilidad de Ribeirão Pret o de la Universidad de São Paulo, em ail: gt shinya@usp.br 4
RN, MSc, FCNA, Profesora de Enferm ería, Universidad de Albert a. Consult ora I nt ernacional de Enferm ería, em ail: genevieve.gray@ualbert a.ca
Art igo de Revisão
Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3) w w w .eer p.usp.br / r lae
GERENCI AMI ENTO DEL ENFERMERO EN LA PRÁCTI CA CLÍ NI CA: PROBLEMAS Y DESAFÍ OS
EN LA BÚSQUEDA DE COMPETENCI A
1Mar ia Au x iliador a Tr ev izan2
I sabel Am élia Cost a Mendes2
Gilber t o Tadeu Shiny ashik i3
Gen ev iev e I sabel Gr ay4
Con el pr opósit o de facilit ar una r eflex ión sobr e el desem peño ger encial del enfer m er o en el ser v icio
de in t er n am ien t o, los au t or es an alizar on t r es est u dios ef ect u ados en t r es décadas dif er en t es en el m ism o
hospit al universit ario. De est e análisis, const at aron que la práct ica gerencial del enferm ero se ha caract erizado,
sobr e t odo, por el v ínculo acent uado en nor m as pr eest ablecidas, configur ándola com o una pr ax is r epet it iv a.
Com pr endiendo la fr agilidad de est a sit uación ger encial en t ér m inos de involucr am ient o y com pr om iso con los
client es y prest adores de servicios, los aut ores present an una alt ernat iva de conduct a gerencial para el enferm ero
basado en una pr ax is de cr eat iv idad.
DESCRI PTORES: ger en ciam ien t o; en f er m er o; en f er m er o- ger en t e; com pet en cia; en f er m er ía clín ica
NURSES’ MANAGEMENT I N THE CLI NI CAL PRACTI CE: PROBLEMS AND CHALLENGES I N
SEARCH OF COMPETEN CE
Wit h t he pur pose t o enable r eflect ions concer ning nur ses’ m anager ial per for m ance in hospit alizat ion
unit s, t hree st udies conduct ed in t hree different decades, in t he sam e universit y hospit al, were analyzed. From
t his analysis, it was observed t hat nurses’ m anagerial pract ice has been m ainly charact erized by t he accent uat ed
com plian ce t o pr e- est ablish ed n or m s, t h u s sh ow in g a r eit er at iv e pr ax is. Un der st an din g t h e f r agilit y of t h is
m anagerial sit uat ion in t erm s of involvem ent wit h and com m it m ent t o client s and service givers, an alt ernat ive
m anager ial conduct , w hich is based on t he cr eat iv e pr ax is, is pr esent ed t o nur ses.
DESCRI PTORS: m anagem ent ; nur se; m anaging nur se; com pet ence; clinical nur sing
GERENCI AMENTO DO ENFERMEI RO NA PRÁTI CA CLÍ NI CA: PROBLEMAS E DESAFI OS EM
BUSCA DE COMPETÊNCI A
Com o pr opósit o de possibilit ar r eflex ão sobr e o desem penho ger encial do enfer m eir o na unidade de
in t er n ação, os au t or es an alisar am t r ês est u dos ef et u ados em décadas dist in t as n o m esm o h ospit al escola.
Dest a an álise, con st at ar am qu e o ex er cício ger en cial do en f er m eir o t em - se car act er izado, sobr et u do, pela
v in cu lação acen t u ad a a n or m as p r eest ab elecid as, con f ig u r an d o u m a p r áx is r eit er at iv a. Com p r een d en d o a
fr agilidade dest a sit uação ger encial em t er m os de envolvim ent o e com pr om isso com os client es e pr est ador es
de ser viços, os aut or es apr esent am um a alt er nat iva de condut a ger encial par a o enfer m eir o fundam ent ada na
pr áx is cr iador a.
Online
Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3)w w w .eer p.usp.br / r lae
Gerenciam ent o del enferm ero...
Trevizan MA, Mendes I AC, Shinyashiki GT, Gray GI .
C
o n l a e v o l u c i ó n d e l a o r g a n i z a c i ó nh o s p i t a l a r i a y s u t r a n s f o r m a c i ó n e n i n s t i t u c i ó n
bur ocr át ica, el r ol del enfer m er o fue alt er ado, sobr e
t o d o , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a e x p e c t a t i v a d e
m édicos, que cr eían ser el enfer m er o un pr ofesional
cap az d e ad m in ist r ar. El in t er és d e los m éd icos en
t ransferir para el enferm ero funciones adm inist rat ivas,
a las cuales ellos no deseaban dedicarse, se relaciona
al apoy o en el pr oceso de t r at am ien t o del pacien t e
en el cu al est e p r of esion al est á en v u elt o an t e las
exigencias, principalm ent e, de la organización form al.
Así, el en f er m er o pasó a asu m ir la r espon sabilidad
p o r e l m a n t e n i m i e n t o d e l s e r v i c i o , p o r e l
a b a s t e c i m i e n t o y c o n t r o l d e m e d i c a m e n t o s y
m at er iales n ecesar ios, así com o p or con ciliación y
co o r d i n a ci ó n d e a ct i v i d a d e s d e cu i d a d o q u e so n
p r o c e s a d a s p o r d i v e r s o s p r o f e s i o n a l e s c o n l a s
act i v i d ad es d e cu r a d el m éd i co , en el ser v i ci o d e
in t er n am ien t o.
En e st e co n t e x t o , e l g e r e n ci a m i e n t o d e l
enfer m er o en la pr áct ica clínica se ha fundam ent ado
en l as n ecesi d ad es b u r o cr át i ca s y f o r m al es d e l a
or g an ización , p r iv ileg ián d ose y com p r om et ién d ose
pr incipalm ent e con los obj et iv os or ganizacionales en
p er j u i ci o d el al can ce d e o b j et i v o s i n d i v i d u al es d e
t r a b a j a d o r es y d el p r o p i o cl i en t e, o ca si o n a n d o l a
e x i s t e n c i a d e u n a d e s p r o p o r c i ó n q u e p r o v o c a
t en sion es, desm ot iv acion es y h ast a in cr edu lidad en
el am bient e de t r abaj o.
De l as i n v est i g aci on es r eal i zad as sob r e l a
b u r o cr at i zaci ó n d e en f er m er ía, en n u est r o m ed i o ,
dest acam os los est udios de Trevizan( 1,2) e Fernandes( 3),
desar r ollados en el m ism o hospit al univ er sit ar io, en
las t r es últ im as décadas del siglo XX. El análisis de
e s t o s e s t u d i o s t i e n e c o m o p r o p ó s i t o p o s i b i l i t a r
reflexión sobre el desem peño gerencial del enferm ero
e n e l se r v i ci o d e i n t e r n a m i e n t o y, a sí, p r e se n t a r
co n si d e r a ci o n e s q u e p u e d a n o r i e n t a r y v i a b i l i za r
a c c i o n e s g e r e n c i a l e s m á s d i r e c c i o n a d a s y
com prom et idas con el capit al hum ano involucrado en
el con t ex t o d e t r ab aj o, sob r ep on ien d o los v alor es
pr ofesionales y las necesidades de los client es en el
n iv el m ás elev ado.
METODOLOGÍ A
Se t r a t a d e u n e st u d i o d e r e f l e x i ó n q u e
t om ar á com o base los r esu lt ados obt en idos en t r es
est udios desar r ollados en un hospit al gener al público
de gr an niv el. El pr im er o t r at a de un est udio de las
act iv idades de los en f er m er os- j ef es de ser v icios de
int ernam ient o del hospit al en m ención, de Trevizan( 1),
en 1978; el segundo est udio publicado por la m ism a
aut ora( 2), luego de una década, t rat ando de aspect os
de la adm inist r ación y bur ocr acia de enfer m er ía del
h ospit al en m en ción ; f in alizan do con los r esu lt ados
o b t e n i d o s p o r Fe r n a n d e s( 3 ), e n e l a ñ o 2 0 0 0 ,
inv est igando t am bién la función del enfer m er o en el
m ism o hospit al, com o r eplica del pr im er o est udio( 1).
LOS ESTUDI OS EN ANÁLI SI S
Al in v est ig ar en d os p er íod os d e t iem p o
-1973 y 1976, las act ividades de los enferm eros- j efes
d e s e r v i c i o s d e i n t e r n a m i e n t o d e l m e n c i o n a d o
h o sp i t a l , Tr e v i z a n( 1 ) v e r i f i có l a e v o l u ci ó n d e l a s
act iv idades adm inist r at iv as, act iv idades de asist encia
dir ect a al pacient e, act ividades de colabor ación en la
enseñanza y la inv est igación, act iv idades que deben
ser d eleg ad as al p er son al au x iliar, act iv id ad es q u e
deben ser ej ecut adas por per sonas y ot r os ser v icios
y act ividades part iculares. En relación a las act ividades
adm inist r at iv as, la aut or a const at ó que, en 1973, el
prom edio de t iem po gast ado en est as act ividades fue
el 38,90% y en 1976, el 53,15% . En sus conclusiones,
r esalt a que la m ay or ía de las act iv idades ej ecut adas
por los enferm eros- j efes no se encuadra en lo que la
profesión espera de est os profesionales, una vez que
el p or cen t aj e m ás al t o d e t i em p o g ast ad o en su s
a t r i b u c i o n e s s e r e l a c i o n a a a c t i v i d a d e s
a d m i n i s t r a t i v a s , p r i n c i p a l m e n t e l a s d e c a r á c t e r
b u r ocr át ico.
D el d i ag n ó st i co ef ect u ad o p o r Tr ev i zan( 1 ),
com p r en d em os q u e el en f er m er o n o se em p eñ ab a
e n e l se n t i d o d e v a l o r i za r l a s a sp i r a ci o n e s d e l a
p r of esión y q u e er a su b u t ilizad o y m u t ilad o en su
p o t e n c i a l c o m o p r o f e s i o n a l y c i u d a d a n o .
Com p r en d em os t am b ién q u e su act u ación se d ab a
en función de fuer zas or ganizacionales a las que er a
som et ido y de la ex pect at iv a de los m édicos.
Mu ch as r ef lex ion es, d iscu sion es y est u d ios
em er gier on en consecuencia de est e com por t am ient o
del enferm ero. La lit erat ura sobre el asunt o cont inuaba
apu n t an do qu e el ej er cicio ger en cial del en f er m er o
no se había alt er ado.
Co n l a co n v i cci ó n d e q u e l o s e n f e r m e r o s
pr iv ilegiar on el desem peño adm inist rat ivo, Tr ev izan( 2)
Online
Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3)w w w .eer p.usp.br / r lae Gerenciam ent o del enferm ero...
Trevizan MA, Mendes I AC, Shinyashiki GT, Gray GI .
com o guía una t ipología de funciones adm inist r at ivas
b u r ocr át icas y n o- b u r ocr át icas. La au t or a en con t r ó
que el 74% de las funciones adm inist r at iv as son de
car áct er bu r ocr át icos. Fr en t e a las im posicion es del
p r oceso or g an izacion al h osp it alar io, af ir m a q u e el
e n f e r m e r o d e b e a s u m i r y e j e r c e r f u n c i o n e s
gerenciales, pero enfat iza que el cont enido y la form a
d e e sa g e r e n ci a p r e ci sa n f o ca l i za r l a a t e n ci ó n a l
client e( 2).
D e e s t a f o r m a , c o n c i l i a n d o g e r e n c i a y
at ención, el enferm ero t endrá nuevo ent usiasm o para
r eor ient ar y r eact iv ar su pot encial pr ofesional.
En la década de los 90, Fer nandes( 3) elabor ó
la r éplica del est udio efect uado por Tr ev izan( 1), en el
m ism o h ospit al. Con los obj et iv os de iden t if icar las
act iv idades r ealizadas por los enfer m er os y v er ificar
su evolución, los result ados de am bos est udios fueron
com p ar ad os, con clu y én d ose q u e, a p esar de h aber
t r a n scu r r i d o m á s d e v e i n t e a ñ o s, l a m a y o r ía d e
a c t i v i d a d e s e j e c u t a d a s s i g u e n c e n t r a d a s e n e l
g e r e n c i a m i e n t o b u r o c r á t i c o ( 4 3 , 4 % ) . Cu a n d o
invest igados por Fernandes( 3) sobre cuales act ividades
m ás t om an su t iem po, los enfer m er os, m ás de una
vez, refirieron dent ro de ot ras, aquellas de nat uraleza
adm inist r at iv o- bur ocr ocr át icas. Ex pr esa la aut or a su
pr eocu pación sobr e el asu n t o y af ir m a qu e m u ch as
i n d e ci si o n e s e i n se g u r i d a d e s a u n p e r si st e n e n l a
conduct a cot idiana del enfer m er o; que los pr oblem as
a p u n t a d o s t i e m p o s a t r á s a u n n o s a f e c t a n ,
act ualm ent e. En fin, afirm a que “ cont inuam os viviendo
los dilem as t an ant iguos de nuest ra pr ofesión”.
D e l o e x p u e s t o , a c r e d i t a m o s h a b e r
configurado el gerenciam ient o ej ercido hast a ent onces
p o r el en f er m er o en l a p r á ct i ca cl ín i ca . Po d em o s
d e s p r e n d e r q u e e s t e g e r e n c i a m i e n t o h a s i d o
c a r a c t e r i z a d o , p r i n c i p a l m e n t e , p o r v i n c u l a c i ó n
a c e n t u a d a e n n o r m a s p r e e s t a b l e c i d a s , e n
concor dancia con una pr ax is r epet it iv a.
La praxis im it at iva o repet it iva se fundam ent a
en una praxis creat iva ya exist ent e, “ de la cual t om a
la ley qu e la r ige. Es u n a pr ax is de segu n da m an o
que no pr oduce una nuev a r ealidad; no pr oduce un
c a m b i o d e c a l i d a d e n l a r e a l i d a d p r e s e n t e , n o
t r an sfor m a cr eat iv am en t e, aú n qu e con t r ibu y a par a
am p l i ar el ár ea d el y a cr ead o , y, p o r t an t o, p ar a
m u lt iplicar cu an t it at iv am en t e u n cam bio de calidad
y a p r od u cid a. No cr ea; n o h ace b r ot ar u n a n u ev a
realidad hum ana, y en est o r eside su lim it ación y su
infer ior idad en r elación a la pr ax is cr eador a”( 4).
A c o n t i n u a c i ó n , p r e s e n t a r e m o s
con sider acion es qu e pu edan fu n dam en t ar el t r abaj o
gerencial del enferm ero art iculando la praxis creadora.
E L G E R E N CI A R D E L E N F E R M E R O :
D ELI N EAM EN T O S ART I CU LAD O S A LA
PRAXI S CREATI VA
Co n l a i n v a s i ó n d e l a p o s - m o d e r n i d a d
af ect an d o las cien cias, la t ecn olog ía, las ar t es, el
p e n sa m i e n t o , l o so ci a l y l o i n d i v i d u a l , u n n u e v o
a m b i en t e y u n a n u ev a co n d i ci ó n p a r a el h o m b r e
com en zar on a ser con f ig u r ad os. El am b ien t e p
os-m o d e r n o r e t r a t a l a d o os-m i n a ci ó n d e l a t e cn o l o g ía
e l e ct r ó n i ca e n e l co t i d i a n o , co n l a sa t u r a ci ó n d e
in f or m acion es, div er sion es y ser v icios.
En el cont ext o de la econom ía, represent a el
consum o per sonalizado, seduciendo al indiv iduo par a
su m or al h ed on ist a, o sea, b u sca la sed u cción d el
h om b r e a t r av és d e v al or es f u n d am en t ad os en el
placer de ut ilizar bienes y servicios. La condición
pos-m od er n a r ef lej a la d if icu lt ad d el in d iv id u o sen t ir y
represent ar para sí m ism o el m undo donde vive, pues
nada t iene una ident idad definida( 5).
La p o s- m o d er n i d a d a ú n est á n eb u l o sa en
n u e s t r o m e d i o , p e r o y a i n v a d i ó l a s s o c i e d a d e s
d esar r ollad as y f u n d am en t alm en t e v in cu lad as a la
n u ev a er a, la Er a d e la I n f or m ación , en la cu al el
con ocim ien t o e in f or m ación son f u en t es p od er osas
par a gen er ar r iqu eza.
Ta l e s p e r s p e c t i v a s , t r a e n u n c a m b i o d e
p a r a d i g m a p a r a l a s o r g a n i z a c i o n e s . Co m o
i n s t i t u c i o n e s r e p r e s e n t a t i v a s d e u n a e r a , l a s
o r g an i zaci o n es d e p aíses d esar r o l l ad o s p asar o n a
s u f r i r t r a n s f o r m a c i o n e s , o m e j o r, v e r d a d e r a s
r ev olu cion es r ev est id as p or la g lob alización , p or la
dom inación de la t ecnología de la inform ación, por el
desm oronam ient o de la est ruct ura j erárquica, por los
dow n sizin gs y, ah ora t am bién , por la at en ción a la
necesidad del hom bre dar un sent ido a su vida y así
r een con t r ar su h u m an idad.
En e l c a s o b r a s i l e ñ o , l a s f r o n t e r a s
in st it u cion ales n ecesit an t or n ar se m ás p er m eab les
p a r a q u e l a s o r g a n i z a c i o n e s s e p r e p a r e n y s e
capacit en v isualizando la im plem ent ación de cam bios
ex ig id os p or el n u ev o con t ex t o m u n d ial y, d e est a
for m a, se adapt en al nuev o or den.
“ . . . no son m er as t endencias, per o fr ut o de
Online
Gerenciam ent o del enferm ero...Trevizan MA, Mendes I AC, Shinyashiki GT, Gray GI .
Rev Lat ino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3) w w w .eer p.usp.br / r lae
A l h o s p i t a l , o r g a n i z a c i ó n p r e s t a d o r a d e
ser v icios d e salu d , t am b ién com p et e est a t ar ea si
q u i er e y est á d i sp u est o a com p r om et er se con l as
nuevas expect at ivas. Aquí, nuest ra at ención se vuelca
par a el com por t am ien t o ger en cial del en fer m er o en
la pr áct ica clínica.
Part iendo de la prem isa de que las personas
s o n n u e s t r o s a c t i v o s m á s i m p o r t a n t e s , h a s i d o
en f at i zad a l a i m p or t an ci a d el cap i t al h u m an o, d el
ca p i t a l e st r u ct u r a l y d e l ca p i t a l d e l cl i e n t e , q u e
int egr ados const it uy en los act iv os del conocim ient o,
o m ej or, del capit al int elect ual de una or ganización.
El cap i t al h u m an o es u n a f u en t e d e i n n o v aci ó n y
r enov ación, con t odo, “ indiv iduos int eligent es no son
sinónim os de em presas int eligent es”( 6). De est a form a,
e l ca p i t a l e st r u ct u r a l si g n i f i ca u n i n cr e m e n t o d e l
con ocim ien t o, su com p ar t im ien t o y su t r an sm isión
ent r e las per sonas, a t r av és de act iv os int elect uales
est r u ct u r ales com o sist em as de in f or m ación , bases
d e d a t o s , b u e n a g e r e n c i a , e n t r e o t r o s , q u e
“ t ransform an el know - how individual en propiedad de
un grupo”( 6). El capit al del client e significa el valor de
las r elaciones de una or ganización con sus client es.
La s o r g a n i z a c i o n e s d e e n f e r m e r ía
represent an cam po fért il para que sus int egrant es se
t ornen t rabaj adores del conocim ient o; cabe, por t ant o,
a l o s e n f e r m e r o s- g e r e n t e s e l co m p r o m i so co n e l
desar r ollo del capit al hum ano, del capit al est r uct ur al
y d el cap it al d el clien t e los cu ales con st it u y en , en
pot encial, el capit al int elect ual de est as organizaciones.
En est e sent ido, la posición del enferm ero en
e l e j e r c i c i o d e l a g e r e n c i a i n t e r m e d i a r i a d e l a
or ganización hospit alar ia lo sit úa en el punt o cent r al
d e p r o c e s o s d e a p r e n d i z a j e y d e d e s a r r o l l o d e
conocim ient o necesar io y esencial par a la adquisición
d e com p et en cias en v ist a la calid ad d el cu id ad o al
Recebido em : 16.1.2006 Aprovado em : 28.4.2006
client e. Act uación del enfer m er o- ger ent e se da en el
cr u zam ien t o v er t ical y h or izon t al d e in f or m acion es
en el ser v icio d e in t er n am ien t o, lo q u e lo t or n a el
v ínculo de com unicación ent r e la alt a adm inist r ación
y los colabor ador es de línea de fr ent e( 7).
Sien d o así, es d e r esalt ar la n ecesid ad d e
est im ular el t rabaj o en equipo y ot ras form as sociales
de aprendizaj e para desarrollar el capit al hum ano que
pasa a com part ir t alent o y conocim ient o. Las m ej ores
est r uct ur as son las que pr esent an m enos obst áculos
y, por t ant o m ayor t ránsit o, y que perm it en, lo cuant o
es posible, el t r abaj o aliado a sus client es( 6), siendo
q u e, el r esu l t ad o d e est e ap r en d i zaj e f av o r ece el
cam bio de com por t am ient o de la or ganización.
Co n t e m p l a n d o e l g e r e n c i a m i e n t o d e l
e n f e r m e r o a r t i c u l a n d o l a p r a x i s c r e a d o r a ,
c o m p r e n d e m o s q u e f r e n t e a l a s a n s i a s d e l a
co n t e m p o r a n e i d a d , g e r e n ci a r l a i n f o r m a ci ó n y e l
con ocim ien t o p asa a ser su t ar ea m ás im p or t an t e,
p e r o p a r a e s t o p a s a a d e p e n d e r d e n u e v a s
h a b i l i d a d e s . La s m e t a s y e s t r a t e g i a s d e e s t e
ger en ciam ien t o in clu y en la bú squ eda de r esu lt ados
ó p t i m o s , e l d e s a r r o l l o d e l a c o n c i e n c i a d e
in t er depen den cia, la v isión com ú n de in t er eses por
l o s o b j e t i v o s d e s e r v i c i o , l a v a l o r i z a c i ó n y l a
im plem en t ación de decision es cr eat iv as t om adas en
e q u i p o , e l e n v o l v i m i e n t o d e l e q u i p o co n n u e v o s
conocim ient os. Tales m et as y est rat egias encuent ran
eco en l a s p r o p u est a s g er en ci a l es d el p a r a d i g m a
co n t e m p o r á n e o y e n l a p r a x i s cr e a d o r a , q u e e s
det erm inant e, ya que es exact am ent e ella que perm it e
al h om b r e en f r en t ar n u ev as n ecesid ad es y n u ev as
sit u acion es.
En f in , y sob r e t od o, el ej er cicio g er en cial
q u e d eseam os p ar a el en f er m er o en cu en t r a en los
v alor es hum anos una dim ensión esencial.
REFERENCI AS BI BLI OGRÁFI CAS
1. Trevizan MA. Est udo das at ividades dos enferm eiros- chefes d e u n i d a d e s d e i n t e r n a ç ã o d e u m h o s p i t a l - e s c o l a . [ d i sser t a ção ] . Ri b ei r ão Pr et o : Esco l a d e En f er m a g em d e Rib eir ão Pr et o/ USP; 1 9 7 8 .
2 . Tr ev izan MA. En f er m ag em h osp it alar : ad m in ist r ação & bur ocr acia. Br asília: Ed. UnB; 1 9 8 8 .
3. Fernandes MS. A função do enferm eiro nos anos 90: réplica d e u m e st u d o . [ d i sse r t a çã o ] . Ri b e i r ã o Pr e t o : Esco l a d e En fer m agem de Ribeir ão Pr et o/ USP; 2 0 0 0 .
4. Vázquez AS. Filosofia da pr áx is. São Paulo: Paz e Ter ra; 1 9 9 0 .
5. Sant os JF. O que é pós- m oder no. São Paulo: Brasiliense; 1 9 9 3 .
6. St ew ar t TA. Capit al int elect ual. Rio de Janeir o: Cam pus; 1 9 9 8 .