• Nenhum resultado encontrado

Rev. bras. ortop. vol.52 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. bras. ortop. vol.52 número4"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Qual

a

melhor

técnica

para

fixac¸ão

no

tratamento

de

fratura

supracondilar

do

úmero

em

crianc¸as?

Gyoguevara

Sol

Queiroz

Andrade

Patriota

a,∗

,

Carlos

Alberto

Assunc¸ão

Filho

b

e

Carlos

Alberto

Assunc¸ão

b

aHospitalManoelVictorino,Servic¸odeOrtopediaeTraumatologia,Salvador,BA,Brasil

bHospitalRegionaldeSantoAntoniodeJesus,Servic¸odeOrtopediaeTraumatologia,SantoAntôniodeJesus,BA,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem31demaiode2016 Aceitoem5deagostode2016 On-lineem11deabrilde2017

Palavras-chave: Fraturasdoúmero Fixac¸ãointernadefraturas Crianc¸as

Fiosortopédicos

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Definiramelhortécnicaparaotratamentocirúrgicodafraturasupracondilardo úmero(FSU)nascrianc¸aseavaliarapinagempercutâneacomfioslateraisvs.cruzados. Métodos:Revisãode ensaiosclínicosrandomizadosnasbasesde dadosMedline, Capes, Bireme.Oscritériosdeinclusãodosartigosforam:(1)Ensaiosclínicosrandomizadosque comparamtécnicasdefixac¸ãopercutâneacomfios,(2)FSUGartlandIItipoB,IIIeIVe (3)Crianc¸ascomum a 14anos. Usamoscomoprincipaisvariáveis:incidênciade lesão iatrogênicadonervoulnareperdadareduc¸ão.

Resultados:Foramselecionados oitoestudos (521 pacientes) quecomparam tratamento cirúrgicocompinagememfraturasupracondilardoúmeroemcrianc¸asclassificadascomo GartlandII tipoB,IIIouIV.Alesãoiatrogênicadonervoulnarfoimaiorcomatécnica depinagemcruzada,apresentouRR0,28ep=0,03,enquantoquenatécnicademini-open encontraram-seRR0,14ep=0,2.EmcasosdeFSUGartlandIIIeIV,evidenciou-semaior perdadareduc¸ãonapinagemlateral,comsignificânciaestatística(p=0,04).

Conclusão:Embasadoemnossametanálisecomensaiosclínicosrandomizados prospecti-vos,recomendamos:(1)pinagempercutâneacomfioslateraisemfraturassupracondilar doúmeroemcrianc¸asclassificadascomoGartlandIItipoB(2)Usodefioscruzadospara fraturasGartlandtipoIIIouIV,comatécnicademini-openparaofiomedial.

©2017SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

What

is

the

best

fixation

technique

for

the

treatment

of

supracondylar

humerus

fractures

in

children?

Keywords: Humeralfractures Internalfracturefixation

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:Todefinethebesttechniqueforthesurgicaltreatmentofsupracondylarfracture ofthehumerus(SFH)inchildren,evaluatingpercutaneouspinningwithsidewiresvs. cross--pinning.

TrabalhodesenvolvidonoHospitalManoelVictorinoeHospitalRegionaldeSantoAntoniodeJesus,Salvador,BA,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:chepatriota@hotmail.com(G.S.Patriota).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2016.08.015

(2)

Child Bonewires

Methods: RandomizedcontrolledtrialsusingtheMedline,CAPES,andBIREME.Thecriteria forinclusionofarticlescriteriawere:(1)randomizedcontrolledtrials(RCTs)comparing percutaneouswirefixationtechniques,(2)SFHGartlandIIB,III,andIV,and(3)children aged1to14years.Thefollowingwereusedasmainvariables:incidenceofiatrogenicinjury totheulnarnerveandlossofreduction.

Results: Eightstudieswereselected(521patients)comparingsurgicaltreatmentwith pin-ninginsupracondylarfracture ofthe humerusin childrenGartlandII typeB,IIIor IV. Iatrogenicinjurytotheulnarnervewasgreaterwiththecross-pinningtechnique,withRR 0.28andp=0.03,whilethemini-opentechniquepresentedRR0.14andp=0.2.Astatistically significantgreaterlossofreductioninthelateralpinningwasobservedinSFHGartlandIII

andIV(p=0.04),.

Conclusion: Baseduponthismeta-analysisofprospectiverandomizedclinicaltrials,the followingisrecommended:(1)percutaneouspinningwithlateralwiresinsupracondylar fracturesofthehumerusinchildrenclassifiedasGartlandIItypeB;(2)Useofcrossedwires forGartlandtypeIIIorIV,usingthemini-opentechniqueforthemedialwire.

©2017SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Afratura supracondilar do úmero (FSU) étípica do esque-letoimaturo.1 predomínio nolado esquerdoounolado nãodominante.2Asfraturasemextensão,comdesviodorsal, representam97%doscasos.2,3

Aclassificac¸ãomaisusadaéadescritaporGartland,4 pro-postaparafraturasemmecanismodeextensãoebaseadano desviodoplanocoronalnasradiografiasdocotovelo.TipoI: semdesvioouminimamentedesviadaecomalinha ume-ralanterior intacta.TipoII: desviopequeno, mantêm-seos fragmentosemcontato (cortical posteriorintacta), TipoIII: afastamentocompletodosfragmentos(lesãodacortical pos-terior).Wilkins,em1996,propôsasubdivisãotipoBparaFSU em crianc¸as com desvio rotacional.5–7 Leitch et al.8 acres-centaram em 2006 o Tipo IV, que apresenta instabilidade multidirecional.

NasfraturastipoIIB,IIIeIVotratamento cirúrgicoestá indicado.A reduc¸ãoincruenta ea estabilizac¸ãocom pinos é a técnica mais usada.9,10 A fixac¸ão pode ser feita com pinoscruzados8oupinoslaterais.4Omini-openéumaopc¸ão paraapassagem medial.11 Acomplicac¸ãomaiscomuméo cúbitovaro(3-57%doscasos)11edeve-seprincipalmenteà reduc¸ãoouperdadareduc¸ãoduranteotratamento.Alesão nervosaiatrogênicamaisfrequenteéadonervoulnar,com incidênciade0-6%.12

O objetivo deste trabalho é definir a melhor técnica, recomendada pela literatura contemporânea, para o tra-tamento cirúrgico da fratura supracondilar do úmero nas crianc¸aseavaliarpinagem percutâneacom fioslaterais vs. cruzados.

Material

e

métodos

Revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados obtidos após pesquisa na literatura das bases de dados PubMed,CapeseBireme.Usamosostermos“supracondylar

fractures”, “percutaneous fixation”, “k-wire”, “children”, “cross-pinning”e“lateralpinningfixation”duranteabusca, em diferentes combinac¸ões. Pesquisa direta dos estudos inclusosnasreferênciasdosartigosencontradostambémfoi feita.Nãohouverestric¸ãoquantoaoidiomadepublicac¸ão.Os títuloseosresumosdostrabalhosencontradospelapesquisa eletrônicaforamavaliadoseostextoscompletosdosartigos selecionadosforamobtidos.

Oscritériosdeinclusãodosartigosforam:(1)Ensaios clí-nicosrandomizados(ECR)quecomparamtécnicasdefixac¸ão percutâneacomfios,(2)FSUGartlandIItipoB,IIIeIVe(3) Crianc¸ascomuma14anos.Oscritériosdeexclusãoforam: estudo repetido,técnica cirúrgica diferente da preconizada nesteestudo.Osdois autores(GSQAP eCAAF) independen-temente avaliaram a qualidade metodológica dos estudos incluídos com o Detsky Quality Index Score (máximo de 21 pontos).13

Usamos como principais variáveis: incidência de lesão iatrogênica do nervo ulnar e perda da reduc¸ão. Achados secundários preconizados foram: resultados radiográficos (ângulodeBaumann,ângulodecarregamento,ângulo umero-capitelar,mudanc¸adoângulodeBaumann,perdadoângulode carregamento).Perdadareduc¸ãofoideterminadacombasena mudanc¸adoângulodeBaumanndeacordocomoscritérios reportadosporSkaggsetal.:14(1)ausênciadedeslocamento (perdamenordoque6◦),(2)deslocamentomoderado(6-12)e (3)deslocamentomaior(maiordoque12◦).

Osdadosforam analisadoscom osoftwareReview Mana-ger (Revman) 5.1.Avaliamos a heterogeneidade dosartigos com otestedoqui-quadrado padrão(I2),considerada esta-tisticamente significante com p>0,05, e a mensurac¸ão do I2,emquevaloresmaioresdoque50%foramconsiderados heterogeneidadesubstancial.Nosgruposqueapresentaram heterogeneidade,aplicaram-seosefeitosaleatóriosaosdados selecionados.

(3)

Ensaios clínicos (EC) (n = 85)

Ensaios clínicos pontecciais (n = 32)

EC incluídos - título/resumo (n = 50)

EC randomizados3,4,5,6,7,8,9,10 (n = 8)/521 pacientes

Excluídos (n = 35): EC não randomizados

Excluídos (n = 18): duplicação

Excluídos (n = 24) Ténica cirurgica (n = 7) Publicação repetida (n = 5) Compara pinos x dif. técnica (n = 3)

Compara aberta x fechada (n = 5) Triagem dos pacientes (n = 4)

Incluídos

Elegibilidade

Rastreio

Identifição

Figura1–Desenhodoestudo.

Resultados

Inicialmenteidentificamos85ensaiosclínicosque compara-vampinagempercutâneanaFSUnacrianc¸a.Dessesestudos, 35 foramexcluídos pornãoserrandomizados. Dos 50 ECR foram excluídos 42 por duplicac¸ão e/ou técnica cirúrgica usada.Porfim,esteestudousouoitoECRprospectivos,com 521pacientes(fig.1).Quantoàavaliac¸ãodaqualidade meto-dológica,apontuac¸ãonoDetskyQualityIndexScorevarioude 13a20pontos(médiade15,7).15–22

Alesãonervosaulnariatrogênicanotratamentodefratura supracondilar doúmero emcrianc¸as foi mais comumnos pacientestratadoscompinagemcruzadaquandocomparada com a pinagem lateral exclusivamente (RR 0,28; IC a 95% 0,09-0,87; p=0,03). Quanto ao teste de heterogeneidade,

encontrou-seinsignificantecom I2=0%.DentreosoitoECR incluídos no estudo, 12 pacientes (4,46%) apresentaram lesão iatrogênica do nervo ulnar no grupo com pinagem cruzada,enquantonooutrogrupoforamapenasdois(0,78%) (fig.2).

QuandoanalisadosECRqueusarammini-openpara pina-gemcruzadanãofoiencontradasignificânciaestatística(RR 0,14;ICa95%0,01-2,79;p=0,20)referenteàlesão donervo ulnaremcomparac¸ãocomapinagemlateral(fig.3).

Os pacientes submetidos à pinagem percutânea lateral apresentaram maiorperda da reduc¸ão (32 casos– 15,84%). Enquantonapinagemcruzadaapresentou-secom 26casos (12,87%).Nãofoiencontradasignificânciaestatística(p=0,35) (fig.4).

AoanalisarospacientescomFSUGartlandIIIeIV,ficou evidenciada, com significância estatística (p=0,04), maior

Study or subgroup

Laterais Cruzados

Weight Total

Odds ratio Odds ratio

M-H, Fixed,95% CI M-H, Fixed,95% CI

Events Total

Total (95% CI) 252 269 1,00,0% 0,28 [0,09, 0,87]

Total events

Heterogeneity: Chi2 = 0,34, df = 4 (p = 0,99); I2 = 0%

Test for overall effect: Z = 2,20 (p = 0,03) Events

Anwar 2011

Foead 2004

Gaston 2010 Kocher 2007

Maity 2012 Mazda 2001

Tripuraneni 2009

Vaidya, 2009

2 0 0 0 0 0 0 2 0

29 20 0 80 24 47 27 25

31 25,5%

11,2% 11,3%

34,8%

17,2%

20 0 80 28 57 28

25 0,32 [0,01, 8,25]

0,37 [0,06, 2,09] 0,23 [0,01, 4,99]

0,32 [0,01, 8,26] 0,14 [0,01, 2,79] Not estimable

Not estimable

Not estimable

3

0,1 1 10 200

0,005

Favours [experimental] Favours [control] 1

0 0 0 2 5 1

12

(4)

Study or subgroup

Laterais Cruzados

Weight Total

Odds ratio Odds ratio

M-H, Fixed,95% CI M-H, Fixed,95% CI

Events Total Events

0,1 1 10 100

0,01

Favours [experimental] Favours [control] Total (95% CI)

Total events

Heterogeneity: Not applicable

Test for overall effect: Z = 1,29 (p = 0,20) Kocher 2007

Maity 2012

Vaidya 2009

0

0

0

0

0

0

3

3 31

135

137 1,00,0%

1,00,0% 28

80 80

29

24

0,14 [0,01, 2,79]

0,14 [0,01, 2,79]

Not estimable

Not estimable

Figura3–Análisecomparativaparaavaliarlesãoiatrogênicadonervoulnarentre272pacientessubmetidosàpinagem percutâneacomfiodeKirschnerexclusivamentelateraisoucruzados(commini-openparaacessomedial)paratratamento defraturasupracondilianadoúmeroemcrianc¸as.

Study or subgroup

Laterais Cruzados Weight Total

Risk ratio Risk ratio

M-H, Fixed,95% CI M-H, Fixed,95% CI

Events Total Events

0,1 1 10 100

0,01

Favours [experimental] Favours [control] Total (95% CI)

Total events Gaston 2010

Kocher 2007

Maity 2012

Mazda 2011

Vaidya, 2009

Test for overall effect: Z = 0,94 (p = 0,35)

32 26

202

202 1,00,0% 1,26 [0,78, 2,02] 3,21 [0,35, 29,11] 0,49 [0,13, 1,85] 0,86 [0,35, 2,10] 5,14 [0,66, 39,77] 1,46 [0,69, 3,07]

Heterogeneity: Chi2 = 5,29, df = 4 (p = 0,26); I2 = 24%

3 3 8 12

6

29 32 66 28 47

1 5 9 1

31 26 64 24

10 57

3,8% 21,4% 35,5% 4,2% 35,1%

Figura4–Análisecomparativaparaavaliarperdadereduc¸ãoentre404pacientessubmetidosàpinagempercutâneacom fiodeKirschnerexclusivamentelateraisoucruzadosparatratamentodefraturasupracondilianadoúmeroemcrianc¸as.

Study or subgroup

Laterais Cruzados

Weight Total

Risk ratio M-H, Fixed,95% CI

Risk ratio M-H, Fixed,95% CI Events

Total Events

Total (95% CI) 104 112 1,00,0% 1,97 [1,02, 3,81]

Total events

Heterogeneity: Chi2 = 1,66, df = 2 (p = 0,44); I2 = 0%

Test for overall effect: Z = 2,00 (p = 0,04) Gaston 2010

Kocher 2007

Maity 2012

Mazda 2001

Vaidya, 2009

21 3 3 8 6 12

29 32 66 28 47

31 8,7%

81,6%

9,7%

0,0%

0,0% 26 64 24

57 1,46 [0,69, 3,07]

5,14 [0,66, 39,77]

0,86 [0,35, 2,10]

0,49 [0,13, 1,85]

3,21 [0,35, 29,11] 1

0,1 1 10 100

0,01

Favours [experimental] Favours [control] 5

9 1 10

12

Figura5–Análisecomparativaparaavaliarperdadereduc¸ãoentre216pacientescomFSCdoúmeroGartlandIIIouIV

submetidosàpinagempercutâneacomfiodeKirschnerexclusivamentelateraisoucruzados.

perdadareduc¸ãonospacientessubmetidosàpinagem late-ral (21 casos – 20,19%). O grupo com pinagem cruzada apresentou 12 pacientes com perda da reduc¸ão (10,71%) (fig.5).

Não foiencontradadiferenc¸a significativaentreasduas técnicasquantoaoângulodeBaumann,variac¸ãodoângulo deBaumann,ângulodecarregamento,variac¸ãodoângulode

carregamento, ângulo umerocapitelare variac¸ão doângulo umerocapitelar(figs.6-9).

Discussão

(5)

Kocher 2007

Maity 2012

Tripuraneni 2009 Study or subgroup

Laterais Cruzados

Total

Mean difference SD

Mean Mean SD TotalWeight IV, Fixed, 95%CI

Mean difference IV, Fixed, 95%CI

Total (95% CI) 114

76,2 70,7 73,7 3,51 6,3 8,4 66 20 28 77,2 70,7 75,8 80,7% 11,3% 8,0% 67 20 24 4,35 5,2 7,3

111 –0,97 [–2,18, ,23] –0,00 [–3,58, 3,58] –1,00 [–2,34, 0,34] –2,10 [–6,37, 2,17]

1,00,0%

Heterogeneity: Chi2 = 0,55, df = 2 (p = 0,76); I2 = 0% Test for overall effect: Z = 1,58 (p = 0,11)

–5 0 5 10

–10

Favours [experimental] Favours [control]

Figura6–ÂngulodeBaumann.

Study or subgroup

Laterais Cruzados

Total

Mean difference

SD

Mean Mean SD TotalWeight IV, Fixed, 95%CI

Mean difference

IV, Fixed, 95%CI

Total (95% CI) 222

5,3 3,7 5,16 5 4,5 2,64 27 47 25 5,96 2,9 5,56 3,9% 12,0% 19,7% 28 57 25 5,6 3,7 1,8

229 0,07[–0,48, 0,63] 0,80 [–,81, 2,41] –0,66 [–3,46, 2,14] –0,40 [–1,65, 0,85]

3,71 5,3 5,8 2,1 5 3,5 66 29 28 3,57 5,96 5,4 50,5% 4,3% 9,6% 64 31 24 2,43 5,6 3,1

–0,66 [–3,34, 2,02] 0,14 [–0,64, 0,92] 0,40 [–1,39, 2,19]

1,00,0%

Heterogeneity: Chi2 = 2,04, df = 5 (p = 0,84); I2 = 0%

Test for overall effect: Z = 0,25 (p = 0,80) Anwar 2011 Foead 2004 Gaston 2010 Kocher 2007 Maity 2012 Vaidya, 2009

–2 0 2 4

–4

Favours [experimental] Favours [control]

Figura7–Variac¸ãodoângulodeBaumann.

–1 0 1 2

–2

Favours [experimental] Favours [control] Study or subgroup

Laterais Cruzados

Total

Mean difference SD

Mean Mean SD Total Weight IV, Fixed, 95%CI

Mean difference IV, Fixed, 95%CI

Kocher 2007

Maity 2012

Total (95% CI) 94

5,56 7,3 4,62 1,7 66 28 5,52 7,2 31,7% 68,3% 64 24 3,77 1,9

88 0,08 [–0,73, 0,90]

0,04 [–1,41, 1,49] 0,10 [–0,89, 1,09]

1,00,0%

Heterogeneity: Chi2 = 0,00, df = 1 (p = 0,95); I2 = 0%

Test for overall effect: Z = 0,19 (p = 0,85)

Figura8–Ângulodecarregamento.

nacrianc¸acompinagem percutâneacomfiosdeKirschner. Aincidênciade lesão donervoulnar encontradanonosso trabalho(4,46%)estádeacordocomresultadosencontrados previamentenaliteratura.15–22 Babaletal.23concluíram que

o pino medialé a principal causa de lesão iatrogênica no nervoulnar.Braueretal.24 demonstramqueo usodopino medialaumentaem1,84vezesaincidênciadelesão neuroló-gica.

Study or subgroup

Laterais Cruzados Total

Mean difference SD [Angulo]

Mean [Angulo] Mean [Angulo] SD [Angulo] Total Weight IV, Fixed, 95%CI [Angulo]

Mean difference IV, Fixed, 95%CI [Angulo]

Anwar 2011

Foead 2004

Maity 2012

Vaidya, 2009

Total (95% CI) 147 148 1,00,0% 0,11 [–0,52, 0,74]

Heterogeneity: Chi2 = 0,15, df = 3 (p = 0,98); I2 = 0%

Test for overall effect: Z = 0,34 (p = 0,73) 3,86 3,7 4,32 3,33 4,24 1,81 53,0% 7,1% 32,2% 3,58 3,57

4,32 0,00 [0,86, 0,86]

0,13 [–2,23, 2,49]

0,28 [–0,82, 1,38] 66

3,7 4,24 3,57 7,7%

3,08 4,67 1,24 4,65 64 28 25

31 0,13 [–2,12, 2,38] 29

27 25

–2 0 2 4

–4

Favours [experimental] Favours [control]

(6)

Nestametanálise,observou-sediferenc¸aestatística signifi-cantenaincidênciadelesãoiatrogênicadonervoulnarquanto comparadacomastécnicasdepinoslateraisvs.pinos cruza-dos(p=0,03),corroborou-searelac¸ãodalesãoiatrogênicado nervoulnarcomapassagemdopinomedial.Arecuperac¸ão neuralgeralmente ocorre após 2-2,5 meses de observac¸ão, maspodeprolongar-seatéseismeses.11 Nostrabalhosque usamos,todosospacientesrecuperaramodéficitneurológico duranteoseguimento.

Estudospréviosdemonstraramqueatécnicademini-open paraopinomedialtembaixaincidênciadelesãodonervo ulnar.11 Neste trabalho não foi encontrada diferenc¸a com significânciaestatísticana análiseda lesão donervoulnar quandousadaapinagemmedialcommini-open.

Quantoàperdada reduc¸ão,aliteraturaaindaapresenta resultados inconsistentes.18,23,24 Skaggs et al.25 concluíram, emestudoretrospectivocom345pacientescomfratura supra-condilianadoúmero emcrianc¸as, não haverdiferenc¸a em relac¸ãoàmanutenc¸ãodareduc¸ãodafraturaquando compa-radasasduastécnicascirúrgicas.Omidetal.26encontraram estabilidade semelhante em estudo clínico e biomecânico quandousadosfioslateraisdivergenteseafastadosentresi nacomparac¸ãocomapinagemcruzada.Emrevisão sistemá-ticaproduzidaporBraueretal.,24foiobservadadeformidade residual(secundáriaàperda dereduc¸ão)em3,4%dos paci-entesconduzidoscompinagemcruzadae5,9%nogrupocom pinagemlateralexclusivamente,comsignificânciaestatística. Elesconcluíramqueapinagemcruzadapropiciamaior estabi-lidadenaconfigurac¸ãodosfios(devecruzaracimadafratura) eaprobabilidadededeformidadeouperdadereduc¸ãofoide 58%menorcomparadacomapinagemlateral.

Nossametanálisenãoencontrousignificânciaestatística da perda de reduc¸ão ao avaliar atotalidade dospacientes envolvidosnos trabalhos usados.Quando avaliadosgrupos comfraturasdotipoIIIouIVdeGartland,apresentaram inci-dênciadeperdadereduc¸ãocercade10%maiornogrupocom fioslaterais,representouumadiferenc¸aestatisticamente sig-nificante(p=0,04).

Conclusão

Embasado em nossa metanálise com ensaios clínicos randomizadosprospectivos,recomendamos:(1)Pinagem per-cutâneacomfioslateraisemfraturassupracondilardoúmero emcrianc¸asGartlandIItipoB;(2)Usodefioscruzadospara fra-turasGartlandtipoIIIouIV,comatécnicademini-openparao fiomedial.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. DavisRT,GorczycaJT,PughK.Supracondylarhumerus fracturesinchildren.Comparisonofoperativetreatment methods.ClinOrthopRelatRes.2000;(376):49–55.

2.WilkinsKE.Fracturesanddislocationsoftheelbowregion.In: RockwoodCA,KingRE,WilkinsKE,editors.Fracturesin children.3thed.NewYork:JBLippincott;1991.p.526–617. 3.ChengJC,LamTP,MaffulliN.Epidemiologicalfeaturesof

supracondylarfracturesofthehumerusinChinesechildren.J PediatrOrthopB.2001;10(1):63–7.

4.GartlandJJ.Managementofsupracondylarfracturesofthe humerusinchildren.SurgGynecolObstet.1959;109(2): 145–54.

5.WilkinsKE.Fracturesanddislocationsoftheelbowregion.In: RockwoodCAJr,WilkinsKE,KingRE,editors.Fracturesin children.4thed.Philadelphia:Lippincott–RavenPublishers;

1996.p.680.

6.O’HaraLJ,BarlowJW,ClarkeNM.Displacedsupracondylar fracturesofthehumerusinchildren.Auditchangespractice. JBoneJointSurgBr.2000;82(2):204–10.

7.SkaggsDL,MirzayanR.Theposteriorfatpadsignin associationwithoccultfractureoftheelbowinchildren.J BoneJointSurgAm.1999;81(10):1429–33.

8.LeitchKK,KayRM,FeminoJD,ToloVT,StorerSK,SkaggsDL. Treatmentofmultidirectionallyunstablesupracondylar humeralfracturesinchildren.AmodifiedGartlandtype-IV fracture.JBoneJointSurgAm.2006;88(5):980–5.

9.ButurovicS.Komparacijarezultatalijeèenjapreloma distralnoghumerusakoddjecepremaindikacijiza konzervativnoilioperativnorjeˇsenje:doktorskadisertacija. Sarajevo:UniverzitetuSarajevu,Medicinskifakultet; 2006.

10.Madjar-SimicI,Talic-TanovicA,HadziahmetovicZ, Sarac-HadzihalilovicA.Radiographicassessmentinthe treatmentofsupracondylarhumerusfracturesinchildren. ActaInformMed.2012;20(3):154–9.

11.GreenDW,WidmannRF,FrankJS,GardnerMJ.Lowincidence ofulnarnerveinjurywithcrossedpinplacementforpediatric supracondylarhumerusfracturesusingamini-open

technique.JOrthopTrauma.2005;19:158–63.

12.Krusche-MandlI,AldrianS,KöttstorferJ,SeisA,Thalhammer G,EgkherA.Crossedpinninginpaediatricsupracondylar humerusfractures:aretrospectivecohortanalysis.Int Orthop.2012;36(9):1893–8.

13.DetskyAS,NaylorCD,O’RourkeK,McGeerAJ,L’AbbéKA. Incorporatingvariationsinthequalityofindividual randomizedtrialsintometa-analysis.JClinEpidemiol. 1992;45(3):255–65.

14.SkaggsDL,CluckMW,MostofiA,FlynnJM,KayRM. Lateral-entrypinfixationinthemanagementof

supracondylarfracturesinchildren.JBoneJointSurgAm. 2004;86(4):702–7.

15.AnwarW,RahmanN,IqbalMJ,KhanMA.Comparisonoftwo methodsofpercutaneousK-wirefixationindisplaced supracondylarfractureofhumerusinchildren.JPostgrad MedInst.2011;25:356–61.

16.FoeadA,PenafortR,SawA,SenguptaS.Comparisonoftwo methodsofpercutaneouspinfixationindisplaced

supracondylarfracturesofthehumerusinchildren.JOrthop Surg(HongKong).2004;12(1):76–82.

17.GastonRG,CatesTB,DevitoD,SchmitzM,SchraderT,Busch M,etal.Medialandlateralpinversuslateral-entrypin fixationforType3supracondylarfracturesinchildren:a prospective,surgeon-randomizedstudy.JPediatrOrthop. 2010;30(8):799–806.

18.KocherMS,KasserJR,WatersPM,BaeD,SnyderBD,Hresko MT,etal.Lateralentrycomparedwithmedialandlateral entrypinfixationforcompletelydisplacedsupracondylar humeralfracturesinchildren.Arandomizedclinicaltrial.J BoneJointSurgAm.2007;89(4):706–12.

(7)

ofdisplacedextensiontypesupracondylarfracturesofthe humerusinchildren.JOrthopSurgRes.2012;7:6.

20.TripuraneniKR,BoschPP,SchwendRM,YasteJJ.Prospective, surgeon-randomizedevaluationofcrossedpinsversuslateral pinsforunstablesupracondylarhumerusfracturesin children.JPediatrOrthopB.2009;18(2):93–8.

21.MazdaK,BoggioneC,FitoussiF,Pennec¸otGF.Systematic pinningofdisplacedextension-typesupracondylarfractures ofthehumerusinchildren.Aprospectivestudyof116 consecutivepatients.JBoneJointSurgBr.2001;83(6):888–93.

22.VaidyaSM.Percutaneousfixationofdisplacedsupracondylar fractureinchildrencomparinglateralwithmedialandlateral pin[thesis].UniversityofSeychelles:AmericanInstituteof Medicine;2009.Disponívelem:

http://www.mch--orth.com/pdf/Thesis%20by%20Dr.Sudeep%20Vaidya.

23.BabalJC,MehlmanCT,KleinG.Nerveinjuriesassociatedwith pediatricsupracondylarhumeralfractures:ameta-analysis.J PediatrOrthop.2010;30(3):253–63.

24.BrauerCA,LeeBM,BaeDS,WatersPM,KocherMS.A systematicreviewofmedialandlateralentrypinningversus lateralentrypinningforsupracondylarfracturesofthe humerus.JPediatrOrthop.2007;27(2):181–6.

25.SkaggsDL,HaleJM,BassettJ,KaminskyC,KayRM,ToloVT. Operativetreatmentofsupracondylarfracturesofthe humerusinchildren.Theconsequencesofpinplacement.J BoneJointSurgAm.2001;83(5):735–40.

Imagem

Figura 1 – Desenho do estudo.
Figura 3 – Análise comparativa para avaliar lesão iatrogênica do nervo ulnar entre 272 pacientes submetidos à pinagem percutânea com fio de Kirschner exclusivamente laterais ou cruzados (com mini-open para acesso medial) para tratamento de fratura supracon
Figura 6 – Ângulo de Baumann.

Referências

Documentos relacionados

Seven articles were retrieved and analyzed; 410 wrist and hand surgeries were performed in patients on warfarin or aspirin and clopidogrel, with three serious complications (0.7%)

A análise do comportamento do estresse mecânico e da deformac¸ão elástica exercida na transic¸ão rosca-talo liso dos pinos de Schanz do distrator femoral de fraturas mostrou

The distance between the Schanz screws anchorage at the entrance to the bone cortex and the smooth thread/shaft transition of the screws used in a femoral distractor during

Alguns fatores que afetam o prognóstico ainda são discuti- dos e o objetivo desta pesquisa é levantar dados qualitativos, tanto clínicos como radiográficos, desses pacientes, para

Of the nine patients with perilunate dislocations who were treated using the closed reduc- tion and percutaneous fixation method, whose mean age was 38 years (range 26–49 years),

Observou-se que, na análise global, mesmo dentro de um mesmo grupo (casos de mesma complexidade), não foi verifi- cado um padrão específico de indicac¸ão nas regiões do Brasil..

The Mid-West, North, and Northeast regions presented percentages of surgical indi- cations below the global proportion, except in group 1 cases, where Mid-West evaluators indicated

No pré-operatório todos os sete pacientes foram categori- zados como ruim pelo escore de Lysholm 13 e no pós-operatório encontramos dois casos considerados excelentes e cinco casos