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Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número1

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

(Re)investimento

na

integralidade

da

formac

¸ão

do

licenciado

em

educac

¸ão

física

Júlio

Cesar

Schmitt

Rocha

e

Juarez

Vieira

do

Nascimento

UniversidadeFederaldeSantaCatarina(UFSC),CentrodeDesportos,DepartamentodeEducac¸ãoFísica,Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem20demarçode2013;aceitoem17dejunhode2014 DisponívelnaInternetem28dejaneirode2016

PALAVRAS-CHAVE

Formac¸ão doeducador; Currículo; Educac¸ãofísica; Ensaio

Resumo Oobjetivodesteensaiofoiapresentarposicionamentosquepossamminimizaro ime-diatismonaformac¸ão dolicenciado em educac¸ão física.Percorreu-seocaminho ligadoaos propósitosdaformac¸ãodoeducadoreasexpectativaseintencionalidadesnelaprojetadasem buscadeumamaiorintegralidadeeducativa,quenãoserestrinjaàformac¸ãodecaráter uni-camentequalificadorade habilitac¸ão.Situou-se aorganizac¸ãocurricular eocurrículocomo construc¸ãosocial,noqual trêsperspectivas interagemeseimpõemcomamesma relevân-cia:osconteúdosespecíficos,ashabilidadestécnicaseasrelac¸õessituacionais.Destacou-se, paraasseguraraintegralidadeformativadoprofessorprotagonista esituadosocialmente,a essencialreciprocidadeeequilíbrioentresaberesevalorescomoqualificadoresdasintenc¸ões pretendidasefontede(re)significac¸ãodasdiversasetapasdeformac¸ão.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS

Educatorgraduation; Curriculum;

Physicaleducation; Trial

(Re)investmentintheintegrityofthephysicaleducationlicensedformation

Abstract Theaimofthistrialwastopresentpositionsthatcanminimizetheimmediacyin thePhysicalEducationlicensedgraduation.Sothepathtothepurposesofteachergraduation was traversed,andexpectationsandintentions wereprojectedinthisformation,insearch ofmore educationalintegrality and notonlyto the graduationas alicense. Moreover, the curriculumorganizationandthecurriculumasasocialconstructionweresituated,wherethree

Autorparacorrespondência.

E-mail:julio.rocha@ufsc.br(J.C.S.Rocha). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.12.010

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perspectivesinteractandimposewiththesameimportance:thespecificcontents,technical skillsandsituationalrelations.Toensuretheprotagonistteacher’sformative integralityand sociallysituated,itwasemphasizedtheessentialreciprocityandthepoisebetweenknowledge andvaluesasqualifiersofthedesiredintentionsandsourceof(re)significationofthevarious stagesofgraduation.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE

Formaciónde educadores; Plandeestudios; Educaciónfísica; Ensayo

(Re)inversiónenlaintegralidaddelaformacióndelicenciadoeneducaciónfísica

Resumen El objetivo de este estudio es presentar posiciones que puedan minimizar la inmediatezenlaformacióndellicenciadoeneducaciónfísica.Sesiguieronlaspautasdelos propósitosdeformacióndelprofesorado,consusexpectativasyfunciones,conlafinalidadde propiciarunaeducaciónmásintegral.Además,sedestacólaorganizacióncurricularyelplan deestudioscomounaconstrucciónsocial,dondeinteractúantresperspectivasqueseplantean conlamismarelevancia:elcontenidoespecífico,losconocimientostécnicosylasrelaciones situacionales.Sedestacó,paraasegurarlaintegridaddelaformacióndelprofesorprotagonista ysituarlosocialmente,lareciprocidadyelequilibrioesencialentrelosconocimientosyvalores comocalificadoresdelasintencionespretendidasyfuentede(re)significacióndelasdiversas etapasdelaformación.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Aolongodesuatrajetóriahistóricaepelacomplexificac¸ão das relac¸ões sociais, a humanidade avanc¸ou gradativa-menteparaainstitucionalizac¸ãodoprocessodeformac¸ão. Formac¸ãoquesedefronta,cotidianamente,comainformal transitividade nas relac¸ões entreos indivíduos e também com a veloz alternância evolutiva exigida pela sociedade e põe em xeque os modos pelos quais se busca efetivar o desenvolvimento dos seus saberes e intencionalidades. Taisintencionalidadesdevemsermaisbemcompreendidas e/ou aprofundadas pelos educadores porque direcionam, caracterizamequalificamasdiretrizescurriculares, deter-minam suas finalidades, dinamizam toda a organizac¸ão e execuc¸ão noâmbito pedagógico.Reconhecê-las, entendê--las como fruto de interesses conflituosos reinantes no contexto social, é imprescindível para facilitar o inves-timento na manutenc¸ão ou a necessária retomada pela integralidadenaformac¸ãodoeducador.

Otermointencionalidade/intenc¸ãoéadotadonoensaio como‘‘significac¸ãoconceituale/ouvalorativaqueorientaa práticahumana’’(Severino,2003,p.72),cujoolharestará totalmente voltado para o ambiente formativodo educa-dor.Exatamentepor essasignificac¸ãovalorativa,há dese reconhecereadmitiraforc¸aadvindadasdiversasroupagens assumidaspelaglobalizac¸ãoeseusinteresses,com inevitá-veisrepercussõesdesdeoplanejamentoeaorganizac¸ãoaté aexecuc¸ãodentrodocampoeducacional.

Essasrepercussõesseestendematéasuniversidades,o que develevá-las a umcuidadoreflexivo ainda mais acu-radoacercadeinteressesnelas investidos,principalmente quandoestão associadasà submissãomoral,àeconômica, naqualseampliaocontextodebanalizac¸ãoeconvivência

coma desigualdade,fraude, especulac¸ão e corrupc¸ão. As instituic¸õesformadorassãofrequentementeinduzidasase submetera taisditames.Cabe-lhes,por forc¸adesua ver-dadeira denominac¸ão e func¸ão, não se resignar de forma passiva,dereagirelevaraumpossívelenfrentamento,fazer valersuaaptidãoeautonomia,ouseja,nãosesubjugarem asvozesdequenãohánadaafazer,quesórestaéamenizar osseusefeitos.

Ainstituic¸ãoformadora---etodososseusmeios---deve serrepensadasoboprimadodeumaética,restabelecere ampliaraformac¸ãoaltruísta,numconfrontocomapobreza doserimediatista,egoístaevulgaridademoral.

Estaráainstituic¸ãoformadorasubmetidasomentea cer-tificar formac¸ões vinculadas às doutrinas de mercado e competênciaprofissionaldevisãoimediataerestrita?Não. Nãosepoderestringiràformac¸ão doseducadoresà pers-pectivadecaráterunicamentequalificadoradehabilitac¸ão, seria um risco de consequências imprevisíveis. Além do conhecimentoespecíficoquelheépeculiar,sefaz necessá-rioguiar-seporvalores,ouseja,elaigualmentedeveformar eajudaroseducandosa tomaraformaadvindados sabe-resqueadvémdohumano,docultural,doespiritualedo moral.‘‘Nãopodesedesfazerdaobrigatoriedadede assu-mirumprotagonismoaxiológico, deiluminarasociedade, assuasorganizac¸õeseosseussujeitoseatorescomaluzde axiomasenormativoséticos’’(Bento,2008,p.34).

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para anular os excessos e as deturpac¸ões existentes no comportamentosocial em sua desarmonia, desagregac¸ão, afrontamento e conflito de interesses pessoais, procedi-mentosessesperfeitamentecabíveisepertencentesauma formac¸ãorealmente elevadapelaqualasinstituic¸ões uni-versitáriaseseusconstituintesdevemresponsabilizar-se.

Ao delinear esse cenário sobre a formac¸ão do educa-dor, encaminha-se a proposta exploratória deste ensaio, notadamentederefletireapresentarposicionamentosque possamminimizaroimediatismonaformac¸ãodolicenciado emeducac¸ãofísica.

Os

fins

orientadores

da

formac

¸ão

A formac¸ão dos profissionais que atuarão nos diferentes níveis do ensino é, ou deveria ser, objeto de constante preocupac¸ão,principalmentedaquelesquedelaparticipam diretamente:oseducadoreseeducandos.Porseencontrar nocerne do processo, vivem constantementeas relac¸ões concretas que se estabelecem sob múltiplas influências, destaca-se o papel interativo que os envolve, no qual a atuac¸ão participativa dos educadores assume func¸ão decisiva.

Éparaessainterac¸ãoeinfluênciaorientadapelos valo-resqueoseducadoresdevematentar.Torna-senecessário entender que todas as ac¸ões, todos os atos ou produ-tos humanos, no caso específico os requeridos dentro do processoeducativo, passam poruma escolha entrevárias possíveis.Emoutraspalavras,age-sedeacordocomoquese considerabomouvaliosoparasieparaaquelescomosquais se convive. É o comportamento moral, fato humano que espelhaumvalorparaquemotoma,ac¸ãomaispropriamente adquiridadoquenaturalepreservadapelassociedadesque ascriam.

Zabala(1998)enfatizaqueosvalorespermitemàs pes-soasemitirumjuízosobreascondutaseseusentido.Como exemplo,apresentaasolidariedade,orespeitoaosoutros, aresponsabilidadeealiberdade.

Aosvaloreséatribuídaumarelativaperenidadeque influ-encia asatitudes, ---predisposic¸ão das pessoas paraatuar dedeterminadamaneira---adquiridaspelaimitac¸ãoepelo reforc¸o de umdesejado comportamento social. Atitudes, portanto,ligadasaumadimensãoouprocessointeriordas pessoas,quesubstanciaoagir,nãosãofixaseaelas atribui--seumcaráterdemobilidade,evolutivoedinâmico.

Écombasenosvaloresenasatitudes---obrigatoriamente presentes em todo o agir formativo --- que se qualifica a formac¸ão e aspessoas nelaenvolvidaspodem ser respon-sabilizadaspela contribuic¸ãono planode vidae contexto sociocultural,àalturadeseutempo.

Esseagircomumentetransitaentrepolaridadescomoas relativasaosfinsimediatos quese afirmam nofazer coti-diano das salas de aulas e os fins ideais requeridos para uma convivência harmônica, justa e de direitos de uma sociedade democrática. Todos os envolvidos no processo educativo,notadamenteosprofessoresformadores, traba-lhamcomdeterminadosfins,sobaluzeaperspectivados ideaisdetalsociedade,compreendidosnoseudevidotempo eespac¸ocomoorientadoresdaselec¸ãodosdemaisobjetivos exigidosparaasuaintervenc¸ão.

Dentreosfinsideaisorientadoresdaeducac¸ãoque tive-ramseuapogeuaolongodacronologiahistórica,podemos

destacaraPaideia,noperíodoclássicodaGrécia;a Humani-tas,noiníciodostemposmodernos;LuzesouLumières,no iluminismo,eapalavraalemãBildung,queemnossotempo remeteaoresgatedeumaautênticaformac¸ãohumanaem suaintegralidade.

Nointuitode balizaressa intenc¸ãoformadora,seguem algunstrac¸osquecaracterizamapalavraBildung,segundo

Oliveira(2003,p.297-298):

• temumsentidoeminentementedinâmico,éum

‘‘formar--se’’; não se interrompe; é um exercício contínuo de reflexãoedeautorreflexão;

• nãoserestringeaumaformac¸ãointelectualoutécnica,

mascomplementa-secomoumadimensãointerna, espi-ritual;

• nãosereduzaumaespecialidade, mastendea serum

conhecimento se não unilateral, pois que a sociedade atualnãooadmite,pelomenosmultilateral. Relaciona--se, assim, com certo ‘‘sabor pelo conhecimento’’ (o ‘‘saber-saber’’);

• como capacidadede julgamento maduro, como sentido

devaloresmaiores;

• comoacapacidadederelacionar-secomoOutrocomtal

percepc¸ãoquepodeserdenominada‘‘tato’’,um relaci-onamentoqueexaltaadignidadedoOutro.

Percebe-sequeoque sealmejacomo formac¸ão éuma conquista contínua, refeita a cada dia, frente um con-textocadavezmaisopressor,sufocante,noqualgruposse impõemcom‘‘verdadescoletivas’’,reafirmadaspelosmeios decomunicac¸ão, quelevam àdesqualificac¸ãodotrabalho emsuadimensãosubjetiva,umadasfontesdeorganizac¸ão dasatividadeshumanas.

Cabe neste momento estabelecer que a integralidade na formac¸ão do educador não se resume apenas a sua habilitac¸ão técnica,à aquisic¸ão e aodomínio de um con-junto de informac¸ões e de habilidades didáticas: ela não podeserfeitademododesvinculadodaformac¸ãointegral da personalidade humana do educador, daí a complexi-dade dessa func¸ão, já que exige muito mais, em termos de condic¸ões pessoais, do que outras profissões. Do edu-cador,pelacaracterísticaeespecificidadedaintervenc¸ão, esperam-seaprimoradasqualidadesnecessáriasaoconvívio socialeorespeitoàdignidadedeseuseducandos.Esseéo perfilalmejado edesejado detodososprofissionais,mas, ‘‘no casodoprofissionaleducador,paraque suaatividade educativa seja fecunda, sua personalidade, sua condic¸ão pessoalexigemesseperfil,pois,casocontrário,os objeti-vosdesuaintervenc¸ãotécnicanãoseefetivarão’’(Severino, 2003,p.75).

Atento as qualidades e atributos que o constitui e ao seu juízo, o educador, mediador primordial do processo formativo,assumeemgrausdistintosdecontribuic¸ãoe com-prometimento,osriscosdecopartícipenodesenvolvimento daorganizac¸ãocurricular.

Integralidade,

organizac

¸ão

curricular

e

currículo

(4)

educacional e resulta em níveis elevados de exigências organizacionais, requeridos pelomomento cultural e pelo determinismodosseusfinssocioeconômicos.

O currículo como projeto de escolarizac¸ão transita desde uma concepc¸ão restrita de plano de instruc¸ão até uma concepc¸ão mais alargada de projeto de formac¸ão. Aconcepc¸ãorestrita decurrículo comumentese expressa porumaperspectivatécnicadeveraformac¸ão,pelo forma-lismodeobjetivos econdutasem conjuntosdeconteúdos a ensinar (organizados por disciplinas, temas, áreas de estudos),em umplanodeac¸ão pedagógicofundamentado e implantado pelo preceito tecnológico. A planificac¸ão é sua forte característica e o reduz a uma intenc¸ão pura-mente prescritivaestrutural,na tentativadeantecipar os seusresultadosdeaprendizagem. Essaconcepc¸ãorestrita, atrelada à tradic¸ão técnica de currículo, o vê como ‘‘o conjunto de todas asexperiências planificadas no âmbito daescolarizac¸ãodosalunos,vinculando-seaaprendizagem a planosdeinstruc¸ão quepredeterminam os resultadose valorizamos fundamentos de umapsicologia de natureza comportamentalista’’(Pacheco,2005,p.33).

Aconcepc¸ãomaisalargadadecurrículovalorizaa inter--relac¸ão dos distintos segmentos presentes no processo educacional, ou seja, um projeto que vai alémdo plano dasintenc¸ões,obrigatoriamenteassociadoaoplanodesua realizac¸ão. Reconhecendoo conjunto de significados vivi-dospelosparticipantes,dependedeintenc¸õespréviasque oorientameésuficientementeflexívelfrenteàscondic¸ões easpirac¸õesemanadasdesuaaplicac¸ão.

Sobreesseassunto,Pacheco(2005,p.33)comentaque ‘‘nãoseconceituarácurrículocomoumplano,totalmente previsto ouprescritivo,mascomoumtodoorganizadoem func¸ão de propósitos educativos e de saberes, atitudes, crenc¸asevaloresqueosintervenientescurricularestrazem consigoequerealizamnocontextodasexperiênciasedos processosdeaprendizagemformaise/ouinformais’’.

Nabuscapelaintegralidadenaformac¸ãodoprofessorde educac¸ãofísicatorna-seimprescindívelreconhecera intera-tividadenaconstruc¸ãodocurrículo, nãoépossívelaceitar o predomínio do seu processo de construc¸ão nem doseu desenvolvimento.Assim,énecessárioentendê-locomo prá-ticapedagógicaresultantedeplanonormativoedoreal,da influênciamútuadeestruturassocioeducacionaiseivadasde interessescomresponsabilidadesnemsempre compartilha-das.

Dessaforma,todoeducadordeveconscientizar-see reco-nhecerque estásubmetidoadiversificados fatorese que, apesardosinúmerossignificadosqueocurrículopode assu-mirnaorganizac¸ãoeducativa,hánecessidadedereconhecer queseuspropósitosformativospodemserestruturados basi-camenteemduasvertentesprincipais:adasintenc¸ões,ou doseu valordeclarado, e adarealidade,oudoseu valor efetivo,queadquirenocontexto(Pacheco,2005).

Outro aspecto importante a ser destacado é que o educador deve entender o significado do currículo como reflexo desses propósitos formativos. Deles compreender que no currículo se intercruzam componentes e deci-sõesdiversificadas(pedagógicas,políticas,administrativas) expressaspelafunc¸ãosocializadoradaformac¸ão;a impor-tância imprescindíveldapráticapedagógica;do conteúdo profissionalizante dos educadores, e que nele se centra-liza a referência para melhorar a qualidade de ensino

(Sacristán, 1998). Assim, fica patente que toda proposta curricular é fruto de uma construc¸ão social e sua histó-ria,vinculadaainúmeroscondicionanteseinteressesnem sempreconvergentes, eque sob umolharpolítico reflete múltiplasrelac¸õeseinteressesentreainstituic¸ãoformadora easociedade,entreindivíduosegruposnelecontidosque corporificamnuancespolíticaseideológicas.Pode-sedizer quequalquerdefinic¸ãodecurrículonãoéneutraecontinua aserumatarefaárduaeconflitiva,poisaindanãosechegou aumacordo maisampliadosobre oque verdadeiramente significa(Grundy,1987;Contreras,1990;Pacheco,2005).

Recorrendo a Hall (1997), constata-se que toda ac¸ão socialé‘‘cultural’’eparaesseautortodasaspráticas soci-aisexpressamoucomunicamumsignificado.Dessaforma, considerara-se prioritariamente que a organizac¸ão curri-cular, além de resultar na selec¸ão e na organizac¸ão de conteúdos,disciplinaseconceitos,entreoutros, constitui--se sem dúvida numa prática de significac¸ão. Nessa perspectiva,ocurrículoenvolve criac¸ãoerecriac¸ão cultu-ral,podeserentendidocomoumconjuntodepráticasque propiciama produc¸ãodesignificadosnoespac¸osocialque contribuem para a construc¸ão de identidades (Moreira e Candau,2007).

Caberessaltarqueésignificativoenecessárioentender ocurrículo sob formaconstrangida àsaspirac¸õespolíticas deumestadodemocrático,pois,sevivemosem uma soci-edade que almeja atributos, como autonomia, liberdade e crítica,nela asconcepc¸õesde ser humano e sociedade estãosempreemdiscussão.Aestruturacurricularhádese sustentarpela organizac¸ão doconhecimento já sistemati-zado,balizá-lopelasaspirac¸õessociopolíticasansiadasepor opc¸õesdidático-pedagógicascondizentesquenãooneguem na ac¸ão, pois é nesse âmbito, o docontexto, que elese efetiva,secaracterizaapretensãoformativaenunca intei-ramentepelasuaantecipac¸ão,ouseja,oeducadornãose formaapriori.

É importante entender que a formac¸ão e o currículo nãosãoneutros quandoalmejamconsolidar asaspirac¸ões plurais da democracia pelas quais a sociedade se estru-tura.Não é coerente que a instituic¸ão formadora e ou o professorassumaumaposic¸ãoincompatívelcoma plurali-dadepreconizada.Ainstituic¸ãoformadora,comoqualquer outra,centra-seeencarnaumdesejodeseguranc¸a,certeza, estabilidade, que em seu interior mobiliza elementos de subversãopormaisparadoxalecontraditórioqueseja,pois aocapacitaroeducandoodotadecondic¸õespararecriar-se, comopessoaeprofissionalmente.

Maisumavez,enfatiza-seocomprometimentodo educa-dorpelopapelmediadoresuacoparticipac¸ãoqualitativano processodeformac¸ãodoseducandos(Freire,1996;Gadotti, 2002).Alémdelevaremconsiderac¸ãoosaspectosligadosà ordemeconômicaesocialporquepassaasociedadeesuas interferênciasnaformac¸ãoenaatuac¸ão,eledevereforc¸ar indicativosligadosàsuapreparac¸ãonoâmbitocientíficoe pedagógico.Casonãosejamobservadosconstantemente,o modelodaformac¸ãopretendidapodesercomprometido e descambarfacilmenteparaatuac¸ãodemomentos fragmen-tadoseestanques.

Comvistaà formac¸ãodointegralecompetente educa-doratéaquidefendida,ascontribuic¸õesdeSeverino(2003)

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servirdereferênciaparaorientaraformac¸ãodolicenciado emeducac¸ãofísica.

Demodogeral,Severino(2003)partedeumavisão ampli-adacomosuporteàorganizac¸ãocurriculardoqueseespera com a educac¸ão do educador. Enfatiza que nessa pers-pectivaa formac¸ão sópodeserplanejadae executadase buscaraclarezasobreotrabalho,âmbitodaproduc¸ão mate-rialerelac¸õeseconômicas;sobreavidasocial, âmbitoda sociabilidadeedasrelac¸õespolíticas;esobreacultura sim-bólica,âmbito daconsciência pessoal, dasubjetividadee dasrelac¸õesintencionais.Sãoessasesferasque desenvol-vemeedificamaexistênciaconcretadossereshumanos,que expressamsuavidaeesboc¸amoqueseesperadaeducac¸ão: prepararparaotrabalho,paraasociabilizac¸ãoeparaa cul-turasimbólica,numincansávelexercíciohumanizador,sem despersonalizar os educandos individual e coletivamente, apesardas forc¸as alienantes quetrazem embutidas em si mesmas.

Noprojetodeumaformac¸ãodeeducadores,três pers-pectivas se impõem na organizac¸ão curricular com a mesmarelevância,emboradistintas,mascomrepercussões complementaresentresi:asdimensõesdosconteúdos espe-cíficos,adimensãodas habilidadestécnicase adimensão dasrelac¸õessituacionais.

Asdimensõesdoconteúdoespecíficoprovêmdacultura científicaemgeral,osaber.Odomíniodeumacervo cultu-ralmedeiaoprocessomaisamplodaconscientizac¸ãoedeve extrapolarameraideiadeacumulac¸ãodeinformac¸ões pré--elaboradas,rompercomaprovávelretenc¸ãomecânicaem busca de sua assimilac¸ão e envolvimento no processo de produc¸ãodoconhecimento.

A dimensão das habilidades técnicas se constitui pela esfera dosinstrumentos técnicos e metodológicosda pro-fissãoque,aoserdominados,sustentamacomplexatarefa educativa para alémdo espontaneísmo, essa apropriac¸ão resgataaessencialsignificac¸ãodotrabalhoemsua existên-cia,comoatividadedoeparaoserhumano.

Adimensãodasrelac¸õessituacionaisdizrespeitoà com-preensão de si mesmo, dos outros e de suas relac¸ões recíprocas,alémdadevidaintegrac¸ãoao gruposocial eà própriahumanidadecomoumtodo.Aeducac¸ãosetornará falha,menoshumanizadora,senãoconhecere compreen-dera inserc¸ão dos sujeitos dentro dos elementos davida subjetiva,comoentesdotadosdepersonalidade,como inte-grantesdatramanasrelac¸õesdepoderpresentes navida social e no fluxo histórico que constrói a humanidade no decorrerdotempo.

Tendo como sustentáculo o acima apresentado,

Severino(2003)apontacuidadosmaisespecíficosligadosà preparac¸ãoeconsecuc¸ãodosobjetivospretendidos.

Primeirocuidado:aorganizac¸ãocurricularnecessita dis-cutir atentandopara a formacomo oferece os conteúdos científicosepedagógicosindispensáveisàintervenc¸ãoe tra-balha com eles. Oferecê-los ao longo da formac¸ão com a preocupac¸ão sustentável de ordenac¸ão e sequência na relac¸ão tempo e profundidade é essencial, romper com o estigma basicamente expositivo, repetitivoem diferen-tes disciplinas fundadas no simples repasse conteudistas, avanc¸arparaincorporarumaposturainvestigativa,de pro-cessoqueseconstrói.

Segundo cuidado: que os conteúdos teóricos e técni-cosrecebidosnãosejamlimitados porescassosmomentos

interventivos proporcionados pelas disciplinas e mais circunstancialmentepelaformacomoseorganizamas ativi-dadespráticasdedocêncianosestágios,elasdevempermitir a condic¸ão essencial aoeducando como produtore trans-missor dacultura formativa, essacondic¸ãose reforc¸anas palavrasdeSeverino(2003,p.76):‘‘Seébemverdadeque se aprende pensando, tambémnão deixa de ser verdade queseaprendeapensarfazendo’’.

Osdoisprimeiroscuidadosapontamparaanecessidade de combater a dicotomia teoria e prática na formac¸ão, ou seja, romper com a perspectiva falaciosa de que os ‘‘teóricos’’dãoaformac¸ãoteórica,enquantoos‘‘práticos’’ introduzemnainiciac¸ãodoofício.Aformac¸ãoéumasóese dá,nosmaisdiversificadosambientes,teóricaepráticaao mesmotempo,assimcomoéreflexiva,crítica,instituidora deidentidadepessoaleprofissional.Alémdisso,espera-se queoseducadoresvenhamaassumirdeformaevidentee inquestionável ocontributoparaaconstruc¸ãodossaberes ecompetênciasalmejadasequeessessuperema perspec-tivareducionistadamerainformac¸ão,quetambémsedêno vividoepossibilitesua(re)construc¸ão.

Oterceiroserefereàobrigatóriamediac¸ãoqueo currí-culodeveproporcionarfrenteaocontextosocioculturalem queocorreráaatividadedocente.Nãoselimitaraos exercí-cios pedagógicosintramuros, entreosparesdeformac¸ão. Os diferentes componentes curriculares devem proporci-onar um mergulho no contexto da ac¸ão, proporcionar o seu conhecimentouma sensibilizac¸ãodo futuro educador, como devidorigor, profundidadee criticidade,para rom-percomintervenc¸õespuramentemecânicas,quefacilmente podem desembocar na perspectiva tecnicistapor descon-siderar as relac¸ões antropológicas, sociais, políticas e da culturaquesemanifestamnodiaadiadocontexto forma-tivo.Aodesconheceraformadecomosedáarealidadeno ambienteeducativoeascaracterísticasdeseusintegrantes, ficaaindamaisdifícilaoestudanteentendercomclarezaas intencionalidadesrequeridasparaaformac¸ãoeatémesmo deprojetá-lasemsuaprática.

Porúltimo,Severino(2003)destacaanecessáriae efe-tivaintegrac¸ãorequeridaentreasdisciplinas,inicialmente entreasmetodológicasedessascomasdemais,paraevitar oqueseobservacomumente,umdesenvolvimento forma-tivo fragmentado e dicotômico. Integrac¸ão que se tenta corriqueiramente nos períodos finais da formac¸ão, comu-mente nos estágios,que, pelocontrário, deveorientaras ac¸ões vividas em todas as disciplinas desde o início do curso.

Alémdessanecessáriaatitudeintegrativaentreas diver-sas disciplinas, deve ser revisto o tempode permanência doeducandoemdisciplinaspedagógicas,possibilitarmaior vivência formativa,o suficiente paraseuamadurecimento nasac¸õesrequeridaspeladocência,imprescindíveisparaa mobilizac¸ãodossaberes.Eépelapossibilidadede mobilizá--los dentro da concepc¸ão de currículo predominante na formac¸ão que a competência requerida se solidifica e se refazacadavivência.

(6)

eaproveitarosprocessosdeensinoeaprendizagememque estãoimersos.

Nosmomentosdeintervenc¸õesformativaséqueos pro-cedimentos são colocados à prova e neles é necessário reconhecerquehásempreaspectosquerequeremtomadas dedecisõesdiferenciadas,poispodemserpercebidosde for-masdistintaspelosenvolvidos,conduzirainterpretac¸õesno saber-fazerquemobilizamcompetênciasquenãosão previ-síveisnaformac¸ão.Oqueestáemjogosãoosconhecimentos qualificadores recebidos, sustentadores dacapacidade de enfrentamento, o divisar do caminhoa seguir, os valores almejados, aspectos esses que possibilitam estruturar a intervenc¸ãoembuscadedecisõespertinentes.Destaca-se, portanto,anecessáriacontextualizac¸ãodosconhecimentos profissionaispormeiodomodoeintenc¸ãoecomopodeou éusadoemsituac¸õesprofissionais.

Uma vez imerso no processo de ensino e aprendiza-gem, vivenciandoa interac¸ão reflexão-ac¸ão, possibilita-se adisposic¸ãoembuscadacompetênciapelamobilizac¸ãodo repertório derecursospessoais. Nesse sentido,os compo-nentesvinculadosàesferadoconhecimento,dahabilidadee dasatitudespodemsercompreendidoscomorecursos asso-ciadosaossaberes---oconhecimento---,aosaber-fazer---a habilidade---,eàsqualidadespessoaiseaosrecursos emo-cionais--- aatitude.

Na perspectivade umacompetência de maior integra-lidade, almejada neste ensaio, mais voltada ao ser do que a performance (essa facilmente observada), só pode serconstatada apartir demúltiplos desempenhos.Assim,

Batista (2008) compreende que a competência é relacio-nal,porquantoincorporaatributos(característicaspessoais relevantescomo: conhecimento,habilidadese atitudes)e tarefas,resultaessencialmentedarelac¸ãoentre capacida-desepotencialidadesdaspessoaseaconclusãosatisfatória dedeterminadatarefa.

Competência para Allal (2004) corresponde a um con-tinuum construído por diversos níveis de complexidade e eficácia e nãonecessariamente a umnível de excelência alcanc¸ado,que em sua definic¸ão detéma noc¸ão de ac¸ão finalizada,masnãonecessariamenteaexigênciadeeficácia apresentada.

Diante do exposto restou claro o necessário equilíbrio entreasdimensõesformativasnodesenvolvimentodeuma propostaeducativa,quedesseequilíbriodependerásua efi-cácia para que os sujeitosnela envolvidos alcancem uma inequívocaesegurapercepc¸ãodequesuapráticaeducativa é um exercícioconstante de sociabilidade e de inserc¸ões cadavezmaiscompetentes.

Considerac

¸ões

finais

Apesar da complexidade da temática, inviabilizar a apresentac¸ão de conclusões circunstanciais que possam minimizarainfluênciaimediatistapresentenaformac¸ãode professores em educac¸ãofísica, aargumentac¸ão apresen-tadapermitiucompreenderqueaprocurapelaintegralidade necessáriaà educac¸ãopassapor percebê-laem sua cons-tante carência de integrac¸ão aos anseios maiores da humanidade (saber fazer autônomoorientado por normas ético-morais).Alémdisso,destacou-sequeseupapelsedá deformacadavezmaisincisiva:quantomaiorforainserc¸ão

deseussaberesna existênciahumanaauferindo-lhe pleno sentido,maisultrapassaráoslimitesdaindividualidadeedo gruposocialnoqualselocaliza.

Aocompreenderqueaintegralidaderequeridaà estru-turacurricularda formac¸ão inicialnãopodese situar em patamares inatingíveis e indutores de intencionalidades fragmentadas,torna-senecessárioevitarosreducionismos associadosaos campos deconhecimentos e suas áreas de investigac¸ão nas quais aspectos do processo pedagógico sãodestacados, isoladose reduzidos,como, porexemplo, observa-sequandoarelac¸ãopedagógicaéexauridano rela-cionamentopsíquico(psicologia);ouaoreduziraeducac¸ão aos fatores sociais determinantes (sociologia); ou que o processoprodutivoseconstituadoselementosmais impor-tantes para referenciar o trabalho pedagógico; e, o que hojeaindaémuito presentenaformac¸ãodoprofessorde educac¸ãofísica,oreducionismotécnico,noqualprepondera avertentetecnicista.

Naformac¸ãodeprofessoresparecepredominartambém a crenc¸a de que basta dominar e aplicar com competên-ciaoinstrumental técnico, ouseja,o professorcomo um executormecânicodastarefasnormalmentevinculadasaos interessesimediatistas,paraqueosucessoeducativopossa seralcanc¸ado.Defato,frequentementeseignorao envolvi-mentocomfundamentospolítico-filosóficos por considerá--losdesviantes na tarefa formativa. Entretanto,ignora-se quetalposturanadamaisédoquetambémumaformade envolvimentopolíticoefilosófico,anteoserhumanoesua característicarelacional. Os educadoresnão são autôma-tos,principalmenteporestarenvolvidoscomsereshumanos complexoseemsituac¸õesaindamaiscomplexas.

Um aspecto destacado no ensaio foi que o processo deconstruc¸ão em busca daintegralidade daformac¸ãodo professor é refeito a cada dia, assim como a necessi-dade do educador não se eximir do comprometimento e da coparticipac¸ão no desenvolvimento curricular. Atitude poucopresente em nossos cursos deformac¸ão,por negli-gência organizacional; por carência de compreensão da dimensãoético-moralepelarelac¸ãoessencialentre intenci-onalidadeformativaeanseiosocial.Aorganizac¸ãocurricular etudoquenelaestácontidaconstituem-senumapráticade significac¸ões,revelamanecessidadedecompreendero cur-rículocomoumaconstruc¸ãohumana,reflexodospropósitos formativosquenelehabitamnumembateconstanteemsua práticapedagógica,tantonoplanonormativoquantonodas influênciasquecoexistemnoplanoreal.

(7)

aprimoramentodaconcepc¸ãodecurrículodiantedoprojeto educacionalpretendido.

A busca pela almejada formac¸ão integral toma corpo nofazer diáriodoprocessodeensino-aprendizagem.Nele se defrontam corriqueiramente diferentes nuances que nem sempre aparecem de forma explícita nos planos de ensinodas disciplinas. Sem dúvida, o que se aprende na formac¸ãoinicialnemsempreestáexplicitadooucabenas compartimentalizac¸ões desses planos. Contudo, torna-se maisperceptível por parte de quem é responsável e dos demaisenvolvidos noprocessosefor maisbem explorada aPráticaPedagógicacomoComponenteCurricular(PPCC), principalmentequandoextrapolaosmurosdauniversidade einteragiremnoambienteescolar.

Num processo educacional que se propõe a formac¸ão integraldoeducador,apresenc¸adediferentesconteúdos, envolvendo saberes, habilidades e atitudes, deve estar equilibrada.Admitirareciprocidadeentreeleséessencial, a qualificac¸ão das intenc¸ões pretendidas se refaz a todo instante, (re) significa as ac¸ões cotidianas e as diversas etapasdeformac¸ão.Caberefletirseapropostapedagógica que estrutura e dá origem a organizac¸ão curricular para a formac¸ão do professorem educac¸ão física, oriundados marcosregulatórios em vigor,é entendida e desenvolvida com tal intencionalidade (significac¸ão conceitual e valo-rativa que orienta a formac¸ão do educador) ou se ainda reiteravisõesrestritasdecurrículoresultantesdeobjetivos provenientes de contextos limitados, especulativos e imediatistas.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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