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Rev. bras. ortop. vol.52 número1

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(1)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Avaliac¸ão

biomecânica

da

fixac¸ão

do

tendão

da

cabec¸a

longa

do

bíceps

braquial

por

três

técnicas:

modelo

em

ovinos

Carlos

Henrique

Ramos

e

Júlio

Cezar

Uili

Coelho

UniversidadeFederaldoParaná,Curitiba,PR,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem22defevereirode2016

Aceitoem18demarçode2016

On-lineem15dejulhode2016

Palavras-chave:

Bícepsbraquial

Úmero Biomecânica Tendões

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliarbiomecanicamenteafixac¸ãodacabec¸alongadobícepsbraquialnoúmero

comâncorasósseas,parafusodeinterferênciaesuturaempartesmolesecomparar

resis-tência,forc¸amáximadetrac¸ãoetiposdefalhanafixac¸ão.

Métodos:Foramusados30ombrosdeovinosfrescos,divididosemtrêsgruposdedezpara

cadatécnica.Apósfixac¸ão,ostendõesforamsubmetidosatrac¸ãolongitudinalcontínuaaté

falhadosistemaeobtiveram-seforc¸amáximadetrac¸ão(N)edeslocamento(mm).

Resultados:A forc¸a máxima de trac¸ão foi em média 95±35,3N para âncoras ósseas,

152,7±52,7Nparaparafuso deinterferênciae 104,7±23,54Nparapartesmoles. Houve

diferenc¸aestatisticamentesignificativa(p<0,05):oparafusodeinterferênciademonstrou

forc¸amáximadetrac¸ãosuperioràsfixac¸õescomâncorasósseas(p=0,00307)epartesmoles

(p=0,00473).Aresistênciacomparafusodeinterferênciatambémfoisuperioràdosoutros

doismétodos(p=0,0000127ep=0,0000029,5respectivamente). Âncorasóssease partes

molesnãoapresentaramdiferenc¸as,tantoparaforc¸amáximadetrac¸ão(p=0,9420)quanto

pararesistência(p=0,141).

Conclusão:Atenodesedacabec¸alongadobícepsbraquialcomparafusodeinterferência

demonstramaiorresistênciaquandocomparadacomastécnicascomâncorasóssease

partesmoles.Asduasúltimastécnicasnãodiferem.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora

Ltda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://

creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Biomechanical

evaluation

of

the

long

head

of

the

biceps

brachii

tendon

fixed

by

three

techniques:

a

sheep

model

Keywords:

Bicepsbrachii

Humerus

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:Toevaluatethebiomechanicalpropertiesofthefixationofthelongheadofthe

bicepsbrachiiintothehumeralbonewithsutureanchors,interferencescrew,andsofttissue

suture,comparingstrength,highesttractionload,andtypesoffixationfailure.

TrabalhodesenvolvidonoDepartamentodeClínicaCirúrgica,HospitaldeClínicas,UniversidadeFederaldoParaná,Curitiba,PR,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:chramos@hotmail.com(C.H.Ramos).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2016.03.015

0102-3616/©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccess

(2)

Biomechanic Tendons

Methods:Thirtyfresh-frozensheepshoulderswereused,separatedintothreegroupsoften

foreachtechnique.Afterfixation,thetendonsweresubjectedtolongitudinalcontinuous

loading,obtainingload-to-failure(N)anddisplacement(mm).

Results: The mean load-to-failureforsutureanchors was95±35.3N,152.7±52.7Nfor

interferencescrew,and104.7±23.54Nforsofttissuetechnique.Therewasastatistically

sig-nificantdifference(p<0.05),withinterferencescrewdemonstratinghigherload-to-failure

thansutureanchorfixation(p=0.00307)andsofttissue(p=0.00473).Thestrengthof

inter-ferencescrewwasalsosuperiorwhencomparedwiththeothertwomethods(p=0.0000127

andp=0.00000295,respectively).Therewerenodifferencesbetweensutureanchorsand

softtissuetechniqueregardingload–to-failure(p=0.9420)andstrength(p=0.141).

Conclusion: Tenodesisofthelongheadofthebicepsbrachiiwithinterferencescrewwas

strongerthanthesutureanchorsandsofttissuetechniques.Theothertwotechniquesdid

notdifferbetweenthemselves.

©2016SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora

Ltda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://

creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Afecc¸õesdotendãodacabec¸alongadobícepsbraquial(TCLBB)

sãocausasfrequentesdedornoombro.Seutratamentodeve

serconservador(analgésicos,anti-inflamatórios,fisioterapia

etc.),porémnoscasossemsucessoacirurgiaéindicada.O

procedimentopreconizadoéatenotomiadacabec¸alongado

bíceps(secc¸ãodotendãononíveldesuainserc¸ãojuntoà

cavi-dadeglenoidal)associadaounãoàtenodesedacabec¸alonga

dobíceps (fixac¸ão do tendãona região dosulco dobíceps

no úmero). Atenodese tem sido sugerida como vantajosa

sobre a tenotomia isolada por manter a relac¸ão

compri-mento/tensãoeaforc¸adeflexãoesupinac¸ãodocotoveloe

preveniratrofia,dornolocaledeformidadeestética.

Recen-tes avanc¸os permitiram a tenodese preferencialmente por

viaartroscópica,que,apesardepromoverresultados

seme-lhantes à cirurgia aberta, oferece vantagens como incisão

cirúrgicaedorpós-operatóriamenores,preservac¸ãodo

mús-culodeltoideeretornoprecoceàsatividades,principalmente

quandoassociadaaoprocedimentosimultâneodoreparono

manguitorotador.1–3 Dosmétodosartroscópicosde fixac¸ão,

os maisfrequentemente usados são âncorasósseas,

para-fuso de interferência (PI) e sutura em partes moles sem

usodeimplante.1,2,4–8Mobilizac¸ãopós-operatóriaprecocedo

membrosuperioréimportantenarecuperac¸ão,porémpode

colocar em risco a tenodese com possível soltura do

ten-dão.Para evitá-lo o sistema de maior resistência deve ser

usado.Outroaspectoestárelacionadoaomaiorcustona

fei-turadoprocedimentopelousodeimplantes,baratoquando

usadaatécnicaempartesmoles.Oesclarecimentoquantoao

métodomaisresistentejustificariaousoounãode

implan-tes,commelhorcusto-benefícionaescolhadatécnica.Dentre

os métodos de fixac¸ão citados não há consenso na

litera-tura sobrequal apresenta maior resistência.9–24 O objetivo

deste estudo é comparar a fixac¸ão do tendão da cabec¸a

longa do bícepsbraquial no úmero, feita por três técnicas

(âncorasósseas,PI esuturaempartes moles)com relac¸ão

àresistência nafixac¸ão,forc¸amáximadetrac¸ãoefalhado

sistema.

Material

e

métodos

Apósaprovac¸ãopeloComitêdeÉticaemPesquisado

Hospi-taldoTrabalhadordaUniversidadeFederaldoParaná,foram

adquiridos30espécimesdeombrofrescosdeovinosdarac¸a

textel, esqueleticamente imaturos, entre seis e 12 meses,

de uma empresa comercial especializada. As pec¸as foram

congeladas imediatamenteapós abate eforam mantidasà

temperaturade-20◦Celsiusaté24horasantesdopreparo.

Pos-teriormente,aspec¸asforamdescongeladasemtemperatura

ambienteparasersubmetidasàtenodese.Forampreparadas

comdissecc¸ãodoossoumeral,forampreservadosapenaso

bícepseaporc¸ãoanteriordomanguitorotadorinseridano

tubérculomaiordoúmero.Otendãoproximaldobícepsfoi

seccionado junto ao lábioglenoidal na porc¸ão superior da

cavidadeglenoidal(ossoescapular),manteve-sesuainserc¸ão

distalnoossocubital(fig.1).Osespécimesforamdivididosem

trêsgruposdedez,conformeotipodetenodese,foram

des-congeladasdezpec¸asdecadavez,comintervalode15dias

entrecadaensaio.

Tenodesecomâncorasósseas

Apósconfecc¸ãodedoisorifíciosnaregiãometafisáriaumeral

(sulcodobíceps),duasâncorasósseasdemodelorosqueadas

emmaterialtitânio,comdiâmetrode4.0mm,montadascom

umfiodeEthibond2® (poliéstertranc¸ado),foraminseridas

comdistânciade5mmentreelas(fig.2).Emseguida,otendão

dobícepsfoifixadonoúmerocomumpontosimplesemcada

âncora(fig.3).

Tenodesecomparafusodeinterferência

Feitaperfurac¸ãonaregiãometafisáriaumeral(sulcodobíceps)

àdistânciade2cmdoápicedacabec¸aumeralcombrocaóssea

correspondenteaodiâmetroeaocomprimentodoparafuso

(7×20mm).Aextremidadelivredotendãofoireparadapor

meiodesuturacontínuacomfiotipoEthibond2®einserida

noorifícioumeralparafixac¸ãocomPI,paralelamenteàsfibras

(3)

Cb

Bc

U

Sb

U

b

a

Mr

Figura1–Fotografiadaspec¸asobtidaspordissecc¸ão,mantiveram-seinserc¸ãodistaldobícepsnoossocubital(a) emanguitorotadornoúmero(b).

Cb,ossocubital;Bc,bíceps;Sb,sulcodobíceps;U,úmero;Mr,manguitorotador.

foi mantido em trac¸ãocontra cortical oposta por meio da

transfixac¸ãopréviadofiodereparocomfioguiadeac¸o

fenes-tradoparamantê-lodentrodoorifícioósseo.

Tenodesedobícepsempartesmoles

Asuturadotendãobicipitalfoifeitanaporc¸ãoremanescente

domanguitorotadormantidanotubérculomaiordoúmero,

comtrêspontossimplesdefiostipoEthibond2®(fig.6).

As medic¸ões foram feitas com paquímetro metálico de

precisão (150mm-6”) marca Vonder®. Após preparo

cirúr-gico,omaterialfoienvihadoaoLaboratóriodeBiomecânica

daUTFPR(UniversidadeTecnológicaFederaldoParaná)para

ensaio.

Paratrac¸ãoaxialfoiusadamáquinahidráulicauniversal

deensaiosdetrac¸ãoMTS810(100KgN),comsegundoatuador

(MTS242.02)adaptadocomcéluladecargade10KgN,modelo

661.19F-02daMTSSystemsCorporation,comcapacidadepara

10KN,eaplicaram-se5mm/minutodevelocidade.

Osmodelosforammontadosdemaneiraqueatrac¸ãofosse

exercidanosentidolongitudinalaoseixosdotendãoeúmero,

parasimularsentidonormaldacontrac¸ãopelobíceps.Foram

desenvolvidosdispositivosemferroadaptadosnamáquinade

trac¸ãoparafixac¸ãonasextremidadesdoespécime.Naparte

superior o osso cubitalfoi apoiado napec¸a eo tendão foi

passaatravésdeorifíciocentral.Paraestabilizac¸ãoinferior,um

adaptadorcilíndricofoifixadonamesadetrac¸ão.Essapec¸a

apresentavaperfurac¸õeslaterais,paraestabilizac¸ãodoúmero

noseu interiorcomdoisfiosdeac¸odediâmetroresistente

(5mm)transfixadosdemaneiracruzadanaregião

metafisá-ria.Adistânciaentreasextremidadesvarioudeacordocom

o comprimento do conjunto músculo/tendão. Para melhor

adaptac¸ão,namontagemocomprimentodoúmerofoi

cor-tadononíveldoterc¸omédio(fig.7).Comauxíliodosoftware

MTS-TestStarII,790.90,Testworks–1994,foramobtidos

grá-ficoscomforc¸amáximadetrac¸ão(Newtons)atéafalhado

sistema.Forc¸amáximadetrac¸ão(FMT)foiconsideradacomo

(4)

Sb

U

Bc Ao

Sb

b

a

U Bc

Figura3–Desenho(a)efotografiadeespécime(b) quemostratécnicadefixac¸ãocomâncorasósseas. Ao,âncorasósseas;Bc,bíceps;Sb,sulcodobíceps; U,úmero.

aforc¸anecessáriapararompimentodafixac¸ão(falhado

sis-tema),obtidacompicomáximodacurva,representadapelo

eixoverticaldográfico.Afalhadosistemafoiconsideradano

momentoemqueosistemaperdeuresistênciaàtrac¸ão,seja

pordeslizamentodotendão,solturaourupturada fixac¸ão,

mesmoque não houvesse separac¸ão completa do sistema

tendão-osso.Odeslocamentoatéfalhafoirepresentadopelo

eixohorizontal.AresistênciafoicalculadapeladivisãodaFMT

sobredeslocamento(fig.8).

Osresultadosforamsubmetidosàanáliseestatísticacom

estimadornãoparamétricodeKaplan-Meierparafunc¸ãode

sobrevivência.Comparou-seointervalode95%deconfianc¸a

para probabilidade deo sistema nãofalir até determinada

forc¸aparacadamétododefixac¸ão(forc¸amáximadetrac¸ão

eresistência).Paraevidênciaquantitativafoiusadootestede

Sb

Sb U

U

Bc

Bc Bc

Pi Pi

Pi

b

a

Figura5–Desenho(a)efotografiadeespécime(b) quemostratécnicadefixac¸ãocomparafusode interferência.

Bc,bíceps;Sb,sulcodobíceps;Pi,parafusodeinterferência; U,úmero.

significânciadeLogrank,comcálculodop-valor(significativo

parap<0,05).

OstestesforamfeitoscomosprogramasMicrosoft®Excel

XP e Origin Pro® 6.1. Para análise estatística eajuste dos

modelosdesobrevivência/confiabilidadefoiusadoosoftware

estatísticoR,queélivreedecódigoaberto.

Resultados

Os resultados com valores máximo, mínimo e média de

FMTeresistênciaparaostrês métodosestãodescritosnas

tabelas1e2.Osvalorescentraisdosdados,dispersãoe

possí-veisdadosdiscrepantessãomostradosnosgráficosBox-Plot

paraasmesmasvariáveis(fig.9).AmédiadeFMTdos

méto-U

Bc

c

b

a

Figura4–Fotografiasquemostrandoatécnicadefixac¸ãocomparafusodeinterferência:perfurac¸ãoumeral(seta)(a),reparo dotendão(b)etipodeparafuso(c).

(5)

Mr Mr

Bc

Bc

U

U

a

b

Figura6–Desenho(a)efotografiadeespécime(b)que mostratécnicadefixac¸ãoempartesmoles.

Bc,bíceps;Mr,manguitorotador;U,úmero.

dosfoi:95±35,3N(variac¸ão50a156N)paraâncorasósseas;

152,7±52,7N(57a212N)paraPI;104,7±23,54N(75,9a145N)

parapartes moles.Natécnica com âncorasósseas,a falha

ocorreuprincipalmente najunc¸ãoda suturacom o tendão

(novetestes)ehouverasgaduradasfibrasnosentido

longi-tudinal,semsolturaósseada(s)âncora(s)óssea(s)(fig.10).Em

umtestehouvefalhadeumasuturajuntoàâncoradistale

rompimentodotendãonaoutra sutura. Nostestescom PI

afalhaocorreuprincipalmentepordeslizamentodotendão

200,00

150,00

100,00

50,00

0,00

36.000 41.000 46.000

Pico máximo de força

Atuador2 (mm)

Deslocamento (mm)

F

orça de tração (N)

51.000 56.000

Figura8–Valoresregistradosparapicomáximodeforc¸a edeslocamentoatéfalhadosistema.

(oitotestes)enãohouvesolturadoimplante(fig.11).Emdois

casos a falhaocorreu porrupturanajunc¸ão miotendinosa

semsolturadafixac¸ão.Todosostestescomfixac¸ãotipo

par-tesmolesdemonstraramfalhapordeslizamentodotendão,

a suturaficouíntegranasfibras dobícepsoudomanguito

rotador.AscurvasdeKaplan-MeiereosvalorespdeLogrank

aplicadosaostrêsmétodosestudadosdemonstraramquea

fixac¸ãocomPIdiferesignificativamente(p<0,05)dosoutros

métodos,comFMTsuperioràsfixac¸õescomâncorasósseas

(p=0,00307)epartesmoles(p=0,00473).AresistênciacomPI

tambémfoisuperioràdosoutrosdoismétodos(p=0,0000127

e p=0,00000295, respectivamente). Âncoras ósseas e

par-tes moles nãodiferiramsignificativamente tanto paraFMT

(p=0,9420)quantopararesistência(p=0,141).

Bc

U

a

b

c

Figura7–Fotografiasquemostrammontagemfinaldomodelo(a),fixac¸ãodoúmerocomfiosdeac¸otransfixados(b)e sentido/eixodatrac¸ão(setas)(c).

(6)

Tabela1–Forc¸amáximadetrac¸ãodotendãodacabec¸a

longadobícepsbraquialapóstenodeseporâncoras

ósseas,parafusodeinterferênciaesuturaempartes molessemimplante(n=30)

Âncoras ósseas

N

PI N

Partes moles N

Média 95 152,7 104,7

Máximo 15 212 145

Mínimo 50 57 75,9

DP 35,3 52,7 23,5

DP,desviopadrão;n,númerodetestes;N,Newton;PI,parafusode interferência.

Tabela2–Resistênciadotendãodacabec¸alongado bícepsbraquialapóstenodeseporâncorasósseas,

parafusodeinterferênciaesuturaempartesmoles

semimplante(n=30)

Âncorasósseas N/mm

PI N/mm

Partes moles

N/mm

Média 4,7 9,9 4,1

Máximo 7,7 13,9 5,6

Mínimo 2,8 6,4 3,2

DP 1,5 2,3 0,6

DP,desviopadrão;n,númerodetestes;N,Newton/milímetros;PI, parafusodeinterferência.

Discussão

A tenodese da cabec¸a longa do bíceps braquial tem sido feitadepreferênciapelatécnicaartroscópica easeguranc¸a dafixac¸ãodevegarantirretornoprecoceàmobilizac¸ão pós--operatóriasemsolturadotendão.2 Entreosmétodosmais

usados de fixac¸ão (sutura em partes moles, fixac¸ão óssea

4

Âncoras ósseas Parafuso de interferência

Resistência (N / mm)

Partes moles 6

8 10 12 14

Figura9–Valorescentraisdosdados,dispersãoepossíveis dadosdiscrepantesdaresistênciadacabec¸alongado bícepsbraquialapóstenodeseporâncorasósseas,parafuso deinterferênciaeempartesmolessemimplante(n=30).

Bc

U

Figura10–Fotografiadeespécimequemostra

deslizamentodasuturanotendãoporrasgaduradurante testecomâncorasósseas(seta).

Bc,bíceps;U,úmero;Seta,rasgaduranotendão.

com implantes tipo âncorasósseas e PI)não há consenso

sobre qual oferecemaior resistência.A maioria dos

traba-lhoscompararesistênciaentreâncorasósseasePI,hámenos

informac¸ões com relac¸ão à sutura em partes moles. Não

encontramos ensaios quecomparassemos trêstipos.

Ape-sar disso,de acordocomaliteraturapodemosafirmar que

emmédiaosvaloresdescritosdeFMTcomâncorasósseas

foi 188N, variac¸ão de 68,5N a 310N. Com PI a média foi

de 241N (159N a 480N) e para fixac¸ão em partes moles

de 179N(142Na216N).9–24 Emnosso estudoessesvalores

foramrespectivamente95N,152,7N,e104,7N,que,se

com-paradosisoladamentecomaliteratura,foraminferiorespara

os três métodos.Podemos atribuiressa diferenc¸apelo fato

deseremestudoscommetodologiasdiferentesouafatores

Bc

U

Figura11–Fotografiadeespécimequemostra deslizamentodotendãofixadocomparafusode interferência(seta).

(7)

comotipos deespécimes (cadávereshumanos,ovinos,

suí-nos), densidade óssea, natureza dos implantes (metálicos,

bioabsorvíveis),tiposdiferentesdefiosdesuturaeâncoras

ósseas,frequêncianodeslocamentodatrac¸ãonotendãoou

técnicacirúrgica.Para suturascom âncorasepartesmoles

aconfecc¸ãodospontosfoidotipo“simples”.Configurac¸ões

tipoemU ouem“lac¸adas”poderiam modificar a

resistên-ciaaoteste.22,25Tambémpodemocorreralterac¸õescomuso

de umaou duasâncoras, há geralmente maiorresistência

nosmodeloscomdoisimplantes.14Âncoraspreparadascom

fioduplotambémdemonstrarammaiorresistência.21Outro

fator se refere à diferenc¸a provocada por testesde trac¸ão

cíclicos ou contínuos. Seguimos o modelo semelhante ao

descritoporBradburyetal.,18quetestaramaresistênciado

bícepscomtrac¸ãocontínuaejustificaramqueasfalhasda

fixac¸ãonopós-operatórioocorreriamemmovimentoúnicoe

repentinodeflexãoousupinac¸ãodoantebrac¸o,aocontrário

dadeformac¸ãoplásticasimuladaportestescíclicos.Mesmo

assim,os autoressugeremtestescíclicospara comparac¸ão

entretécnicas pelapossibilidadedevariac¸ão. Essapodeser

consideradaumadaslimitac¸õesdonossoestudo.Apesarde

algunsautores incluíremoutras técnicas emseus estudos,

encontramosalgumascomparac¸õesentrePIeâncorasósseas.

Amaioriaobtevediferenc¸aestatisticamentesignificativa.Isso

sugerequefixac¸ãocomPIconferemaiorresistênciase

com-paradacomasâncorasósseas.10,12,15,16,22Outrosestudosnão

demonstraramdiferenc¸aestatísticaentreasmesmas

técni-cas, apesar da FMT ter sido sempre superior para fixac¸ão

com PI.11,14,19–21,23 Com relac¸ão àfixac¸ãoempartes moles,

encontramosdoisensaiosbiomecânicosqueacomparamcom

âncoras óssease PI respectivamente, não houve diferenc¸a

estatísticanaresistênciaemambos.Apesardisso,nosegundo

casoasuturaempartesmolesfoifeitanotendãodomúsculo

peitoralmaiorcommaisdedoispontos,oquepodeexplicar

amaiorFMTemrelac¸ãoaoPI.17,24 Nossoestudodemonstra

queafixac¸ãoporPIémaisresistenteecom FMTsuperior

aosoutrosdoismétodos.Encontramoscomoprincipal

meca-nismodefalhanométodocomPIodeslizamentodotendão

semsolturadoparafuso,observadoem80%dosensaios.Em

apenas duas situac¸ões a resistência do sistema foi maior,

houvefalhanajunc¸ãomiotendinosa.Essasituac¸ãoé

seme-lhanteàliteratura,éraraafalhanosistemaimplante-osso.26

Nos métodos com âncoras óssease partes moles, a falha

ocorreuprincipalmentenajunc¸ãotendão-fiodesutura,sem

romperofioousoltaroimplante.Asfalhasocorreramno

sen-tidolongitudinaldasfibrastendinosasedasforc¸asdetrac¸ão,

oqueproduziurasgadura.Lopez-Vidrieroetal.17observaramo

mesmoeconcluíramqueaqualidadedotendãoéimportante

paraessesdoistiposdefixac¸ão.Outrapossibilidadedefalha

éporrompimentodofionajunc¸ãocomaâncora,

demons-tradacomomaioriadoscasosporoutrosautores.Nesses,a

falhapoderiaocorrerdevidoàmenorresistênciaequalidade

dofiode sutura oumesmopela qualidade da âncora, que

comirregularidadesnoorifíciodepassagem dofiocausaria

maioratrito eo fragilizariam.10,12,27,28 Para comparac¸ão na

práticacomrelac¸ãoàseguranc¸adatenodese,podemos

acres-centarobservac¸õescomoasdescritasporJazrawietal.,29que

definiram 52Ncomo a forc¸amédiaexercida notendão do

bícepsparamanterobrac¸oemflexãosemresistênciae110N

parasustentar1Kg.Quandosefaztenotomiasemfixac¸ão,a

possibilidadederetrac¸ãodotendãoébastanteprovável,como

demonstraram Wolf et al. após trac¸ãode apenas110Nem

médiaatéprovocarmigrac¸ão.13Mesmocomaporc¸ão

articu-larespessadadotendão(comumpeloprocessodegenerativo),

afalhaocorreemmédiaapóstrac¸ãode33N.30Tentativasde

aumentararesistênciacompreservac¸ãodaporc¸ãodolabrum

superiornobícepsnomomentodatenotomianão

demons-traram seguranc¸a,comresistênciamédiade apenas73N.18

Assim,atenodesedeveserfeita quandosedesejaprevenir

retrac¸ão dotendão.Comesses dados,mesmoaoencontrar

emnossoestudovaloresmenoresderesistênciacomparados

àliteratura,podemossugerirqueastrêstécnicasseriam

segu-rasàmobilizac¸ãoativaprecocenopós-operatóriodomembro

superior,desde que feitas sempesoou resistência.Apesar

disso,oscilac¸õesimportantesocorreram,comoemumensaio

comâncorasósseasemquefalharamaos50Ndetrac¸ãoouem

outrocomPIquefalhoucom57N.Afixac¸ãocomPI,mesmo

aodemonstrarmaiorresistênciaemmédia,apresentou

des-vio padrãosuperior com variac¸ão maiorde valoresaltos e

baixos.Talvezessatécnicasejamaissusceptívelaerros,sob

influência maiorde fatorescomo variac¸ões narelac¸ão dos

diâmetrosdoparafuso,tendãoe/ouorifícioósseo,qualidade

ósseae/outendinosa.Outrosfatoresaseconsiderar

referem--seàsvariac¸õesquepodemocorrernoprocedimentocirúrgico,

incluindo técnica cirúrgica eexperiência do cirurgião. Isso

poderiajustificarasoscilac¸ões,porémemnossametodologia

essasvariáveisforamcuidadosamentemantidasiguais.Brand

etal.31demonstraramqueadensidadeósseapodeinterferir

naresistênciadafixac¸ãocomPI.Essefatordeveserobservado

seafixac¸ãoéfeitaaonívelsupraousubpeitorale

principal-mentesefeitaempacientescomosteoporose.Poroutrolado,

diâmetrosvariáveisdotendão,doparafusoeperfurac¸ãoóssea,

assimcomonaturezadoimplante(metálicaoubioabsorvível),

parecem nãointerferir naresistência final.32,33 As técnicas

comâncorasósseasepartesmoles,apesardemenos

resisten-tes,forammaisconstantes.Outrosestudossãonecessários

para explicaressa situac¸ão. Algumasconsiderac¸õespodem

serfeitassobreousodastrêstécnicas:empacientesidosos

ouportadoresdeosteoporose,afixac¸ãodoTCLBBnaspartes

molestalvezfossemaisresistentequandocomparadacomas

âncorasósseasePI,quedependemdeboaqualidadeóssea.

Domesmomodo,situac¸õesemqueostendõessão

acometi-dospordegenerac¸ão,comqualidaderuim,asuturaempartes

moles talvezdevesseserevitada.Pacientesjovenscomboa

qualidadeósseaemaiordemandafuncionalseriam

candida-tosfavoráveisaousodeimplantes.Nesseperfilseenquadram

ospacientesquenecessitamdemaiorseguranc¸anafixac¸ão,

prefere-sePIàsâncorasósseas.Seofatorcustoforrelevante,a

fixac¸ãoempartesmolespoderiaserjustificadaseaqualidade

dotendãoforfavorável.

Conclusão

Ométododefixac¸ãodoTCLBBcomPIapresentamaior

resis-tênciadoqueafixac¸ãocomâncorasósseaseempartesmoles.

Nãohádiferenc¸aestatisticamentesignificativaderesistência

entreosdoisúltimosmétodos.Ométododefixac¸ãocomPI

necessitaFMTatéfalhasignificativamentesuperioraos

(8)

estatisticamentesignificativadeFMTentreos doisúltimos

métodos.OprincipalmecanismodefalhacomPIéo

desliza-mentodotendão.Nasfixac¸õescomâncorasóssease/oupartes

moles,afalhaocorrepredominantementeporrupturado

ten-dão.Nãoháfalhaporsolturadoimplantenosmétodoscom

PIeâncorasósseas.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

AosprofessoresMauroAlbanoeEdmar StievenFilho,pelas

orientac¸õesprestadasduranteestetrabalho.AoprofessorDr.

PauloBorgeseaoacadêmicodeengenhariamecânicaRoberto

LuísdeAssumpc¸ão,peloapoiotécniconosensaiosfeitosno

laboratóriodaUniversidadeTecnológicaFederaldoParaná.

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Imagem

Figura 1 – Fotografia das pec¸as obtidas por dissecc¸ão, mantiveram-se inserc¸ão distal do bíceps no osso cubital (a) e manguito rotador no úmero (b).
Figura 4 – Fotografias que mostrando a técnica de fixac¸ão com parafuso de interferência: perfurac¸ão umeral (seta) (a), reparo do tendão (b) e tipo de parafuso (c).
Figura 8 – Valores registrados para pico máximo de forc¸a e deslocamento até falha do sistema.
Figura 11 – Fotografia de espécime que mostra deslizamento do tendão fixado com parafuso de interferência (seta).

Referências

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