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Anexo IV) de Agente Especial Máster LP, por ter cumprido todas as missões em

CAPÍTULO 3. ANÁLISE DO AVENTURAS CURRÍCULO+

3.1 OS MULTILETRAMENTOS NO AVENTURAS

3.1.1 Análise da Missão 5: Comida na mesa – Parte

Iniciamos com a análise qualitativa da Missão 5: Comida na mesa –

Parte 2, do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, de modo a averiguar os dados relativos à

contemplação dos multiletramentos. A missão foi selecionada por lidar com diferentes textos e produções multissemióticas e com a ferramenta digital do agregador de conteúdo.

Apresentada como “Parte 2” da aventura iniciada na Missão 4: Comida

na mesa – Parte 1, a narrativa inicial da Missão 5 do “Conheça sua missão”

pressupõe continuidade e serialidade em relação à primeira “parte”. É possível perceber que ambas as missões falam do mesmo tema, desde os seus títulos, embora elas o tratam por diferentes textos e produções.

Enquanto a Missão 4 apresenta a temática por meio de gêneros da esfera jornalística para discutir a existência da fome no mundo, a Missão 5 promove o contato com produções culturais que apresentem, discutam ou denunciem a fome.

Segundo a transcrição do áudio56 que a missão propõe o seguinte desafio:

Você já investigou algumas das causas da fome e apontou formas de superar esse problema crônico no Planeta.

Agora, sua última missão é pesquisar produções culturais como

canções, poemas, quadros, obras de arte e vídeos que retratem e denunciem a fome, analisá-las e produzir uma revista digital que divulgue essas produções para sensibilizar a população e atrapalhar os planos dos dominatoriuns57. (SÃO PAULO, 2017, s/p, grifo nosso)

Entre as atividades propostas em “Conheça sua missão” estão:

 Pesquisar sobre produções culturais que abordem o tema da fome e discuti-las.

 Analisar duas produções culturais sobre o tema da fome: a série Retirantes, de Portinari, e o poema Tem Gente com

Fome, de Solano Trindade.

 Declamar um poema.

 Produzir uma revista digital que comente produções culturais sobre o tema da fome. (SÃO PAULO, 2017, s/p)

As habilidades a serem desenvolvidas são:

 Localizar informações explícitas nos textos.  Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

 Inferir uma informação, opinião ou tese implícita em um texto.  Identificar o tema de um texto.

 Interpretar textos com o auxílio de material gráfico diverso, relacionando o texto verbal com outras linguagens.

 Estabelecer relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

 Perceber como aspectos ligados à sonoridade das palavras afetam a produção de sentidos em textos poéticos.

 Divulgar produções culturais, produzindo comentários. (SÃO PAULO, 2017, s/p).

56

Link para o áudio no AVA: http://aventuras.educacao.sp.gov.br/mod/page/view.php?id=196. Acesso em: 29 out. 2018.

57 Segundo a transcrição do áudio do “Conheça sua missão” da Missão 4: Comida na mesa – Parte 1, o plano

dos dominatoriuns é: “espalhar ainda mais a fome no planeta, pois esse é um jeito seguro e eficaz de tornar as pessoas submissas e dependentes de comida”. (SÃO PAULO, 2017, s/p) E, na Missão 4, os alunos teriam pesquisado sobre as causas da fome no mundo para minarem o plano dos dominatoriuns.

Ao apresentar as atividades propostas e as habilidades, é possível relacioná-las e verificar que, de modo geral, as habilidades indicadas poderiam ser ampliadas, levando em conta as características dos diferentes textos e produções culturas ou mesmo em relação às produções finais, como seleção, curadoria, design etc. De modo geral, as habilidades estão relacionadas, sobretudo, às características dos textos verbais escritos e à interpretação desses textos, sem grandes desafios, como inferências, intertextualidade ou análise de efeitos de sentido, ainda que esteja presente a análise de elementos próprios de outras linguagens presentes em textos multissemióticos.

A seguir, faremos uma breve análise de cada uma das fases da missão. Na “Fase 1: Produções culturais”, a missão inicia-se com uma roda de conversas como aquecimento, com o objetivo de promover o contato dos alunos com produções culturais que têm como temática a fome. Nessa Fase, eles podem acessar letra de canção, videoclipe, áudio de canções e entrevista com um rapper brasileiro. As atividades propõem a análise coletiva de canções, que tematizam a fome, e o início de uma entrevista com Criolo, que menciona a fome em um sentindo mais amplo. Ao final, os alunos são convidados a pesquisar produções culturais que tenham o tema da fome.

Nessas atividades iniciais, os alunos transitam por diferentes gêneros, alguns já estabilizados na escola, como canção (no que diz respeito à letra) e entrevista, e por outros que nem tanto, como videoclipe ou mesmo a canção tomada enquanto letra e música.

O acesso aos textos e produções dá-se por meio de links externos ao AVA-Moodle. Poucas perguntas são feitas a respeito das canções Comida e Miséria, dos Titãs, da entrevista com o rapper Criolo e do videoclipe do Acústico dos Titãs, e são voltadas, basicamente, para o conteúdo dos textos ou para o estabelecimento de relações intertextuais – há perguntas sobre o sentido da palavra fome nos diferentes textos e sobre o levantamento de palavras e expressões de mesmo campo semântico e que dão o sentido de fome em uma letra de canção, que não o da palavra que não é mencionada.

Nesse sentido, vale ressaltar que, embora a atividade seja de discussão oral sobre letras de canções e produções culturais que envolvem videoclipes e

música, as questões são predominantemente voltadas para o letramento da letra. As atividades que exploram elementos de outra linguagem são poucas, como a linguagem sonora, por exemplo, quando se pede aos alunos para comparar duas versões da música Comida dos Titãs é uma exceção: “Qual das duas versões da canção apresentadas tem maior tom de protesto? Justifique sua resposta.” (SÃO PAULO, 2017, s/p).

No material do professor, as orientações trazem uma síntese das diferenças em termos sonoros que conferem mais “agressividade” ao primeiro arranjo e, portanto, maior tom de protesto:

A versão acústica de Comida, de 1997 (disponível em: < https://goo.gl/PlKZj7 >. Acesso em: 4 nov. 2016.), apresenta algumas mudanças bem marcantes: foram criados arranjos de cordas e metais, o sintetizador e o contrabaixo foram substituídos por instrumentos acústicos, sem contar com a interpretação vocal, que é suavizada na versão do Acústico MTV. O tom agressivo e contestador da versão original, de 1987, (disponível em: https://goo.gl/QtltH6. Acesso em: 4 nov. 2016.) foi substituído por um estilo mais melódico, mas ainda com um certo peso, graças principalmente aos metais e cordas. A música original dava à percussão posição central (estilo da época, anos 80). O contrabaixo tocado em slap (técnica que consiste em bater com o polegar da mão direita e puxar as cordas do instrumento para obter sons percussivos), a bateria eletrônica e o sintetizador dão o tom à canção; constroem uma sonoridade bem marcada, agressiva e metálica. A guitarra na canção original serviu somente para criar a base, diferentemente da versão para a MTV, em que o violão tem uma posição central, e a harmonia e a linha melódica são definidas pelo sintetizador e pelo contrabaixo. Na versão original, os vocais (tanto o principal, de Arnaldo Antunes, como os backing vocals) são mais graves e "gritados”. Esse tom mais percussivo, grave e "alto” confere à versão original um caráter mais de denúncia e de contestação do que a produção acústica. (SÃO PAULO, 2017, s/p)

Pode-se considerar que esse tipo de exploração, contempla os multiletramentos na medida em que explora a linguagem musical e os diferentes sentidos que as diversas combinações de elementos envolvem. Mas, vale salientar que, tal exploração não está garantida no AVA; ela fica nas mãos do professor. Isso porque as informações estão apenas no material com orientações e respostas de acesso e uso exclusivos do professor. Portanto, o material do aluno não didatiza essa proposta, dependendo da iniciativa do professor para a realização do que é proposto.

Ainda nas orientações do professor encontram-se indicações de outras produções a serem consideradas que vão de canções, como: Miséria, dos Titãs – uma versão de Adriana Calcanhoto –, Fome de Tudo, da Nação Zumbi, Novidade, de Gilberto Gil ao hit de Michael Jackson e Lionel Richie, We Are the World, criado com o objetivo de arrecadar fundos para o combate à fome na Etiópia; de telas do Portinari a esculturas do pernambucano Abelardo da Hora, passando pelo documentário Garapá que acompanha o cotidiano de pessoas que passam fome.

Essas indicações representam uma relativa diversidade cultural, representada por pintores clássicos e contemporâneos, rock, manguebeat etc., mas o material poderia trazer ainda mais vozes periféricas além das que estão presentes no documentário. Novamente, as sugestões ficam nas mãos do professor. Não há nenhuma referência a elas no material do aluno.

Ainda que o material tenha sido criado, a princípio, para apoiar os docentes no desenvolvimento da recuperação intensiva no desenvolvimento de habilidades de leitura e de escrita – e embora ele seja utilizado no período regular –, esse tipo de conteúdo didatizado no material do aluno podem aumentar as possibilidades de os alunos estudarem e trabalharem com diferentes textos e linguagens e, ao mesmo tempo, ampliarem seus repertórios.

A partir da análise da atividade proposta ao final da “Fase 1: Produções culturais”, constata-se que, além de navegar, acessar vídeos, realizar a leitura da letra de canção e da entrevista em meio digital – que está mais próximo do cotidiano dos alunos, eles são convidados a pesquisar em meio digital. A atividade de pesquisa, inclusive, permite que os alunos tragam produções que fazem parte de sua bagagem cultural propiciando a ampliação de referências com potencial diversidade.

Conforme indicado, vale ressaltar que o conteúdo da entrevista aborda a leitura de um texto que é raramente recorrente na coletânea de textos dos materiais didáticos adotados na escola: uma entrevista com o rapper Criolo sobre o tema da fome. De forma geral, as produções culturais selecionadas para a missão, inclusive, propiciam o trabalho com uma diversidade cultural mais próxima do fânone58

do que do cânone – no que diz respeito aos textos, geralmente, trabalhados na escola e que estão presentes nas coletâneas dos materiais didáticos.

58 Fânone, do original fanon: “fan” (fã) e “canon” (cânone).

A partir da “Fase 2: Quiz da fome”, os alunos são convidados a participar da apreciação de produções culturais e de uma discussão inicial para verificação de conhecimentos prévios, entrando em contato com a obra de arte de Portinari,

Retirantes, e com o poema Tem gente com fome, de Solano Trindade, relacionando

a obra de arte de um artista que, geralmente, está presente na escola com a produção do poeta e folclorista de Recife (PE). Essa atividade permite que os alunos percebam que há diferentes formas de se olhar para o mesmo tema por meio da análise e da articulação entre duas linguagens diferentes.

Por meio de quiz, os alunos devem realizar a leitura de imagem, identificando alguns elementos que o quadro de Portinari contém e o que podem representar, não havendo explorações de outros elementos da linguagem a não ser dos elementos figurativos:

Figura 19 – Tela da Missão 5: Comida na mesa – Parte 2, de 1º a 3º anos do Ensino Médio, “Fase 1: Produções culturais”, “Nível 1, Quiz – Questão 3 sobre o quadro Retirantes, de Portinari.

Fonte: Site oficial do Aventuras Currículo+ de Língua Portuguesa.

No que se refere à exploração do poema Tem gente com fome, de Solano Trindade, a atividade conta com uma questão em que são dados quatro mapas do Rio de Janeiro e pede-se para que os alunos os explorem, determinando o que seria os nomes de locais mencionados no poema. O objetivo é que os alunos se deem conta de que se referem aos nomes de estações de trem de regiões periféricas do Rio de Janeiro.

A seguir, é proposto um Megadesafio: relacionar o ritmo, a intensidade, a curva melódica, dentre outros elementos, de uma declamação do poema Tem gente

com fome, realizada pela filha de Solano Trindade59 e o movimento do trem, de forma a: “perceber como aspectos ligados à sonoridade das palavras afetam a produção de sentidos em textos poéticos" (SÃO PAULO, 2017, s/p):

Figura 20 – Tela da Missão 5: Comida na mesa – Parte 2, de 1º a 3º anos do Ensino Médio, “Fase 2: Quiz da fome”, Megadesafio – Questões 1 e 2 sobre o poema Tem gente com fome, de Solano Trindade, declamado por Raquel Trindade.

Fonte: Site oficial do Aventuras Currículo+ de Língua Portuguesa.

Ainda na Fase 2, é proposta a atividade Bônus extra, na qual os alunos podem gravar a suas próprias declamações do poema, com orientações para a gravação da declamação: “Declamar é atribuir sentido ao que é lido. Supõe interpretar o poema e marcar essa interpretação no tom da voz, na altura, no ritmo, na pronúncia e na entonação das palavras” (SÃO PAULO, 201, s/p). As orientações são seguidas de um tutorial para o uso do editor de áudio Audacity60

, o que também indica a exploração de elementos da linguagem, nem que seja de forma transmissiva.

59

Declamação do poema Tem gente com fome, de Solano Trindade por Raquel Trindade. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=bDWEGsNehEE. Acesso em: 29 out. 2018.

60

Link das orientações para a gravação da declamação – “Tutorial para utilização do Audacity” no AVA:

http://aventuras.educacao.sp.gov.br/repository/coursefilearea/file.php/6/docs/m5/LP_EM_M5_tutorial_audacity. pdf. Acesso em: 29 out. 2018.

Na “Fase 3: Revista digital”, os alunos são convidados a conhecer e a navegar por revistas digitais para saber como elas são organizadas e, em seguida, poder produzir uma, conforme proposto no desafio da missão.

O material propõe que os alunos se familiarizem com o Scoop.it, uma ferramenta de curadoria; agregador de conteúdo online que permite o compartilhamento de produções publicadas na Web. Sua estrutura permite a criação de posts com vídeos, áudios, gifs, memes e imagens estáticas, seguidos de comentários e de espaço para interação (se o leitor estiver logado). A ferramenta de conteúdo funciona como suporte para a criação de uma revista digital.

No “Nível 1 – Conhecendo revistas digitais”, as questões recortam a temática da revista Engarrafado, disponível no Scoop.it61

, e a posição do autor frente à temática, recuperam o processo de elaboração da revista digital lida e demandam um primeiro post coletivo, o que é privilegiado em termos de pontuação (sendo atribuídos 200 pontos, contra os 50 pontos das demais questões). No “Nível 2 – Ação contra a fome” propõe-se uma análise de post para a revista digital Planeta

sem Fome com base na projeção de dois posts sobre uma mesma imagem de

Portinari:

Figura 21 – Tela da Missão 5: Comida na mesa – Parte 2, de 1º a 3º anos do Ensino Médio, “Fase 3: Revista digital”, “Nível 2 – Ação contra a fome”, projeção do professor.

Fonte: Site oficial do Aventuras Currículo+ de Língua Portuguesa.

61

Figura 22 – Tela da Missão 5: Comida na mesa – Parte 2, de 1º a 3º anos do Ensino Médio, “Fase 3: Revista digital”, “Nível 2 – Ação contra a fome”, Arquivo secreto62

, Questões 1 e 2. Fonte: Site oficial do Aventuras Currículo+ de Língua Portuguesa.

Ainda que a questão colocada seja relevante no sentido de fazer o aluno refletir o que um post pode conter e, mais do que isso, como isso pode – ou não – obter mais ou menos a adesão de leitores, os exemplos dados para comparação são muitos desiguais e a resposta se torna óbvia – o segundo post é claramente mais adequado à finalidade proposta.

Em seguida, é proposto que os alunos criem um post para a mesma revista sobre a outra obra de Portinari já vista na missão, a partir de uma listagem de itens possíveis. A listagem de itens apresentada na “Questão 3” auxilia o aluno a recortar elementos da linguagem e a se dar conta do que pode ser objeto de um comentário.

62

Link de acesso para o Arquivo secreto do “Nível 2 – Ação contra a fome”. Disponível no AVA:

http://aventuras.educacao.sp.gov.br/repository/coursefilearea/file.php/6/docs/m5/LP_EM_M5_F3_N2.pdf. Acesso em: 29 out. 2018.

Figura 23 – Tela da Missão 5: Comida na mesa – Parte 2, de 1º a 3º anos do Ensino Médio, “Fase 3: Revista digital”, “Nível 2 – Ação contra a fome”, Arquivo secreto, Questão 3.

Fonte: Site oficial do Aventuras Currículo+ de Língua Portuguesa.

Por fim, no “Nível 3 – Nossa revista digital: produções culturais contra a fome”, os alunos são convidados, em trios, a produzirem os próximos posts para a Revista Planeta sem Fome.

Dependendo do tempo e da quantidade de computadores, cada trio deve produz uma revista diferente, criando logins próprios na ferramenta ou criam dois

posts para a revista da classe, criada pelo professor, que compartilha o login com os

alunos. Para ajudar no manejo técnico do agregador, o material disponibiliza um tutorial63

. A última referência à narrativa na Fase 3 é, inclusive, o tutorial da ferramenta digital Scoop.it, preparado pelos solidariuns.

As atividades de leitura e de produção propiciam que os alunos se tornem

designers ao propor que eles pensem na composição da revista digital, nos

conteúdos a serem inseridos e de que forma esses conteúdos devem ser organizados e apresentados ao leitor. Mais do que isso, os alunos são convidados a se tornarem curadores de conteúdo para selecionar as produções culturais que devem fazer parte da revista digital.

A proposta de produção na Missão 5, portanto, permite uma participação efetiva dos alunos enquanto produtores. A atividade, que inclui o uso do agregador, aproxima-se dos novos letramentos, visto que supõe curadoria e redistribuição de conteúdos, além de postagens criadas, acessadas e compartilhadas em meio digital.

63 Link para o arquivo Tutorial sobre o Scoop.it, presente no “Nível 3 – Nossa revista digital” no AVA:

http://aventuras.educacao.sp.gov.br/repository/coursefilearea/file.php/3/docs/e- m/m5/lp_8_9_m5_tutorial_revista_digital_scoop_rev-ok.pdf. Acesso em: 29 out. 2018.

Ao apresentar características que se aproximam de uma proposta de prática transformadora, a atividade de produção permite que os alunos atuem não só como criadores de significação, mas, também, como transformadores, propiciando o uso dos conhecimentos aprendidos de modo a refletir e/ou contribuir com a realidade proposta na atividade, produzindo uma revista que possa ser acessada e compartilhada – eventualmente, a produção pode servir para outros usos relativos a outras realidades. Desse modo, a produção possibilita que os alunos contribuam para a ampliação da narrativa ao compor uma revista digital no contexto do universo criado.

Após a produção, os alunos devem inserir o total de pontos para acessar a “Mensagem final”, em áudio64

e transcrita em texto escrito, que os parabeniza pela trajetória e missão cumprida:

Parabéns, missão cumprida! Foi um belo trabalho de equipe! A AIT recebeu uma mensagem intergaláctica enviada pelos solidariuns parabenizando você e os demais agentes pela produção da revista. Após as denúncias, os dominatoriuns foram desmascarados e decidiram abandonar a Terra para tentar colonizar outros povos, que se deixem manipular mais facilmente pelos meios de comunicação e não reflitam, com humor ou crítica, sobre seu dia a dia. Agentes especiais MAT estão organizando a saída dos dominatoriuns da Terra.

Seu esforço será recompensado e, em nome do Alto Comando da Agência de Inteligência Terráquea, declaro que, a partir de hoje, você é um Agente especial máster LP e está habilitado para viver muitas outras Aventuras! (SÃO PAULO, 2017, s/p).

Por fim, os alunos devem realizar uma autoavaliação, verificando se as fases percorridas contribuíram ou não para seu aprendizado.

Após uma listagem das atividades realizadas, os alunos acessam o que é denominado uma Pesquisa de Satisfação da Missão 5, a ser respondida no próprio AVA, por meio da qual é possível verificar que a missão propicia o estudo de diferentes textos e, também, de seus elementos com questões como:

64

Link no AVA: http://aventuras.educacao.sp.gov.br/mod/book/view.php?id=51&chapterid=110. Acesso em: 29 out. 2018.

“1. Você acha que a Missão 5: Comida na mesa – Parte 2: A

indignação diante da Fome ajudou você a compreender de forma

mais aprofundada imagens/fotos?

2. Você acha que a Missão 5: Comida na mesa – Parte 2: A

indignação diante da Fome ajudou você a compreender mais como

o ritmo, o volume, a altura e a intensidade interferem nos sentidos de um texto falado/lido em voz alta?