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ANÁLISE EMPÍRICA DA ADOÇÃO DE MEDIDAS ATÍPICAS PELOS JUÍZES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

O ARTIGO 139, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CARTA BRANCA PARA A CRIATIVIDADE DO MAGISTRADO?

5. ANÁLISE EMPÍRICA DA ADOÇÃO DE MEDIDAS ATÍPICAS PELOS JUÍZES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Em nossas digressões, desde o estudo dos marcos legais acerca da busca pela efetividade processual, passando pelo conhecimento da legislação vigente, e, por fim, após conhecer os fundamentos e as posições doutrinárias antagônicas, é possível que fiquemos duvidosos sobre a corrente à qual nos afiliaremos. Isto porque a base legal utilizada por parcela da doutrina que é contrária aos poderes executórios “criativos” é bastante contundente, baseada no princípio fundamental da dignidade da pessoa humana e em direitos individuais indisponíveis. De outro lado, os doutrinadores que defendem as medidas executórias atípicas utilizam-se do direito à efetividade da tutela executiva enquanto corolário do devido processo legal, do direito ao acesso à justiça e de direitos de igual envergadura constitucional que devem ser sopesados.

Os juízes de primeira instância, assim como a doutrina, também parecem estar divididos acerca da temática em estudo, isto porque, desde que o Código de Processo Civil entrou em vigor, é possível encontrar incontáveis decisões em que foram adotadas medidas atípicas tencionando dar efetividade às decisões e a outras numerosas sentenças que indeferiram os pedidos por medidas coercitivas atípicas, pedidos esses realizados pelos credores.

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A análise empírica é fundamental para ilustrar a profundidade do antagonismo praticado pelo judiciário nos dias que seguiram a entrada em vigor do CPC.

A primeira decisão conhecida em que se aplicou o artigo 139, inciso IV, do CPC/2015, foi proveniente do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, nos autos do processo nº 4001386- 13.2013.8.26.0011 (2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros). Nela, assim pronunciou-se a eminente magistrada:

(…) Se o executado não tem como solver a presente dívida, também não recursos para viagens internacionais, ou para manter um veículo, ou mesmo manter um cartão de crédito. Se, porém, mantiver tais atividades, poderá quitar a dívida, razão pela qual a medida coercitiva poderá se mostrar efetiva. Assim, como medida coercitiva objetivando a efetivação da presente execução, defiro o pedido formulado pelo exequente, e suspendo a Carteira Nacional de Habilitação do executado (…), determinando, ainda, a apreensão de seu passaporte, até o pagamento da presente dívida. Oficie-se ao Departamento Estadual de Trânsito e à Delegacia da Polícia Federal. Determino, ainda, o cancelamento dos cartões de crédito do executado até o pagamento da presente dívida. Oficie-se às empresas operadoras de cartão de crédito Mastercard, Visa, Elo, Amex e Hipercard, para cancelar os cartões do executado. (…)

Esta decisão, conforme se verá adiante, foi a primeira, de muitas. Recentemente, em 22 de maio, a oitava câmara cível do Rio de Janeiro, nos autos do processo de número 0062738-29.2017.8.19.0000, também decidiu pela apreensão da CNH, passaporte e cartões de crédito dos executados, vejamos:

0062738-29.2017.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa - Des(a). NORMA SUELY FONSECA QUINTES - Julgamento: 22/05/2018 - OITAVA CÂMARA CÍVEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. COBRANÇA EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA. DETERMINADA A INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DO DEVEDOR COM A CITAÇÃO DOS SÓCIOS. DEFERIDA A SUSPENSÃO E APREENSÃO DA C.N.H. DOS SÓCIOS, ALÉM DA SUSPENSÃO DO PASSAPORTE E DOS CARTÕES DE CRÉDITOS DOS MESMOS.

INCONFORMISNO DO EXECUTADO. ARGUIÇÃO DE

ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM POR PARTE DO AGRAVADO. RECURSO INTERPOSTO PELO EXECUTADO. EFEITOS DA DECISÃO QUE ATINGE SOMENTE O PATRIMÔNIO DOS SÓCIOS DO RECORRENTE. IMPOSSIBILIDADE DE POSTULAR EM FAVOR DE TERCEIRO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO POR ILEGITIMIDADE.

É indiscutível que o direito que o credor possui de ter o seu título de crédito judicial ou extrajudicial satisfeito não pode sobrepujar o direito mínimo existencial do devedor; todavia, em alguns casos levados à apreciação do judiciário, como os acima narrados, é possível

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perceber que devedores gozam de saúde financeira e negam-se a quitar o débito, o que acaba por ensejar situação de descrença com as decisões judiciais.

Na contramão das decisões acima, o Relator Moacyr Lobo, do Tribunal de Minas Gerais, nos autos do processo de número 0977201-16.2017.8.13.0000 (1), indeferiu o pedido feitos pelos credores de suspensão da carteira nacional de habilitação e do passaporte, vejamos:

Relator(a): Des.(a) Moacyr Lobato

Data de Julgamento: 24/05/2018

Data da publicação da súmula: 28/05/2018

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. POSTULAÇÃO DE MEDIDAS COERCITIVAS NA FORMA DO ARTIGO 139, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APREENSÃO DE CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO E DE PASSAPORTES.

DESPROPORCIONALIDADE. RESTRIÇÃO INDEVIDA.

DESPROVIMENTO. O inciso IV do artigo 139 do Código de Processo Civil prevê medidas coercitivas atípicas, que somente poderão ser aplicadas subsidiariamente àquelas expressa e legalmente previstas. A despeito disso, a satisfação do crédito deverá ser feita pelo modo menos gravoso para o executado nos termos do artigo 805 da aludida norma processual, observadas a proporcionalidade, a razoabilidade e a boa fé processual. A suspensão da carteira nacional de habilitação e de passaporte da parte devedora discrepa da natureza pecuniária da obrigação imposta, não colaborando com o objetivo do requerente de obtenção do numerário objeto do cumprimento de sentença. Para o relator Moacyr, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, as medidas atípicas previstas no art. 139, IV, são eminentemente subsidiárias e só devem ser aplicadas após o exaurimento das medidas típicas, ou seja, aquelas previstas na legislação, entendimento pacificado pela doutrina, que também está em consonância com o Enunciado n. 12 do Fórum Permanente de Processualistas Civis.

A Desembargadora Shirley Fenzi Bertão, também do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, não tem admitido a aplicação das medidas coercitivas atípicas:

Relator(a): Des.(a) Shirley Fenzi Bertão

Data de Julgamento: 06/12/2017 / Data da publicação da súmula: 13/12/2017 EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE SENTENÇA -HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA - TOMADA DE MEDIDAS COERCITIVAS - SUSPENSÃO DE CNH - IMPOSSIBILIDADE - MEDIDA DESPROPORCIONAL QUE FERE DIREITO DE IR E VIR - APREENSÃO DE PASSAPORTE - CABIMENTO - ART. 139, IV, CPC. 1. Nos termos do art.139, IV, do CPC/15 e Enunciado nº12 do FPPC, quando a

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tomada das medidas típicas não se mostrarem eficazes para a satisfação da obrigação, poderá o juiz determinar a efetivação de medidas atípicas para a efetividade da execução, haja vista que o princípio da menor onerosidade para o executado não prepondera sobre o princípio da efetividade da tutela executiva. 2. Assim, considerando que a execução originária se arrasta por mais de uma década, cabível a apreensão do passaporte do executado até o cumprimento da obrigação exequenda, porquanto a viagem ao exterior a lazer é incompatível com o dever de satisfação do seu débito, não havendo prova nos autos de que o executado exerce atividade remunerada com viagens ao exterior. 3. Lado outro, a tomada de medida coercitiva de restrição do direito de locomoção como a suspensão da CNH é incompatível com a natureza da obrigação de pagar. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido.

Após a análise de inúmeros julgados, foi possível perceber que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não tem admitido a adoção de medidas coercitivas atípicas, como apreensão de passaporte, CNH e até mesmo de cartões de crédito dos devedores. Os Desembargadores têm entendido que essas medidas são excessivas e interferem na liberdade do indivíduo, cuja limitação somente pode ocorrer por meio de norma expressa que discipline a matéria e com a garantia do devido processo.

O Desembargador Mauro Dickstein, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aborda a questão de forma mais profunda no julgamento do agravo de instrumento de número 0002832- 74.2018.8.19.0000, adentrando na impossibilidade de violação à garantia fundamental do direito de ir e vir; vejamos:

0002832-74.2018.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO

Des(a). MAURO DICKSTEIN - Julgamento: 17/04/2018 - DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUSPENSÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO E APREENSÃO DO PASSAPORTE DO EXECUTADO/AGRAVANTE EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, RELATIVA A RECEBIMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IRRESIGNAÇÃO. MEDIDA CAUTELAR ATÍPICA INAPTA A ALCANÇAR A FINALIDADE DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA. VIOLAÇÃO DA GARANTIA FUNDAMENTAL DO DIREITO DE IR E VIR E PROIBIÇÃO DE IMPOSIÇÃO DE RESTRIÇÕES A DIREITOS E LIBERDADES PESSOAIS PARA COBRANÇA DE DÍVIDAS. SÚMULA VINCULANTE 25, DO C. STF E DO PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA. SUBSISTÊNCIA DE OUTROS MEIOS PARA A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO, TAL COMO A PENHORA DE AÇÕES DETERMINADA PELO JUÍZO A QUO, OU DIREITOS DIVERSOS, CONSOANTE ART. 865, DO CPC. REFORMA DA DECISÃO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

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Para o Desembargador, as medidas coercitivas atípicas são demasiadamente gravosas e violam a Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário. Mas será que a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação ou até mesmo do Passaporte impede o devedor de exercer o direito de ir e vir? O devedor poderia, por exemplo, se locomover de ônibus, avião, a pé, de Uber, táxi, ou até mesmo pegar carona com alguém. Contraponto que também merece nossa reflexão. Este, aliás, tem sido o argumento defendido por doutrinadores e juristas que entendem que a aplicação de medidas coercitivas atípicas é constitucional e tais medidas devem ser praticadas a fim de assegurar efetividade às decisões judiciais.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A busca pela efetividade da prestação jurisdicional é antiga e fomenta o desenvolvimento do Direito Processual civil brasileiro há anos. Um grande marco legal na busca pela efetividade da tutela jurisdicional foi a entrada em vigor da Constituição Federal de 1988, a qual prevê, no art. 5º inciso XXXV, o direito fundamental à tutela executiva. Essa previsão constitucional, portanto, permite ao legislador infraconstitucional materializar a efetividade processual por meio do art. 139, IV do CPC, inexistindo, portanto, a nosso ver, qualquer mácula de inconstitucionalidade na literalidade do disposto no artigo legal em análise.

Como o Código de Processo Civil entrou em vigor no dia 18 de março de 2016, cerca de aproximadamente dois anos, ainda não é possível entender a relevância dessa previsão legal para o direito brasileiro. Entretanto, nas decisões que foram analisadas e aqui descritas por amostragem, ainda é possível perceber um judiciário dividido, proferindo sentenças antagônicas, o que enseja certa insegurança jurídica aos jurisdicionados. Tereza Arruda Alvim, já citada, foi muito feliz ao afirmar que o legislador teve a intenção de ampliar os poderes atribuídos ao magistrado, mas não soube bem como fazê-lo, pois, ao final dessa pesquisa, a sensação que fica é exatamente esta.

Todavia, em que pese a remanescente sensação de lacunas no artigo 139, IV do Código de Processo Civil em análise, ao finalizar essa pesquisa, é necessário responder à questão proposta no início do texto, qual seja: O artigo 139, IV, do Código de Processo civil é uma carta branca para a criatividade do magistrado?

Após analisar as posições doutrinárias e jurisprudenciais expostas anteriormente, é possível concluir que não, o magistrado não possui carta branca para aplicar as medidas

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executórias atípicas, e, diferente não poderia ser, considerando o regime democrático em que estamos inseridos. Assim, em que pese o dispositivo legal, o artigo 139, IV, nada reze a este respeito, entendemos ser indispensável, portanto, que: (i) as medidas coercitivas atípicas sejam lançadas apenas caso o itinerário típico mostre-se frustrado; (ii) as circunstâncias e peculiaridades do caso concreto indiquem a possibilidade de uso das medidas, pois são vocacionadas à efetividade da tutela – sob pena de se implicar onerosidade excessiva e inútil ao executado; e (iii) as medidas atípicas não violem os direitos e garantias fundamentais, sem, no entanto, deixarem-se levar por garantias exacerbadas, ao ponto de confundir limitação ao direito de ir e vir com suspensão temporária do direito de dirigir veículo automotor em decorrência da apreensão da Carteira Nacional de Habilitação ou ainda da impossibilidade de se deslocar para outro país, tendo em vista a apreensão do passaporte.

Por todo o exposto, considerando que a finalidade do processo de execução seja a satisfação efetiva do direito, entendemos que o manejo indiscriminado do art. 139, IV, do CPC/2015 seria temerário, recomendando-se seguir as trilhas lançadas neste estudo para que a utilização de medidas atípicas não ocasione resultados inversos daqueles propostos pelo legislador dentro do direito processual civil.

REFERÊNCIAS

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ASSIS, ARAKEN. A efetividade da execução no âmbito do art. 139, IV, do CPC/15 foi tema

de palestra em Brasília. Abril de 2018. Disponível em:

http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI278711,11049-

Professor+Araken+de+Assis+afirma+ser+totalmente+contrario+aos+poderes Acesso em: 05 de junho de 2018

Quanto à percepção de processo justo ver RAMOS, Vitor de Paula. Ônus da Prova no Processo Civil. Do ônus ao dever de provar. Revista dos Tribunais. São Paulo, 2015, p. 40-41.

DUTRA, Nancy. História da formação da Ciência do Direito Processual Civil no mundo e no Brasil. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1759, abr. 2008, p. 2. Disponível

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FAVER, Marcus Antônio de Souza. O judiciário e a credibilidade da Justiça. Disponível em: < http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista13/revista13_11.pdf. > Acesso em: 25 de junho de 2018

Sobre uma apresentação dos poderes do juiz, no CPC/39, cf. Liebman, Il nuovo codigo de processo civil braziliano, in Problemi del processo civile, Morano Editore, 1942, p. 484-485. GAJARDONI, Fernando da Fonseca. Op. Cit. Não paginado. Disponível em: < https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-revolucao-silenciosa-da-execucao-por- quantia-24082015 > Acesso em 10 de março de 2018

NOBREGA, Guilherme Pupe da. Reflexões sobre a atipicidade das técnicas executivas e o artigo 139, IV, do CPC de 2015. Agosto, 2016. Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/ProcessoeProcedimento/106,MI243746,21048 > Acesso em 20 de junho de 2018

STRECK, Lenio Luiz e NUNES, Dierle. Como interpretar o artigo 139, IV, do CPC? Carta branca para o arbítrio?. Consultor Jurídico. Agosto, 2016. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2016-ago-25/senso-incomum-interpretar-art-139-iv-cpc-carta- branca-arbitrio > Acesso em: 25 de junho de 2018

WAMBIER, Teresa Arruda Alvim, Didier Júnior, Fredie, TALAMINI, Eduardo, DANTAS, Bruno. Op. Cit. p. 451.

WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. WAMBIER, In: Teresa Arruda Alvim (et. al.). Primeiros comentários ao novo código de processo civil: artigo por artigo. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. p. 895-896.

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