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PROPOSTAS DE REGULAMENTAÇÃO: SEGURANÇA JURÍDICA PARA OS HOMESCHOOLERS

educação doméstica no Brasil

NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 E O HOMESCHOOLING

3. PROPOSTAS DE REGULAMENTAÇÃO: SEGURANÇA JURÍDICA PARA OS HOMESCHOOLERS

Em 12 de setembro de 2018, o Supremo Tribunal Federal finalmente apreciou o Recurso Extraordinário do casal Dias. No entanto, a maioria dos ministros não lhe deu provimento, sustentando que a inexistência de legislação a amparar a prática do homeschooling não permitia o reconhecimento de direito líquido e certo a ser pleiteado em sede de mandado de segurança. Apenas o relator, o Ministro Luís Roberto Barroso, proveu o recurso, julgando a educação domiciliar compatível com as finalidades e valores da educação na Carta de 1988 e um direito

31COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Convenção Americana sobre Direitos

Humanos. Disponível em: <https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm>. Acesso em: 20/08/2018.

32ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal de Direitos Humanos. Disponível em:

<https://nacoesunidas.org/img/2014/09/DUDH.pdf>. Acesso em: 17/09/2018.

33TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM; CONSELHO EUROPEU. Convenção Europeia dos

Direitos do Homem. Disponível em: <https://www.echr.coe.int/Documents/Convention_POR.pdf>. Acesso em: 17/9/2018.

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constitucional dotado de autoexecutoriedade. Propôs, enfim, caminhos para uma efetiva regulamentação legal.34

É verdade que diversas tentativas de regulamentar o exercício da educação domiciliar no Brasil foram apresentadas no Congresso Nacional, desde os anos 90 do século passado. No período de 1994 a 2018, tramitaram na Câmara dos Deputados 9 (nove) Projetos de Lei (PL) e uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC)35.

Em 1994, foi apresentado pelo Deputado Federal João Teixeira (PL/MT) o Projeto de Lei nº 4657/94, que propunha a regulamentação da educação domiciliar para o ensino fundamental. Ele previa que o currículo do homeschooling obedecesse a normas do Ministério da Educação e que o aluno prestasse uma verificação no final do ano, junto à rede estadual de ensino. O PL, contudo, foi rejeitado e arquivado em fevereiro de 1995.

Em 2001, o deputado Ricardo Izar (PTB/SP) apresenta o Projeto de Lei 6.001/01, segundo o qual a educação seria ofertada na escola ou realizada na residência do aluno, de acordo com as regras fixadas pelos sistemas de ensino. As crianças e os adolescentes que, comprovadamente, recebessem a educação básica em casa, ficariam dispensados da matrícula em estabelecimento escolar e da exigência de frequência mínima de 75% da carga horária mínima anual.

No ano seguinte, o deputado Osório Adriano (PFL/DF) apresentou o Projeto de Lei 6.484/02, que é apensado ao PL 6.001/01. De acordo com o PL, as Secretarias de Educação dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios administrariam a educação domiciliar por meio de orientadores educacionais das escolas, mas se a família ou o tutor "por motivo superveniente" optasse pelo regime da educação domiciliar, seria responsabilizada pela transmissão do conteúdo das disciplinas. Assim, os pais ou tutores do aluno deveriam comprovar "formação escolar compatível" e disponibilidade de tempo adequada. Os dois PLs foram rejeitados no ano de 2005.

Um novo Projeto de Lei foi apresentado, em 2008, pelos deputados Henrique Afonso (PT/AC) e Miguel Martini (PHS/MG) – o PL 3.518/08, que propunha acrescentar um parágrafo único ao art. 81 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96), de modo a autorizar

34SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. STF nega recurso que pedia reconhecimento de direito a ensino

domiciliar. Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=389496.>. Acesso em: 19/09/2018.

35 Disponível em <http://www2.camara.leg.br/> e <https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-direito/ed-dir-

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o ensino domiciliar da educação básica. Foi apensado a esse, o PL 4.122/08 de autoria do deputado Walter Brito Neto (PRB/PB), contendo a proposta de alteração da LDB e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ambos os PLs foram rejeitados em outubro de 2011 e arquivados.

O deputado Wilson Picler (PDT/PR) apresentou então, no ano de 2009, a PEC 444/09, em que propunha o acréscimo do §4º ao art. 208 da Constituição Federal, com vistas a regulamentar a educação domiciliar para crianças de 4 a 17 anos. A PEC foi enviada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, arquivada em janeiro de 2011, desarquivada em fevereiro do mesmo ano, porém, arquivada em definitivo no ano de 2015, nos termos do art. 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Em 08 de fevereiro de 2012, o deputado federal Lincoln Portela (PRB/MG) apresentou o Projeto de Lei nº 3.179 de 2012, com a proposta de que seja acrescentado um parágrafo ao art. 23 da Lei nº 9.394, de 1996, autorizando a educação domiciliar. Outro Projeto de Lei foi o de nº 3.261 de 2015, apensado ao PL 3.179/2012, de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC/SP). Esses dois Projetos de Lei foram colocados em pauta para votação no ano de 2016, mas, devido às discussões entre os parlamentares, foram retirados de pauta. A ANED36 (Associação Nacional de Educação Domiciliar) solicitou então, à relatora, no ano de 2017, que os PLs não fossem colocados em pauta até que ocorresse o julgamento do Recurso Extraordinário 888.815 pelo Supremo Tribunal Federal.

No Senado, foi apresentado no ano de 2018 o Projeto de Lei do Senado (PLS) 28/2018, de autoria do Senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB/PE) que, segundo a ementa, "Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para prever que a educação domiciliar não caracteriza o crime de abandono intelectual."37

A mais recente proposta de educação domiciliar foi apresentada em 09 de maio de 2018 e é o PL 10185/2018, do deputado Alan Rick (DEM/AC). Vale destacar que as propostas dirigiram-se progressivamente à alteração da redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Constituição Federal, com o objetivo de suprimir a ilegalidade do ensino domiciliar. Entretanto, tais propostas não apresentaram um conjunto

36ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DOMICILIAR. A ED nos Três Poderes. Disponível em:

<aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-direito/ed-dir-historico>. Acesso em 30 maio 2018.

37SENADO FEDERAL. Projeto de Lei do Senado n.º 28, de 2018. Disponível em:

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articulado de proposições quanto a uma estrutura de regulamentação estatal da educação doméstica.

Pois bem. É importante pontuar que o artigo 24, IX e o art. 30, I e II, da Constituição autorizam aos estados e municípios legislar sobre educação, dentro de suas competências e seu escopo de atuação, considerando que a responsabilidade de prover a educação pública é partilhada entre os entes federativos. Dessa forma, é plenamente possível a edição de diplomas legais permitindo e regulamentando o homeschooling em nível subfederal, em prestígio ao princípio federativo. Ademais, os estados e municípios fazem as vezes de verdadeiros laboratórios legislativos, experimentando a nível regional e local propostas que podem posteriormente ser adotadas a nível nacional.

Dito isso, é razoável concluir que cabe à União emendar o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Código Penal, sobretudo, a fim de permitir e descriminalizar o ensino não escolar, vivenciado no seio da família, isto é, uma atuação mais negativa. Cabe aos estados e municípios, primordialmente, regulamentá-lo conforme aprouver às assembleias legislativas e câmaras municipais, determinando o grau adequado de intervenção do Poder Público, considerando-se o registro das famílias nas secretarias municipais de educação e a fixação de uma grade mínima de conteúdos indispensáveis.

Cabe a eles decidir sobre a necessidade ou não de monitoramento regular do desempenho dos estudantes, a ser efetuado em escolas públicas, preferencialmente próximas ao domicílio familiar, e, se sim, sobre sua formatação e as sanções por desempenho insuficiente reiterado (a matrícula compulsória, por exemplo).

É sabido que nos Estados Unidos os estados têm a liberdade de estabelecer os regramentos cabíveis ao homeschooling. Há estados que não exigem avaliação dos estudantes, como o Texas, Alaska, Illinois e Connecticut. Outros estados, por sua vez, exercem regulamentação baixa ou moderada, enquanto outros, limitados ao Nordeste, como Pensilvânia, Nova York e Massachusetts, mantêm regulamentação intensa.38

Vale comentar também sobre a regulamentação da educação doméstica no continente europeu. No Reino Unido, é necessário que os pais comuniquem ao diretor da escola sua

38HOME SCHOOL LEGAL DEFENSE ASSOCIATION (HSLDA). Homeschool Laws in Your State. Disponível

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intenção de educar os filhos em casa, que pode, porém, rejeitar o pedido. Ademais, podem ser realizadas avaliações informais (informal enquiries) pelo conselho local e, se verificado desempenho insuficiente, pode ser determinada a matrícula compulsória.39 Na Itália, é

necessário enviar à direção didática escolar anualmente uma comunicação escrita sobre o intuito de promover educação em casa. Ainda, os homeschoolers são submetidos a um exame anual, que não importa, em caso de êxito negativo, na supressão da prática.40 Na França, são exigidas avaliações anuais e eventual desempenho crítico em duas delas pode importar na matrícula escolar obrigatória. O conteúdo mínimo é complexo e passa do estudo da literatura francesa ao de artes e de ao menos uma língua estrangeira.41

Um aspecto relevante a ser levado em consideração acerca da possível regulamentação da educação doméstica no Brasil é que o Estado promova regras que não extrapolem os limites de sua atuação, impondo métodos e conteúdos de ensino que desrespeitem o livre exercício do poder familiar. O Estado pode desenvolver regulamentação que otimize e contribua com a educação domiciliar promovida pelos pais ou responsáveis. Deve-se atentar, ainda, para uma questão de fundo de todo o trabalho, de modo a perceber se as normas relativas à educação domiciliar imporiam ou não a simples transferência do modelo escolar de ensino para dentro do ambiente doméstico.

A Constituição Federal dispõe que "serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais." (art. 210). A Lei de Diretrizes e Bases estipula em seu art. 26 a existência de uma base nacional comum para os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio, a ser utilizada como um documento normativo que estabelece os conteúdos e habilidades42 que os alunos das escolas públicas e privadas, em todo o Brasil,

deverão desenvolver43. Ainda, o art. 209, I da CF/88 concede liberdade à iniciativa privada para

39GOV.UK. Home Education. Disponível em: <https://www.gov.uk/home-education>. Acesso em: 21/09/2018. 40CONTRO SCUOLA. HOMESCHOOLING & UNSCHOOLING IN ITALIA. Iter Burocratico ed Esami.

Disponível em: <https://www.controscuola.it/faq/>. Acesso em: 21/09/2018.

41FRENCHENTRÉE. Homeschooling in France. Disponível em: <https://www.frenchentree.com/living-in-

france/education/homeschooling-in-france/>. Acesso em: 21/09/2018.

42CÂMARA DOS DEPUTADOS. Base Nacional Comum Curricular é Diferente de Currículos, Afirmam Especialistas. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes- permanentes/ce/noticias/base-nacional-comum-curricular-e-diferente-de-curriculo-afirmam-especialistas>. Acesso em 10 jun 2018.

43BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Educação é a Base. Disponível em:

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promover educação, desde que atendida a condição de "cumprimento das normas gerais da educação nacional".

Tais diretrizes são parâmetros fixados pelo Estado para nortear e viabilizar o cumprimento de seu dever de fornecer educação, diretamente, ou indiretamente, através da iniciativa privada. Entretanto, é questionável que a regulamentação da educação domiciliar dite aos pais e responsáveis a utilização dos mesmos conteúdos e métodos utilizados no sistema escolar. É inviável e irrazoável que o Estado exija de uma criança ou adolescente cuja educação é ministrada fora do ambiente escolar o aprendizado de um conjunto de conhecimentos exatamente igual àquele dirigido pelos estudantes escolarizados, uma vez que apenas os pais ou responsáveis, que acompanham o desenvolvimento do estudante, conhecem suas reais necessidades naquele momento, seu potencial e suas limitações.

CONCLUSÃO

A adoção da educação domiciliar por famílias brasileiras tem crescido de modo significativo, mesmo não havendo, ainda, legislação que expressamente autorize sua prática. De todo modo, defendemos que as disposições constitucionais e convencionais já existentes fornecem base normativa suficiente para sustentar a realização do homeschooling no Brasil. Não obstante, é imprescindível refletir também sobre uma outra questão: a regulamentação da educação domiciliar e a avaliação do aprendizado e do desempenho dos homeschoolers. Verificou-se que diversas tentativas de regulamentar a educação domiciliar no Brasil foram apresentadas no Poder Legislativo desde a década de 1990, sem sucesso.

Com o objetivo de contribuir para essa reflexão, foram evocados alguns parâmetros utilizadas em diversos países, e, em especial, nos Estados Unidos, que podem se apresentar como alternativas válidas para o Brasil. Entendemos que seria benéfico à sociedade brasileira incluir na regulamentação da educação domiciliar a exigência de uma declaração ou registro dos pais junto às autoridades públicas municipais/estaduais; a criação de metas ou conteúdos de caráter geral; a promoção de avaliações acadêmicas regulares, com a possibilidade de revogação da autorização em caso de desempenho insuficiente reiterado, observando-se a liberdade dos estados e municípios para legislar. Além disso, seria interessante que o Estado oferecesse apoio financeiro ou material às famílias optantes.

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Por outro lado, não nos parece viável que o Poder Público condicione a prática desse modo de ensino e aprendizagem ao resultado de uma avaliação acadêmica e financeira dos pais ou responsáveis, bem como imponha aos pais a adoção de currículos rígidos e fechados, neutralizando os benefícios pedagógicos do homeschooling e restringindo imotivadamente a liberdade familiar.

Esses parâmetros permitem que seja formulada regulamentação que considere as riquezas envolvidas no processo de educação, que, conforme retratado supra, não pode ser limitado à mera frequência escolar. Por isso mesmo, afirmamos ser importante que o Estado, ao regulamentar a prática do homeschooling, não o faça de modo a simplesmente transferir seu currículo e métodos escolares para dentro do ambiente doméstico, compelindo os pais a desenvolver uma educação baseada nas concepções majoritárias ou impostas pela tecnocracia da educação pública, tolhendo, desse modo, a liberdade de escolha de valores e ideias que se deseja incutir nas crianças e adolescentes.

Esperamos, enfim, que o Estado brasileiro se empenhe por cooperar com as famílias que, ao optar pelo homeschooling, buscam promover o máximo desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e espirituais dos estudantes em idade escolar.

Não restam dúvidas de que a educação domiciliar é um método valoroso e bem-sucedido de ensino de crianças e adolescentes. Os fatos o demonstram. Bastam poucos segundos de pesquisa e leitura para descobrir a quantidade impressionante de famílias que são adeptas do homeschooling, sobretudo no mundo anglo-saxão e, especialmente, nos Estados Unidos. Observa-se que a prática é ainda incipiente no Brasil, mas em ritmo de acelerado crescimento. Em Wisconsin v. Yoder, a Suprema Corte dos Estados Unidos firmou precedente favorável ao homeschooling, abrindo as portas para que novas gerações de pais e mães inconformados desafiassem o establishment educacional e ousassem educar crianças e adolescentes sob sua autoridade conforme suas próprias convicções. Seus memoráveis fundamentos – a liberdade das famílias e a liberdade religiosa (e de consciência) – devem orientar também no Brasil uma nova postura do Poder Público perante o tema.

Vale recordar, enfim, as sábias palavras do Justice McReynolds em Pierce v. Society of Sisters: “The child is not a mere creature of the State”.

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