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C araCterização das três prinCipais respostas soCiais

Neste ponto apresentamos com mais detalhe a situação das três principais respostas sociais de apoio aos idosos em Portugal,

designadamente: os lares de idosos, os centro de dia e os serviços de apoio domiciliário.

Os lares de idosos têm a sua origem histórica nos asilos e surgem

como alternativa aos idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou autonomia ou que já não a possuam. É a resposta social mais antiga, cuja origem se perde nos tempos. A grande maioria dos asilos estavam ao cuidado do Igreja. Desde a década 60 houve uma tentativa por parte da sociedade e do estado de melhorar as condições de acolhimento dos asilos. Existe uma desconsideração generalizada na europa pelos lares. O internamento num lar é visto como último recurso e última morada, raramente é encarado como um projeto de vida, mesmo quando a qualidade do estabelecimento é elevada e existe um real bem- estar. Sintomático disso é o dado que indica que 20% dos idosos que entram no lares alemães morrem passado 2 meses (German Centre of Gerontology [GCG], 1992).

Os objetivos dos lares são: proporcionar habitação por forma a garantir ao idoso uma vida confortável e um ambiente calmo e humanizado; proporcionar serviços permanentes e adequados à problemática biopsicossocial das pessoas idosas; assegurar as suas necessidades básicas; contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimentos; criar condições que permitam preservar e incentivar as relações familiares. Para isso, lar deve assegurar os seguintes serviços: alojamento permanente, alimentação; tratamento de roupa; higiene pessoal; cuidados de saúde; apoio psicossocial; atividades de animação.

Seguem-se alguns dados sobre os Lares de Idosos (MTSS, 2009B e 2007):

• Do universo das 7.004 valências existentes para idosos, 2.075 são Lares (29,4%)

• Os Lares têm uma capacidade para 75.884 lugares, com uma média de 36.5 utentes por valência.

• 41% dos lares só recebe utentes do concelho onde estão instalados os equipamentos.

• A distribuição pelo país é homogénea, tendo em conta a distribuição da população.

• A taxa de cobertura no continente é 4,2% da população com mais de 65 anos. Segundo a OCDE o número considerado ideal é 4%. • A taxa real de ocupação ronda os 95.9%.

• 88% das valências tem serviços de saúde, sendo que 48% dos médicos e enfermeiros tem contratos de prestação de serviços.

• Os lares são procurados essencialmente pelos idosos maiores de 80 anos, com uma distribuição superior de utentes femininos (64.5%).

• 92% dos Lares tem acordos típicos com o Estado.

• 80% dos lares realizam, pelo menos uma atividade de animação. Em termos de atividades efetivamente realizadas verifica-se que todos eles proporcionam alojamento, alimentação, higiene pessoal e da roupa; 88% proporcionam serviços de enfermagem e médico; 50% disponibilizam atelieres de ocupação; 75% organizam passeios; e 65% têm em funcionamento outras atividades recreativas.

Os Centros de Dia, por sua vez, aparecem a título experimental nos

anos setenta tendo com objetivo primordial a criação de condições mais favoráveis à manutenção dos idosos perto no seu domicílio. Os Centros de Dia conheceram o seu apogeu de 1986 até hoje, sendo que 75% destas respostas surgiram neste período de tempo; de 1986 a 1995 surgiram, anualmente, 73 novas valências.

O Centro de Dia aparece como uma estrutura de apoio social, fornecendo diversos serviços que dão respostas imediatas às carências sócio-ecómicas dos idosos, favorecendo as suas relações interpessoais a fim de evitar o isolamento e promovendo atividades socioculturais diversificadas. O Centro de Dia é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sociofamiliar. Os objetivos são: prestação de serviços que satisfaçam as necessidades básicas; prestação de apoio psicossocial; fomento das relações interpessoais ao nível dos idosos e destes com outros grupos etários, a fim de evitar o isolamento. O Centro de Dia pode organizar-se como serviço autónomo em espaço próprio e funcionamento independente, ou como serviço integrado numa estrutura existente (lar, apoio domiciliário, centro comunitário ou noutra estrutura polivalente), em qualquer dos casos assegura os seguintes serviços: refeições; convívio e ocupação; cuidados de higiene pessoal; tratamento de roupa; férias organizadas;

Segue-se alguns dados sobre os centros de dia (MTSS, 2009b e 2007): • A taxa real de ocupação ronda os 75.5%.

• A taxa de cobertura no continente é de 3.5%. A OCDE fixou a taxa de referência em 4.5%.

• Do universo das 7.004 valências existentes para idosos, 1.973 são de Centro de Dia (28%).

quais 99.3% estão nas IPSS, com uma média de 31.6 utentes por valência.

• 56% dos utentes dos Centros de Dia são da freguesia onde estão instalados os equipamentos.

• A distribuição é homogénea pelo país, tendo em conta a distribuição da população.

• Os Centros de Dia são procurados essencialmente pelos idosos maiores de 75 anos.

• A taxa de feminização é de 59%.

• 95% dos Centros de Dia tem acordos típicos com o Estado. • 12% dos Centros de Dia fecham para férias e em Agosto. • 50% das valências têm serviços de saúde.

• O horário de funcionamento é variável sendo a abertura entre as 8.00h-9.00h e o enceramento entre as 18.00h e as 20.00h.

Em termos de atividades efetivamente realizadas, 2007. verifica-se que a prestação de refeições ocorre em 91% dos casos; passeios em 84%; confeição de refeições 83%; higiene pessoal 82%; atividades de ocupação 58%; e distribuição de refeições 52%.

Por fim, o SAD é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizado no domicílio. Com o desenvolvimento dos SAD os serviços saíram do equipamento e passaram a ser disponibilizados na casa do utente. Procura-se o bem-estar do utente, espera-se que ele possa ficar no seu lar o máximo tempo possível. É um serviço recente, tendo tido o seu grande impulso nos anos de 1986 a 1995 com a abertura média de 75 serviços por ano, no entanto foi desde a segunda metade da década de 90 que o SAD alastrou a todo o país com uma média de 152 novos serviços por ano. Atualmente existem três tipos de apoio domiciliário: Serviço de Apoio Domiciliário a cargo das IPSS; Apoio Domiciliário de Saúde, serviços médicos e de enfermagem realizados em casa dos utentes; estes serviços são prestados normalmente pelos Centros de Saúde ou clínicas privadas; e Apoio Domiciliário Integrado (ADI), serviço que se concretiza através de um conjunto de ações e cuidados pluridisciplinares, acessíveis e articulados, de apoio social e de saúde, a prestar no domicilio, cujo planeamento e avaliação cabe a uma equipa de cuidados integrados.6

Esta resposta funciona a cargo das IPSS e dos Centros de Saúde, em conjunto. Os SAD podem organizar-se como serviço autónomo em espaço

próprio e funcionamento independente ou como serviço integrado numa estrutura existente (Lar, Centro de Dia ou de Convívio, Centro Comunitário ou noutra estrutura polivalente); os objetivos do SAD são: assegurar aos indivíduos e famílias a satisfação de necessidades básicas; prestar cuidados de ordem física e apoio psicossocial aos indivíduos no seu domicílio, de modo a contribuir para o seu bem-estar; colaborar na prestação de cuidados de saúde. O SAD assegura os seguinte serviços: transporte e distribuição de refeições; prestação de cuidados de higiene pessoal e de conforto; tratamento de roupa; arrumação e pequenas limpezas no domicílio; colaboração na prestação de cuidados de saúde; acompanhamento ao exterior; animação; e aquisição de bens no exterior.

Seguem-se alguns dados sobre o SAD (MTSS, 2009b e 2007):

• Do universo das 7.004 valências existentes para idosos, 2.485 são SAD (35%).

• O SAD tem uma capacidade para 90.570 lugares, com uma média de 36,4 utentes por valência.

• 65% dos utentes dos SAD são da freguesia onde estão estalados os equipamentos.

• A distribuição pelo país é homogénea, tendo em conta a distribuição da população. De salientar os distritos de Lisboa, Porto, Castelo Branco, Coimbra e Braga, cada qual com mais de 100 SAD.

• A taxa de cobertura no continente é de 5%.

• 91% dos SAD funcionam em conjunto com outras valências. • A taxa real de ocupação ronda os 89.3%.

• 93% das valências têm serviços de saúde, sendo que 46,5% dos médicos e enfermeiros provêm de acordos com os centros de saúde. 32% tem enfermeiro próprio.

• Os SAD são procurados essencialmente pelos idosos maiores de 74 anos, com uma taxa de feminização de 57%.

• 93% dos SAD tem acordos típicos com o Estado. • 6% das SAD tem serviços de reabilitação. • 5,7% dos SAD tem serviço noturno.

Em termos de atividades efetivamente realizadas, 2007, verifica-se que o transporte e distribuição de refeições ocorrem em 98% dos SAD; prestação de cuidados de higiene pessoal e de conforto 97%; tratamento de roupa 95%; arrumação e pequenas limpezas no domicílio 93%; colaboração na prestação de cuidados de saúde 78%; acompanhamento

ao exterior 72%; animação 62%; e aquisição de bens no exterior 60%*.

CaraCterizaçãodosreCursoshumanos

Tendo em conta que as IPSS gerem a grande maioria das respostas sociais para idosos (83,4%, MTSS, 2009b), vamos abordar brevemente os recursos humanos nestas instituições.

Na opinião de Moura, (1999: 153), em Portugal a “governação das organizações de economia social e a gestão de recursos humanos é, em geral considerada pelos dirigentes, neutra ou desnecessária em relação ao desempenho da organização”. Esta postura advém da atitude paternalista (não sanciona, nem premeia) que os dirigentes têm em relação aos trabalhadores e à organização no seu todo, assim como do desconhecimento por parte destes das técnicas de gestão ligadas ao desempenho profissional.

Esta atitude, por vezes, deve-se ao facto de as IPSS se situarem em meios pequenos, nos quais é comum existir laços fortes de vizinhança, amizade e de sangue entre funcionários e dirigentes, ou pelo facto dos presidentes de direção serem, frequentemente párocos, o que condiciona a sua relação com os funcionários, que ora assumem esse papel, ora são membros da igreja.

Em suma, e não desprezando os avanços entretanto alcançados, as políticas de gestão de recursos humanos nas IPSS são maioritariamente de cariz “tradicionalista”, caracterizando-se pela baixa colaboração dos trabalhadores e utentes na planificação e gestão das instituições, pela ausência de planos de incentivos, pela reduzida atenção ao desempenho dos trabalhadores e por uma hierarquia rígida.

Como sugestão podemos indicar: o aumento da formação profissional, inicial e contínua; a implementação de sistemas de avaliação de desempenho aos funcionários e aos próprios serviços (inquéritos de satisfação aos utentes); o reforço da autorresponsabilização dos funcionários para diminuir o peso da hierarquia e a profissionalização de alguns dirigentes.

Podemos encontrar três grupos distintos de recursos humanos nas IPSS: dirigentes das instituições, voluntários que assumem a função política e deliberativa da organização; voluntários não dirigentes, constituído por todos aqueles indivíduos externos à instituição que executam determinadas tarefas graciosamente; trabalhadores sociais, profissionais remunerados, qualificados e executores da política dos dirigentes. Estes profissionais, por sua vez, podem dividir-se em técnicos

superiores, que englobam os técnicos superiores (enfermeiros, técnicos de serviço social, educadoras de infância e psicólogos); e técnicos não superiores (administrativos, encarregados, cozinheiros, motoristas, ajudantes de lar e auxiliares de serviços gerais).

Os dirigentes voluntários7 são essencialmente reformados, homens,

maiores de 50 anos, antigos quadros públicos ou religiosos. Por norma, quanto maior é a instituição, mais elevadas são as habilitações dos seus dirigentes e as direcções são constituídas em média por 5 elementos (Jacob, 2007). Como curiosidade refira-se que num inquérito feito aos dirigentes, 90% achavam importante ou muito importante a formação dos seus funcionários, mas só 10% achava importante ou muito importante a sua formação (Rede Europeia Anti-Pobreza Nacional [REAPN], 1995).

Os voluntários nas IPSS exercem um papel muito importante na organização da instituição seja no apoio directo aos utentes, na rouparia, na organização de festas e eventos, na angariação de fundos e outros. O voluntariado direto, ao contrário do voluntariado de direcção, é constituído maioritariamente por mulheres.

Segundo um estudo da Entreajuda em 2011, o voluntariado em Portugal de uma maneira geral apresenta-se assim: os voluntários chegam às instituições através de familiares e amigos (39,8%) e das paróquias (29,7%); os voluntários são motivados pelo bem-fazer (50%) e pela realização pessoal (33,7); 78,4% são voluntários regulares colaborando com a instituição pelo menos uma vez por semana; 56,8% das instituições contam com entre 1 a 10 mulheres voluntárias e 56,6% tem entre 1 a 10 homens voluntários; 56,5% dos voluntários têm idade superior a 56 anos (56-65 e mais de 65 anos) e 41,6% já estão reformados; 10,9% são estudantes; 28,1% têm atividade profissional e 7,3% estão desempregados.

Apesar de milhares de portugueses serem voluntários, apenas sessenta e sete mil o são permanentemente (Conselho Nacional de Promoção do Voluntariado, 2011). O voluntariado em Portugal (12%) tem taxas muito abaixo da média europeia (40%) e é essencialmente de ocasião, pontual e emocional (ex: recolha de bens para os bancos alimentares, campanhas de apoio a uma criança para fazer uma operação, etc.). Ao contrário dos países do norte e do centro da europa o nosso voluntariado organizado é sobretudo de acção social, sendo o voluntariado cultural quase inexistente.

Em 2002 a Associação Internacional de Escolas de Trabalho Social (IASSW) definiu o trabalho social como «sendo o promotor

do desenvolvimento social e do fortalecimento das pessoas para incrementar o bem-estar global». O trabalho social ou os trabalhadores sociais são todos os profissionais que realizam o seu trabalho num contexto de solidariedade e apoio social às populações mais necessitadas. Este emprego tem uma forte componente humana. A especificidade do trabalho social reside no facto de se estar constantemente sujeito a mudanças sociais, sendo necessário não só entendê-las como aprender a geri-las.

O trabalho social é caracterizado por viver na urgência da resolução dos casos, na maioria das vezes com escassez de recursos e no paradoxo de tentar resolver situações de origem estrutural e global. Tenta-se corrigir à jusante o que é produzido a montante (Freynet, 1996).

O trabalhador social (profissionalizado) vive na incerteza dos frutos do seu trabalho, funcionando em ambientes, por vezes, totalmente adversos aos seus objectivos. Os baixos salários, a burocracia, a baixa rotatividade, a demora dos processos, a falta de meios e de incentivos são os principais problemas dos trabalhadores sociais das IPSS em Portugal. A dimensão humana e o contributo para o desenvolvimento pessoal e social da comunidade são os maiores benefícios deste tipo de trabalho (Jacob, 2007).

Em relação à formação, o pessoal técnico superior, devido às suas habilitações inerentes, possui, regra geral, conhecimento nas áreas de serviço social ou da gerontologia, colmatando posteriormente, insuficiências ou actualizando conhecimentos pelo recurso a acções de formação contínua, no país e/ou no estrangeiro. O pessoal técnico inicia- se, muitas vezes, a sua actividade sem que tenha frequentado qualquer acção de preparação específica que o habilite para o trabalho com idosos. Constatou-se que 100% das Ajudantes que são admitidas e que cerca de 90% das que estão a trabalhar nas SCM precisam de formação profissional (UMP, 1994, citado em Jacob, 2007). Por fim, calcula-se que existam cerca de duzentos e trinta mil trabalhadores nas IPSS, exceptuando a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

evolução

Da nossa experiência, prevemos o surgimento de novas respostas para os idosos, assim como a evolução de algumas das respostas tradicionais. Esta evolução está dependente obviamente dos factores económicos, políticos e sociais que surgirem. É certa a necessidade, via da pressão demográfica, de mais e melhores respostas sociais, de saúde e de educação/convívio para os idosos. Assim pensamos que:

• Que vai continuar a aumentar a procura destes serviços, devido ao envelhecimento da população. Atualmente existe um elevado nível da procura expressa não satisfeita (lista de espera) nas valências para idosos, nomeadamente em Lares. “Em lista de espera para conseguir lugar num lar estão 18 mil pessoas, afirma o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade” (Público, 2009).

• Que os atuais CC tenderão a diminuir em quantidade. A Segurança Social há alguns anos que não celebra novos acordos de cooperação para esta valência. Esta valência apenas com serviços esporádicos de animação, já não corresponde às expectativas dos actuais idosos e, como tal, a sua importância tende a esvanecer-se.

• O contínuo crescimento das Universidades Seniores, que correspondem aos anseios dos idosos, no domínio da cultura, formação, convívio e aprendizagem ao longo da vida. O número de UTIs e de alunos tem crescido a um ritmo de 50% ao ano. • O turismo sénior é outra área com enorme potencial, a par do

termalismo. Segundo Santos, 2001, “O segmento do turismo sénior tem vindo a assumir uma importância crescente no mercado do turismo à escala mundial. É previsível que continue em crescimento nas próximas décadas. A sua evolução será determinada por dois factores principais. O primeiro é o progressivo envelhecimento da população idosa mundial, que ocorrerá com especial incidência nos principais países emissores de turistas seniores. O outro factor corresponde à variação da propensão para viajar da população sénior, em resultado de mudanças de natureza económica, sociológica, cultural, etc., que influenciarão as sociedades futuras”.

• Que os CD tenderão a funcionar mais dias (fins de semana e nos meses das férias) e em horário mais alargado. Com a crescente dependência dos utentes dos centros de dia, estes tenderão a trabalhar mais a área da saúde e menos a de convívio.

• Que o número de utentes do SAD tenderá a aumentar (esta resposta é a que mais tem crescido nos últimos 10 anos e já é a mais importante), assim como os mesmos tenderão a funcionar todos os dias e, inclusive, alguns também à noite. Os serviços prestados também serão mais alargados com ênfase nos serviços de saúde, de limpeza, de animação e pequenas reparações na casa. • Que os Lares tenderão a tornarem-se cada vez mais especializados,

por exemplo em grandes dependentes ou idosos com demências. O número de utentes por lar poderá vir a aumentar de modo a

criar economias de escala e dotar os serviços com mais pessoal qualificado. Poderão surgir, cada vez mais, residências para idosos autónomos e que queiram ainda manter uma vida independente. • Haverá um reforço e uma evolução gradual da utilização dos meios

tenológicos e de comunicação á distância, como a tele-assistência ou a tele-medicina.

• Por fim vão crescer as necessidades de pessoal técnico e não técnico mais qualificado.

Em resumo, as respostas sociais para idosos vão evoluir de acordo com as necessidades dos mais velhos e os recursos (financeiros, humanos, tecnológicos e materiais) existentes.

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