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Caracterização dos Títulos JM

GLOSSÁRIO *

IV. Responsabilidade Social

2. ÉTICA EMPRESARIAL

3.7. Condições de Trabalho

O princípio de “tolerância zero” na área de Segurança e Higiene no Trabalho é, sem dúvida, a grande linha orientadora de todo o trabalho desenvolvido nesta área. Enquanto entidade empregadora, compete ao Grupo Jerónimo Martins assegurar a existência de condições de trabalho sãs e seguras para todo o universo dos seus colaboradores.

Nesse sentido, e tendo em vista a conformidade legal das práticas e processos internos, o Grupo tem vindo a apostar na formação contínua no sentido da criação de uma cultura e uma consciência de segurança, que permitam alcançar os objectivos de redução da sinistralidade.

Em Portugal, os 4 Técnicos Superiores de Segurança e Higiene no Trabalho recrutados pelo Pingo Doce foram enquadrados em cada uma das Direcções Regionais de Operações, reportando funcionalmente ao Director de Segurança e Higiene no Trabalho.

O mesmo processo decorreu no Feira Nova, com 2 Técnicos Superiores de Segurança e Higiene no Trabalho a integrarem as Direcções de Operações.

No âmbito da Segurança e Higiene no Trabalho (SHT), são de realçar as seguintes acções, desenvolvidas durante 2004:

• Relatórios e auditorias de SHT às lojas (com particular incidência nos factores de risco profissional, nas medidas de prevenção e protecção, na segurança no trabalho e na avaliação das instalações e equipamentos); • Inquéritos de acidentes de trabalho, apuramento de causas e de medidas

correctivas;

• Relatórios de sinistralidade;

• Levantamento de necessidades de equipamentos de protecção individual; • Realização de testes e ensaios dos equipamentos e garantia da sua

conformidade com os requisitos legais;

• Acções de formação e informação dos trabalhadores, nomeadamente nas áreas do Talho, Peixaria, Padaria e Charcutaria;

• Revisão do Manual de Acolhimento (intervenção na vertente SHT); • Elaboração de diapositivos para formação de novas chefias em SHT; • Criação de "Dossiers" de SHT nas lojas;

• Avaliação da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos (Feira Nova - Área Norte).

Das acções de formação na área de Segurança e Higiene no Trabalho, destacam- se as vertentes de Primeiros Socorros, Combate a Incêndios/Evacuação de Edifícios e Movimentação de Cargas.

Na Polónia, é de destacar, em 2004, o facto de todos os Centros de Distribuição, com condições técnicas para tal, terem sido equipados com porta-paletes eléctricos, o que correspondeu a um investimento de 8 milhões de zloties. Foram igualmente instalados sistemas electrónicos de registo e controlo de tempos.

Índices de Sinistralidade: gravidade, frequência e evolução comparativa

Porém, apesar do esforço e empenho evidenciados na maior atenção à área da Segurança e Higiene no Trabalho, registou-se, de 2003 para 2004, um ligeiro aumento da sinistralidade na Distribuição em Portugal, tendo os índices de frequência e de gravidade aumentado, respectivamente, de 38,00 e de 0,76 para 40,6 (+6,8%) e 0,83 (+7,9%).

21.275.

No entanto, como factos positivos, são de realçar os seguintes:

• A redução do índice de frequência no Recheio de 42,2 para 38,6, correspondente à ocorrência de menos 7 acidentes relativamente a 2003, tendo, todavia, o índice de gravidade mantido o mesmo valor de 0,80; • A redução do índice de gravidade no Pingo Doce de 0,90 para 0,88, fruto

de uma diminuição de 1026 dias de incapacidade temporária para o trabalho. Curiosamente, o número de acidentes envolvendo baixa foi idêntico ao do ano transacto, o que significa, em termos globais, uma menor gravidade dos mesmos em 2004;

• A redução dos índices de frequência e de gravidade da J.G. Camacho, na Madeira, de 10,5 e 0,11 para 7,20 e 0,058, respectivamente.

Por outro lado, quer o Feira Nova, quer a Lidosol, reduziram o número de acidentes em 9 e 4, respectivamente, em relação a 2003, mas viram aumentar os dias de incapacidade provocados pelos mesmos em 854, o primeiro, e 365, a segunda.

3.7.2. Indústria

Na fábrica da LeverElida, durante o ano de 2004, foram desenvolvidas várias actividades inseridas no Sistema Integrado de Gestão - vertente Segurança, certificado pela norma OHSAS 18001:1999.

Destacam-se vários projectos de melhoria nas áreas de Acessos e de Segurança de Máquinas e a implementação de 160 acções de Segurança. Em média, realizou-se mais de uma acção de segurança por cada 2 dias de trabalho.

Todos os novos colaboradores receberam formação de Segurança e efectuaram- se diversas acções de formação adequadas a descrições de funções específicas.

Além das reuniões da Comissão de Segurança e Higiene, a consulta e a comunicação alicerçaram-se, de forma primordial, em 24 reuniões de Segurança sectoriais.

O Plano de Emergência Interno foi testado em Dezembro de 2004, com a participação dos Bombeiros Voluntários de Sacavém e da Protecção Civil.

A fábrica da IgloOlá obteve a certificação do Sistema de Gestão de Segurança de acordo com o referencial OHSAS 18001:1999.

A criação do Sistema de Gestão de Segurança, de acordo com o referencial OHSAS 18001:1999, levou à definição da Política da Segurança e à criação de Programas de Gestão da Segurança, conforme exigido por este referencial. De

Productive Maintenance (TPM) na identificação de perigos e avaliação de riscos.

Na fábrica da FimaVG foram ministradas 3 acções de formação na área da Segurança, num total de 420 horas. Realizou-se ainda a “Semana da Segurança”, conjuntamente com as restantes unidades fabris, e actividades de sensibilização anual para a Segurança junto de todos os colaboradores.

Na Victor Guedes foram realizadas 8 acções de formação, num total de 667 horas, na área da Segurança e Higiene. Esta fábrica obteve a aprovação, com a nota máxima de “A”, na auditoria de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, realizada por auditores da Unilever.

Foram eleitos “Campeões da Segurança“ os trabalhadores que asseguraram a implementação das medidas de Segurança nas respectivas áreas de actividade.

Efectuaram-se melhorias nas vias de circulação, implementaram-se o sistema de

Lockout /Tagout e um sistema de protecção contra quedas para os condutores de

camiões cisternas, tendo-se também realizado 4 inspecções internas de Segurança.

Índices de sinistralidade: gravidade, frequência e evolução comparativa

Na fábrica da LeverElida, atingiu-se o recorde de número de dias sem acidentes envolvendo baixa - 586 dias -, e o índice de frequência de acidentes envolvendo baixa, com trabalho restrito e com tratamento médico, por cada 100.000 horas trabalhadas, foi 1,12, incrementado face ao ano anterior, devido à ocorrência de um maior número de acidentes no segundo semestre do ano.

Na fábrica da IgloOlá, no ano de 2004, o índice de gravidade subiu, relativamente a 2003, devido ao elevado número de dias de baixa de apenas um dos acidentados.

A sinistralidade na fábrica da FimaVG diminuiu, no ano em análise, relativamente ao ano transacto. Quanto aos índices de frequência, baixaram de 0,41, em 2003, para 0,19, em 2004. O índice de gravidade duplicou face a 2003, sendo de 0,06, em 2004, face a 0,03, em 2003.

Na Victor Guedes, registou-se um acidente com perda de 80 horas de trabalho, verificando-se uma redução do índice de frequência em 49,3% face ao ano de 2002, de 0,83 para 0,42, (dados de 2003 não disponíveis).