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CONSIDERAÇÕES FINAIS: APONTAMENTOS SOBRE A PRÁXIS SOCIAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO PENAL

Eixo 7 – Diretrizes para o Sistema de Prevenção, Atendimento Emergenciais e Acidentes [Não foram

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: APONTAMENTOS SOBRE A PRÁXIS SOCIAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO PENAL

“Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros”

(Cora Coralina)

Iniciar este capítulo final com uma menção à esperança significa, dentro do horizonte marcado a partir da luta pela emancipação das condições de sofrimento e de exploração a que está submetida a maioria da população mundial, uma impenitente recusa ao niilismo que se supõe como veio crítico, mas que também está travestido da ideologia do fim da história.

De acordo com os pressupostos do materialismo-histórico-dialético, sabemos que a história não tem uma direcionalidade, pois não há uma teleologia (um fim determinado) para o movimento histórico. Contudo, é característica ontológica dos seres humanos esta intencionalidade e a constante (e contraditória) produção de si e do mundo circundante. Dessa forma, o Ser Social, síntese da teleologia e causalidade, produto e produtor dessa condição ontológica deve ser compreendido como totalidade, em seu conjunto de determinações contraditórias, que numa sociedade capitalista desdobra-se na necessária compreensão de sua base e superestrutura, forças produtivas, relações de produção e consumo e do antagonismo que se dá em seu interior a partir da luta de classes. É nesse sentido que nossa análise se volta para compreender os movimentos que apresentam contradições que podem sintetizar a relação histórica e dialética entre causalidade e teleologia, de modo a vislumbrarmos alguns elementos postos enquanto práxis social voltada para a emancipação humana.

Como pudemos desenvolver nesta tese, a constituição de um Estado Democrático de Direito Penal apresenta-se, pois, como uma categoria-síntese que propõe explicar as contradições da realidade, principalmente no campo das políticas públicas neoliberais, no que diz respeito à total complementaridade entre as políticas sociais e penais como uma suposta resposta à “questão social”. Vimos também que esta configuração fortalece um

processo ainda mais acirrado de penalização (e até extermínio) de indivíduos da classe trabalhadora, principalmente o segmento pobre, do sexo masculino e negro.

Esse processo de criminalização da “questão social”, que foi gestado antes do capitalismo, ganha expressão e se complexifica a partir do acirramento da crise estrutural do capital, característico da disjunção radical entre a produção que visa atender as necessidades humanas daquelas que se voltam simplesmente para a autorreprodução destrutiva do capital. Além disso, a tônica do desenvolvimento da perspectiva penal e criminalizadora encontra cada vez mais guarida na sociedade e é componente importante dos processos de socialização e da sociabilidade contemporânea, principalmente a partir da disseminação de um senso comum penal pautado pela tolerância zero e combate aos criminosos em suas manifestações dentre a classe trabalhadora cada vez mais precarizada em suas condições concretas de existência.

Nesse sentido, o projeto sócio-cultural da ilustração, calcada na razão e produção científica e que confere a argamassa para a constituição da superestrutura jurídica, conforma-se para atender as demandas da classe dominante e configura-se, assim, como racionalidade instrumental – a qual determina uma relação específica entre Ser Social e Natureza. Quando a burguesia ilustrada utiliza-se do argumento de igualdade de todos em seu momento revolucionário (claramente compreendido aqui na superação da sociedade feudal), baseia sua concepção nas artimanhas de um jusnaturalismo, o qual é tomado em suas últimas consequências no reposicionamento conservador dos ideólogos da classe dominante para compor a dominação e buscar conter a classe trabalhadora. Por isso é fundamental compreender a gênese das teorias criminológicas que se estendem até os dias atuais, mediando a relação social num suposto enfrentamento à violência e criminalidade, estes tomados como entes genéricos e a-históricos, enquanto expressões de características individuais (personalidade, subjetividade) ou, no máximo, como um desdobramento de inadequações desses sujeitos frente ao “jogo democrático” a que todos estão submetidos.

Como vimos, entre as características fundamentais da autorreprodução destrutiva do capital estão a maximização da tendência à obsolescência programada e a flexibilização como forma de organizar uma nova morfologia do trabalho na atualidade. Enquanto as crises pré-capitalistas se caracterizavam como crises de produção de bens, como crise de sub-produção de valor de uso, no capitalismo a crise se dá de maneira oposta, num contexto de superprodução de bens. Este elemento concreto traz desdobramentos profundos no que diz respeito à condição de socialidade e às relações de sociabilidade no contexto atual. De um lado, produtos com obsolescência programada, de outro, sujeitos extermináveis e condenáveis pelas condições de sua existência... Não é por acaso que o “grande encarceramento” contemporâneo conhece seu primeiro crescimento exatamente quando o capitalismo globalizado produz os efeitos nefastos da política neoliberal, tanto na periferia do capital, quanto em seu centro (como no caso dos EUA).

O Estado Democrático de Direito Penal se constitui, assim, exatamente no contexto em que um novo ciclo de precarização do trabalho se institui, calcado pela reestruturação produtiva, pelas políticas neoliberais, pela exacerbação do culto do individualismo possessivo entre os despossuídos, produzindo fragmentação, isolamento, ideologização como marcas doo processo de sociabilidade.

Nesse sentido, é fundamental para o desenvolvimento da práxis social revolucionária buscar compreender o movimento que se dá no interior do Direito Penal e das teorias do campo da segurança pública, gestados a partir das condições concretas e que conferem, na superestrutura, legitimidade à continuidade da exploração capitalista atual, pois o que temos na realidade é um perverso mecanismo de controle e extermínio social que é apresentado como positiva resposta aos efeitos da desigualdade social produzida pelo capitalismo. Partirmos, assim, de uma realidade que faz vicejar concepções cada vez mais totalitárias no que diz respeito às formas de lidarmos com os sujeitos criminalizados em nossa ordem social, numa expressão partilhada da noção de que o perigo mora ao lado e de disseminação de uma sensação de insegurança generalizada.

Do ponto de vista histórico, como nos ensinou José Paulo Netto (2001 e 2010) nos trechos apresentados nesta tese, é a partir de 1848, no contexto das revoluções operárias como resposta à crise capitalista, que se engendra um clima ideológico polarizado entre classe operária e burguesia e surge um novo protagonista social revolucionário, o proletariado. A Criminologia Radical, ao trazer a centralidade da luta de classes para compreender a gênese do fenômeno denominado de crime, constitui importante ferramenta para que possamos compreender as contradições no campo da superestrutura e ensejar ações na luta cotidiana pelos direitos da classe trabalhadora.

Assim, os enfrentamentos a esta realidade (Estado Democrático de Direito Penal), se inscritos numa perspectiva de radical transformação social, não podem ser tributários de posicionamentos afeitos à lógica meramente humanista que viceja na maioria dos discursos (e práticas) a favor dos direitos humanos, pois reside aí um equívoco que é o de subsumir-se à idealização e naturalização dos sujeitos históricos enquanto sujeito de direitos. Nesse sentido, a luta por direitos da classe trabalhadora deve ter como horizonte a superação do capitalismo, que se desenvolve continuamente exatamente a partir da contradição capital/trabalho que retira da classe trabalhadora a possibilidade de obter a centralidade do processo de produção, inclusive de seus meios.

Os projetos caracterizados por elementos progressistas que se apresentam na conjuntura atual nos dão condições de compreender a tônica da contradição posta entre superação/emancipação na lógica de um Estado Democrático de Direito Penal. Contudo, a expressão disso se dá, a partir dos elementos analisados nesta tese, como uma possível resistência contra o retrocesso, contra a barbárie, mas este é o chão no qual devemos partir em nossa luta para a construção contínua de nossa história.

Nesse sentido, cabe-nos trazer alguns apontamentos a respeito desse espectro da práxis social revolucionária que se coloca na trincheira pela luta pela vida em movimentos concretos que se dão em nossa sociedade burguesa, buscando trazer elementos que possam contribuir para a compreensão de como esse movimento se produziu no decorrer da história, quais as suas

características atuais e suas tendências. Assim, como vimos, é preciso, pois, partir do processo de desvelamento da relação que se dá na pseudoconcreticidade (o todo caótico) entre a causalidade posta, a capacidade teleológica e a objetivação – elementos que caracterizam a condição ontológica do Ser Social.

É importante ressaltar que a análise realizada neste trabalho possibilitou a compreensão de que o discurso jurídico dos objetivos manifestos da prisão, das políticas criminais e de segurança pública, embora se configure como hegemônico, encontra resistências que partem da necessidade de desvelar os objetivos implícitos dessas intervenções de Estado. Ao mesmo tempo, estas resistências contra o retrocesso totalitário aproximam estes movimentos que fazem a luta política (práxis social) de uma luta pela manutenção de garantias de direitos que, inclusive, já restariam conquistados em épocas anteriores. Em muitos casos, a menção à necessidade de fazer cumprir os dispositivos constitucionais de um Estado Democrático de Direito revelam estra contraditória situação em que se encontram os sujeitos coletivos: ter que lutar contra o retrocesso, apoiando-se em pautas garantistas.

Ora, a possibilidade teleológica de transformação radical do Ser Social depende de sua condição ontológica e esta, das condições concretas que a determinam. Ao mesmo tempo em que se agudizam as condições de exploração que estão submetidas a classe trabalhadora na atualidade também se acirram os controles penais, o extermínio programado da juventude negra e pobre e as ações de neutralização também por meio das políticas sociais no trato da “questão social”.

Os efeitos nefastos dessa política levada a cabo pelo Estado Democrático de Direito Penal vem tornando-se, gradativamente, mais perpectíveis a uma parcela da classe trabalhadora e tem-se vislumbrado certa tendência para que se abarque essa pauta nas lutas políticas, como no exemplo do enfrentamento da criminalização de movimentos sociais e do genocídio da população pobre, jovem e negra. Contudo, esta ainda não é uma posição hegemônica na práxis social que se pretende revolucionária nos dias atuais, pois, inclusive, muitos movimentos e coletivos utilizam-se do discurso

da penalização e criminalização como formas de reivindicar direitos de minorias sobrepujadas e reificadas de acordo com a lógica do capital. Um exemplo são os movimentos que visam tipificar condutas como crimes mais gravosos como uma forma de proteger os indivíduos que sofrem as violências cotidianas, como no caso da chamada homofobia (para citar apenas um dos exemplos). Certamente, a violência revestida de características homofóbicas tem contornos específicos, inclusive do ponto de vista de sua manifestação no corpo social. Contudo, o fato da resposta a esta situação se dar pela via penal (sabemos que os movimentos apontam outras medidas, inclusive de cunho educativo, mas o argumento criminalizador não é dissipado em detrimento das propostas sócio-educativas) deve ser discutida juntamente com a análise de táticas possíveis no espectro de enfrentamentos que temos na atualidade. Eis outro desafio que está posto na história para os movimentos sociais e coletivos organizados na trincheira contra o preconceito e na garantia de vida e exercício de liberdade possível dentro do espectro da emancipação política (incorporando elementos que apontem para uma emancipação humana).

No processo de análise desta tese buscamos apresentar as contradições presentes nas propostas ensejadas pelo Grupo de Trabalho Segurança Pública, Justiça e Cidadania (GTSPJC), que, em alguma medida, também expressaram contradições características da própria luta social da classe trabalhadora na temática da segurança pública. Nesse contexto, é importante mencionar que as alternativas dentro da linha de menor resistência

ao capital, especialmente no contexto brasileiro, embora não respondam

efetivamente às necessidades concretas, ainda não apresentam sinais de esgotamento, inclusive para as questões relativas ao sistema penal e criminal. É nesse sentido que, de alguma forma, os encaminhamentos no campo reformista ganham espaço tanto nas políticas públicas como em muitas das propostas oriundas do de parte desses movimentos e entidades que participaram do GTSPJC.

Importante ressaltar que nem toda luta por reformas é em si reformista, pois esta característica não define, por si só, a tônica da práxis social levada a cabo contra o Estado Democrático de Direito Penal. Exatamente por isso é

preciso conhecer e revelar as mediações que compõem esta realidade. Como vimos, a reforma do sistema de polícias, só para citar um exemplo, traz em seu bojo a possibilidade concreta de maior controle sobre a execução das políticas de segurança pública, principalmente no que diz respeito à violência e letalidade policial nos confrontos com a população pobre, jovem e negra. Em última análise, esse posicionamento também traduz a luta por condições concretas de existência de sujeitos da classe trabalhadora que tem seu potencial transformador hoje interceptado pelas balas dos inúmeros episódios de “autos de resistência”.

Assim, empenhar-se na práxis social contra a superestrutura erigida num Estado Democrático de Direito Penal é, ao mesmo tempo, aliar-se às leituras críticas dessa realidade (como no exemplo da Criminologia Radical e as teorias sociais do campo marxista), sem perder de vista que o movimento da história ainda está aí e que esta questão específica, embora não constitua o cerne da luta de classes tomada aqui como uma práxis revolucionária, pode contribuir para a emancipação humana. Eis um dos eixos atuais da contradição que vivenciamos no campo da luta política.

Isso equivale a dizer que, enquanto o capitalismo constituir-se na forma social dominante de produção e reprodução da vida em todas as suas dimensões, os coletivos, movimentos, entidades, partidos organizados a partir de posicionamento à esquerda e com pautas progressistas, encontrar-se-ão em muitas lutas conjuntas por reformas, de modo que possam garantir mais condições de vida para que a classe trabalhadora consiga, assim, desenvolver- se enquanto classe para si e, nesse sentido, tornar-se sujeito efetivo de sua própria história. Em outras palavras, a emancipação política não subtrai a possibilidade da emancipação humana se no horizonte da práxis social estiver a superação do próprio capitalismo.

De outro lado, a práxis social que busca inscrever-se no campo revolucionário não pode prescindir das reflexões e posicionamentos acerca da reprodução da superestrutura enquanto elemento legitimador da ordem social estabelecida, o que significa, nos limites do objetivo desta tese, compreender a

necessidade de superar o Direito Penal e os discursos e práticas encarceradoras e de criminalização dos pobres.

É precisamente neste sentido que a práxis social no enfrentamento ao Estado Democrático de Direito Penal se faz necessária, pois as políticas sociais e penais como resposta à “questão social” hoje incidem diretamente sobre os setores da classe trabalhadora que são mais vitimizados pela prática de criminalização, encarceramento e extermínio. Assim, a luta contra a barbárie, expressa na denúncia e combate ao Estado Democrático de Direito Penal é um pilar importante, ainda que não suficiente, para a constituição de uma práxis revolucionária.

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